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Colonoscopia
Hospital da Rede Ebserh em Cuiabá realiza mutirão de exames utilizando equipamento com inteligência artificial
Cuiabá (MT) – Intensificar o combate às doenças inflamatórias intestinais. Esse foi o objetivo de mais um mutirão de colonoscopia, realizado no último mês pelo Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM-UFMT/Ebserh), vinculado à Rede Ebserh. Foram realizados mais de 20 exames em pacientes da rede pública, visando a detecção de eventuais novos casos de doenças inflamatórias intestinais.
Além de colaborar no diagnóstico e encaminhamento dos pacientes, a ação social também contribuiu com o conhecimento e mapeamento desse tipo de doença no Brasil. O intuito é alertar a sociedade em geral e as autoridades municipais, estaduais e federais sobre a importância da prevenção e detecção precoce das doenças inflamatórias intestinais.
O diferencial da ação foi a utilização de um equipamento de endoscopia com inteligência artificial, sendo um avanço para os profissionais do HUJM que participaram do mutirão e para os pacientes que foram atendidos. O objetivo do uso dessa tecnologia é facilitar a identificação, localização e delimitação das lesões, pois conta com uma fonte de iluminação de canhão de três leds com tecnologia que enfatiza as cores e melhora a resolução das imagens.
A inteligência artificial analisa toda imagem e procura um padrão, comparando com as imagens que estão armazenadas no seu banco de dados. Quando é encontrada uma correlação entre a imagem de uma lesão do paciente com a do banco de dados, a inteligência artificial do equipamento aponta para o médico a localização dessa lesão. Ao se aproximar dela por meio do endoscópio (um tubo flexível com uma câmera na ponta), o aparelho faz a sua caracterização, mostrando qual é aquele tipo de lesão, o que aumenta a segurança no diagnóstico e posterior tratamento.
Por meio desse equipamento, busca-se aumentar o índice de achado de lesões nos exames de colonoscopia. Em exames normais o médico se atenta mais à parte central da imagem e a parte periférica pode ficar um pouco despercebida. Com a inteligência artificial, a atenção é total em toda a área da imagem, o que leva ao aumento na identificação de lesões.
A equipe presente no mutirão foi composta pelo coordenador ação, Mardem Souza, pelo médico Wladimyr Moreno, pelos residentes da Coloproctologia, pelo médico convidado Luiz Gustavo de Quadros, por enfermeiros, técnicos de enfermagem, anestesistas, residentes de Anestesiologia, além de colaboradores terceirizados.
Com informações do HUJM-UFMT/Ebserh