UFSC - Plano de Desenvolvimento Institucional 2025-2029
Órgão: Universidade Federal de Santa Catarina
Setor: UFSC - Gabinete da Reitoria
Status: Encerrada
Abertura: 23/04/2025
Encerramento: 23/05/2025
Contribuições recebidas: 174
Responsável pela consulta: Grupo Gestor Executivo - Portaria n. 442/2024/GR, de 19 de fevereiro de 2024
Contato: dge@contato.ufsc.br
Resumo
Trata-se de consulta pública referente ao Plano de Desenvolvimento Institucional 2025-2029 da UFSC, construído por meio de um processo democrático, com ampla participação da comunidade acadêmica para a sua elaboração.
Após o processo de construção, coloca-se a minuta do documento em período de consulta pública para contribuições e ajustes que se encontrem necessários.
Considerando que as figuras e gráficos não são apresentados corretamente por meio do sistema, a minuta do documento em formato PDF pode ser acessado em: MINUTA
Conteúdo
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Universidade Federal de Santa Catarina
Plano de Desenvolvimento Institucional
2025-2029
Florianópolis
2025
Lista de Siglas
¿ AGECOM: Agência de Comunicação
¿ ANPG: Associação Nacional de Pós-Graduandos
¿ ANTP: Associação Nacional de Transportes Públicos
¿ APG-UFSC: Associação de Pós-Graduandos da UFSC
¿ APP: Área de Preservação Permanente
¿ AUDIN: Auditoria Interna
¿ BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
¿ BU: Biblioteca Universitária
¿ CA: Colégio de Aplicação
¿ CAAP: Coordenadoria de Avaliação e Apoio Pedagógico
¿ CAC/DDP: Coordenadoria de Admissões, Concursos Públicos e Contratação Temporária
¿ CAE: Coordenadoria de Acessibilidade Educacional
¿ CAGR: Sistema de controle acadêmico de graduação
¿ CAPES: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
¿ Capes-PrInt: Programa Institucional de Internacionalização
¿ CAPG: Sistema de controle acadêmico de pós-graduação
¿ CARC: Coordenadoria do Arquivo Central
¿ CCA: Centro de Ciências Agrárias
¿ CCB: Centro de Ciências Biológicas
¿ CCD: Coordenadoria de Certificação Digital
¿ CCE: Centro de Comunicação e Expressão
¿ CCJ: Centro de Ciências Jurídicas
¿ CCR: Centro de Ciências Rurais
¿ CCS: Centro de Ciências da Saúde
¿ CDS: Centro de Desportos
¿ CED: Centro de Ciências da Educação
¿ CEO: Comunicação Educativa Organizacional
¿ CEPE: Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
¿ CFH: Centro de Filosofia e Ciências Humanas
¿ CFISC: Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina
¿ CFM: Centro de Ciências Físicas e Matemáticas
¿ CGA: Coordenadoria de Gestão Ambiental
¿ CGD: Comitê de Governança Digital
¿ CGU: Controladoria-Geral da União
¿ CMRI: Comissão Mista de Reavaliação da Informação
¿ CNPQ: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
¿ COEX: Colégio de Extensão
¿ CONAES: Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior
¿ CoPAPIn: Comitê Permanente de Acompanhamento do PDI
¿ Coperve: Comissão Permanente de Vestibular
¿ CPA: Comissão Própria de Avaliação
¿ CPPD: Comissão Permanente de Pessoal Docente
¿ CSE: Centro Socioeconômico
¿ CsF: Ciência sem Fronteiras
¿ CTC: Centro Tecnológico
¿ CTE: Centro Tecnológico, de Ciências Exatas e Educação
¿ CTJ: Centro Tecnológico de Joinville
¿ CTS: Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde
¿ CUn: Conselho Universitário
¿ CVE: Clínica Veterinária Escola
¿ DAC: Departamento Artístico e Cultural
¿ DAP: Departamento de Administração de Pessoal
¿ DAS: Departamento de Atenção à Saúde
¿ DCE: Diretório Central de Estudantes
¿ DDP: Departamento de Desenvolvimento de Pessoas
¿ DGI: Departamento de Gestão de Imóveis
¿ DIVE: Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina
¿ DNIT: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
¿ DPAE: Departamento de Projetos de Arquitetura e Engenharia
¿ DPGI: Diretoria de Planejamento e Gestão da Informação
¿ EaD: Educação a Distância
¿ EBC: Empresa Brasil de Comunicação
¿ Ebserh: Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
¿ EBTT: Ensino Básico e Tecnológico
¿ EdUFSC: Editora da UFSC
¿ EFC: Educação Física Curricular
¿ EJA: Educação para Jovens e Adultos
¿ EMAJ: Escritório Modelo de Assistência Jurídica
¿ FAPEU: Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária
¿ FEESC: Fundação Stemmer para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
¿ FEPESE: Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos
¿ FIESC: Federação das Indústrias de Santa Catarina
¿ FORPLAD: Fórum Nacional de Pró-Reitores de Planejamento e de Administração das Instituições Federais de Ensino Superior
¿ FORPROEX: Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras
¿ FUNJAB: Fundação José Arthur Boiteux
¿ GTS: Grupos Técnicos Setoriais
¿ HU-UFSC/Ebserh: Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago
¿ IELA: Instituto de Estudos Latino-Americanos
¿ IES: Instituições de Ensino Superior
¿ IFC: Instituto Federal Catarinense?
