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Ministério do Esporte apoia projeto de inclusão para atletas LGBTQIA+
No último domingo (25.06), ocorreu nas areias de Ipanema, no Rio de Janeiro, a segunda edição do Festival Jackie Vôlei de Praia LGBTQIA+ para celebrar o amor, o respeito e a diversidade no mês em que se comemora o orgulho LGBTQIA+. O torneio de vôlei de praia é um marco no cenário esportivo da cidade, mostrando a diversidade e a inclusão por meio do esporte proporcionando um espaço seguro e saudável para a comunidade.
Organizadora do projeto e primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha de ouro na história das Olimpíadas, ao lado de Sandra Pires, com quem fez dupla, Jackie Silva é uma militante da causa e celebra a força que o esporte possui na transformação da sociedade. "Neste festival, todas as pessoas interessadas em participar são bem-vindas. Igualdade, diversidade e inclusão pelo esporte são as nossas principais bandeiras."
A atleta Tifanny, primeira jogadora trans a atuar na Superliga (principal torneio de vôlei de quadra do país), participou do evento e pisou a areia em um jogo de exibição junto com outras atletas e personalidades LGBTQIA+. Ela avaliou que esse evento é muito importante, mas destacou que é preciso criar mecanismos para acabar com discriminação. “Se as regras foram debatidas e se a pessoa está dentro das regulamento, não há porque ter discriminação. Não importa se a pessoa é cis, negra, religiosa ou não, todos podemos jogar juntos”, declarou Tiffany.
O Ministério do Esporte é um aliado da inclusão e do combate a qualquer tipo de discriminação, e foi um dos patrocinadores do evento. O assessor de Participação Social e Diversidade, Dênis Rodrigues, representou o MESp na agenda e ressaltou a relevância de um projeto que se consolida como precursor na inclusão de atletas LGBTQIA+.
“É emocionante ver alguns dos mais importantes valores éticos e morais do esporte, como a socialização, a cooperação, a solidariedade, o espírito de equipe e tantos outros – fundamentais para a formação integral de uma pessoa – sendo cultivados por pessoas que são alvo preferencial do ódio e da violência no Brasil, campeão no ranking mundial de crimes contra pessoas LGBTQIA+”, apontou.
O evento contou com a participação de vendedores de biscoito Globo e mate, show da drag queen Ravena Creole, do atleta olímpico, Pedro Solberg, Garçon Ary, que é do Trans United FC, time de futebol de Homens Trans do Rio de Janeiro e do Projeto Transgarçonne (Projeto de extensão TransGarçonne tem como objetivo capacitar pessoas Transgêneras e Travestis para o mercado de trabalho na área.
O Festival Jackie Vôlei de Praia LGBTQIA+ foi patrocinado pelo Ministério do Esporte, da prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Esportes, e do quiosque Sel D’Ipanema, e apoio da Secretaria de Diversidade, da Unesco, da Riotur e da Visit Rio.
Assessoria de Comunicação Social - MEsp