Mata Atlântica
A Mata Atlântica é composta por formações florestais nativas (Floresta Ombrófila Densa; Floresta Ombrófila Mista, também denominada de Mata de Araucárias; Floresta Ombrófila Aberta; Floresta Estacional Semidecidual; e Floresta Estacional Decidual), e ecossistemas associados (manguezais, vegetações de restingas, campos de altitude, brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste).
De acordo com o mapa de biomas do IBGE (2019) o bioma ocupa 1,1 milhões de km² em 17 estados do território brasileiro, estendendo-se por grande parte da costa do país. Porém, devido à ocupação e atividades humanas na região, hoje restam cerca de 29% de sua cobertura original (Funcate, 2015).
Além de ser uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade, a Mata Atlântica fornece serviços ecossistêmicos essenciais para os 145 milhões de brasileiros que vivem nela.
As florestas e demais ecossistemas que compõem a Mata Atlântica são responsáveis pela produção, regulação e abastecimento de água; regulação e equilíbrio climáticos; proteção de encostas e atenuação de desastres; fertilidade e proteção do solo; produção de alimentos, madeira, fibras, óleos e remédios; além de proporcionar paisagens cênicas e preservar um patrimônio histórico e cultural imenso.
No dia 27 de maio é comemorado o Dia Nacional da Mata Atlântica.
* FUNCATE. Fundação de Ciências, Aplicações e Tecnologias Espaciais. Mapa de vegetação nativa na áreas de aplicação da lei nº 11.428/2006 - Lei da Mata Atlântica, ano base 2009. São José dos Campos, SP. 2015.
* IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2019. Biomas e sistema costeiro-marinho do Brasil: compatível com a escala 1:250.000. Rio de Janeiro, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. 168 p. (Relatórios metodológicos, v. 45).
Fauna e Flora
Estima-se que existam na Mata Atlântica mais de 20 mil espécies de árvores e arbustos (35% das espécies existentes no Brasil, aproximadamente), sendo 8 mil delas endêmicas à região (MITTERMEIER et al., 2005). Além disso, 68 espécies de palmeiras e 925 de bromélias ocorrem na região, com endemismo de 64% e 70%, respectivamente (JBRJ, 2018).
* CTFB. Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil. Disponível em: <http://fauna.jbrj.gov.br/fauna/faunadobrasil/2>. Acesso em: 27 Ago. 2021
Políticas, Programas e Projetos
O bioma também é protegido pela Lei nº 11.428/2006, conhecida como Lei da Mata Atlântica, regulamentada pelo Decreto nº 6.660/2008. Este Decreto determina que a área de aplicação da Lei siga as delimitações estabelecidas em mapa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, considerando as formações florestais e ecossistemas associados que integram o bioma.
Acesse o Mapa da Área de Aplicação da Lei da Mata Atlântica pelos links abaixo:
Mapa da Área de Aplicação da Lei nº 11.428, de 2006 (PDF)
Mapa da Área de Aplicação da Lei nº 11.428, de 2006 (shapefile)
O Ministério do Meio Ambiente também coordena desde 2013 o projeto “Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata Atlântica”. O Projeto é uma realização do governo brasileiro, no contexto da Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável Brasil-Alemanha, no âmbito da Iniciativa Internacional de Proteção do Clima (IKI) do Ministério Federal do Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear (BMU) da Alemanha. O projeto conta com apoio técnico da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e apoio financeiro do KfW Banco de Fomento Alemão, por intermédio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - Funbio. Acesse aqui maiores informações sobre as ações e resultados do projeto.
Áreas e Ações Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade do Bioma Mata Atlântica
Mapas de Cobertura Vegetal
O monitoramento ambiental nos biomas brasileiros extra-amazônicos começou a ser realizado por meio de projetos, tendo sido iniciado em 2002, com o levantamento da cobertura vegetal e uso do solo nos biomas pelo Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira – Probio I. Em 2008, o Ministério do Meio Ambiente - MMA e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA firmaram acordo de cooperação, para a realização do Projeto de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite - PMDBBS, que contou com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD. Este programa teve como objetivo o monitoramento sistemático da cobertura vegetal dos biomas Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal, a fim de quantificar desmatamentos de áreas com vegetação nativa, para embasar ações e políticas de prevenção e controle de desmatamentos ilegais nestes biomas, além de subsidiar políticas públicas de conservação da biodiversidade e de mitigação da mudança do clima. O projeto teve como referência os Mapas de Cobertura Vegetal dos Biomas Brasileiros, produzidos pelo Probio/MMA e atualizou os dados de desmatamento do bioma Mata Atlântica para o período de 2002-2008, 2008-2009 e 2009-2010.
