Alagoas recebe R$ 2 milhões para informatização de equipes de saúde da família

O Ministério da saúde disponibilizou mais de R$2 milhões para informatização de Equipes de Saúde da Família (ESF) de municípios alagoanos, por meio do programa Conecte SUS. Os recursos serão destinados a 218 estabelecimentos de saúde, de 36 municípios alagoanos, que aderiram ao Projeto-Piloto de Apoio à Implementação da Informatização na Atenção Primária à Saúde (APS). 

Cada município vai receber entre R$ 8,5 mil a R$ 10 mil, de acordo com a classificação geográfica rural-urbana estabelecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro passado, o Ministério da Saúde destinou cerca de R$ 3,5 milhões para 61 municípios do estado de Alagoas começarem a informatização dos serviços de saúde da Atenção Primária.

Para aderir ao Projeto-Piloto, os municípios devem observar os prazos, requisitos e parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde. O gestor tem o período de seis meses para implementar a informatização e regularizar o envio dos dados. O não cumprimento do prazo e dos requisitos acarretará o cancelamento automático da adesão ao projeto e a necessidade de devolução dos recursos financeiros recebidos.

Projeto-piloto

O estado de Alagoas foi escolhido para o Projeto-Piloto de Apoio à Implementação da Informatização na Atenção Primária à Saúde, parte do Conecte SUS, pois os municípios do território alagoano possuem alta cobertura de Estratégia Saúde da Família (ESF), porém apenas 24% dos estabelecimentos de APS são informatizados. Os municípios alagoanos poderão receber também incentivo de apoio à implementação da informatização para as equipes não informatizadas.

Conecte SUS

O programa Conecte SUS é composto pela Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) e pela Informatização da Atenção à Saúde. A rede é um grande sistema que possibilita um processo de atendimento rápido ao cidadão, já que concentra muitas informações para o médico tomar decisão sobre o cuidado ao paciente e sua continuidade. Isso gera previsibilidade e economia de dinheiro público. Além disso, possibilita evitar fraudes e não repetir exames, por exemplo.

Com informações do Ministério da Saúde