Funcionamento do HUB
Funcionamento atual
A partir de janeiro de 2022, os visitantes e acompanhantes de pacientes atendidos no HUB devem apresentar comprovante de vacinação contra a Covid-19 para entrar no hospital, além de documento de identidade com foto. São aceitos o certificado digital, emitido pelo aplicativo Conecte SUS, e o cartão de vacina impresso. É preciso ter recebido a primeira e a segunda doses ou dose única. No caso de pessoas que tomaram apenas a primeira dose, será permitida a entrada se a imunização estiver em dia, ou seja, se ainda estiver dentro do prazo para tomar a segunda dose.
As visitas aos pacientes internados estão autorizadas somente nas unidades de cuidados críticos: Terapia Intensiva (UTI), box das Especialidades Clínicas e leitos semi-intensivos. A visita é limitada a uma pessoa durante o período máximo de 1 hora. Para os pacientes atendidos nos ambulatórios, é permitido apenas um acompanhante nos casos previsto em lei.
Outras recomendações para visitantes e acompanhantes são a manutenção do uso obrigatório de máscaras que cubram nariz e boca durante a permanência no hospital e a proibição de entrar no HUB se houver sintomas respiratórios, suspeita ou confirmação de Covid-19. O objetivo dessas medidas é proteger colaboradores e pacientes, especialmente no contexto atual de aumento do número de casos registrados no Distrito Federal.
Os dois leitos de UTI exclusivos para o tratamento do novo coronavírus estão mantidos.
Junho a dezembro de 2021
Com a queda da taxa de transmissão da doença e a desaceleração da contaminação, conforme dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o HUB desmobilizou os leitos de enfermaria e mantém dois leitos de UTI exclusivos para o tratamento do novo coronavírus.
As visitas e a presença de acompanhantes nas áreas de internação foram liberadas, conforme as regras vigentes antes do início da pandemia, sendo obrigatório ao visitante/acompanhante apresentar comprovante da vacinação contra a Covid-19. A comprovação pode ser feita por meio do aplicativo ConecSUS ou pelo cartão de vacina físico em que constem as duas doses, com a data da segunda dose há pelo menos 14 dias para os imunizantes que necessitam de duas doses. Já para quem tomou a vacina Janssen, é preciso apenas a comprovação.
O HUB mantém a aferição de temperatura nas entradas do hospital e a triagem de sintomas dos colaboradores, visitantes e acompanhantes. Continua sendo obrigatório o uso de máscara facial cobrindo nariz e boca em todas as dependências do HUB.
Junho de 2021 em diante
O HUB passou a dispor de 10 leitos de enfermaria para tratamento de pacientes com Covid-19, além de dois leitos de isolamento localizados na UTI Adulto. Caso o paciente apresente complicações que ensejem a necessidade de maior complexidade de atendimento hospitalar ou terapia intensiva, há inserção no sistema de regulação da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SISREG) que, por meio do Complexo Regulador, faz o direcionamento adequado do paciente de acordo com as suas demandas.
O posto de triagem para usuários e colaboradores do hospital que apresentem sintomas da doença foi transferido para o Ambulatório 2. Os atendimentos ambulatoriais eletivos permanecem funcionando, com a opção de teleconsultas para algumas especialidades.
Março a junho de 2021
No dia 23 março, o HUB abriu mais 30 leitos de enfermaria Covid-19. Somados aos 10 leitos já existentes, agora são 40 vagas de internação exclusivas para o tratamento do novo coronavírus, além de dois leitos de terapia intensiva (UTI). Todos têm suporte de oxigênio e equipamento para realização de hemodiálise. A ampliação da capacidade atende à solicitação da Secretaria de Saúde, já que o Distrito Federal registra aumento crescente da ocupação de leitos em razão da pandemia. A estrutura foi preparada na Unidade de Pronto-Socorro, após ser transformado novamente em uma ala 100% Covid-19. Os pacientes são encaminhados pelo Complexo Regulador da SES-DF.
