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Caravana das Periferias vai a territórios afetados por desastres em São Paulo
Secretário Guilherme Simões acompanha andamento da obra. Crédito Leandro Vaz.
Osasco e Embu das Artes (SP) - A Caravana das Periferias, do Ministério das Cidades, vistoriou, nesta quarta-feira (28), a obra de urbanização que está mudando a realidade da população do Jardim Rochdale, na zona norte de Osasco, uma comunidade historicamente atingida por inundações.
A intervenção, que já entrou na última etapa da segunda fase, recebeu recursos de R$ 77 milhões do Novo PAC - Periferia Viva para o plano de ação, que inclui a canalização de 800 metros do braço morto do Rio Tietê, e melhorias na área de mobilidade, com implantação de marginais, interligação da comunidade com a avenida Presidente Kennedy e uma passarela e ponte sobre o canal.
As últimas famílias que ainda habitam as palafitas, também serão beneficiadas com 166 novas unidades habitacionais, além de reforma em outras 340 moradias do território. Ainda, ações de contenção de encostas, recuperação ambiental e regularização fundiária.
“É o Periferia Viva chegando aos territórios que enfrentam as ameaças de desastres e a insegurança cotidianamente”, afirma Simões.
A Caravana das Periferias esteve, também, na prefeitura de Osasco em reunião com a equipe técnica para dar andamento a contratos, solucionar pendências. “A gente observa como uma intervenção completa, como aqui em Osasco, impacta na qualidade de vida das pessoas, desde ter a segurança de não sofrer mais com alagamentos, até o acesso a mobilidade. É mudança de vida”, destacou o secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões.
Embu das Artes
Seguindo a trilha das obras, a Caravana das Periferias foi a prefeitura de Embu das Artes, que teve propostas aprovadas pelo novo PAC – Periferia Viva, para reunião com a equipe técnica da prefeitura para alinhamento e início das ações.
A equipe da Secretaria Nacional de Periferias visitou a comunidade do Campo João Marreta, no Jardim Santa Teresa, que receberá R$ 5 milhões em recursos para a obra de contenção de encostas, em uma área que já ameaça a casa do comerciante Celso Silva Ramos, 52 anos. “É um sonho realizado ouvir que a obra vai chegar, já temos o dinheiro garantido e finalmente vai ter fim nosso medo de viver no barranco”, afirmou.
Outro território afetado por deslizamentos, a favela do Jardim do Colégio, uma das maiores da região metropolitana de São Paulo, também foi visitada pela caravana. Lá, são R$ 86 milhões do Periferia Viva para urbanização, com obras que incluem contenção de encostas, criação de acessos em área de deslizamento, saneamento, canalização, melhoria habitacional em 350 residências e construção de 100 novas moradias para abrigar as famílias que vivem em áreas críticas e precisarão ser removidas.