¿ IFES: Instituições Federais de Ensino Superior
¿ IFSC: Instituto Federal de Santa Catarina
¿ IGC: Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição
¿ IMA-SC: Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina
¿ Inep: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
¿ INPI: Instituto Nacional da Propriedade Industrial
¿ IOESC: Imprensa Oficial do Estado de Santa Catarina
¿ IPHAN: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
¿ IsF: Idiomas sem Fronteiras
¿ IU: Imprensa Universitária
¿ JUB?s: Jogos Universitários Brasileiros
¿ JUC?s: Jogos Universitários Catarinenses
¿ LAI: Lei de Acesso à Informação
¿ LCM: Laboratórios Centrais Multiusuários
¿ LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
¿ LDO: Lei de Diretrizes Orçamentárias
¿ LED: Laboratório de Ensino a Distância
¿ LIBRAS: Língua Brasileira de Sinais
¿ LOA: Lei Orçamentária Anual
¿ LOAFIS: Laboratório de Orientação de Atividade Física e Saúde
¿ LPM: Laboratórios de Pesquisa Multiusuários
¿ MArquE: Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral
¿ MEC: Ministério da Educação
¿ MGI: Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos
¿ MS: Ministério da Saúde
¿ NAAs: Núcleos de Apoio à Avaliação
¿ NAF: Núcleo de Apoio Fiscal
¿ NDI: Núcleo de Desenvolvimento Infantil
¿ NEA: Núcleo de Estudos Açorianos
¿ NETI: Núcleo de estudos da Terceira Idade
¿ NILT: Núcleo Institucional de Línguas e Tradução
¿ NIMPE: Núcleo de Integração Multicultural, Popular e Esportivo
¿ NPJ/EMAJ: Núcleo de Práticas Jurídicas
¿ ODS: Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
¿ ONU: Organização das Nações Unidas
¿ PAI: Portal de Atendimento Institucional
¿ PAINT: Plano Anual de Auditoria Interna
¿ PCCTAE: Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação
¿ PDI: Plano de Desenvolvimento Institucional
¿ PDP: Plano de Desenvolvimento de Pessoas
¿ PDTIC: Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação
¿ PEC-G: Programa Estudante-Convênio de Graduação
¿ PET: Programa de Educação Tutorial
¿ PFUFSC: Procuradoria Federal junto à UFSC
¿ PGAD: Política de Gestão Arquivística de Documentos
¿ PGF: Procuradoria-Geral Federal
¿ PIAPE: Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes
¿ PIBE: Programa Institucional de Bolsas de Estágio
¿ PIBID: Programa Institucional de Iniciação à Docência
¿ PIGR: Plano Institucional de Gestão de Riscos
¿ PLS: Plano de Gestão e Logística Sustentável
¿ PNAES: Política Nacional de Assistência Estudantil
¿ PNDP: Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas
¿ PNE: Plano Nacional de Educação
¿ PPA: Plano Plurianual
¿ PPC: Projetos Pedagógicos de Curso
¿ PPG: Programas de Pós-Graduação
¿ PPI: Projeto Pedagógico Institucional
¿ PPP: Plano de Providências Permanente
¿ PRAD: Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas
¿ PRAE: Pró-Reitoria de Permanência e Assuntos Estudantis
¿ PRINT: Programa Institucional de Internacionalização
¿ PROAD: Pró-Reitoria de Administração
¿ PROAFE: Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade
¿ PROBOLSAS: Programa de Bolsas de Extensão
¿ PROCOR: Programa de Prevenção e Reabilitação Cardiorrespiratória
¿ PRODEGESP: Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas
¿ PROEX: Pró-Reitoria de Extensão
¿ PROFOR: Programa de Formação Continuada
¿ PROGRAD: Pró-Reitoria de Graduação e Educação Básica
¿ PROPESQ: Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação
¿ PROPG: Pró-Reitoria de Pós-Graduação
¿ PU: Prefeitura Universitária
¿ RAAI: Roteiro da Autoavaliação das Instituições
¿ RAINT: Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna
¿ RDC-Arq: Repositório Arquivístico Digital Confiável
¿ REM: Rede de Equipamentos Multiusuários
¿ REUNI: Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão
¿ RNCP/TV: Rede Nacional de Comunicação Pública/Televisão
¿ RU: Restaurante Universitário
¿ RUF: Ranking Universitário da Folha
¿ SAAD: Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades
¿ SAPSI: Serviço de Atendimento Psicológico
¿ SEAD: Secretaria de Educação a Distância
¿ SEAI: Secretaria de Aperfeiçoamento Institucional
¿ SEBRAE: Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
¿ SeCArtE: Secretaria de Cultura, Arte e Esporte
¿ SECOM: Secretaria de Comunicação
¿ SENAI: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
¿ SEPEX: Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão
¿ SEPLAN: Secretaria de Planejamento e Orçamento
¿ SES/SC: Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina
¿ SeTIC: Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação
¿ SIARC-UFSC: Sistema de Arquivos da UFSC
¿ SIC: Serviço de Informações ao Cidadão
¿ SIEF: Sistema de Informações sobre o Espaço Físico
¿ SiEM: Simulação das Organizações Internacionais
¿ SIGAD: Sistema Gestor de Avaliação de Desempenho
¿ SIGPEX: Sistema Integrado de Gerenciamento de Projetos de Pesquisa e de Extensão
¿ Sinaes: Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
¿ SINTER: Secretaria de Relações Internacionais
¿ SiSU: Sistema de Seleção Unificada
¿ SSI: Secretaria de Segurança Institucional
¿ STAE: Servidores Técnico-Administrativos em Educação
¿ SUS: Sistema Único de Saúde
¿ TCU: Tribunal de Contas da União
¿ TED: Termo de Execução Descentralizada
¿ TIC: Tecnologia da Informação e Comunicação
¿ UAB: Universidade Aberta do Brasil
¿ UCAD: Unidade de Conservação Ambiental Desterro
¿ UDESC: Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina
¿ UFFS: Universidade Federal da Fronteira Sul
¿ UFSC: Universidade Federal de Santa Catarina
¿ UGI: Unidade de Gestão da Integridade
¿ UNESCO: Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
¿ UNILA: Universidade Federal da Integração Latino-Americana
¿ UNIPAMPA: Universidade Federal do Pampa
¿ USAID: Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional
¿ WHEC2022: Conferência Mundial de Educação Superior de 2022
Sumário
TOC o "1-3" h z u Capítulo 1: PERFIL INSTITUCIONAL
1.1. Breve histórico da UFSC
1.2. Contexto
1.3. Missão, visão e valores
1.4. Cadeia de valor
1.5. Áreas de atuação acadêmica
1.5.1. Ensino
1.5.2. Pesquisa
1.5.3. Extensão
1.5.4. Áreas transversais
Capítulo 2: SOBRE O PDI
Capítulo 3: PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
3.1. Inserção Regional
3.2. Fundamentos da prática acadêmica
3.3. Políticas
3.3.1. Ensino
3.3.2. Pesquisa
3.3.3. Extensão
Capítulo 4: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
4.1. Administração Superior
4.1.1. Órgãos deliberativos centrais
4.1.2. Órgãos executivos centrais
4.1.3. Órgãos executivos setoriais
4.1.4. Órgãos suplementares
4.2. Unidades Universitárias
4.2.1. Órgãos deliberativos setoriais
4.2.2. Órgãos executivos setoriais
Capítulo 5: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
5.1. Educação básica
5.2. Educação Superior
5.3. Pós-Graduação
5.4. Educação à Distância
5.5. Cronograma de implantação e desenvolvimento de novos cursos
Capítulo 6: COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
6.1. Perfil docente
6.2. Perfil técnico-administrativo
6.3. Terceirizados
6.4. Corpo discente
6.4.1. Programas de apoio pedagógico
6.4.2. Programas de assistência estudantil
6.4.3. Organização estudantil
6.4.4. Relação com os egressos
6.4.5. Outros programas institucionais
Capítulo 7: RELAÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E SOCIEDADE
Capítulo 8: GESTÃO
8.1. Objetivos institucionais
8.2. Planejamento e gestão
8.2.1. Planejamento Institucional
8.2.2. Gestão de Riscos
8.3. Monitoramento e avaliação
8.3.1. Autoavaliação institucional
8.3.2. Controles Internos
8.3.3. Gestão da Integridade
8.4. Tecnologia da Informação e Comunicação
8.5. Gestão e desenvolvimento de pessoas
8.5.1. Docentes
8.5.2. Servidores técnico-administrativos
8.6. Infraestrutura
8.6.1. Infraestrutura física
8.6.2. Serviços de apoio
8.7. Comunicação e Transparência
8.7.1. Jornalismo Científico e Divulgação
8.7.2. Comunicação Organizacional e Novas Mídias
8.7.3. Design e Programação Visual
8.7.4. Fotografia: memória fotográfica
8.7.5. Agentes de Comunicação
8.7.6. Imprensa
8.7.7. TV UFSC
8.7.8. Ouvidoria
8.7.9. Serviço de Informação ao Cidadão
8.7.10. Observatório UFSC
8.8. Orçamento e finanças
8.8.1. Orçamento Programa - As ações da UFSC nas LOAs
8.8.2. Fontes de Financiamento
8.8.3. Elaboração da Proposta Orçamentária
8.8.4. Execução e Evolução Orçamentária
8.8.5. Orçamento como Peça de Gestão
8.9. Relação com stakeholders
REFERÊNCIAS
APÊNDICE: Indicadores de desempenho e ações estratégicas
Capítulo 1: PERFIL INSTITUCIONAL
Neste capítulo, apresenta-se um breve histórico da Universidade, com destaque para alguns fatos relevantes de sua formação. Além disso, desenvolve-se a Missão, Visão e Valores dessa Instituição, traçando-se assim, de maneira geral, o perfil institucional da UFSC.
