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Ministra Macaé Evaristo celebra oficialização do Congado como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil em Minas Gerais
(Foto: Raul Lansky/MDHC)
A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, cumpre agenda entre os dias 22 e 24 de agosto em Minas Gerais, celebrando a oficialização do Congado como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. O reconhecimento valoriza séculos de resistência, preservação cultural e fortalecimento da identidade afro-brasileira.
Nessa sexta-feira (22), em Machado, a ministra participou do Encontro de Prefeitos do Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Regional Sustentável (CIDERSU) e foi homenageada com o título de Cidadã Honorária, além de coroada Rainha Benemérita das Congadas. Em discurso, destacou que o registro do Congado é um passo histórico contra o apagamento cultural e em defesa da cidadania.“Estamos avançando na direção da reparação e da justiça social, porque a cidadania exige isso de nós. É importante que todo o país saiba o quanto este passo representa séculos de luta contra a opressão e a barbárie”, destacou a ministra.
Ela também reforçou o diálogo do Legislativo e Executivo em prol do reconhecimento da memória e resistência afro-brasileira. “No âmbito da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, temos o PL 1027/2023 em andamento, que institui o Dia Estadual do Congadeiro e da Congadeira no Dia da Nossa Senhora do Rosário, em 7 de outubro”.
Defesa da cidadania e fortalecimento de tradições
Ainda em Machado, a ministra visitou a Casa da Mulher Maria Nazareth da Silva, conhecendo projetos de acolhimento e proteção de mulheres, e o Instituto Federal do Sul de Minas – Campus Machado, acompanhando iniciativas de educação, inclusão e cidadania.
À noite, participou da 109ª Festa de São Benedito, reforçando o papel das manifestações culturais como instrumentos de resistência, fé e fortalecimento da democracia. Na ocasião, foi agraciada com o recebimento do Prêmio do Patrimônio Cultural pelo prefeito municipal de Machado, Maycon William da Silva, com o título de Cidadã Machadense, além de receber a Coroação Simbólica como Rainha Benemérita das Congadas de Machado pelo Reinado e Guarda de São Benedito."Falar dos caminhos do Reinado, do Congado e da Congada de Minas Gerais, e desse reconhecimento como patrimônio imaterial, é a gente lembrar da resistência da população negra no nosso país. Muita gente fala do Carnaval do Rio de Janeiro, do Galo da Madrugada em Recife, mas precisamos falar mais das Congadas de Minas Gerais”, destacou Macaé Evaristo.
Para ela, o evento é um importante reconhecimento da diversidade religiosa e espiritual no Brasil, servindo como lição de respeito e convivência.
“Numa época em que o Brasil vive em situação de tanta intolerância, esse aprendizado que as nossas Guardas de Reinado trazem para a população brasileira é um elemento muito importante para que a gente produza, no nosso país, uma cultura de paz, de solidariedade e de fraternidade”, complementou.
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Texto: E.G.
Edição: G.O./F.T.
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