HC-UFU recebe equipamento que permite medir a icterícia em bebês de maneira não-invasiva

Desde o início desta semana os bebês que nascem no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) não precisam mais serem submetidos à coleta de sangue para a avaliação do nível de bilirrubina. O procedimento agora é realizado por meio de um novo aparelho que faz a leitura através da pele.

A bilirrubina é uma substância presente no sangue e, dependendo da quantidade, pode causar icterícia neonatal (também conhecida como amarelão ou tiriça). O teste era realizado por meio de coleta e análise de sangue. O processo, além de doloroso para os bebês, era demorado e exigia análise laboratorial. “Com este novo aparelho, o procedimento demora poucos segundos, é indolor e o resultado é apresentado instantaneamente na tela”, explicou a médica pediatra e chefe da Unidade Neonatal, Daniela Marques.

Além do conforto para o bebê (e para a família), a rapidez da obtenção do resultado agiliza a tomada de decisão sobre a conduta terapêutica. O tratamento, caso necessário, é realizado por meio de fototerapia, também conhecido como banho de luz.

O novo equipamento foi doado ao HC-UFU, que faz parte da rede de hospitais universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Ministério Público Estadual de Minas Gerais (MPMG).

O procurador Daniel Marotta, do MPMG, esteve no hospital e conferiu de perto a utilização do novo equipamento. “Ações como estas em que vemos o resultado da correta destinação e aplicação dos recursos são muito importantes pois sempre priorizamos trazer o recurso de volta em benefício da nossa população”, contou.

O equipamento

O dosador transcutâneo de bilirrubina (Medidor de icterícia) realiza a medição da quantidade de bilirrubina presente no sangue por meio do contato do leitor na base do equipamento com a pele do bebê. Clique aqui e conheça mais detalhes no site do fabricante.