Parcerias com empresas garantem abastecimento de materiais de saúde para o País

Para assegurar que as ações de enfrentamento ao novo coronavírus aconteçam de forma efetiva, a Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME) promove a articulação de diversos órgãos do Governo Federal com o setor privado. Esta negociação é importante para garantir a compra e o abastecimento de materiais de saúde na rede pública: ventiladores pulmonares, álcool em gel, máscaras de proteção e aventais hospitalares.

Como é o caso do Ministério da Saúde, que contratou cerca de 15.300 novos ventiladores pulmonares, com previsão de entrega total até julho. Um parte dos produtos já foi recebida e encaminhada para os hospitais. Esses equipamentos são necessários nos casos graves da doença, em pacientes que tenham dificuldades em respirar. Há também novas unidades de ventiladores, que serão acrescidas após homologação dos órgãos técnicos.

Pela parceria público-privada, expectativa é de que a capacidade de produção de máscaras chegue a 100 milhões por mês, em sua maior parte com o parque industrial têxtil brasileiro, mas também envolvendo setores como automotivo, de celulose e de bebidas, dentre outros. O montante inclui máscaras do tipo TNT, para uso da população em geral ou pelos profissionais da saúde, e os modelos N-95 e PFF2, para médicos e enfermeiros. Em esforço paralelo, está previsto ainda o fornecimento de 10 milhões de aventais hospitalares por mês.

Com os acordos, foi possível aumentar também a capacidade de produção nacional de álcool em gel, para 27.500 mil toneladas por mês, o que equivale ao triplo da capacidade anterior, que era de 9 mil toneladas. 

Para o período de maio a julho, a expectativa da Secretaria é aumentar a capacidade de produção dos produtos. Ventiladores pulmonares (15.300 unidades), máscaras de proteção de uso geral (TNT) e hospitalar (N95 e PFF2) (300 milhões de unidades), aventais hospitalares (30 milhões de unidades), álcool em gel (82.500 mil toneladas). 

"Adotamos uma estratégia baseada na organização e na mobilização, para que muitas associações setoriais e empresas pudessem se engajar e dar sua contribuição, como se faz em tempos de guerra, no caso a guerra atual contra o coronavírus", compara o secretário especial da Sepec, Carlos Da Costa. 

Fonte: Com informações do Ministério da Economia