Resultados do Monitoramento do Bioma Mata Atlântica período 2008-2009:
Resultados Monitoramento do Bioma Mata Atlântica período 2002-2008:
· Shapes
Para os dados a partir de 2009, o Ministério do Meio Ambiente atualizou o mapa de cobertura vegetal nativa da Mata Atlântica, adotando-se o recorte do Mapa da Área de Aplicação da Lei nº 11.428, de 2006 (IBGE, 2008). Essa atualização se deu por meio do Subprograma Projetos Demonstrativos – PDA Mata Atlântica e, posteriormente, do Projeto Proteção da Mata Atlântica II. A instituição executora foi a Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologias Espaciais – FUNCATE.
O resultado encontrado foi de 389.465,89 km² de remanescentes de vegetação nativa, representando 29% da cobertura original da Mata Atlântica, conforme Mapa da Área de Aplicação da Lei nº 11.428, de 2006 (IBGE, 2008). Desses remanescentes, 341.473,59 km² (26%) são tipologias florestais.
Publicações
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Roteiro para a elaboração e implementação dos PLANOS MUNICIPAIS de Conservação e Recuperação da MATA ATLÂNTICA
Coordenação Editorial: Jennifer Viezzer e Armin Deitenbach.PUBLICAÇÃO DISPONIBILIZADA APENAS EM MEIO DIGITAL
Catálogo de Publicações do Projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata Atlântica
Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa – Planaveg

O curso de educação à distância em Adaptação baseada em Ecossistemas frente à Mudança do Clima visa a formar profissionais para que possam integrar a mudança do clima e medidas de adaptação baseada em ecossistemas em instrumentos de planejamento e ordenamento territorial, e políticas públicas. Para isso, o projeto Mata Atlântica desenvolveu conteúdos, videoaulas e atividades divididas em nove módulos, para que os participantes possam conhecer conceitos importantes sobre mudança do clima e AbE de forma prática e intuitiva, e aprender os passos necessários para considerá-los em seus trabalhos.
Disponível em: https://ead.mma.gov.br/
Adaptação baseada em Ecossistemas (AbE) frente à Mudança do Clima: Apostila do Curso
Cartazes sobre a Inserção da Adaptação à Mudança do Clima baseada em Ecossistemas no Planejamento
Ecossistemas: A Chave para nos Adaptarmos a um Clima em Transformação
Durante as capacitações e ações de sensibilização e comunicação sobre mudança do clima e AbE promovidas pelo projeto Mata Atlântica, notou-se a necessidade da criação de ferramentas visuais. Por isso, o projeto Mata Atlântica produziu um vídeo de aproximadamente nove minutos que aborda conceitos importantes relacionados à mudança do clima, adaptação e AbE de forma descomplicada. Além disso, apresenta o Ciclo AbE e seus seis passos como forma de integrar a mudança do clima e medidas AbE em políticas públicas e instrumentos de planejamento e ordenamento territorial, e agrega-se aos conteúdos desenvolvidos nesta temática pelo projeto.Assista aqui
Estratégia de Desenvolvimento de Capacidades em Adaptação baseada em Ecossistemas como Resposta à Mudança do Clima na Mata Atlântica, Brasil
Impactos da Mudança do Clima na Mata Atlântica
Impactos da Mudança do Clima na Mata Atlântica: Sumário para Tomadores de Decisão
O estudo de Impactos da Mudança do Clima na Mata Atlântica gerou 260 mapas de parâmetros climáticos, 104 de extremos climáticos, e 384 mapas de impactos biofísicos potenciais, todos para a Mata Atlântica. Os 748 mapas foram agrupados em 114 arquivos, buscando melhor demonstrar os resultados encontrados, para que possam subsidiar a consideração de medidas AbE em políticas públicas e instrumentos de planejamento e ordenamento territorial. Todos os dados e mapas gerados pelo estudo estão disponíveis para visualização e download no Geonetwork e i3Geo do Ministério do Meio Ambiente. Veja aqui e disponível em: http://mapas.mma.gov.br/geonetwork e http://mapas.mma.gov.br/i3geo
O Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA), instituído em 10 de maio de 2016 por meio da Portaria nº 150, é um instrumento elaborado pelo governo federal em colaboração com a sociedade civil, setor privado e governos estaduais que tem como objetivo promover a redução da vulnerabilidade nacional à mudança do clima. O projeto Mata Atlântica apoiou a consideração de medidas AbE em diversas estratégias setoriais que compõem esta política pública, notadamente a Estratégia de Biodiversidade e Ecossistemas, e até mesmo incluindo a AbE como um dos princípios que regem todo o PNA. Disponível em: https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/climaozoniodesertificacao/plano-nacional-de-adaptacao
Vol. I - Vol. II
Estratégia e Plano de Ação Nacionais para a Biodiversidade – EPANB
Estratégia e Plano de Ação Nacionais para a Biodiversidade – EPANB: Caminhos e Lições Aprendidas
aprendizagem, com mudanças conceituais e institucionais, assim como as dificuldades inerentes à coordenação de múltiplas ações simultâneas.