1.1. Breve histórico da UFSC
Diferentemente das europeias, anglo-saxônicas e outras latino-americanas, as universidades brasileiras desabrocharam em território nacional somente a partir do século XX. Por mais que no ano de 1808, a partir da vinda da Família Real ao Brasil, tenham-se criado algumas escolas profissionais isoladas ? como de Cirurgia, Belas-Artes e Direito, por exemplo ?, e Academias Militares, não havia nesses cursos a concepção de universidade. No fim da primeira metade do século XX, esses cursos isolados já existentes foram sendo agrupados e reorganizados sob a forma de universidades. Ademais, na década de 60, o ensino superior brasileiro se expande e, com a implementação da Lei de Bases e Diretrizes nesse mesmo período, a visão no que tange à universidade integrada amplia-se de modo a atender aos ensejos de mudanças sociais decorrentes da época[1].
Nesse contexto, a formação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) remonta ao ano de 1960, quando o Presidente Juscelino Kubitschek sancionou a Lei de criação da Instituição[2]. Mas, mesmo anteriormente a esse fato já era possível encontrar na cidade de Florianópolis alguns cursos isolados como a Faculdade de Direito (1932), a Faculdade de Ciências Econômicas (1943), Odontologia (1946), Farmácia e Bioquímica (1946), Filosofia (1952), Medicina (1957) e Serviço Social (1958), os quais vigoravam quase todos no Centro da cidade e, um deles, no bairro Trindade[3].
Inicialmente intitulada Universidade de Santa Catarina e sob a primeira Reitoria do Professor João David Ferreira Lima, a Universidade contava com 847 alunos e 49 docentes provenientes dos cursos já existentes na Ilha de Santa Catarina[4]. Ainda era preciso, na época, que se fundasse a Faculdade de Engenharia para atender às exigências legais, visto que era obrigatória a presença dos cursos de Direito, Filosofia e Engenharia para a criação desse tipo de instituição. Assim, a Universidade iniciou suas atividades com os cursos supracitados mais a Escola de Engenharia³.
A história da UFSC trouxe consigo uma série de polêmicas referentes à sua criação, uma delas diz respeito ao local de estabelecimento da Instituição que levantou divergências entre os professores Henrique da Silva Fontes e João David Ferreira Lima. O primeiro, que teve a proposta vencedora no Conselho Universitário, propunha a criação de uma Cidade Universitária na Trindade, na fazenda Assis Brasil, já o segundo defendia o estabelecimento da Universidade na Rua Bocaiúva, no Centro[5].
Algumas das objeções a uma Cidade Universitária fixada na Trindade estavam relacionadas a uma série de fatores, dentre eles destacam-se primeiro o fato de o terreno situar-se longe do centro urbano da Ilha, o que dificultaria a locomoção. Segundo, as suas questões geográficas e geológicas referentes ao difícil acesso ocasionado pelo Morro da Cruz e também ao seu terreno alagadiço que demandaria maiores recursos às construções. Por último, a falta de verbas para a manutenção dessa Cidade Universitária, já que o projeto inicial contava com residências para estudantes e professores, restaurante universitário, lavanderias etc³.
Por outro lado, o estabelecimento da Instituição na Trindade significaria maior possibilidade de expansão por conta da amplitude do terreno. Somado a isso, já havia sido construído na mesma localidade, com recursos do governo estadual, o prédio da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, e o acordo efetuado entre o Ministério da Educação (MEC) e Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês) no final da década de 60, com o objetivo de reformar o ensino brasileiro, era inspirado no modelo estadunidense de ensino que previa o sistema de busca de crédito em outras disciplinas oferecidas em prédios distintos, o que favorecia a instalação das faculdades no mesmo campus³.
Diante disso, com imensa pressão favorável à Trindade, tanto dos estudantes e alguns professores, quanto do governo do estado, que já havia destinado verbas para construção de prédio no local, ficou acordado, em 1962, pelo Conselho Universitário, a instalação da Instituição no bairro mais afastado do centro urbano. Vale ressaltar também que havia, nessa época, grupos influentes que exerciam certa pressão à construção da Universidade no Campus Trindade, visando à especulação imobiliária e à valorização de suas propriedades nas proximidades da futura instituição de ensino[6].
Nessa altura também, como mencionado, não só já existia no campus o prédio de Filosofia, Ciências e Letras, como o Colégio de Aplicação, que inaugurava suas atividades em residências nas proximidades. Além disso, as obras da atual Reitoria e dos prédios de Engenharia também se iniciavam. Haja vista que as construções no novo campus se davam de forma lenta, a transição do restante das faculdades foi sendo feita de maneira gradual para as novas instalações e o campus só contou com todas elas no ano de 1970³.
O golpe militar de 1964 instaurou não só um regime ditatorial, mas também diversas mudanças no âmbito da educação brasileira. A respeito da UFSC, esse período foi intensamente marcado, não só por revoltas de discentes e docentes contrários ao regime, como também por reformas universitárias e manutenção de interesses pró-ditadura. Assim, a Reforma Universitária de 1969[7] trouxe consigo significativas modificações que visavam atrelar o sistema educacional brasileiro ao modelo econômico dependente do interesse estadunidense³.
Em 1967, foi eleito como presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras o Reitor João David Ferreira Lima que se preocupava com a necessidade de uma Reforma Universitária e de melhores políticas de acesso ao ensino superior. Uma de suas ideias propunha a unificação do vestibular, pois tais provas se davam diferentemente em cada faculdade dentro das universidades. Na UFSC, uma série de mudanças pertinentes à estrutura universitária foi iniciada³.
Por consequência, a UFSC privilegiou-se em ser a primeira instituição a estabelecer a Reforma, essa que se constituía em mudança significativa em todos os âmbitos. ?Ao invés de faculdades, séries e anos letivos; centros, departamentos, fases (semestres) e créditos com todas as suas consequências, modificações e complementações?6. Assim, a Universidade introduziu com essa Reforma Universitária, em 1969, um vestibular único, protagonizando a transformação das Faculdades em Unidades Universitárias, com os denominados Centros que eram integrados por Departamentos, tal qual a estrutura administrativa dos dias atuais³.
