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Amazonas tem R$ 1,25 bilhão em obras navais contratadas com recursos do Fundo da Marinha Mercante
Cerimônia de entrega de balsas de minério de ferro em Manaus - Foto: Jonilton Lima/MPor
A indústria naval do estado do Amazonas vive um momento de expansão. O estado já soma R$ 1,25 bilhão em financiamentos contratados pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM), destinados a 194 obras que estão em andamento, como a construção de embarcações e outras estruturas voltadas ao transporte fluvial. Os contratos já firmados refletem o avanço concreto de investimentos para impulsionar a logística regional e fortalecer a navegação interior; eixo essencial de transporte e abastecimento para as populações amazônicas.
Além dos contratos já firmados, o estado teve mais R$ 511,6 milhões aprovados em 2025, ao longo das reuniões realizadas pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM), órgão vinculado ao Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). As aprovações envolvem 88 novos projetos voltados à construção de barcaças graneleiras, balsas tanque, empurradores fluviais, diques flutuantes e outros equipamentos, com potencial de gerar mais de 2 mil empregos diretos no setor.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destaca a importância desses investimentos. “A navegação é o principal eixo de integração do Amazonas. Esses recursos vão fortalecer a indústria naval, gerar emprego e renda, melhorando a vida das pessoas que utilizam os rios para se locomover e transportar sua produção”.
"Esses recursos vão fortalecer a indústria naval, gerar emprego e renda, melhorando a vida das pessoas" Silvio Costa Filho
A atuação do FMM no Amazonas movimenta toda a cadeia produtiva: de estaleiros a oficinas de manutenção, passando pelo fornecimento de motores, peças e serviços técnicos. Isso gera empregos, dinamiza a economia e garante mais eficiência ao escoamento da produção agrícola, mineral e industrial da região.
Projetos aprovados em 2025
Entre os empreendimentos aprovados este ano, estão:
- Barcaças graneleiras (para transporte de grãos e carga a granel);
- Balsas-tanque e balsa petroleira (para transporte de combustíveis);
- Empurradores fluviais (embarcações que conduzem comboios de carga);
- Balsa-guindaste (para operações de carga e descarga);
- Dique flutuante e estação flutuante (apoio técnico e manutenção);
- Modernizações e docagens de rebocadores portuários.
Com isso, o estado avança não só na oferta de transporte fluvial, mas também na modernização da infraestrutura de apoio, ampliando a segurança e eficiência das operações.
De acordo com o secretário nacional de Hidrovias e Navegação, Dino Antunes, o Amazonas é hoje exemplo nacional do impacto positivo da navegação interior. “Cada embarcação construída significa mais conectividade, mais empregos e mais oportunidades para a população ribeirinha”, afirmou.
O crescimento das obras no estado está alinhado às diretrizes do governo federal para valorizar a navegação interior como vetor de desenvolvimento sustentável da Amazônia, reduzindo custos logísticos, ampliando a integração regional e promovendo mais inclusão produtiva para as comunidades ribeirinhas.
Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos
