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A VIDA VENCEU!
Bebê recebe alta após nove meses internada na MEAC
A pequena e forte Maria Laura de Souza tem apenas nove meses, mas já tem batalhado pela vida. Esse é o mesmo tempo em que passou internada na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC), do Complexo Hospitalar da UFC, se recuperando após nascer prematura, pesando apenas 1kg, de uma gestação que durou 26 semanas e cinco dias. Essa luta, enfim, foi vencida e ela recebeu a tão esperada alta hospitalar na sexta-feira, dia 05 de agosto. A mãe Maria José de Souza, de 32 anos, falou sobre essa conquista: “É muita alegria. Um momento esperado por todos e, no mesmo instante, um alívio de poder ter ela perto de mim”.
Nascida em 28 de outubro de 2021, Laura é fruto de uma gravidez gemelar. Sua irmã gêmea Nadiely Souza também precisou ficar internada na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), mas por um tempo bem menor, por cerca de um mês, seguindo, posteriormente, para atendimento na Unidade Canguru da MEAC, de 30 de novembro até 06 de janeiro. No caso de Laura, porém, muitos obstáculos estiveram no caminho. A menina apresentou, ao nascer, uma síndrome do desconforto respiratório, ficando 86 dias em ventilação mecânica e 43 dias recebendo oxigênio. Também teve pneumonia, passou por drenagem torácica, além de constantes quadros de infecções, entre elas, de meningite e covid-19. Precisou, ainda, passar pelo procedimento de gastrostomia, quando é realizada uma abertura do estômago para que alimentos e líquidos sejam administrados. Essas circunstâncias fizeram a bebê precisar da UTIN por cinco vezes.
Todo esse histórico desafiador, no entanto, jamais desanimou a família, que sempre acreditou no desfecho positivo. Natural do município de Cariús, distante cerca de 400 km da capital, a mãe precisava viajar em torno de seis horas para visitar Laura, enquanto também estava em tratamento com a outra filha. “Teve dias que eu passava uma semana em Fortaleza para poder ficar pertinho dela. Sempre fiz tudo que podia pra estar presente em cada evolução da minha Laurinha”, contou.
Assim como muitos bebês que permanecem internados por longos períodos na Unidade Neonatal, Laura também precisará de acompanhamento com equipe de estimulação precoce, composta por terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos, além de outras especialidades médicas, para que ela permaneça crescendo e se desenvolvendo de maneira saudável. Esse será um percurso necessário e completamente possível de ser realizado por essa bebê guerreira.
Jornalista responsável: Marília Gabriela Silva Rêgo
Unidade de Comunicação Social
Complexo Hospitalar da UFC/Ebserh
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