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Instituto Chico Mendes lança guia com orientações em emergências com mamíferos aquáticos amazônicos em situações de seca extrema
O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA/ICMBio) lançou o “Guia para Emergências com Mamíferos Aquáticos Amazônicos em Situações de Seca Extrema”, que oferece orientações sobre ações de conservação da biodiversidade diante de mudanças e emergências climáticas.
A necessidade de elaborar este material surgiu após a seca extrema que afetou o Brasil, especialmente a região Amazônica, em 2023 e 2024. O guia foi produzido por um time de profissionais de diversas entidades e áreas de conhecimento. Ele busca contextualizar as emergências climáticas no Bioma Amazônico.
De acordo com uma das organizadoras do guia, Carolina Fritzen (CMA/ICMBio), a construção do material, que contou com mais de 30 coautores e foi concluída em apenas algumas semanas, “foi um exemplo de como podemos trabalhar de forma colaborativa em prol de um objetivo comum. Todos os que se dispuseram a colaborar de maneira tão altruísta foram incríveis. Agradecemos especialmente à Vera da Silva, pesquisadora do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas Amazônicas), que aceitou coordenar o processo junto ao ICMBio”.
A coordenadora do CMA, Fabia Luna, lembra que “a situação vista em 2023, com dezenas de botos morrendo de um dia para outro, foi desesperadora. Aprendemos algumas lições a partir de lá, e o guia contempla esse conhecimento adquirido, para tentar minimizar os impactos em outras emergências, que tendem a se tornar mais comuns, infelizmente”.
O guia abrange temas diversos, como locais de atenção, níveis de alerta, resumo do sistema de comando de incidentes, melhores práticas de monitoramento, resgate, reabilitação, manejo de animais mortos, entre outros.
A coordenadora da Coordenação de Emergências Climáticas e Epizootias, Claudia Sacramento, uma das autoras do guia, destaca que "o guia permitirá que diferentes entidades, atuando em uma emergência, usem ações padronizadas, com uma linguagem comum, facilitando a cooperação interinstitucional".
O Instituto Chico Mendes agradece a todas as instituições parceiras para elaboração desse guia: Instituto de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (IMA), Serviço Geológico do Brasil (SGB - CPRM), Laboratório de Patologia Comparada de Animais Selvagens da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (LAPCOM/FMVZ/USP), Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), Petrobrás Transportes S.A. (Transpetro), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Kanaloa Meio Ambiente, Universidade Federal de Alagoas, Aqua Viridi, Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) e Laboratório de Plâncton do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Laboratório de Física Aplicada, Materiais e Meio Ambiente do Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (LaFAMA/IMar/UNIFESP), Departamento de Genética do Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG), Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores da Faculdade de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (MAQUA/FAOC/UERJ), Laboratório de Conservação e Ecologia Aplicada da Universidade Estadual de Santa Cruz (LEAC/UESC), Laboratório de Ecologia do Centro de Biociências da Universidade Federal de Pernambuco (LECC/UFPE), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM), Wildlife Conservation Society (WCS), Laboratório de Patologia Animal do Instituto de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Pará (LAPATO /IMV/UFPA), Instituto Bicho D’água: conservação socioambiental (IBD), Instituto de Saúde e Biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
Objetivo de Desenvolvimento Sustentável relacionado:

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