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Artigo mostra principais fatores psicossociais protetivos e de risco à saúde mental educação
Publicado pela Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (RBSO), artigo de pesquisa mostra a perspectiva de gestores e profissionais de saúde do trabalhador sobre os processos psicossociais relacionados ao trabalho. O estudo foi realizado com 19 profissionais de uma instituição federal de educação, localizada na região Sul do Brasil.
O avanço da globalização, as variações na economia mundial e as mudanças tecnologias e sociais têm transformado a organização do trabalho. No país, as principais causas de afastamento laboral estão relacionadas às lesões por esforço repetitivo (LER), à má postura e à sobrecarga mental.
Neste cenário, o artigo aponta que os profissionais da instituição analisada identificaram como fatores psicossociais protetivos ter um ambiente e equipamentos para o desenvolvimento do trabalho adequado, possuir autonomia e controle em relação à execução e ritmo do expediente e receber incentivo à qualificação profissional.
Alguns aspectos indutores de riscos psicossociais também foram enfatizados pelo estudo. A sobrecarga de trabalho, a falta de precisão na definição de responsabilidades de funções, a insegurança e estagnação na carreira foram apontados, pelos profissionais da entidade educacional, como fatores que podem levar ao adoecimento mental.
Para as autoras Milena Silva e Suzana Tolfo, o material servirá para estabelecer parâmetros para a estruturação de um programa de gestão de riscos psicossociais na organização estudada.
Leia o artigo de pesquisa, na integra, acessando o link: Processos psicossociais, saúde mental e trabalho em um instituto federal de educação
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