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Operação Maravalha combate roubo de madeira e garimpo ilegal em Unidades de Conservação (UCs) Federais no Pará
Agentes do Ibama, ICMBio e Força Nacional durante ação de fiscalização em área de armazenamento ilegal de madeira em Rurópolis (PA) - Foto: Divulgação/Ibama
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Força Nacional iniciaram neste mês nova fase da Operação Maravalha, no município de Rurópolis (PA), com o objetivo de combater o desmatamento e o comércio ilegais de madeira na região, que contém dezenas de serrarias suspeitas de receber matéria-prima procedente de terras indígenas e Unidades de Conservação Federais (UCs).
Em uma semana de operação, os agentes flagraram diversas indústrias madeireiras em situação irregular, sem licença ambiental e com estoques de madeira sem origem legal comprovada. Também foram identificados pontos clandestinos de armazenamento de toras, sem qualquer identificação, utilizados para ocultar grandes quantidades de madeira ilegal.
Até o momento, as equipes identificaram dois locais de ocultação, contendo cerca de 630 toras, o que corresponde a aproximadamente 1.825 m³ de madeira, material que está sendo inutilizado, conforme prevê a legislação ambiental. Além disso, os agentes identificaram sete serrarias operando ilegalmente, o que resultou na apreensão de aproximadamente 4.300 m³ de toras e 823 m³ de madeira serrada.
Parte da madeira apreendida está sendo destinada a órgãos da administração pública, conforme os procedimentos legais de destinação. Diversas multas foram aplicadas até o momento, relacionadas a infrações ambientais como funcionamento sem licença, depósito de madeira ilegal e prestação de informações falsas.
Ademais, foram apreendidos um trator do tipo pá carregadeira, dois do tipo esteira, geradores, além de destruir dois acampamentos utilizados para o roubo de madeira em área protegida.
A gerente regional do ICMBio na Amazônia, Carla Lessa, afirma que a fiscalização de irregularidades nas UCs do Pará permanecerá ocorrendo de forma ininterrupta. "Há previsão legal tanto para o exercício de quaisquer atividades econômicas quanto para os usos permitidos em nossas reservas extrativistas e florestas nacionais, que prezam por modalidades sustentáveis. A prática ilegal e degradadora do meio ambiente, seja na extração da madeira ou na mineração, será efetivamente combatida", ressalta.
O coordenador da operação pelo Ibama, Luciano Silva, comentou que o apoio das demais instituições foi fundamental para o êxito da operação. “O ICMBio disponibilizou uma base e prestou apoios operacionais, enquanto a Força Nacional garantiu a integridade dos agentes”, exemplificou.
A Operação Maravalha reforça o compromisso do governo brasileiro com o combate ao desmatamento ilegal e à exploração predatória dos recursos florestais na Amazônia, contribuindo para a preservação do patrimônio ambiental brasileiro e com o fortalecimento da fiscalização ambiental na região Norte.
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