O HUB também aumentou o número de salas de parto e leitos para a internação não-covid de crianças, adolescentes e mulheres no pós-parto, apoiando a Secretaria de Saúde na liberação de leitos exclusivos para a doença em outros hospitais. São 63 vagas, incluindo pediatria, maternidade e emergência obstétrica. Outros 115 leitos para casos que não sejam covid funcionam como retaguarda para a SES-DF, distribuídos na UTI Adulto (19), UTI Neonatal (10), Clínica Geral (66), Pronto-Socorro (10) e enfermaria para quem recebe alta de UTI (10). Ao todo, são 178 leitos para o tratamento de outras doenças que ajudam a liberar vagas nos hospitais da rede pública.
O serviço de hemodiálise, que quadruplicou a capacidade de atendimento em 2020, passando de 32 para 120 pacientes, também contribui para desafogar o sistema de saúde, já que muitos pacientes ocupavam leitos de terapia intensiva para realizar o tratamento.
Mudanças no funcionamento dos serviços
Para que a abertura de mais leitos Covid fosse possível, o HUB realizou uma força-tarefa na reorganização dos serviços. Os pacientes sem coronavírus que estavam internados no Pronto-Socorro foram transferidos para a enfermaria que fica no segundo andar da Unidade 1 do HUB. De 29 de março a 11 de abril, as cirurgias não emergenciais e parte das consultas ambulatoriais serão suspensas. A medida, que será periodicamente reavaliada, serve para diminuir o consumo de insumos e equipamentos de proteção individual (EPI) nessas áreas e remanejar profissionais de saúde para as alas de internação. Os pacientes foram comunicados por telefone e terão os atendimentos reagendados quando for possível retomar esses serviços.
Nesse período, estarão mantidos os serviços de oncologia (radioterapia, quimioterapia, consultas e procedimentos odontológicos), exames laboratoriais e de imagem, procedimentos da hemodinâmica (angioplastia e cateterismo), entrega de medicamentos na Farmácia Escola e consultas ambulatoriais agendadas em pré-natal e puerpério de alto risco, psiquiatria e hematologia oncológica.
Em março, o HUB recebeu os primeiros pacientes com suspeita de evento advento grave à vacina, tornando-se ser referência no DF para o tratamento desses casos. Os pacientes são encaminhados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) após o atendimento inicial realizado em algum serviço da rede pública de saúde em que seja identificada a necessidade de internação hospitalar ou acompanhamento ambulatorial especializado.
O COE-HUB acompanha os relatórios epidemiológicos e a situação dos outros serviços de saúde da rede pública do DF semanalmente, com o objetivo de avaliar a possibilidade de aumento da demanda por serviços hospitalares e, assim, planejar novas estratégias para atender às necessidades da população.
As visitas a pacientes internados continuam suspensas, com exceção da UTI Adulto, UTI Neonatal, leito de emergência da Clínica Geral e Pronto-Socorro. Confira todas as regras para visitantes e acompanhantes aqui.
Dezembro de 2020 a fevereiro de 2021
Com o aumento do número de casos e óbitos, o HUB publicou dia 23 de dezembro a 5ª edição do Plano de Contingência, que atualiza as medidas adotadas para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Uma das principais decisões foi a suspensão da última fase programada para o retorno gradual dos serviços que estavam suspensos desde março, conforme previsto no Plano de Retomada. Após a conclusão das três primeiras etapas e o retorno de boa parte dos atendimentos, o HUB interrompeu o planejamento e passou a focar no suporte à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).
No período, o hospital contou com 12 leitos de internação exclusivos para covid-19, todos com suporte dialítico, sendo 10 de enfermaria e 2 de UTI. Em janeiro de 2021, o HUB se preparou novamente com 20 leitos de enfermaria e recebeu 15 pacientes de Manaus que esperavam pelo atendimento na capital amazonense. A Operação Manaus, como ficou conhecida, foi uma ação coordenada pelo Ministério da Saúde e pela Força Aérea Brasileira (FAB), com a parceria do Ministério da Educação, por meio da a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh)/MEC, que disponibilizou mais de 200 leitos em todo o país nos hospitais universitários.
