Ministério das Comunicações participa de abertura do curso "Desafios Contemporâneos do Ecossistema Digital"

O Ministério das Comunicações (MCom) participou na terça-feira (20) da abertura do curso "Desafios Contemporâneos do Ecossistema Digital", promovido pelo Centro de Altos Estudos em Comunicações Digitais e Inovações Tecnológicas (Ceadi), da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em parceria com a Universidade de Brasília (UnB).

A iniciativa reúne reguladores de telecomunicações que integram a Associação dos Reguladores de Comunicações e Telecomunicações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Arctel).

De acordo com a diretora do Departamento de Política Setorial do MCom, Nathalia Lobo, o programa reinaugura um “projeto que foi parado há mais 20 anos com reguladores do futuro focado na regulação responsiva, no ecossistema digital, como plataformas, Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA).”

“É bastante representativo também em termos de cooperação”, afirma a diretora ao ressaltar que participam representantes de diversos países da África, além do Timor Leste e Portugal.

O curso terá duração de duas semanas. Serão abordados temas fundamentais para a inovação e regulação como 5G e Open Ran.

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Referência

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, afirmou que a intenção é tornar a instituição e seus parceiros em referências globais em regulação. “É um espaço para trocas e estreitamento de laços”, complementa.

Presidente da Arctel e conselheiro diretor da Arctel, Arthur Coimbra, destacou a cooperação entre os países participantes, “mirando um futuro em que a transformação digital seja um veículo para o desenvolvimento sustentável." 

Para a presidente da Autoridade Geral de Regulação de São Tomé e Príncipe, Sesneica Fernandes, “iniciativas como esta podem catalisar uma transformação digital benéfica para todos os reguladores de língua portuguesa".

O secretário executivo do Ceadi, Eduardo Alencar, disse que a iniciativa é “um passo adiante na construção de um futuro digital mais inclusivo e equitativo para o mundo de língua portuguesa”.

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