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ATENÇÃO
Informativo Vacinação contra COVID-19
Considerando as informações constantes no Informe Técnico da Campanha de Vacinação contra a COVID-19 publicado em 19/01/2021 pelo Ministério da Saúde e Programa Estadual de Imunizações – RS, esclarecemos:
1- Esquema de Vacinação: Conforme Informe Técnico nº 01/2021 do CEVS, o Programa Estadual de Imunizações – SES- RECOMENDA que o intervalo entre a 1ª e a 2ª dose seja de 28 dias (4 semanas) no caso da Coronavac.
2ª dose: A data de início da vacinação da 2ª dose será no dia 18 de fevereiro, onde as chefias dos serviços serão comunicadas de como deverão organizar suas equipes. O cronograma para segunda dose será:
-18/02- UTI COVID; Pronto Socorro; Centro Obstétrico e Bloco Cirúrgico;
-19/02- Bloco Cirúrgico, Centro de Material e Esterilização, UTIS e Radiologia;
-22/02- UTIS e Unidades de Internação;
-23/02- Unidades de Internação;
-24/02- Demais/retardatários.
* O profissional deverá portar sua Carteira de Vacinação sempre que for receber sua 2ª dose.
- Cumpre salientar que este cronograma está condicionado a observação da data da primeira dose;
- O objetivo deste cronograma é evitar as aglomerações;
- A vacina Oxford/AstraZeneca tem um intervalo de 90 dias para a 2ª dose, assim o intervalo entre a 1ª e 2ª dose depende do tipo de vacina que o profissional recebeu.
✔ O local para estes dias será no Novo prédio do LAC- Coleta PCR onde será montado um plantão das 07:30 as 11:30 e das 13:00 as 16:30 (dias 18, 19, 22, 23, 24, 25 e 26/02/2021), inclusive a 1ª dose de quem não a fez;
✔ Após estas datas, a 2ª dose deverá ser realizada na Sala de Vacina no HUSM, que manterá seu horário habitual.
✔ Caso alguma ocorrência impeça o indivíduo de retornar no prazo determinado, é possível tomar a qualquer tempo a 2ª dose para completar o esquema.
✔ As Chefias das Unidades, bem como os enfermeiros Referência tem a responsabilidade de organizar suas equipes durante os períodos de plantão a fim de não encaminhar todos de uma única vez para a vacinação, deverão dividir suas equipes para que sejam distribuídas em todo o turno a fim de não haver aglomeração no local, incluindo também neste, os terceirizados e demais profissionais que atuam no setor. Os profissionais do noturno deverão serem distribuídos nos horários pré-determinados.
2- Quanto a vacinação de Gestantes/Puérperas e Lactantes
✔ A segurança e eficácia das vacinas proveniente do laboratório Sinovac/Butantan não foram avaliadas nos estudos clínicos nestes grupos, no entanto não demonstraram riscos de malformações nos estudos em animais. Portanto a recomendação do informe Técnico nº1 de 2021 da Secretaria de Saúde do Estado do RS é de que para as mulheres pertencentes aos grupos prioritários nestas condições, a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios e mediante a apresentação de prescrição médica.
✔ Não está liberada a vacinação para menores de 18 anos.
3-Trabalho Parcial/Total Remoto
A recomendação da Secretaria da Saúde (SES) é de que nesta etapa da campanha de vacinação contra a Covid-19, sejam vacinados os profissionais e trabalhadores da saúde que estejam trabalhando regular e presencialmente. Assim que for liberado a vacinação dos profissionais que estão em trabalho remoto os mesmos serão comunicados;
4- Vigilância de possíveis eventos adversos pós-vacinação (EAPV)
Evento adverso pós-vacinação (EAPV) é qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação e que, não necessariamente, possui uma relação causal com o uso de uma vacina ou outro imunobiológico (imunoglobulinas e soros heterólogos). Um EAPV pode ser qualquer evento indesejável ou não intencional, isto é, sintoma, doença ou um achado laboratorial anormal (CIOMS; WHO, 2012).
✔ Entre os eventos esperados, podemos ter eventos relativamente triviais, como febre, dor e edema local, ou eventos mais graves, como convulsões febris, episódio hipotônico-hiporresponsivo, anafilaxia etc.
✔ Os eventos inesperados são aqueles não identificados anteriormente nos estudos clínicos, e que são identificados às vezes com vacinas de uso recente, quando esta passa a ser utilizada em uma população maior.
✔ A grande maioria dos EAPV, local e/ou sistêmica, é de baixa gravidade. Por essa razão as ações de vigilância e investigação são voltadas para os eventos moderados e graves
No entanto, considerando a introdução de vacinas novas, como é o caso das vacinas contra COVID-19, e da necessidade de se estabelecer o perfil de segurança das mesmas, orienta-se que, TODOS os eventos, não graves ou graves, compatíveis com as definições de casos estabelecidas no Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos pós-vacinação, bem como os erros de imunização e problemas com a rede de frio, deverão ser notificados no e-SUS notifica.
✔ Atenção especial e busca ativa devem ser dadas à notificação de eventos adversos graves, raros e inusitados, óbitos súbitos inesperados, erros de imunização (programáticos), além dos Eventos Adversos de Interesse Especial (EAIE), que estão devidamente descritos no Protocolo de Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Eventos Adversos Pós-Vacinação para a estratégia de vacinação contra o vírus SARS-CoV-2 (Covid19).