A então Universidade de Santa Catarina recebeu a denominação de Universidade Federal de Santa Catarina no ano de 1965[8]. Inicialmente, a construção de uma universidade em Santa Catarina possuía caráter de uma universidade estadual, contudo, a Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina[9] (UDESC), fundada cinco anos após a UFSC, foi a que vigorou nesse modelo³.
Os aspectos decorrentes da Reforma Universitária aliados a um aumento da demanda acadêmica como um todo propicia uma maior preocupação no referente à qualificação dos professores. Diante disso, entre o final da década de 1960 a 1980, inicia-se o processo de criação dos primeiros cursos de pós-graduação da UFSC. O primeiro deles foi o de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica em 1969, seguido pelo curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas, iniciado um pouco mais tarde também em 1969. O Centro de Ciências da Saúde e o Centro de Filosofia e Ciências Humanas também marcaram presença, na mesma época, nessa modalidade de ensino³.
A UFSC não se restringiu somente aos cursos presenciais e, entre os anos 1970 e 1994, já havia na Universidade a modalidade de educação a distância (EaD) que se valia de material enviado via correio e transmissões de conteúdo em programas de rádio e TV. Em 1995, foi criado o Laboratório de Ensino a Distância (LED), onde os primeiros cursos por sistema de videoconferência passaram a existir. Com a criação do Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), o EaD se tornou uma referência pública para programas educacionais, com reconhecimento de igualdade à educação presencial, formando não só graduandos como pós-graduandos[10].
Marcados pela redemocratização, os anos de 1980 a 1990 trouxeram também movimentos de estudantes, professores e técnicos administrativos a favor da democracia e de uma série de direitos e liberdades. A UFSC iniciava, então, um processo de mudança em sua estruturação administrativa e também política, com reformas no Estatuto Interno. Soma-se a isso a crise econômica dos anos 80 que perpassava a sociedade brasileira da época, dificultando a ampliação e melhorias das universidades que sofreram com cortes orçamentários. Por conseguinte, a UFSC perpassou por diversas greves no período, que intencionavam sempre garantias de Educação Pública, Gratuita e de Qualidade³.
Portanto,
Todos estes movimentos fizeram parte de vinte anos dentro da Universidade Federal de Santa Catarina e que deixaram um legado que não se poderá deixar de recordar. Lutaram por uma Educação de qualidade, com investimentos nos profissionais da área, pela liberdade da livre escolha dos chefes dos departamentos, chefes de centros e reitores, buscando uma democracia que estivesse sempre presente em todas as instâncias dentro da Universidade [...]. Sendo assim, foram estes movimentos que geraram mudanças, para que hoje tivéssemos uma Universidade Federal de Santa Catarina pública, de qualidade e democrática, que cresceu e se modificou a partir de ações persistentes de pessoas que acreditavam nas mudanças e que as fizeram acontecer[11].
Como resultado, a UFSC chegou ao século XXI mais fortalecida, perpetuando-se entre as melhores universidades do país.
A partir de 2007, com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão (REUNI), a Instituição pôde alcançar maior oferta de vagas no ensino superior, juntamente com ampliação de novos cursos presenciais e também dos cursos já implantados. Com recursos desse mesmo Programa, houve ainda a interiorização da Universidade com oferta de cursos em novos campi ? o de Araranguá (2009), Curitibanos (2009) e de Joinville (2009). Após a inauguração desses três campi, a Universidade seguiu seu plano de expansão e concretizou o Campus deBlumenau, que iniciou suas operações em 2014.
Seu comprometimento com a excelência e a solidariedade faz com que a UFSC alcance altos níveis de qualificação, participando da construção de uma sociedade mais justa e democrática. Dentro da consultoria britânica na área da educação superior, a World University Ranking 2024, da revista Times Higher Education, a UFSC figura como a única de seu estado na lista e como a 10ª brasileira no ranking.
A UFSC é a sétima melhor do país de acordo com o Ranking Universitário Folha (RUF), avaliação anual realizada pelo jornal Folha de São Paulo que classifica 197 instituições brasileiras a partir de cinco indicadores: pesquisa, ensino, mercado, internacionalização e inovação. Na edição de 2024, a UFSC atingiu a nota 93,64 de 100, e entre as federais do Brasil, a UFSC é a 4ª colocada e a 2ª melhor universidade da Região Sul.
De acordo com o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), divulgado pelo Ministério da Educação em 2024, referente ao ano de 2023, a UFSC é a quarta melhor universidade federal do país. O IGC, de 4,32 pontos de cinco possíveis, coloca a Instituição catarinense entre as universidades consideradas de excelência pelo MEC.
A história da UFSC caracteriza-se pela coragem, pioneirismo, empreendedorismo e inovação constantes, na busca pelo conhecimento e pela excelência. Tais elementos são marcantes e norteadores em sua cultura e práticas institucionalizadas.
1.2. Contexto
A UFSC está inserida em um cenário repleto de oportunidades, desafios e obstáculos, que influenciam diretamente a construção deste Plano de Desenvolvimento Institucional. Adaptar-se às novas tendências impostas pelas dinâmicas do meio social em que está inserida é uma tarefa complexa, mas essencial para que a Universidade continue a desempenhar seu papel como instituição de excelência. Sua atuação como promotora da cidadania e corresponsável pelo desenvolvimento humano, social e econômico reforça sua relevância na sociedade.
No contexto contemporâneo, caracterizado pela diversidade, pelo pluralismo e pelas especificidades individuais, o cenário político e econômico, aliado ao acelerado avanço da ciência e da tecnologia, tem provocado mudanças culturais e vocacionais em diversas regiões e segmentos da sociedade. Essas transformações também impactam as Instituições de Ensino Superior (IES), impulsionando-as a buscar novas perspectivas de desenvolvimento estrutural e político para cumprir suas missões institucionais.
Atualmente, as IES enfrentam uma crescente demanda. No Brasil, de acordo com o Censo da Educação Superior de 2023 (BRASIL, 2024a), foram disponibilizadas mais de 24,6 milhões de vagas em cursos de graduação durante o ano. A globalização, o valor atribuído ao conhecimento e as exigências do mercado de trabalho, somados ao crescimento populacional, contribuíram significativamente para essa ampliação da procura pelo ensino superior.
Além de formar profissionais, as universidades desempenham um papel fundamental na promoção do pensamento crítico, da produção do conhecimento e da inovação, fatores essenciais para impulsionar o desenvolvimento de diversos setores da sociedade. Suas atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação geram impactos positivos no crescimento econômico, tanto em âmbito local e regional quanto no cenário nacional e internacional. Esse processo é favorecido por políticas governamentais que, em diferentes contextos ao redor do mundo, estimulam o fortalecimento das universidades como protagonistas da transformação social. A UFSC, desde sua criação, já nasceu com forte inserção no setor produtivo, associada à diversidade cultural e ao espírito inovador e empreendedor de Santa Catarina, o que contribuiu para seu destaque como instituição de referência.
É inegável a importância do avanço técnico-científico para o desenvolvimento humano, social e econômico, através de um processo sustentável. As universidades são pilares fundamentais nesse processo, atuando na criação e disseminação de conhecimento e tecnologias por meio da pesquisa básica, pesquisa aplicada e inovação (BERCHIN; DUTRA; GUERRA, 2021). No Brasil, as Universidades Públicas exercem um papel central nesse contexto, sendo as principais responsáveis pelo progresso científico e tecnológico do país.
A Conferência Mundial de Educação Superior de 2022 (WHEC2022), promovida pela UNESCO (2022), enfatiza a necessidade de reinventar o ensino superior por meio do roteiro "Além dos Limites: Novas Formas de Reinventar o Ensino Superior", que estabelece princípios e transições fundamentais para orientar sua transformação na próxima década. Entre os principais pilares do documento estão a inclusão e diversidade, a proteção da liberdade acadêmica, o pensamento crítico, a integridade e ética, além do compromisso com a sustentabilidade e responsabilidade social, apoiando o alcance da excelência acadêmica por meio da cooperação. O roteiro destaca a importância de abordagens transdisciplinares, flexíveis e de aprendizagem ao longo da vida, alinhadas às demandas da sociedade, bem como o uso eficaz da tecnologia no ensino e na pesquisa.
Entretanto, apesar do crescimento da demanda pelas universidades, a limitação de recursos públicos destinados a essas instituições impõe desafios significativos para a realização de suas principais atividades. Nos últimos anos, as Universidades Federais têm enfrentado sucessivos cortes orçamentários, bloqueios e contingenciamentos, sobretudo nas suas verbas de custeio. Diante desse cenário, a gestão universitária e a comunidade acadêmica encontram dificuldades para planejar o futuro, considerando a crescente escassez de recursos. Para enfrentar essa realidade, torna-se imprescindível redefinir objetivos estratégicos, estabelecer novas metas e buscar alternativas inovadoras para garantir a sustentabilidade institucional por meio dos recursos existentes.
A adaptação a essa conjuntura exige o uso intensivo de tecnologias da informação e comunicação, promovendo uma verdadeira transformação digital no ambiente acadêmico. Além disso, é fundamental desenvolver novas competências entre os membros da comunidade universitária e fortalecer uma cultura organizacional que valorize a inovação, o empreendedorismo e o aprendizado contínuo.
Vale ressaltar que este documento foi elaborado sob a premissa de um cenário de continuidade regular das atividades na Universidade, ainda que enfrentando limitação de recursos. Embora a restrição orçamentária já fosse uma realidade, não se previam contingenciamentos drásticos ou cortes significativos no momento da concepção deste PDI. Assim, qualquer limitação adicional no financiamento ou mudanças na estrutura administrativa e pedagógica da UFSC poderão comprometer a efetividade do plano, dificultando sua implementação.
A exemplo, os desafios impostos pela pandemia da COVID-19 exigiram mudanças significativas durante a execução do PDI 2020-2024. A necessidade de adaptação ao ensino remoto, a reestruturação de laboratórios e a priorização de pesquisas relacionadas à saúde pública demandaram ajustes nos planos e metas estabelecidos. A UFSC demonstrou resiliência ao implementar soluções inovadoras, como a ampliação do acesso a plataformas digitais, novas tecnologias, a criação de programas de apoio psicológico e a reorientação de projetos de pesquisa e extensão para atender às demandas emergentes. Essas mudanças não apenas garantiram a continuidade das atividades acadêmicas, mas também reforçaram o compromisso da Universidade com a sociedade, destacando sua capacidade de adaptação e inovação em momentos de crise.
Ainda assim, mesmo diante das adversidades, as universidades são chamadas a expandir seu papel como agentes de transformação social. O pensamento crítico construído em parceria com a sociedade deve contribuir para a resolução dos múltiplos desafios contemporâneos. A necessidade de respostas criativas e inovadoras nunca foi tão urgente.
Por fim, é válido destacar que o desenvolvimento tecnológico e econômico de Santa Catarina está intimamente ligado à trajetória da UFSC. Este Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) estabelece um conjunto de objetivos, iniciativas estratégicas e metas que não apenas definem um novo capítulo para a Universidade, mas também impactam positivamente a vida dos cidadãos, organizações e instituições catarinenses.
1.3. Missão, visão e valores
1.3.1 Missão
A UFSC tem por missão ?produzir, sistematizar e socializar o saber ¿losó¿co, cientí¿co, artístico e tecnológico, ampliando e aprofundando a formação do ser humano para o exercício pro¿ssional, a re¿exão crítica, a solidariedade nacional e internacional, na perspectiva da construção de uma sociedade justa e democrática e na defesa da qualidade da vida?[12] .
1.3.2 Visão
Ser uma universidade pública, gratuita, inclusiva e multicampi, reconhecida pela qualidade, acessibilidade e atratividade de seu ensino, e por práticas de pesquisa e extensão amplas, inovadoras, relevantes e orientadas por critérios de justiça e desenvolvimento social.
1.3.3 Valores
A UFSC deve afirmar-se, cada vez mais, como um centro de excelência acadêmica no cenário regional, nacional e internacional, contribuindo para a construção de uma sociedade justa, democrática e para a defesa da qualidade de vida, com base nos seguintes valores:
? Excelência: Uma instituição que mantém a busca incessante pelos altos patamares de qualidade acadêmica em todas as suas áreas de atuação, especialmente no ensino, na pesquisa e na extensão.
? Transparência: Uma instituição comprometida com a prestação de contas de suas ações e decisões à comunidade, facilitando o acesso aos dados e às informações a órgãos de controle e à sociedade em geral.
? Inovação: Uma instituição capaz de identificar, criar, implementar, apoiar, estimular e incentivar novas oportunidades, iniciativas, carreiras e práticas criativas, inovadoras e empreendedoras, capazes de trazer soluções e resultados relevantes à sociedade.
? Democracia: Uma instituição que assegura total abertura para o diálogo e a participação plena, prezando pelo compromisso e pela responsabilidade de construção e efetivação da prática democrática e cidadã, com respeito às diferenças.
? Inclusão, Diversidade e Equidade: Uma Universidade capaz de olhar para os diferentes grupos sociais e de compor um ambiente em que impera o respeito, o diálogo intercultural e a inclusão de todas as diversidades, nacionalidades, classes, etnias e condições, comprometendo-se com a democratização do acesso e da permanência ao ensino superior público, gratuito e de qualidade para todos, de forma equitativa, construindo estratégias inclusivas que reconheçam as especificidades dos diferentes grupos sociais que a compõem, segundo sua condição social, econômica, geracional, racial, de gênero ou deficiência, de forma a superar qualquer desigualdade, preconceito, exclusão ou discriminação, assegurando critérios de justiça social e construindo uma sociedade mais justa e harmônica para as gerações vindouras.
? Sustentabilidade: Uma instituição capaz de promover não só práticas de sustentabilidade, mas também a consciência responsável e ética acerca dos temas relacionados ao meio ambiente, fomentando a preocupação com a humanidade e as gerações futuras e impulsionando o equilíbrio entre prosperidade econômica, equidade social e prudência ambiental.
? Comprometimento social: Uma Universidade comprometida com a justiça e o desenvolvimento social, econômico e cultural, que constroi projetos e ações relevantes para a solução dos problemas da comunidade local e da sociedade como um todo, e que forma cidadãos e profissionais conscientes e responsáveis.
? Socialização do saber: Uma instituição que busca democratizar o acesso ao conhecimento, promovendo a inclusão de diferentes públicos para fortalecer a cultura científica na sociedade, combatendo a desinformação e promovendo o senso crítico, além de estimular o diálogo entre a Universidade e a comunidade, promovendo a troca de saberes e experiências.
1.4. Cadeia de valor
A Cadeia de Valor da UFSC foi aprovada pelo Comitê Permanente de Governança, Riscos e Controles em reunião realizada no dia 10 de junho de 2022 e oficializada por meio da Portaria Normativa nº 450/2022/GR. Ela está constituída de elementos que visam permitir a execução da missão institucional, criando valor aos seus usuários, por meio das suas funções finalísticas, apoiadas nas funções governança e de suporte.
As funções finalísticas são aquelas relacionadas à atuação da Universidade Federal de Santa Catarina frente à sociedade, integralmente conectadas à indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Funções de governança envolvem o conjunto de mecanismos de liderança, estratégia, controle e transparência executados pela UFSC de modo a promover o alcance dos resultados projetados e permitir a eficiente realização das funções finalísticas. Por fim, as funções de suporte promovem apoio à execução das funções finalísticas da Universidade e que são normatizadas, coordenadas e supervisionadas por um ou mais órgãos centrais.
A figura abaixo exibe a cadeia de valor atualizada da UFSC. Demais detalhes relacionados às atividades em cada função podem ser consultadas diretamente no portal eletrônico do PDI[13].
Figura SEQ Figura * ARABIC 1: Cadeia
de valor da UFSC

Fonte: UFSC (2022).
1.5. Áreas de atuação acadêmica
A UFSC, conforme determina sua missão institucional, exerce a função de produção, sistematização e socialização do saber filosófico, científico, artístico e tecnológico, atuando na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão em todas as grandes áreas do conhecimento e em todos os níveis de formação acadêmica. Contudo, o ensino, a pesquisa e a extensão não atuam de forma isolada. Além das interfaces entre as diferentes áreas de conhecimento científico, a UFSC promove a interação com oito áreas transversais: cultura e artes; o esporte, saúde e lazer; a tecnologia, inovação e empreendedorismo; a internacionalização; a interdisciplinaridade; direitos humanos, ações afirmativas, inclusão social e diversidade; permanência e assistência estudantil; e a sustentabilidade ambiental.
A adoção de uma perspectiva integrada na Universidade Federal de Santa Catarina cria as condições ideais para o desenvolvimento de processos formativos inovadores. Esses processos, marcados pela inclusão, integração e contextualização, têm como objetivo qualificar a comunidade acadêmica para enfrentar os desafios complexos do século XXI.
1.5.1. Ensino
A formação educacional da UFSC compreende diferentes níveis: educação básica, que compreende educação infantil, ensino fundamental e médio, e a formação em nível superior, que inclui a graduação e a pós-graduação.
O Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) e o Colégio de Aplicação (CA) são as unidades correspondentes à educação básica da UFSC, e possuíam em 2024 um número de 1.125 estudantes, com reserva de 5% das vagas para estudantes com deficiência (Ação Civil Pública nº 2001.72.00.001291-8) e de 20% para pretos, pardos, indígenas e quilombolas (Resolução Normativa Nº 168/CUn/2022). Os cursos superiores de graduação contavam com 29.367 estudantes regularmente matriculados nas modalidades presencial e a distância, em 135 cursos de diferentes modalidades (128 presencial e 07 EaD) em 2024, compreendendo diferentes turnos (matutino, vespertino e integral) e habilitações (licenciaturas e bacharelados). A comunidade discente de graduação está distribuída nos cinco campi para os cursos presenciais e distintos polos de oferta dos cursos na modalidade à distância. A formação educacional da UFSC está distribuída conforme o quadro a seguir.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 1: Número de estudantes matriculados nos cursos de educação básica e graduação na UFSC
|
Nível Educacional |
Número de estudantes |
|||
|
Educação Básica |
Educação Infantil |
186 |
||
|
Ensino Fundamental |
666 |
|||
|
Ensino Médio |
273 |
|||
|
Total |
1.125 |
|||
|
Educação Superior |
Graduação |
A distância |
1.639 |
|
|
Campus Florianópolis |
22.853 |
|||
|
Campus Araranguá |
1.436 |
|||
|
Campus Blumenau |
1.089 |
|||
|
Campus Curitibanos |
769 |
|||
|
Campus Joinville |
1.581 |
|||
|
Total |
29.367 |
|||
|
Pós-graduação |
Mestrado acadêmico |
3.584 |
||
|
Mestrado profissional |
738 |
|||
|
Doutorado acadêmico |
4.083 |
|||
|
Doutorado profissional |
49 |
|||
|
Latu sensu |
5.556 |
|||
|
Total |
11.010 |
|||
Fonte: Sistema de controle acadêmico de graduação (CAGR, 2025) e Sistema de controle acadêmico de pós-graduação (CAPG, 2025).
A UFSC formou cerca de 3.000 alunos em 2023, concluintes dos cursos de graduação na modalidade presencial e na modalidade a distância. Os dados de diplomados dos últimos anos expressam o impacto da Pandemia causada pela Covid-19 no ensino superior que tem exigido o fomento de políticas de apoio à permanência estudantil e ações de enfrentamento à evasão nos cursos de graduação. O número de diplomados dos últimos anos consta no quadro a seguir, exceto de 2024, tendo em vista que as formaturas ainda estão em andamento no momento de elaboração do PDI.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 2: Número de estudantes diplomados nos cursos de graduação da UFSC entre os anos de 2014 a 2023
|
Ano |
Número de estudantes |
|
2014 |
3.351 |
|
2015 |
3.096 |
|
2016 |
3.375 |
|
2017 |
3.481 |
|
2018 |
3.606 |
|
2019 |
3.161 |
|
2020 |
2.559 |
|
2021 |
3.242 |
|
2022 |
3.061 |
|
2023 |
2.954 |
|
Total |
31.886 |
Fonte: Sistema de controle acadêmico de graduação - CAGR (2025).
Na UFSC, a educação a distância ocupa um papel de destaque desde 1996 e está inserida nos Planos de Desenvolvimento Institucional (PDI) desde então. Os objetivos propostos evidenciam a integração da modalidade de ensino presencial com a modalidade a distância como forma de assegurar a qualidade do ensino em todos os níveis, buscando novos patamares de excelência acadêmica. A evolução da quantidade de alunos matriculados na modalidade EaD, de acordo com o Censo da Educação Superior anunciado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em 2023, cresceu 5,6% de 2022 para 2023. Os estudantes matriculados nessa modalidade em universidades públicas contaram 87.511 (cerca de 15% das matrículas em relação aos cursos presenciais) no mesmo período, em todo o país, sendo o horizonte de crescimento das matrículas nas universidades públicas em torno de 20,7% (2.069.130 estudantes), contemplando as modalidades EaD e presencial. No ano de 2024, os cursos de graduação a distância da UFSC contavam com 1.639 alunos matriculados.
Em termos de pós-graduação stricto sensu, no último quinquênio, a UFSC ampliou sua oferta de Programas de Pós-Graduação (PPG). São 59 cursos de doutorado e 87 de mestrado, com 58 e 67 cursos acadêmicos, respectivamente, distribuídos em seus cinco campi. Destes, 27 PPG são considerados de excelência internacional, e 73% dos 67 PPG acadêmicos têm nota igual ou superior a 5. Considerando apenas o corpo discente dos cursos de mestrado e doutorado acadêmicos, a pós-graduação conta com 3.584 e 4.083 discentes matriculados, respectivamente, em 2024.
A evolução da pós-graduação nesse período representou um grande avanço na geração e difusão do conhecimento, na consolidação de núcleos de pesquisa, de laboratórios multiusuários e de Programas de Pós-Graduação.
A UFSC tem também ofertado à comunidade cursos de pós-graduação lato sensu. Ao final de 2024, a Universidade possuía 6 cursos de especialização com 4.244 estudantes matriculados. O número de cursos diminuiu e o número de matriculados aumentou nos últimos anos em virtude da oferta de cursos financiados pelo Ministério da Saúde (MS). A Universidade oferece também a possibilidade de estágio de pós-doutorado de acordo com demandas específicas vinculadas às áreas de concentração dos programas de pós-graduação. E mais recentemente, em 2023, a Universidade instituiu o estágio de pós-mestrado, que viabiliza a realização de atividades de pesquisa e/ou extensão realizadas junto ao programa de pós-graduação da UFSC por portador do título de mestre, acompanhado por um supervisor.
Ainda, vários programas têm oferecido turmas de mestrado e doutorado interinstitucional, compartilhando o conhecimento consolidado na UFSC com outras Instituições de Ensino Superior em diferentes regiões do Brasil. Em 2024, havia 91 PPG em funcionamento na UFSC, sendo 12 destes ofertados em rede nacional. Os 71 programas acadêmicos e os 20 programas profissionais ofertam 148 cursos de pós-graduação stricto sensu nos campi da UFSC (58 doutorados acadêmicos, 69 mestrados acadêmicos, 1 doutorado profissional e 20 mestrados profissionais). Além dos cursos ofertados nos campi da UFSC, encontram-se em andamento 11 projetos de cooperação entre instituições para Qualificação de Profissionais de Nível Superior.
1.5.2. Pesquisa
Como instituição de pesquisa, a UFSC permanece como destaque entre as dez melhores universidades do país em todas as avaliações realizadas, em um universo de aproximadamente cem universidades e mil instituições de ensino superior brasileiras[14]. Essa posição de destaque é sustentada por diversos fatores, como a alta titulação de seu corpo docente, o volume e a qualidade de sua produção científica, o forte relacionamento com empresas e arranjos produtivos locais e nacionais, a excelência de seus cursos de graduação e pós-graduação, e a qualificação dos servidores técnico-administrativos em educação (STAE). Todas as áreas do conhecimento estão representadas nas atividades de pesquisa da Universidade, oficialmente cadastradas no Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A tradição investigativa da UFSC, consolidada em diversas áreas do conhecimento, expandiu-se ainda mais com a instalação dos campi em Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville.
A Universidade tem aprimorado continuamente suas políticas, diretrizes e processos administrativos relacionados à pesquisa. Isso inclui a divulgação de oportunidades de financiamento, a socialização de chamadas internas e o apoio aos pesquisadores na elaboração e execução de projetos. Em 2024, a UFSC contabilizou um total de 2.693 projetos de pesquisa ativos, dos quais 521 (19,3%) contaram com financiamento externo, somando aproximadamente R$581 milhões em recursos captados. O valor médio por projeto de pesquisa foi de R$1,11 milhões. Entre esses projetos, destacam-se iniciativas de grande e pequeno porte. Os três maiores projetos de grande porte captaram, juntos, 12% do valor total, enquanto os 36 maiores projetos representaram pouco mais de 50% dos recursos. No outro extremo, os 355 projetos com menores valores captaram apenas 10% do total. A maioria dos projetos sem financiamento externo está vinculada a teses, dissertações e atividades de iniciação científica.
No mesmo ano, a UFSC gerenciou 1.002 bolsas de iniciação científica (incluindo ações afirmativas), iniciação tecnológica e inovação, e iniciação científica para o ensino médio, destinadas a alunos de graduação e ensino médio. Desse total, 689 (69%) foram financiadas com recursos do CNPq, enquanto as demais contaram com recursos próprios da Universidade. Além disso, a UFSC contava com 471 bolsistas de produtividade do CNPq em 2024, distribuídos em diferentes níveis: 201 no nível 1, 242 no nível 2, 5 como sênior e 23 como DT.
A pesquisa é um dos núcleos de excelência da UFSC, que considera essencial a articulação entre grupos de pesquisa, laboratórios multiusuários e equipamentos compartilhados. A dedicação plena aos estudos, aliada a uma estrutura adequada e condições financeiras favoráveis, é fundamental para a manutenção da qualidade e do impacto das pesquisas realizadas na Universidade.
1.5.3. Extensão
A extensão universitária é uma atividade fundamental na Universidade Federal de Santa Catarina, estando intimamente relacionada às atividades de ensino e pesquisa, de forma indissociável. Essa interconexão permite que a extensão desempenhe um papel essencial na integração entre a universidade e a sociedade, promovendo o desenvolvimento da qualidade de vida, do bem-estar e a formação de profissionais com consciência social.
Durante o período de 2024, foram registradas 2.305 novas ações de extensão e 18.582 novas atividades docentes no Sistema Integrado de Gerenciamento de Projetos de Pesquisa e de Extensão (SIGPEX), incluindo programas, projetos, cursos e eventos de extensão, que beneficiaram diretamente cerca de 920.000 pessoas. Foram oferecidas 13.044 vagas em cursos de extensão, com aproximadamente 10.000 concluintes, e emitidos 68.221 certificados para participantes de ações extensionistas.
A PROEX lançou 15 editais durante 2024, com um investimento total aproximado de R$3 milhões. Entre os editais destacam-se o PROBOLSAS 2025, com investimento de R$2,5 milhões destinado a bolsas de extensão para estudantes; o PROAA 2025, com R$168 mil, voltado a bolsas de extensão para estudantes de ações afirmativas; e o edital de apoio ao NETI-UNAPI 2025, com R$104 mil para projetos vinculados ao Núcleo de Estudos da Terceira Idade. Além disso, o Serviço de Conexão com a Sociedade, criado em 2022, fortalece a integração da UFSC com a sociedade por meio de iniciativas como o UFSC com as Aldeias, uma parceria com povos originários para promover ações conjuntas que respeitem seus valores e cultura, e o Projeto Rondon, que visa contribuir para o desenvolvimento sustentável e a cidadania em comunidades carentes, promovendo a melhoria das condições de vida e do bem-estar da população.
O Vestiba+, um cursinho pré-vestibular gratuito para estudantes da rede pública ou bolsistas integrais da rede particular, alcançou resultados significativos em 2024, com 27 estudantes aprovados nos vestibulares da UFSC, IFSC e UDESC. A iniciativa, que conta com apoio integral (transporte, alimentação e aulas), recebeu investimentos de R$113 mil em Florianópolis, cerca de R$126 mil em Araranguá e R$17 mil em Curitibanos. Outra iniciativa relevante é o Programa de Mentoria Master, que mobiliza servidores docentes e técnicos administrativos aposentados para contribuir com a formação pessoal e profissional de educadores e estudantes. Em 2024, o programa contou com um investimento de R$164 mil, beneficiando mentores e mentorados em áreas como carreira e desenvolvimento acadêmico.