Estratégia e Plano de Ação Nacionais para a Biodiversidade – EPANB: Vídeo da Narrativa
O projeto Mata Atlântica apoiou a elaboração de um vídeo explicativo e de divulgação sobre a EPANB, principal instrumento para a implementação da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). Como o processo de atualização da EPANB brasileira foi inovador e bastante diferenciado do que vem sendo conduzido em outros países, torna-se fundamental registrar o esforço de construção da EPANB e os compromissos de implementação de ações para disseminar o processo histórico e a importância da conservação da biodiversidade para públicos mais amplos, inclusive chamando novas instituições a identificarem e enviarem ações que contribuem para o atingimento das Metas Nacionais de Biodiversidade ao MMA.Assista aqui
Método de Análise Participativa de Risco à Mudança do Clima
Integração Regional de 10 Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica nas regiões Sul e Extremo Sul da Bahia
Recuperação da Vegetação Nativa no Brasil: Caracterização das Técnicas e Estimativas de Custo por Hectare
Guia Técnico para a Recuperação da Vegetação em Imóveis Rurais no Estado da Bahia
Índice de Prioridade de Restauração Florestal para Segurança Hídrica: Uma Aplicação para as Regiões Metropolitanas da Mata Atlântica
Esta publicação apresenta os resultados do estudo desenvolvido em parceria com o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica – Pacto, de identificação de microbacias e mananciais que requerem prioritariamente atividades de restauração florestal e conservação de ecossistemas visando assegurar o abastecimento hídrico das maiores regiões metropolitanas da Mata Atlântica. Os resultados apresentados nesse documento podem orientar a otimização de recursos técnicos e financeiros disponibilizados para programas, projetos e ações públicas e privadas de conservação e recuperação da vegetação nativa, visando a segurança hídrica das regiões metropolitanas analisadas.Projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata Atlântica: Experiências e Aprendizados e Estudos de Caso
Esta publicação visa a apresentar as principais experiências e aprendizagens da execução da Cooperação Técnica do projeto Mata Atlântica. Espera-se que as reflexões apresentadas permitam aprimorar a execução da Cooperação Financeira e auxiliar a elaboração e execução de novos projetos de cooperação internacional no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, bem como de outras iniciativas correlatas aos temas e objetivos do projeto. Os resultados já alcançados e os que ainda serão alcançados na continuidade da Cooperação Financeira têm grande potencial de promover impactos positivos na conservação e recuperação nas regiões de atuação do projeto e em toda a Mata Atlântica.Projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata Atlântica Parte I: Experiências e Aprendizados
Projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata Atlântica Parte II: Estudos de Caso
MARISCO: Manejo Adaptativo de Risco e vulnerabilidade em sítios de Conservação
Este guia apresenta a versão mais recente e testada do método MARISCO e tem como objetivo contribuir para o aperfeiçoamento da gestão da conservação ao redor do mundo, combinando os benefícios do planejamento da conservação e da gestão de riscos, realizados de forma sistemática, adaptativa e passo a passo.
O método MARISCO foi desenvolvido ao longo dos últimos 15 anos pelo Prof. Pierre Ibisch e colaboradores do Centre for Econics and Ecosystem Management da Universidade de Eberswalde (Alemanha) com o apoio da GIZ, e vem sendo testado e aperfeiçoado em várias áreas de conservação em todo o mundo.
