Ministérios das Mulheres e do Meio Ambiente assinam protocolo de intenções relacionado à participação das mulheres nas políticas ambientais

As ministras das Mulheres, Cida Gonçalves, e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, assinaram um protocolo de intenções de colaboração entre as pastas em esforços para a implementação de ações no âmbito da Política Nacional de Mudança do Clima, da Justiça Climática e da Participação das Mulheres nas Políticas Ambientais. A assinatura do termo aconteceu durante a abertura do II Fórum Nacional de Gestoras de Políticas para as Mulheres, realizado em Brasília-DF, nos dias 11 e 12 de junho.

A colaboração entre os ministérios tem por objetivo alcançar as mulheres de todos os biomas, povos e comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas, e mulheres das cidades que habitam nas periferias e distantes dos grandes centros urbanos. 

“Durante crises climáticas, a exemplo do que está ocorrendo no Rio Grande do Sul, mulheres e meninas são as mais impactadas, sofrendo maiores obstáculos para acesso a serviços e recursos para sua sobrevivência. Um dos pontos previstos no protocolo é, justamente, promover políticas públicas que contemplem as mulheres por perdas e danos causados por fenômenos da crise climática”, diz a ministra Cida Gonçalves, lembrando que as mulheres precisam integrar a luta pela justiça climática.

A pasta irá contribuir com informações das ações já em desenvolvimento pelo órgão na questão das mulheres e justiça climática, além de destacar corpo técnico na capacitação dos profissionais envolvidos na parceria sobre gênero para a colaborar com o desenvolvimento do Plano Clima. Entre as ações está prevista a capacitação dos profissionais envolvidos na parceria sobre gênero, o levantamento de mulheres e outros grupos vulneráveis que estão em áreas atingidas por fenômenos causados pela crise climática.

“A política ambiental é transversal. É o enfrentamento do grave problema da mudança climática que afeta as mulheres, para que a gente possa desenvolver políticas de gênero para o enfrentamento da crise climática que afeta as pessoas com ondas de calor, fria e seca extremos”, destacou a ministra Marina Silva.