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CARTEIRA ASSINADA
Santa Catarina registra saldo de 83,8 mil novos postos formais de trabalho nos oito primeiros meses de 2025
O Brasil superou 1,5 milhão de novos empregos com carteira assinada nos oito primeiros meses de 2025 - Foto: Vitor Vasconcelos/ Secom PR
Santa Catarina registrou a abertura de 315 empregos com carteira assinada em agosto. Apesar do saldo modesto no oitavo mês do ano, o estado gerou 83.817 novos postos formais no acumulado do ano, entre janeiro e agosto. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta segunda-feira, 29 de setembro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O estado catarinense apresenta, no acumulado do ano, desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi o setor de Serviços, que gerou 36.632 novos postos entre janeiro e agosto. Na sequência aparecem os setores da Indústria (28.790), da Construção (12.659) e do Comércio (6.061). Apenas a Agropecuária registrou desempenho negativo no acumulado do ano, com saldo de -310 postos.
As novas vagas com carteira assinada geradas em 2025 em Santa Catarina foram ocupadas, levemente em sua maioria, por pessoas do sexo feminino, responsáveis pelo ingresso em 41.929 postos entre janeiro e agosto, contra 41.888 vagas ocupadas pelos homens. Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas no acumulado do ano,tendo preenchido 46.196 vagas no estado catarinense. Jovens entre 18 e 24 anos formam o grupo com maior saldo de vagas no estado entre janeiro e agosto: 40.286.
MUNICÍPIOS – Joinville é o município catarinense com melhor saldo em 2025, tendo registrado a geração de 5.825 postos entre janeiro e agosto. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no estado no acumulado do ano aparecem Itajaí (5.086), Blumenau (4.343), Chapecó (4.251) e Florianópolis (3.108).

- Os principais números do Novo Caged no período de janeiro a agosto de 2025
NACIONAL – O Brasil superou 1,5 milhão de novos empregos com carteira assinada nos oito primeiros meses de 2025. Entre janeiro e agosto, foram criados 1.501.930 vínculos formais, com saldo positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O resultado eleva para 48,69 milhões o estoque de vínculos no país, um recorde absoluto. Desde o início da atual gestão do Governo do Brasil, em janeiro de 2023, o saldo é de 4,63 milhões de vagas com carteira assinada.
ATIVIDADES ECONÔMICAS – Os cinco grandes grupos de atividades econômicas pesquisadas registraram saldo positivo nos oito primeiros meses, com destaque para Serviços, com 773 mil vagas, e a Indústria, que costuma gerar empregos qualificados, com mais de 273 mil vagas formais de janeiro a agosto, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (51 mil vagas). O saldo também é positivo em Construção (194.545), Comércio (153.483) e Agropecuária (107.297).

- Os dados do Novo Caged no oitavo mês do ano
POR ESTADOS – Em números absolutos, São Paulo lidera a geração de postos no acumulado do ano, com 436.729 vagas. Em seguida aparecem Minas Gerais (152.968) e Paraná (108.778). Em termos relativos, as Unidades da Federação com maior variação no acumulado do ano foram Amapá (+6,86%), Mato Grosso (+5,78%) e Piauí (+5,22%).
RECORTE DE AGOSTO – Levando em conta apenas o mês de agosto, 147.358 novos postos formais de trabalho foram abertos no Brasil, saldo de 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos. Foram registrados saldos positivos em 25 das 27 Unidades da Federação. Os destaques em números absolutos ficaram com São Paulo (45.450), Rio de Janeiro (16.128) e Pernambuco (12.692). Em termos relativos, Paraíba (+1,61%), Rio Grande do Norte (+0,98%) e Pernambuco (+0,82%) tiveram protagonismo.
GRUPAMENTOS – Quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos no oitavo mês do ano. O setor de Serviços liderou, com 81.002 novos postos formais. O Comércio vem em seguida, com 32.612 novos empregos; seguido da Indústria (19.098); e da Construção (17.328). O único grande grupamento que registrou saldo negativo foi a Agropecuária (-2.665).
GRUPOS POPULACIONAIS – No recorte por grupos populacionais, o saldo de agosto foi mais positivo para as mulheres, que preencheram 77.560 postos. Os homens responderam por 69.798. Na segmentação por faixa etária, os jovens de 18 a 24 anos se destacaram e preencheram 94.525 postos em agosto. Na sequência, aparecem os adolescentes de até 17 anos (33.710), dos quais 19.908 são aprendizes, com até 17 anos.
ESCOLARIDADE E RAÇA – No recorte por escolaridade, a maior parte das vagas criadas em agosto foi preenchida por pessoas com nível médio completo (96.442), seguidas por aquelas com nível médio incompleto (24.087). Na análise por raça, predominaram os pardos, que ocuparam 111 mil postos, seguidos pelos brancos (32.248), pretos (21.648), indígenas (320) e amarelos (162). No que se refere à População com Deficiência, o saldo de agosto foi positivo, com 820 postos de trabalho.
SALÁRIOS – O salário médio real de admissão em agosto foi de R$ 2.295,01, aumento de R$ 12,70 (+0,56%) em comparação com o valor de julho (R$ 2.282,31).