Ele é dirigido a profissionais e, especialmente, aos planejadores que já adquiriram um certo nível de conhecimento funcional em conservação da biodiversidade e que desejam aplicar exercícios do método MARISCO em seus próprios sítios.
A versão brasileira do guia MARISCO foi realizada no âmbito do Projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata Atlântica. O Projeto é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), no contexto da Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável Brasil-Alemanha, no âmbito da Iniciativa Internacional de Proteção do Clima (IKI) do Ministério Federal do Meio Ambiente, Proteção da Natureza, Construção e Segurança Nuclear (BMUB) da Alemanha.
Série BIODIVERSIDADE - Biodiversidade 49
2013. 1° ed. 216 p. Dvd e Mapas. Coordenação Editorial: André A. Cunha e Fátima Becker Guedes.
O livro “Mapeamentos para a conservação e recuperação da biodiversidade na Mata Atlântica: em busca de uma estratégia espacial integradora para orientar ações aplicadas” traz inovação extremamente interessante ao desafio de identificar
áreas prioritárias para conservar e restaurar a cobertura vegetal da Mata Atlântica, orientando a realização de medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, especialmente aquelas que seguem uma abordagem ecossistêmica
O esforço para a realização desta publicação mobilizou alguns dos mais importantes pesquisadores da conservação, brasileiros e de outras nacionalidades, além de técnicos do Ministério do Meio Ambiente e de organizações conservacionistas. Agradecimento especial deve ser dado ao Governo da Alemanha, que por meio do Ministério da Cooperação e Desenvolvimento Econômico (BMZ) e do Ministério do Meio Ambiente, da Proteção da Natureza e da Segurança Nuclear (BMU) vem há mais de duas décadas juntando esforços às iniciativas do Governo Brasileiro em prol da conservação, recuperação e uso sustentável da Mata Atlântica.
Estratégia Espacial - Mapa Conectividade
Estratégia Espacial - Mapa Biodiversidade
Série BIODIVERSIDADE - Biodiversidade 47
Adequação ambiental de propriedades rurais a partir da experiência da Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí.
2013. 1° ed. 72 p. Coordenação Editorial: Fátima Becker Guedes, Ceres Belchior e Armin Deitenbach. Autores: Átila Cristian Santana, João de Deus Medeiros e Emerson Antônio de Oliveira.
A implementação do Projeto Proteção da Mata Atlântica II ensejou a oportunidade para avaliar conjuntamente os resultados alcançados e socializar lições que possam servir como orientações para futuras estratégias de proteção. Para tanto, foi realizado um processo de sistematização das experiências apoiadas, baseado em uma reflexão conjunta realizada pelos próprios protagonistas de cada iniciativa, bem como pelos gestores públicos envolvidos no nível federal, regional e local. Assim, de forma participativa, foi construída uma análise crítica de fatores internos e externos, bem como dos elementos inibidores e potencializadores que influenciaram os resultados alcançados nesse período.
Os frutos dessa análise são apresentados em um conjunto de documentos temáticos em forma de lições aprendidas e recomendações, contendo avaliações sobre êxitos, dificuldades e sobre o consequente aprendizado. São elas:
• Aprendizagens e recomendações das experiências de criação de unidades de conservação estaduais e municipais;
• Sistematização de desafios e melhores práticas dos projetos-pilotos de pagamento por serviços ambientais;
• Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica;
• Adequação ambiental de propriedades rurais a partir da experiência da Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí.
Este volume relata especificamente a experiência com a adequação ambiental de propriedades rurais promovida pela Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi) junto a proprietários dos 28 municípios na microrregião da sua abrangência em Santa Catarina. A adequação ambiental desses imóveis rurais à legislação ambiental tem como premissa o reconhecimento de que seus proprietários são atores estratégicos na conservação da Mata Atlântica. A experiência da Amavi inova ao apoiar os pequenos agricultores de forma descentralizada, rápida, eficiente e gratuita e possui alto potencial para a sua replicação no estado de Santa Catarina e em outras regiões do Brasil.
Série BIODIVERSIDADE - Biodiversidade 46
Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica.
2013. 1° ed. 100 p. Coordenação Editorial: Fátima Becker Guedes, Ceres Belchior, Yriz Soares da Silva, Cláudia Martins Dutra e Armin Deitenbach. Autora: Cláudia Martins Dutra.
