Dia E na MEJC: 236 atendimentos especializados foram ofertados nesse sábado (13)

Natal (RN) – A Maternidade Escola Januário Cicco, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (MEJC-UFRN), concluiu o mutirão do ‘Dia E – Ebserh em Ação’ com 236 atendimentos realizados no último sábado (13). A iniciativa, feita em parceria com o Programa “Agora Tem Especialistas”, do Ministério da Saúde (MS), aconteceu nos 45 Hospitais Universitários Federais da Rede com o objetivo de ampliar o acesso a serviços especializados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A Coordenadora da Gestão do Ensino da Ebserh, Rosuita Bonito, esteve presente no mutirão da MEJC-UFRN e, em seu discurso, destacou o papel dos Hospitais Universitários Federais no fortalecimento do SUS. “Nós estamos dando a nossa contribuição para o Programa Mais Especialistas no Brasil, mobilizando os nossos hospitais para que aumentem as ofertas dos serviços que estavam agendados e, por alguma razão, não tinham sido atendidos. Isso possibilita que muitas pessoas que estavam aguardando na fila sejam contempladas com essa ação de esforço coletivo dos nossos colaboradores”, declarou.

Durante a ação, foram realizadas na maternidade consultas em ginecologia cirúrgica e mastologia, além da oferta de exames de ultrassonografia mamária e mamografia, com o suporte da equipe de enfermagem, totalizando 236 atendimentos. Esse número já foi maior do que a primeira edição do mutirão de 2025, realizado em 05 de julho, que totalizou 19 procedimentos na MEJC.

Esse resultado reflete o esforço dos profissionais para ampliar e qualificar os serviços oferecidos. Segundo o Gerente de Atenção à Saúde da MEJC, Marcelo Luiz Lorençato, a iniciativa reforçou o compromisso da instituição no atendimento à população. “Estamos procurando ao máximo atender a população do SUS, realizando consultas e preparando essas pacientes para cirurgias. Quanto mais pacientes nós pudermos alcançar, mais rápido zeraremos a nossa fila de cirurgias”, destacou.

Pela saúde pública

O ‘Dia E – Ebserh em Ação’ é uma resposta concreta para os usuários do SUS que estão aguardando o atendimento especializado. Durante o mutirão, os pacientes compartilharam suas histórias e relataram a importância desta ação para o acesso à saúde. É o caso de Lucélia Maria, que aguardava tratamento e teve indicada a realização da cirurgia durante o mutirão. “O mutirão vem tirar inúmeras pessoas da fila do SUS. Quando acontece uma ação assim, muitas mulheres que estão sofrendo com seus sintomas podem ser redimidas desse sofrimento com a cirurgia ou com tratamento eficaz. Que mais mutirões como esse aconteçam e que seja um sucesso Brasil afora”.

Para o residente em cirurgia geral, Camila Alexandre, atuar no mutirão foi uma oportunidade de contribuir ainda mais com a saúde pública. “É uma honra para mim, em pouco tempo de residência, participar de uma ação tão importante como essa. Sabemos que existem muitos pacientes do SUS que precisam chegar até a gente, então participar de um momento como esse para tentar organizar esses pacientes e dar conta de outros que estão aguardando atendimento é muito importante”.

Esta segunda edição do Dia E em 2025 foi realizada no mês de celebração pelos 35 anos do Sistema Único de Saúde (SUS). Com essa mobilização, a Rede Ebserh realizou mais de 29 mil atendimentos em todo o país, superando os 12.464 da primeira edição do mutirão deste ano, em 5 de julho. Para dezembro, mês de aniversário dos 14 anos da Ebserh, está sendo programada mais uma edição do mutirão em rede.

Sobre a Ebserh

A MEJC-UFRN faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Por Marília Rêgo e Paulina Oliveira, com edição de Danielle Campos

Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh