PRF recupera Corolla roubado na Paraíba e prende homem por receptação e uso de documento falso em Teresina

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recuperou um veículo Toyota Corolla roubado na Paraíba e prendeu um homem de 41 anos por receptação e uso de documento falso, em Teresina, no último domingo (9). A ação ocorreu por volta das 9h40, no km 20 da BR 316, em frente à Unidade Operacional de Teresina II.

Durante fiscalização de rotina, a equipe da PRF abordou o condutor de um Toyota Corolla branco. Ao realizar a verificação dos documentos, os policiais constataram que o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) apresentado era falso, com informações divergentes dos sistemas.

Os policiais realizaram uma análise mais detalhada do veículo e constataram que os números do chassi, vidro e motor estavam adulterados. Após buscas, os policiais conseguiram identificar a placa original do veículo, que possuía registro de roubo/furto no estado da Paraíba.

O condutor do veículo confessou ter comprado o carro por aproximadamente R$ 86 mil, valor compatível com o mercado. Ele foi preso em flagrante por receptação e uso de documento falso e encaminhado à Central de Flagrantes de Teresina.

Crimes e Penalidades

Receptação: A receptação é o ato de adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar produto de crime, sabendo que este é produto de crime. A pena prevista é de reclusão de um a quatro anos, e multa.

Uso de documento falso: O uso de documento falso é o ato de utilizar documento falso ou alterado como se fosse verdadeiro. A pena prevista é de reclusão de dois a seis anos, e multa.

PRF no Combate ao Crime

A PRF segue intensificando as ações de fiscalização nas rodovias federais para combater o crime e garantir a segurança dos usuários. A instituição orienta que, ao adquirir um veículo usado, o comprador verifique a procedência do veículo e a documentação antes de fechar o negócio.

Alerta

A PRF alerta a população para os riscos de adquirir veículos com documentação falsa ou adulterada. Além do prejuízo financeiro, o comprador pode responder criminalmente por receptação.