Em janeiro de 2021, o HUB iniciou a campanha de vacinação contra a Covid-19 para os colaboradores, seguindo a estratégia de priorização dos grupos foi definida pela SES-DF, responsável por distribuir o imunizante. Já no dia 23 de fevereiro, a Secretaria de Saúde suspendeu a aplicação de primeiras doses na região de saúde central do DF, área que o HUB integra. Dessa forma, a vacinação para os funcionários que ainda não receberam nenhuma dose (em torno de 18% do total) ocorrerá somente após nova liberação da SES-DF.
Outras medidas
O HUB continuou atuando como retaguarda para receber pacientes encaminhados pelo Complexo Regulador do DF que não sejam considerados casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus, mas que precisavam de internação em clínica médica. A medida tem contribuído com a liberação de vagas nas unidades de referência para covid-19, como o Hospitais Regionais da Asa Norte (HRAN) e de Ceilândia (HRC). O hospital também passou a ser referência para gestantes da Asa Norte, Lago Norte, Noroeste, Varjão e Granja do Torto, regiões que antes eram atendidas pelo HRAN, além das moradoras de Águas Lindas de Goiás.
Para suprir a demanda por hemodiálide na rede pública de saúde local, o HUB triplicou a capacidade de atendimento ao longo do ano, passando de 32 para 96 pacientes, sendo 84 vagas reguladas e 12 para demanda interna. Os ajustes na estrutura também permitiram a criação de uma área com dois leitos de hemodiálise exclusivos para pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19. Ao receber pacientes dialíticos, com sintomas respiratórios ou não, o HUB ajuda a liberar mais leitos de UTI em outros hospitais da rede pública do DF. Todos os usuários continuam sendo triados antes do atendimento, assim como os colaboradores com sintomas respiratórios, com coleta de amostra para exame RT-PCR, se recomendado.
Agosto a dezembro de 2020
O HUB publicou dia 23 de setembro de 2020 o Plano de Retomada das atividades eletivas e a reorganização dos serviços durante a pandemia de Covid-19. O texto trouxe ações já iniciadas e o planejamento do funcionamento do hospital até fevereiro de 2021. O documento foi elaborado para adaptar o hospital à nova realidade, considerando que a pandemia tem se prolongado e não tem previsão de término.
Seguindo orientações da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Universidade de Brasília (UnB), o HUB buscou retomar os serviços de forma segura para atender as necessidades da população, sem afetar a continuidade dos atendimentos às urgências e emergências em andamento. O retorno das atividades ocorreu de forma gradual, considerando a urgência de cada serviço e o risco que podia oferecer a pacientes e profissionais.
Com a redução nas internações de pacientes graves com Covid-19, a taxa de ocupação da Unidade de Manejo da Síndrome Respiratória Aguda Grave (USRAG) diminuiu. Já a demanda por outros serviços de urgência aumentou. Por isso, a partir de 1º de outubro o hospital iniciou a desmobilização dos 10 leitos de UTI Covid disponibilizados para a Secretaria de Saúde (SES-DF). A USRAG continuou funcionando com 10 leitos de enfermaria para atender a demanda interna de pacientes com Covid-19 do HUB.
A Unidade de Pronto-Socorro foi reaberta com dez leitos de cuidados semi-intensivos para pacientes internos e encaminhados pela SES-DF sem Covid-19. A UTI Adulto e a Unidade Coronariana (UCO) foram reestruturadas com 19 leitos, sendo dez para UTI geral e nove para UCO. Na UTI Geral, dois leitos foram reservados para pacientes com Covid-19 encaminhados pela SES-DF.
Cuidados
Durante a retomada das atividades, o HUB reforçou a orientação sobre o uso obrigatório de máscaras por pacientes, acompanhantes, visitantes, profissionais e todos que circulam no hospital. Pacientes e acompanhantes continuaram sendo avaliados antes do atendimento para identificar se apresentam sintomas do novo coronavírus.
