Minha Casa, Minha Vida apoia comunidades quilombolas no Maranhão

As novas unidades fazem parte de um projeto para construção de 46 casas para a comunidade, substituindo as moradias precárias, feitas de barro e palha, por casas dignas, amplas, seguras e pintadas. 

“Apesar do inverno rigoroso que estamos enfrentando, com muitas chuvas no Maranhão, nossas equipes de obras conseguiram concluir as primeiras unidades do projeto”, celebrou o presidente do Instituto Horizonte, entidade organizadora responsável pelo projeto, Osmundo Neves. 

A entrega das primeiras chaves contou ainda com uma palestra sobre economia doméstica para as famílias beneficiadas com as unidades do Minha Casa, Minha Vida Rural. A linha de atendimento é voltada para residentes de áreas rurais e que tenham renda bruta familiar anual de até R$ 120 mil. Desde 2023, mais de 75 mil unidades habitacionais da modalidade foram selecionadas em todo o país, das quais 44,7 mil já foram autorizadas a contratar, beneficiando mais de 179 mil pessoas.

Foto: Divulgação

“Estou muito feliz com a minha casa nova, ela é tão bonita! Agradeço a Deus, ao Instituto Horizonte e ao presidente Lula por esse grande presente para nós”, disse a beneficiária Ildenê Monteiro, de 76 anos. “Eu era um dos mais desconfiados com esse projeto, não acreditava, mas agora estou muito feliz recebendo minha casa”, completou o beneficiário Gleyson Costa. 

Em abril, o ministro das Cidades Jader Filho oficializou a contratação de mais unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida, entre elas 18 destinadas para a comunidade quilombola Mundo Novo, na Paraíba.  

O Maranhão foi palco para a primeira entrega de casas do novo Minha Casa, Minha Vida Rural, considerando apenas unidades contratadas na gestão atual do programa. Os beneficiados foram agricultores familiares dos povoados de Bela Vista e Gaiolinha, no município de Presidente Vargas, que receberam as chaves em fevereiro. 

“É um sonho realizado, poder morar nessa casa linda e bem construída ao lado da minha família. É um presente”, compartilhou a beneficiária Terezinha de Jesus. 

Considerando todas as linhas de atendimento, foram selecionadas 38.416 moradias apenas no Maranhão desde a retomada da política habitacional, em 2023. Em São José do Ribamar, por exemplo, a expectativa é de 400 casas entregues nos próximos meses na linha de atendimento Entidades, voltada para famílias cuja renda bruta mensal esteja limitada a R$ 2.640,00, organizadas sob a forma associativa.

O secretário-executivo, Hailton Madureira, com a entidade responsável pelos empreendimentos de São José do Ribamar. Foto: Divulgação.

Na linha de atendimento do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), criada para contemplar famílias em maior vulnerabilidade social e com renda bruta mensal de até R$ 2.850,00 (Faixa 1), residentes de áreas urbanas, serão mais de 400 moradias em Chapadinha, que começaram as obras em fevereiro e devem ser concluídas em 18 meses. 

“Estamos trabalhando para que o povo que mais precisa tenha acesso à moradia digna da forma mais rápida possível. Isso sem esquecer dos serviços essenciais que acompanham essas casas. O Minha Casa, Minha Vida é importante, mas com a educação, a saúde e a segurança ao lado”, comentou o secretário executivo do Ministério das Cidades, Hailton Madureira.