Ebserh/MEC faz a gestão da maior rede de hospitais públicos do país

Brasília (DF) – Sabe aquelas cirurgias um pouco mais complexas? E aquele tratamento inovador que alguém da sua família tem que fazer? Pois é, os profissionais que cuidam desses e de outros casos são profissionais de saúde que estudam de forma teórica e prática para atender bem, com segurança e de forma eficaz. É aí que entram os cursos de saúde e os hospitais das universidades. Essas unidades hospitalares servem como campo de prática para a formação de profissionais da área da saúde, para que tenham contato com o cotidiano da profissão que escolheram. E quando pensamos na esfera federal, destaca-se a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), responsável por gerir 40 hospitais universitários federais em todo o país.

Sim, estamos falando do MEC, pois os hospitais da Rede Ebserh/MEC são unidades voltadas ao ensino, pesquisa, extensão e inovação, e não simplesmente ao atendimento à saúde. Normalmente, até os atendimentos de saúde dos hospitais da Rede Ebserh/MEC são de alta e média complexidades, ou seja, aqueles procedimentos que não podem ser feitos em uma Unidade Básica de Saúde, por exemplo, justamente por serem mais complexos.

Criada em 2011, a Ebserh/MEC veio como a solução encontrada pelo Governo Federal para melhorar a gestão dessas unidades hospitalares de ensino, que ficaram anos sem receber a atenção devida. A falta de profissionais era uma das maiores demandas. “Com uma defasagem importante em recursos humanos, muitas contratações foram consideradas como vínculos precários pelos órgãos de controle. Ao iniciar a gestão desses hospitais, a Ebserh/MEC realiza concurso público e repõe pessoal, preenchendo cargos fundamentais para a manutenção de leitos abertos, de serviços de saúde em andamento – como consultas, cirurgias e exames – e de apoio aos milhares de estudantes de graduação e pós-graduação que circulam diariamente pelos hospitais em busca de conhecimento”, explica o presidente da estatal, Oswaldo Ferreira.

Apenas em 2020, mais de 51 mil estudantes utilizaram os hospitais da Rede Ebserh como campo de prática, realizando atividades de estágio, internatos e ensino técnico, sendo acompanhados por 6,4 mil professores. São jovens e adultos que mudam a própria realidade em busca de seus sonhos, ao mesmo tempo em que contribuem para melhorar a saúde do país.

Caroline Diniz Bezerra, 26 anos, é residente de Clínica Médica no Hospital Universitário com sede em Petrolina (HU-Univasf/Ebserh/MEC), no interior pernambucano. Foi lá, também, que ela cursou as disciplinas práticas da graduação em Medicina. “Eu já tinha história com o hospital. Depois de me formar, fiz seleções para outros hospitais, mas minha prioridade era estar aqui, pois já sabia da qualidade. Minha expectativa foi atendida e posso dizer que é uma residência que eu recomendo para qualquer profissional.

Outro ponto que merece destaque é a acessibilidade aos nossos preceptores, que é excelente, não temos do que reclamar. Na parte de produção científica, participei de congresso com publicação e desenvolvi uma pesquisa que fez parte do meu trabalho de conclusão de curso (TCC)”, enumera Caroline.

Como a residente ressaltou, a pesquisa faz parte do diferencial de um hospital universitário federal. No campo da inovação, atualmente 12.885 projetos estão em andamento nas unidades da Rede Ebserh/MEC. Estão sendo desenvolvidas novas tecnologias para a cura de doenças, para tratamentos, vacinas, novas medicações, tipos de cirurgias menos invasivas, ou seja, que não expõem os pacientes a grandes traumas físicos para obter o resultado esperado.

Dentre as diversas medidas tomadas recentemente, uma que se destaca é a união de uma área que geria exclusivamente a parte assistencial à outra que cuidava da parte educacional, criando a Diretoria de Ensino, Pesquisa e Atenção à Saúde (Depas) aqui na Ebserh. Tudo isso, sem aumento de gasto público. Apenas com boas ideias e gestão de excelência.

Para apoiar o ensino, os hospitais da Rede Ebserh/MEC atendem exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, de forma totalmente gratuita. Mas devido a essa natureza educacional, as unidades vinculadas atuam de forma complementar a esse fundamental sistema de saúde, não sendo responsáveis pela totalidade dos atendimentos do país. “Aliando esses dois pilares – educação e saúde – a uma gestão comprometida com a qualidade e que tem o apoio do Ministério da Educação, estamos atingindo os nossos propósitos de oferecer um atendimento humanizado e de excelência às pessoas que dependem do SUS, ao mesmo tempo em que impulsionamos, ano a ano, a formação de novos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, dentre tantos outros profissionais sendo formados que, no futuro, continuarão a servir a população brasileira, avançando cada vez mais para melhorar o país”, finalizou o presidente da Rede Ebserh/MEC.

 Assessoria de Comunicação Social do MEC com informações da Ebserh