Saúde do viajante
A Anvisa disponibiliza informações para proteger sua saúde e oferece Unidades Emissoras do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia-CIVP credenciadas para emissão do CIVP.
Conheça, também, as orientações emitidas especificamente para seu país de destino e outras orientações gerais para quem quer fazer uma viagem segura.
Vacinação
É importante a atualização das vacinas de acordo com os calendários de vacinação do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. Os postos da rede pública oferecem vacinas eficazes e gratuitas.
- No momento do registro da vacinação no Cartão Nacional de Vacinação, fique atento. É preciso que sejam anotados o lote da vacina, a data de vacinação e o local onde você foi atendido.
- Vale lembrar que as vacinas têm um período, que pode variar entre 10 dias e seis semanas, para atingir a proteção esperada. No caso da vacinação contra febre amarela, o não cumprimento do prazo de proteção pode impedir sua entrada em alguns países. Por isso, vacine-se com antecedência.
Para saber como tirar o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia, clique aqui.
Durante a viagem
Em caso de adoecimento durante a sua viagem, busque atendimento médico e evite a automedicação.
Se você sentir alteração em seu estado de saúde durante a viagem, dentro da embarcação ou aeronave, comunique o fato à equipe de bordo. Eles tomarão as devidas providências e alertarão os serviços de saúde do local para onde você está se deslocando.
Doenças transmitidas pelas águas e por alimentos
Um problema comum em viagens é a diarreia causada pela ingestão de alimentos ou água contaminados. Esteja sempre atento à segurança e à qualidade daquilo que você ingere ou oferece às crianças.Observe as medidas básicas de higiene e as seguintes recomendações:
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Lave as mãos com água e sabão ou solução anti-séptica frequentemente, principalmente antes de ingerir alimentos e após utilizar sanitários ou conduções públicas, visitar mercados ou locais com grande fluxo de pessoas;
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Beba água tratada acondicionada em embalagens lacradas ou de fonte segura. Se isso não for possível, trate a água disponível com Hipoclorito de Sódio a 2,5%, colocando 2 gotas em 1 litro de água e aguardando 30 minutos antes de consumir; Evite adicionar gelo de procedência desconhecida às bebidas;
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Assegure-se de que todo alimento esteja bem cozido, frito ou assado; Os alimentos perecíveis devem ser mantidos em baixa temperatura (abaixo de 5° C) ou bem aquecidos (acima 60 °C); Evite o consumo de frutos do mar crus; Evite consumir leite e seus derivados crus;
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Evite o consumo de preparações culinárias que contenham ovos crus;
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Evite frutas e verduras descascadas ou com a casca danificada: a casca protege esses alimentos de contaminação; Quando for consumir alimentos exóticos, seja prudente e não exagere;
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Evite o consumo de alimentos vendidos por ambulantes;
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Alimentos embalados devem conter no rótulo a identificação do produtor e data de validade, e a embalagem deve estar íntegra.
Doenças transmitidas por mosquitos e carrapatos
Esse tipo de doença está, geralmente, associada ao ecoturismo e ao turismo rural, mas podem ocorrer também em áreas urbanas.
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Utilize roupas que protejam contra picadas de insetos como camisas de mangas compridas, calças e sapatos fechados, impregnadas com Permetrina;
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Aplique repelente à base de DEET (dietilmetatoluamida) ou Picaridina nas áreas expostas da pele, de acordo com as recomendações da rotulagem. É preciso lembrar que o uso de DEET é contraindicado para menores de 2 anos. Já para crianças acima dessa idade e com até 12 anos, o repelente à base de DEET deve ter concentração máxima de 10%. Lembre-se de que o produto deverá ser reaplicado caso a pessoa se molhe ou transpire excessivamente. O repelente deve ser aplicado depois do protetor solar;
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Dê preferência a locais de hospedagem que possuam ar-condicionado e utilizem telas de proteção nas janelas ou mosquiteiro sobre a cama;
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Ao se dirigir a áreas com elevada transmissão de malária e em que você vá se encontrar em situações de maior risco, como dormir em locais sem proteção para a picada de mosquitos ou só ter acesso a serviço de saúde a mais de 24 horas de distância, procure seu médico para avaliar a indicação de quimioprofilaxia;
Doenças transmitidas por outros animais
Algumas espécies de aves e mamíferos também podem transmitir doenças infectocontagiosas, inclusive no meio urbano. Portanto:
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Evite contato próximo com aves vivas ou abatidas;
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Caso sofra agressão por mamíferos domésticos ou silvestres, lave imediatamente a área com água e sabão e procure atendimento médico.
Doenças respiratórias
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As doenças respiratórias mais comuns são as gripes e os resfriados. Alimentar-se bem, adotar hábitos saudáveis e higiênicos e evitar o estresse são as formas mais eficazes de prevenção.
Outras medidas para evitar doenças respiratórias, entre elas o Coronavírus, são:
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Lavar regularmente as mãos
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Cobrir boca e nariz ao tossir e espirrar
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Evitar aglomerações e ambientes fechados
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Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas
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Se apresentar sintomas como febre, tosse ou dificuldade de respirar , procure o serviço de saúde mais próximo
Recomendações gerais
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Utilize preservativo nas relações sexuais, pois essa é a forma mais segura de se proteger da AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis;
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Evite exposição excessiva ao sol. Use protetor solar no mínimo 30 minutos antes da exposição (FPS 30), reaplicando conforme orientação do fabricante. Utilize também óculos de sol e chapéu de aba larga;
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Em caso de adoecimento durante a sua estadia, busque atendimento médico e evite a automedicação.
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Após o retorno da viagem, caso apresente febre ou outros sintomas como diarreia, problemas de pele ou respiratórios, procure imediatamente um serviço de saúde e informe quais as regiões que visitou.