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HC-UFG promove ações em alusão ao Dia Mundial de Higienização das Mãos
Higienizar as mãos corretamente é um cuidado essencial para a saúde de todos.
Goiânia (GO) – O contato com superfícies, objetos e até com outras pessoas pode expor os indivíduos a fungos, vírus e bactérias capazes de causar diversas doenças. Por isso, no Dia Mundial de Higienização das Mãos, celebrado em 5 de maio, o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), realiza uma programação especial com atividades educativas sobre o tema. As ações são voltadas a profissionais de saúde, estudantes, pacientes e acompanhantes, com o objetivo de reforçar a conscientização sobre a importância desse gesto simples, mas essencial para a segurança de todos.
Serão realizadas ações itinerantes de conscientização da importância da higiene de mãos, oficinas para apresentação de dados de higiene de mãos e infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS); apresentação das ações da Campanha de Higiene de mãos, divulgação do Protocolo Institucional de Higiene das Mãos; abordagem da comunidade hospitalar com a caixa da verdade e a divulgação interna através de materiais informativos, como cartazes nos elevadores, fundo de tela dos computadores e e-mail marketing.
A higienização das mãos é considerada uma das práticas mais eficazes no combate à disseminação de microrganismos. Uma limpeza adequada, que leva menos de um minuto, é capaz de interromper a cadeia de transmissão de agentes patogênicos, protegendo pacientes, profissionais de saúde e a população em geral.
Quando e como higienizar as mãos?
De acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), existem cinco momentos fundamentais para a higienização das mãos na assistência à saúde: antes de tocar o paciente, antes de realizar procedimentos assépticos, após risco de exposição a fluidos corporais, após tocar o paciente e após contato com superfícies próximas a ele.
A escolha do método de higienização deve levar em conta as condições das mãos. Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com matéria orgânica, a recomendação é usar água e sabão. Já o álcool 70% (gel, líquido ou espuma) é eficaz para eliminar a maioria dos microrganismos quando não há sujeira visível. Existem situações específicas em que a lavagem com sabão se torna obrigatória, como após o uso do banheiro, na manipulação de alimentos ou medicamentos, e no contato com produtos químicos
O processo de higienização deve durar entre 40 e 60 segundos e envolver todas as áreas das mãos: palmas, dorso, entre os dedos, polegares e pontas dos dedos. É essencial retirar adornos como anéis, pulseiras e relógios antes do procedimento, pois esses objetos dificultam a limpeza completa. Após a higienização com sabão, é necessário enxaguar em água corrente e secar com papel-toalha. No caso do uso de álcool 70%, basta aguardar a secagem natural. Adotar como hábito esse passo a passo faz a diferença, promovendo mais saúde e segurança para todos.
Dulcelene de Sousa Melo, enfermeira do Serviço de Controle de Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde (SCIRAS) comenta que “Essa campanha visa sensibilizar o uso racional de luvas e sustentabilidade ecológica. Destaca a importância da higiene de mãos antes e após o uso das luvas, conforme os momentos de higiene de mãos. Alerta que as luvas não protegem 100% e o seu uso não dispensa a higiene antes e após utilizá-las.”
Além disso, a enfermeira diz que a expectativa do SCIRAS é de que “as ações programadas possam alcançar o maior público possível para a conscientização e sensibilidade para esta prática, que, em grande parte, depende da atitude do profissional com o apoio institucional no que compete à capacitação e manutenção de estrutura que favoreça essa adesão.”
Sobre a Ebserh
O Hospital das Clínicas da UFG faz parte da Rede Ebserh desde 2014. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Por Marília Rêgo e Thalízia Ferreira, com revisão de Danielle Campos
Coordenadoria de Comunicação Social/Ebserh