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BIODIVERSIDADE
Iniciativa coordenada pelo MMA apresenta plano para impulsionar equidade de gênero
Documento apresenta diretrizes para promoção da equidade de gênero nas atividades previstas no Projeto GEF Áreas Privadas, coordenado pelo MMA
O Projeto GEF Áreas Privadas, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), lançou neste mês seu Plano de Ação de Gênero (PAG). O documento apresenta diretrizes para promoção da equidade de gênero nas atividades previstas pela iniciativa, que incluem o fomento à conservação, ao uso sustentável da biodiversidade e à provisão de serviços ecossistêmicos.
A ação tem como meta garantir a participação ativa de mulheres e grupos historicamente subrepresentados – como povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares, proprietárias e produtoras rurais e empreendedoras do setor de negócios relacionados à sociobiodiversidade - em todas as ações voltadas à conservação da biodiversidade e ao manejo sustentável da paisagem.
A elaboração do PAG foi fundamentada em estudos e documentos de referência, como as diretrizes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) sobre gênero e meio ambiente, além da Estratégia de Gênero do Global Environment Facility (GEF), financiador do projeto. O documento também está alinhado a normativas nacionais, incluindo o Plano Nacional de Política para Mulheres, do governo fedral.
Além disso, a Estratégia e Planos de Ação Nacionais para a Biodiversidade (Epanb 2023) do Brasil, que orienta a adoção do Marco Global de Kunming-Montreal da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), reforça essa abordagem. Em especial, o PAG dialoga com a Meta 22, que assegura uma participação plena, equitativa, inclusiva e com perspectiva de gênero na tomada de decisão, e com a Meta 23, que busca garantir a igualdade de gênero na implementação do Marco por meio de uma abordagem estruturada e sensível à questão de gênero.
Entre as principais ações previstas no PAG, destacam-se o fortalecimento da participação feminina em instâncias de decisão sobre o uso da terra e recursos naturais, o incentivo à autonomia econômica de mulheres por meio do agroextrativismo sustentável e capacitações voltadas para a promoção da igualdade de gênero nas comunidades atendidas pelo projeto. O plano também estabelece mecanismos de monitoramento para avaliar periodicamente os avanços e desafios na implementação das ações propostas.
A publicação ressalta ainda que as dinâmicas e desafios de gênero “são complexas e profundamente enraizadas em contextos culturais, sociais e ambientais”. “Essas dinâmicas são influenciadas por papéis, crenças e práticas tradicionais, assim como pelos impactos de pressões externas como desmatamento, mudanças climáticas e globalização”, informa o plano. Por esse motivo, explica o documento, o assunto está entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, para “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”.
O documento completo está disponível para consulta aqui.
Sobre o projeto
O Projeto GEF Áreas Privadas – Concretizando o potencial de conservação da biodiversidade em áreas privadas no Brasil é financiado pelo Global Environment Facility (GEF) e implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Sua gestão financeira é realizada pelo Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS), sob a coordenação técnica do MMA. Os principais objetivos são ampliar o manejo sustentável da paisagem, contribuir para a conservação da biodiversidade e fortalecer a provisão de serviços ecossistêmicos em áreas privadas no Brasil.
Assessoria Especial de Comunicação Social do MMA
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