Proteção dos trabalhadores
Sempre que possível, o número de profissionais em atendimento a um paciente ou quarto foi reduzido. Foram mantidos o atendimento e a triagem dos profissionais com sintomas e a realização de testes rápidos periódicos para os assintomáticos. Os colaboradores vulneráveis da área assistencial que estavam afastados permaneceram em trabalho remoto, sendo realocados para atividades de telessaúde de acordo com o cargo ocupado.
Março a agosto de 2020
No período, o HUB elaborou três versões do Plano de Contingência para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, com medidas para evitar aglomerações, gerenciar os insumos de forma adequada, incentivar projetos de pesquisa relacionados à Covid-19, garantir o atendimento de pacientes com e sem sintomas do novo coronavírus e auxiliar a Secretaria de Saúde (SES-DF) na assistência à população. Confira alguns pontos do documento que mostram as medidas adotadas pelo HUB no período.
Atendimento à Covid
O HUB criou uma área para atender exclusivamente pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19. Em abril de 2020, a Unidade de Manejo da Síndrome Respiratória Aguda Grave (USRAG) chegou a ter 20 leitos de UTI com ventilação mecânica e suporte para realização de diálise e 20 de enfermaria, totalizando 40 leitos. A UTI Covid-19 recebeu casos graves encaminhados pelo Complexo Regulador da SES-DF. Já os leitos de enfermaria foram destinados aos pacientes de menor gravidade, que precisavam de internação, mas não de ventilação mecânica, como os que recebem alta da UTI, os avaliados nos postos de triagem do hospital e aqueles encaminhados por outros hospitais ao HUB e que passam a apresentar sintomas.
Proteção
Logo no início da pandemia, o HUB criou postos de triagem para avaliar a saúde de todos os pacientes e acompanhantes que chegam ao hospital e dos funcionários que apresentam sintomas de coronavírus. Em junho de 2020, o hospital começou a realizar o teste rápido em todos os trabalhadores assintomáticos. A instituição também passou a fazer parte do projeto de extensão da UnB chamado Sala de Situação, que monitora a Covid-19 na universidade e no HUB e conta com a Vigilância Ativa, iniciativa que permite acompanhar diariamente as condições de trabalho e o estado de saúde dos funcionários.
Pesquisas
O HUB criou o Comitê de Pesquisa Covid, que reúne mais de 40 projetos de pesquisa, inovação e extensão em andamento no hospital. Entre eles, um estudo para auxiliar na preservação segura da força de trabalho em saúde (Force 1), uma pesquisa clínica para tratamento dos pacientes internados com plasma de quem já foi curado da doença e o serviço de telessaúde, que auxilia a retomada dos atendimentos com consultas virtuais.
Atendimento
Durante a pandemia, os atendimentos agendados (eletivos) foram suspensos. Já os serviços essenciais continuaram funcionando. As cirurgias gerais que não podiam ser adiadas também continuaram sendo realizadas. Para garantir a segurança de todos, os pacientes passaram por uma triagem e coleta de material para realização de exame de diagnóstico de Covid-19 antes do procedimento. O Centro Cirúrgico organizou uma sala exclusiva para operar pacientes considerados suspeitos ou confirmados e com cinco leitos exclusivos para aqueles que ainda aguardavam o resultado do exame.
O serviço de Hemodiálise do HUB passou a receber pacientes encaminhados pela SES-DF e dobrou a capacidade de atendimento, que passou de 32 pacientes em março, para 65 em maio. Com isso, a instituição está ajudando a liberar mais leitos de UTI em outros hospitais da rede pública do Distrito Federal.
O HUB também tem atuado como retaguarda para receber pacientes encaminhados pela secretaria que não sejam considerados casos suspeitos ou confirmados de coronavírus, mas que precisam de internação. No início da pandemia, contribuiu para a liberação de vagas no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e, posteriormente, do Hospital Regional de Ceilândia (HRC).