Na Espanha, Wellington Dias destaca compromisso de bancos e países para financiar a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, participou, nesta segunda-feira (30.06), de um evento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, com o tema “Apostando na Mudança: Financiamento Integrado para Eliminar a Fome e a Pobreza”. Durante evento paralelo da 4ª Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento (FfD4), em Sevilha, na Espanha, o titular do MDS anunciou a adesão de instituições financeiras e países à iniciativa.

Foto: Roberta Aline/ MDS

Wellington Dias, que também copreside a Aliança Global, celebrou o que chamou de “lado positivo” das negociações. “Bancos como o Banco da África, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial e o Fida (Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola), além de países como Brasil e Espanha, estão se associando para oferecer conhecimento, apoio financeiro e crédito a nações em desenvolvimento”, revelou.

A FfD4, que segue até a terça-feira (1º/07), reúne dezenas de chefes de Estado e cerca de 10 mil participantes, com mais de 300 atividades paralelas. A iniciativa é considerada uma das principais plataformas globais para alinhar investimentos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que incluem a erradicação da fome. Na função de copresidente da Aliança Global, Wellington Dias destacou avanços e desafios na mobilização de financiamento para políticas públicas de segurança alimentar e proteção social.

“Na conferência que trata do financiamento do desenvolvimento, os primeiros países já apresentaram seus planos dentro da cesta de propostas da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Os primeiros planos de países já estão prontos para receberem essas colaborações”, frisou Wellington Dias.

O ministro ressaltou, porém, os obstáculos a serem superados. “Temos grandes desafios, como a questão do endividamento dos países mais pobres e a necessidade de créditos com juros mais baixos para quem mais precisa”, completou.

“O financiamento do desenvolvimento não pode se restringir apenas à economia tradicional – indústria, agropecuária e serviços. É preciso integrar as estratégias sociais e econômicas, que é justamente o propósito desta Aliança”, finalizou.

Assessoria de Comunicação - MDS