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Conferência Nacional das Cidades terá nova data
A 6ª Conferência Nacional das Cidades, prevista para ocorrer em outubro deste ano, será realizada em uma nova data, que ainda será comunicada oficialmente pelo Ministério das Cidades. Após a realização das conferências municipais e estaduais, o Conselho das Cidades optou por adiar o encontro final para se adequar à realidade financeira da pasta e ao calendário movimentado com a preparação para a COP 30.
Retomada após mais de uma década, a conferência reúne representantes do poder público, sociedade civil e movimentos sociais de todo o país para debater e construir propostas voltadas ao desenvolvimento urbano, envolvendo temas como habitação, mobilidade, saneamento e políticas de inclusão social.
A mudança de data tem como objetivo assegurar a ampla participação dos delegados eleitos nas etapas estaduais e municipais e garantir a qualidade das discussões que irão subsidiar as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU).
A conferência nacional já havia sido adiada em outra ocasião, quando passou de agosto para outubro de 2025, com objetivo de dar mais tempo para a realização das fases municipais e estaduais, possibilitando a maior coleta de propostas antes da etapa final.
A decisão se mostrou acertada, especialmente com os números alcançados. Ao todo, mais de 1,8 mil municípios realizaram as respectivas conferências municipais, podendo chegar a mais de 2,1 mil após todas estarem validadas pelas comissões organizadoras locais, além de 24 estados e do Distrito Federal. Apenas Maranhão e Santa Catarina não fizeram a conferência estadual, mas, com o adiamento do encontro nacional, poderão agendar o evento.
Apesar do adiamento, o Ministério das Cidades segue trabalhando para encontrar uma solução. Nesta terça-feira (30), inclusive, foi realizada reunião da Coordenação Executiva do Conselho das Cidades para tratar sobre o tema. Quando definida, a nova data também terá que passar pela aprovação dos conselheiros para, então, ser divulgada nos canais oficiais do Ministério das Cidades.
Resultados pelo Brasil
Com prazo até o fim de junho, as conferências municipais alcançaram números expressivos pelo país. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, 100% dos 79 municípios realizaram o encontro, enquanto estados como Ceará (85%), Acre (82%) e Rio de Janeiro (80%) alcançaram índices superiores a 80%. No total, 1.845 municípios pelo país fizeram a reunião.
No recorte por região, o destaque foi para o Norte, que alcançou 61% de realização das conferências, com 273 dos 450 municípios realizando o encontro. O Nordeste teve o maior número total, com 627 municípios, correspondendo a 35% da região, enquanto o Sul teve a conferência em 40% dos municípios.
No ramo estadual, as primeiras conferências foram de Mato Grosso do Sul e São Paulo, ainda em junho e julho, respectivamente, e se estenderam até setembro, com reuniões de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Goiás. Os encontros elegeram os delegados que representarão os estados e o Distrito Federal na 6ª Conferência Nacional das Cidades.
Em todas as ocasiões, estiveram reunidos representantes do poder público, sociedade civil e entidades urbanas para debater propostas em busca de cidades melhores por todo o país. Os participantes acompanharam momentos de debates, palestras e conversas sobre propostas para a elaboração de políticas de desenvolvimento urbano, em busca de cidades inclusivas, democráticas, sustentáveis e com justiça social.
Entre as propostas elaboradas e encaminhadas para a nacional estão, por exemplo, a ampliação do acesso à água e ao saneamento básico como direito fundamental, a criação de núcleos permanentes de habitação popular, a promoção da mobilidade ativa e acessível e o fortalecimento da gestão democrática, entre outras.
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