Ministério das Comunicações doa computadores para grupos LGBTQIA+

No mês do Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, o Ministério das Comunicações fez entregas representativas para um espaço de formação de artistas drags e outro dedicado ao acolhimento de jovens e adultos em situação de vulnerabilidade.

“Esta entrega é motivo de orgulho, porque são pessoas que necessitam de inclusão social e digital. O Ministério das Comunicações vai continuar com as doações de computadores e com ações para trazer cada vez mais acesso à internet e conectividade para o povo brasileiro”, disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

O Distrito Drag e a Casa Rosa estão localizados no Distrito Federal e receberam na quarta-feira (5) 10 computadores ao todo. As máquinas vão auxiliar os representantes de cada espaço no trabalho de inclusão social e digital aos acolhidos.

Diretora do Distrito Drag, Rhayane Maiara conta que a maior dificuldade era para a realização de pesquisas e cursos aos artistas drags, mas com a chegada dos computadores recondicionados pelos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs), a realidade será outra.

“Agora nossos artistas terão acesso digital com mais facilidade. Vai ajudar com os nossos cursos e ações na sede do Distrito Drag. Antes dos computadores doados, a gente se virava com os nossos celulares. Alguns alunos nossos nem acesso têm ao celular. Agora, tudo vai melhorar.”, enfatizou Rhayane.

“Sou uma mulher trans e negra e posso dizer que muitos deste grupo não têm acesso à internet. Muitos deixam as escolas, não terminam o Ensino Médio. Trazer o computador para o Distrito Drag é oferecer para essas pessoas uma ferramenta para elas se conectarem com o mundo”, declarou Ayna William, aluna do DD.

A Casa Rosa, espaço destinado aos acolhimentos dos grupos LGBTQIA+, também comemorou a chegada dos equipamentos. O local passa por obras de ampliação para ofertar cursos profissionalizantes e preparatórios aos jovens e adultos.

“Já nos deparamos com pessoas acolhidas que tentaram fazer inscrição do Enem. Essas candidatas agora vão poder vir aqui para poder estudar com a gente”, festejou Marcos Venisson Tavares, presidente da Casa Rosa.

Letícia Regina da Costa, coordenadora da Casa Rosa, relata que a falta de computador já prejudicou uma jovem lésbica que tinha sido acolhida. Ela precisava se inscrever no Encceja – prova organizada pelo Ministério da Educação para certificar a conclusão do ensino fundamental ou médio para quem não concluiu os estudos na idade escolar adequada - e não tinha como fazer inscrição online até que pessoas próximas ajudaram, pois a Casa Rosa não tinha computador.

“Não tínhamos acesso, mas agora tudo será facilitado para pesquisas, buscas de oportunidades, cursos profissionalizantes e vamos ter, em breve, cursos preparatórios para concursos públicos”, comemorou a coordenadora.

Texto: ASCOM | Ministério das Comunicações • Mais informações: imprensa@mcom.gov.br | (61) 2027.6086 ou (61) 2027.6628