Área de Formação de professores integra trabalho da sétima semana

Imagem: Mesa de abertura da sexta semana de atividades presenciais da Avaliação Quadrienal 2021-2024 (Julia Prado - CGCOM/CAPES)

Consultores das áreas de Ciências e Humanidades para Educação Básica, História, Saúde Coletiva (Programas Profissionais), Ciências da Religião e Teologia, Medicina I e II, Ensino (Programas Profissionais) e Artes abriram nesta segunda-feira, 15 de setembro, as atividades presenciais da sétima semana da Avaliação Quadrienal 2021-2024. O grupo conta com a participação de 283 professores que avaliarão 547 programas de pós-graduação stricto sensu.

Os consultores foram recebidos, na sede da CAPES/MEC, pelo diretor de Avaliação, Antonio Gomes de Souza Filho, que destacou a relevância da atividade tendo em vista a expansão do sistema de pós-graduação stricto sensu brasileiro. Em 1970, o país tinha 167 programas em 23 municípios. Em 2022, o panorama era 4.659 e 323, respectivamente.

O diretor ressaltou a importância do processo avaliativo, que em 2026 completará 50 anos, para que a pós-graduação brasileira deixasse de ser localizada e pequena e se tornasse mais capilarizada e presente em todas as regiões do país. “A avaliação foi central no sucesso da política pública de expansão com qualidade, e precisa continuar sendo realizada para que consiga contribuir para o aprimoramento do sistema nacional de pós-graduação”, reforçou. “Avaliar um programa vai muito além do que atribuir conceitos e notas. De fato, se trata de uma peça que a gente coloca nesse grande mosaico para que cada programa evolua e realize formação e gere conhecimento científico de relevância que o Brasil tanto precisa na busca por soberania e desenvolvimento”, acrescentou.

Até o momento, 78% dos programas de pós-graduação stricto sensu já foram avaliados. Ao longo de oito semanas, 2.050 consultores terão avaliado 4.585 programas de pós-graduação stricto sensu de 50 áreas do conhecimento. Nesta edição, os 13 mestrados profissionais de formação de professores da educação básica serão avaliados pela primeira vez agrupados em uma única área.

Para o consultor Augusto Schrank, há uma relevante expectativa e um sentimento de satisfação em relação à avaliação dos programas de Ciência e Humanidades para Educação Básica como um único. “É uma iniciativa muito importante porque esses programas são absolutamente diferentes, pois aqui o enfoque não é formar um profissional para a pesquisa, mas são construídos para que, de alguma forma, exerçam impacto positivo nas áreas de formação para a educação básica, em cada sala de aula e em cada escola”, argumenta.   

Professor de Biologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Schrank considera a participação da comunidade acadêmica no processo avaliativo fundamental, pois os consultores têm a voz do que realmente acontece no Brasil e nos locais onde estão estruturados os programas de pós-graduação. “Temos aqui nessa semana de avaliação, uma fotografia do país, levando em conta a nossa diversidade”, salienta.

Pela CAPES/MEC, também participaram da cerimônia de abertura das atividades da semana as coordenadoras-gerais da Diretoria de Avaliação, Maria de Lourdes Fernandes Neto (Normatização, Informações e Estudos sobre a Avaliação), Priscila Albertasse Dutra da Silva (Avaliação, Acompanhamento e Monitoramento da Pós-Graduação) e Talita Moreira de Oliveira (Processos de Suporte à Avaliação).

Ainda para este ano, estão previstas as atividades de relatoria e a deliberação do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) sobre a avaliação. Em 2026, ocorrerá a divulgação dos resultados parciais, a fase dos pedidos de reconsideração e, na sequência, a publicação das notas.

Encerradas as fases de responsabilidade direta da CAPES, os resultados serão encaminhados ao Conselho Nacional de Educação (CNE), que emitirá parecer a ser homologado pelo Ministério da Educação (MEC). Cabe ao ministro da Educação, portanto, a chancela final.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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