Evento discute soluções práticas para cidades inteligentes

A Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (SNDUM), participou de evento com municípios interessados em promover a transformação digital urbana. O Encontro Nacional de Gestores Municipais teve como tema a elaboração de projetos de Cidades Inteligentes.

O evento reuniu prefeitos e gestores nesta quarta-feira (26), em Brasília, e foi realizado pela Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Iluminação Pública (ABCIP).

“Os prefeitos têm buscado transformar as suas cidades em cidades mais inteligentes. Como cada município tem as suas particularidades, o Ministério das Cidades criou um ‘cardápio’ de possibilidades para orientar e apoiar o processo de definição de prioridades”, disse o secretário Carlos Tomé Junior.

Crédito: JD Vasconcelos/ MCID

Segundo ele, 87% da população brasileira vive em áreas urbanas, o que impõe grandes desafios, como ampliação do acesso à moradia digna, mobilidade urbana eficiente, saneamento básico e qualidade ambiental.

“Estamos conversando com diversos atores, inclusive internacionais, para buscarmos os melhores modelos de cidades inteligentes para o Brasil. Queremos promover um desenvolvimento urbano integrado inspirado no que há de melhor, considerando as características locais e as necessidades dos cidadãos”, enfatizou Tomé Junior.

O diretor-presidente da ABCIP, Pedro Vicente Iacovino, corroborando o entendimento do Ministério, destacou que o trabalho do setor tem ultrapassado a barreira da iluminação pública, incorporando a tecnologia e inovação para promover melhorias para os usuários dos serviços públicos.

“Precisamos olhar para as pessoas. Não existe serviço de qualidade se não olharmos para a população. O avanço tecnológico é fundamental para as cidades inteligentes, mas deve ser pensado considerando a cultura de cada lugar”, afirmou.

Iacovino ressaltou que 45% dos municípios brasileiros têm até 10 mil habitantes, reafirmando o a leitura da necessidade de atenção com as realidades distintas de cada cidade.

“As soluções não devem ser as mesmas para uma cidade de milhões de habitantes e para uma de pequeno porte. Precisamos aprimorar o planejamento, oferecer infraestrutura e uma superestrutura que já começa a permear novas agendas, como conforto térmico e sonoro, expansão e manejo da arborização”, completou.

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