Assim, orientamos que diante de reações adversas comuns não graves (sintomas leves que devem desaparecer em média em 24 horas), como dor no local da vacina, dor no corpo, cefaleia, coriza, seja realizada a notificação no formulário disponível no link abaixo. Sintomas de maior gravidade ou persistência, deverão ser notificados no link e acompanhados por um médico, afastando outras possibilidades, inclusive de infecção por COVID-19.
O Evento adverso pós-vacinação (EAPV), devem ser notificados no Formulário do Google:
https://forms.gle/MJgyfWKcfaCKasd69
✔ Após a notificação o SOST deverá realizar o contato com o profissional para saber de sua condição após sua manifestação de EAPV e orientar os encaminhamentos necessários;
✔ No caso sintomas mais graves procurar o serviço médico habitual (Unidade de Saúde, Convênio...etc)
✔ No caso dos sintomas de Covid-19 acessar o Formulário para notificação de profissional sintomático disponível na Página do HUSM, seguir o fluxo normal já previsto para o trabalhador sintomático, suspeito de Covid-19 no HUSM.
Quem recebeu a vacina contra Covid-19 pode ter Covid?
Sim. O corpo demora algum tempo para produzir anticorpos neutralizantes após a vacinação e durante este tempo devem ser tomadas medidas de proteção adequadas. Além disso, os estudos de eficácia das vacinas foram para prevenção de casos sintomáticos de covid-19, sendo que a Coronavac apresentou eficácia de 77,96% considerando os casos sintomáticos que precisaram de assistência ambulatorial ou hospitalar 77,96%. O que significa uma pequena parcela dos imunizados ainda pode desenvolver a doença sintomática moderada (21%), e não há estudos sobre formas assintomáticas, de forma que mesmo após o esquema completo de vacinação todos os cuidados deverão ser mantidos para prevenção da transmissão do vírus Sarscov-2.
O que fazer se eu apresentar febre após a vacina?
Quando a febre se deve à vacinação, o quadro geralmente é benigno e autolimitado. Manter a pessoa em repouso, em ambiente bem ventilado, administrar água e outros líquidos apropriados, tais como o leite materno, terapia de reidratação oral e considerar o uso de antitérmico. Notificar no link disponibilizado.
O que fazer se eu apresentar reações no local da vacina?
Podem ser aplicadas compressas frias, nas primeiras 24 a 48 horas após a administração, nos casos de dor e reação locais intensas. A ocorrência de abscessos deve ser submetida à avaliação médica, para conduta apropriada (uso de antibióticos, drenagem cirúrgica etc.). Pode ser utilizado analgésico, se necessário. Reações locais não são contraindicação para doses subsequentes. Notificar no link disponibilizado.
5- PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS REUMÁTICAS IMUNOMEDIADAS (DRIM)/PACIENTES ONCOLÓGICOS, TRANSPLANTADOS E DEMAIS PACIENTES IMUNOSSUPRIMIDOS:
✔ A avaliação de risco benefício e a decisão referente à vacinação ou não deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com o médico assistente, sendo que a vacinação somente deverá ser realizada com prescrição médica
OBSERVAÇÕES
Todas as doses são liberadas via SMS por meio das listas nominais encaminhadas, assim a previsão da chegada das 2ª doses está estimada em 15 de fevereiro, caso atrase, o calendário será revisado;
✔ A qualquer momento poderá ser realizado a sua vacinação, devendo o profissional realizar a contagem de 28 dias no mínimo após a 1ª dose, no caso da vacina Coronavac e 90 dias no caso da Vacina Oxford/AstraZeneca;
✔ As carteiras serão revisadas a fim de lançar as datas corretas, se for o caso, na carteira de vacinação;
✔ Os horários de vacinação são necessários em razão da durabilidade da mesma e do número de doses por frasco para não haver desperdício de vacinas, pois todas as doses que são desperdiçadas devem ser justificadas para a SMS;
✔ Realizar triagem rápida, preferencialmente no momento de identificação/cadastro do usuário, para identificar pessoas com sinais e sintomas de doença respiratória e síndrome gripas, as quais não deverão ser vacinadas. As mesmas devem ser redirecionadas para o atendimento em saúde;
✔ Para pessoas que tiverem contraído Covid-19, é orientado aguardar 28 dias após o início dos sintomas, ou do teste PCR para os casos assintomáticos, e com melhora dos sintomas, para realização da vacina.
Precauções
❖ Em geral, como com todas as vacinas, diante de doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
❖ Não há evidências, até o momento, de qualquer preocupação de segurança na vacinação de indivíduos com história anterior de infecção ou com anticorpo detectável pelo SARS-COV-2.
❖ É improvável que a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Entretanto, recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com quadro sugestivo de infecção em atividade para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomática.
Referências:
- Ministério da Saúde. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. Informe Técnico Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19. Brasília, 19/01/2021. - Ministério da Saúde. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações, Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.1ª edição. Brasília, 2020. - Estado do Rio Grande do Sul. Secretaria Estadual de Saúde. Centro Estadual de Vigilância em Saúde. Informe Técnico nº 01/2021.