A implementação do Projeto Proteção da Mata Atlântica II ensejou a oportunidade para avaliar conjuntamente os resultados alcançados e socializar lições que possam servir como orientações para futuras estratégias de proteção. Para tanto, foi realizado um processo de sistematização das experiências apoiadas, baseado em uma reflexão conjunta realizada pelos próprios protagonistas de cada iniciativa, bem como pelos gestores públicos envolvidos no nível federal, regional e local. Assim, de forma participativa, foi construída uma análise crítica de fatores internos e externos, bem como dos elementos inibidores e potencializadores que influenciaram os resultados alcançados nesse período.
Os frutos dessa análise são apresentados em um conjunto de documentos temáticos em forma de lições aprendidas e recomendações, contendo avaliações sobre êxitos, dificuldades e sobre o consequente aprendizado. São elas:
• Aprendizagens e recomendações das experiências de criação de unidades de conservação
estaduais e municipais;
• Sistematização de desafios e melhores práticas dos projetos-pilotos de pagamento por
serviços ambientais;
• Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica;
• Adequação ambiental de propriedades rurais a partir da experiência da Associação dos
Municípios do Alto Vale do Itajaí.
Este volume relata especificamente a experiência dos projetos que tiveram como foco os Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, preconizados pela Lei 11.428/2006 (Lei da Mata Atlântica). Os Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica constituem importante ferramenta para o envolvimento dos municípios como
atores-chaves na gestão ambiental da Mata Atlântica e no ordenamento territorial a nível local. As experiências descritas abrangem ações de informação, mobilização e capacitação dos municípios e de formulação de planos demonstrativos que ajudaram a estabelecer um roteiro metodológico para a elaboração dos Planos Municipais da Mata Atlântica, validado após um amplo processo de aprendizagem envolvendo mais de 50 instituições governamentais e não-governamentais.
Série BIODIVERSIDADE - Biodiversidade 45
Sistematização de desafios e melhores práticas dos projetos-pilotos de Pagamentos por Serviços Ambientais.
2013. 1°ed. 84p. Coordenação Editorial: Fátima Becker Guedes, Ceres Belchior, Antônio Tafuri e Susan Edda Seehusen. Elaboração do Texto: Susan Edda Seehusen, Marcelo Hercowitz e Guilherme Romano Figueiredo.
A implementação do Projeto Proteção da Mata Atlântica II ensejou a oportunidade para avaliar conjuntamente os resultados alcançados e socializar lições que possam servir como orientações para futuras estratégias de proteção. Para tanto, foi realizado um processo de sistematização das experiências apoiadas, baseado em uma reflexão conjunta realizada pelos próprios protagonistas de cada iniciativa, bem como pelos gestores públicos envolvidos no nível federal, regional e local. Assim, de forma participativa, foi construída uma análise crítica de fatores internos e externos, bem como dos elementos inibidores e potencializadores que influenciaram os resultados alcançados nesse período.
Os frutos dessa análise são apresentados em um conjunto de documentos temáticos em forma de lições aprendidas e recomendações, contendo avaliações sobre êxitos, dificuldades e sobre o consequente aprendizado. São elas:
• Aprendizagens e recomendações das experiências de criação de unidades de conservação
estaduais e municipais;
• Sistematização de desafios e melhores práticas dos projetos-pilotos de pagamento por
serviços ambientais;
• Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica;
• Adequação ambiental de propriedades rurais a partir da experiência da Associação dos
Municípios do Alto Vale do Itajaí.
Este volume relata especificamente a experiência dos projetos que tiveram como foco o pagamento por serviços ambientais na Mata Atlântica. Serviços ambientais, como o sequestro de carbono e a manutenção dos recursos hídricos, são essenciais ao bem-estar humano e dependem da proteção, recuperação e do uso sustentável da biodiversidade. Por isso, projetos de pagamento por serviços ambientais constituem um instrumento promissor para uma gestão ambiental exitosa, configurando-se como uma entre várias outras ferramentas econômicas de incentivo à conservação e à recuperação da Mata Atlântica.
As iniciativas aqui apresentadas buscaram diminuir a degradação dos serviços ambientais, perda de biodiversidade e a exploração desordenada dos recursos naturais e da biodiversidade.
Mapa de Áreas Potenciais para Restauração Florestal
Referencial Teórico de Conceitos e Ações de Restauração Florestal
VERSÃO IMPRESSA ESGOTADA





