A Revista Extensio, com Qualis B1/Capes, publicou três edições em 2024, totalizando 104.520 acessos. Além disso, a PROEX lançou o Catálogo de Extensão Universitária 2023, disponível em formato digital, e o Observatório de Extensão da UFSC, uma ferramenta interativa que permite explorar dados e indicadores das ações extensionistas. A PROEX também realizou 4.475 atendimentos em 2024, por meio do Portal de Atendimento Institucional (PAI), e apoiou a participação de 440 estudantes em eventos de extensão, com investimento de R$126.683,00 em auxílios financeiros.
Durante 2024, a PROEX beneficiou 584 estudantes de graduação com bolsas de extensão, por meio dos editais PROBOLSAS e PROAA, totalizando 4.347 bolsas pagas e um investimento de mais de R$2 milhões. Além disso, 157 alunos receberam bolsas especiais para desenvolver atividades em projetos de extensão. As ações demonstram o compromisso da Universidade em promover a extensão universitária de forma efetiva, valorizando a interação entre a sociedade e a universidade. Através de uma ampla gama de ações nos âmbitos local, regional, nacional e internacional, a UFSC reafirma seu papel fundamental como pilar integrador entre a sociedade e a universidade, incorporando valores democráticos e inclusivos para melhorar a qualidade de vida, o bem-estar e a felicidade das comunidades externas.
1.5.4. Áreas transversais
As áreas transversais são temáticas que se relacionam com cada uma das áreas-centrais da universidade, sendo entendidas enquanto temas que permeiam todas as áreas do conhecimento.Sucintamente, elas correspondem a questões importantes, emergentes, urgentes e presentes de diversas formas na sociedade, recebendo essa adjetivação de transversais por não pertencerem exclusivamente a nenhuma área-fim específica da universidade, mas atravessarem todas elas de forma pertinente.
A UFSC possui três áreas-fins de atuação acadêmica, sendo elas o Ensino, a Pesquisa e a Extensão. A partir dessas surgem ainda áreas transversais que, ao se relacionarem com as principais e apoiando-se nos recursos de governança, tencionam alcançar a Missão e a Visão da Universidade.
Nessa seção serão abordadas as oito áreas transversais: Cultura e Artes; Esporte, Saúde e Lazer; Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo; Internacionalização; Interdisciplinaridade; Direitos humanos, Ações afirmativas, Inclusão social e Diversidade; Permanência e Assistência estudantil; e Sustentabilidade ambiental. Apresenta-se cada uma separadamente, com o objetivo de que se evidenciem, dessa forma, seus significados, suas responsabilidades e sua atuação no cenário atual da UFSC.
1.5.4.1. Cultura e Artes
As relações que o indivíduo estabelece com o mundo são fundamentais para o seu aprimoramento e para a garantia da qualidade de vida. No ambiente acadêmico, a área de cultura e artes visa à humanização dessas relações, promovendo a reflexão crítica, a criatividade e a integração entre a universidade e a sociedade. A UFSC reconhece a importância da arte e da cultura como elementos transversais, que permeiam o ensino, a pesquisa e a extensão, contribuindo para a formação integral dos estudantes e para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.
A Secretaria de Cultura, Arte e Esporte - SeCArtE tem o propósito de dar continuidade a projetos que fazem parte da trajetória de concepção desta secretaria na UFSC, como também ampliar o senso criativo, considerando várias frentes importantes da história da arte, cultura e lazer, impulsionando a partir disso a pluralidade e diversificação de eventos nas mais variadas formas de manifestação. Busca-se, por meio da arte e cultura, inserir e contribuir com a criatividade, com o conhecimento, com a inclusão, com a história, com as manifestações populares, e a partir disso reduzir distâncias, abrir fronteiras e possibilitar liberdade de expressão, fomentando o aspecto educacional e social. Essas ações não apenas enriquecem o ambiente universitário, mas também promovem a troca de saberes entre a instituição e a comunidade, fortalecendo o papel social da UFSC como agente transformador.
A cultura e as artes são entendidas como áreas transversais que dialogam com todas as dimensões da universidade. No ensino, a UFSC oferece cursos de graduação e pós-graduação em áreas como Cinema, Artes Cênicas e Linguística, além de promover oficinas e atividades de extensão que ampliam o acesso da comunidade às práticas culturais. Na pesquisa, projetos interdisciplinares exploram a relação entre arte, sociedade e tecnologia, gerando conhecimento inovador e relevante. Já na extensão, iniciativas como corais, orquestras e grupos teatrais promovem a integração entre a universidade e a sociedade, democratizando o acesso à cultura.
A UFSC também é responsável pela gestão das Fortalezas de Santa Catarina ? Santa Cruz de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones ?, patrimônios históricos que completaram 45 anos sob administração da universidade em 2024. Além de preservar a memória e a identidade cultural do estado, a UFSC promove atividades de educação patrimonial e projetos que integram as fortalezas ao cotidiano acadêmico. Em parceria com o BNDES e o IPHAN, a universidade está executando o projeto ?Revitalização das Fortificações Catarinenses?, que inclui ações de restauração, acessibilidade e promoção cultural, reforçando o compromisso da UFSC com a preservação do patrimônio histórico.
Encontra-se em andamento também o projeto que propõe a adequação do auditório da Reitoria, sala nobre, criando a Sala UFSC de Cinema, com a proposta de programação regular, diversa e de atendimento à toda comunidade. A decisão de disponibilizar um dos principais espaços da UFSC reflete o compromisso da Universidade em contribuir com uma programação cultural de qualidade e com a ampliação do acesso cultural não apenas para sua comunidade interna, mas para todos os munícipes da cidade de Florianópolis, tendo em vista a relevância que UFSC tem na interação com o desenvolvimento social e urbano da cidade.
Portanto, a área de Cultura e Artes na UFSC é um eixo estratégico para a formação humana e para a construção de uma universidade mais conectada com as demandas sociais. Por meio de projetos que valorizam a diversidade cultural, a produção artística e a preservação do patrimônio histórico, a UFSC reafirma seu compromisso com a excelência acadêmica e a transformação social, consolidando-se como referência em cultura e arte no cenário nacional.
1.5.4.2. Esporte, Saúde e Lazer
O esporte, a saúde e o lazer são pilares fundamentais para a formação humana, a integração social e a promoção da qualidade de vida. Na UFSC, essas áreas são entendidas como transversais, permeando o ensino, a pesquisa e a extensão, e contribuindo para a construção de uma comunidade acadêmica mais saudável, ativa e conectada com as demandas sociais.
O esporte na UFSC é promovido em suas diferentes dimensões ? lazer, integração, formação e rendimento ? por meio de programas e iniciativas que estimulam a prática esportiva em todos os seus campi. O Centro de Desportos (CDS), unidade acadêmica responsável pelos cursos de bacharelado e licenciatura em Educação Física, oferece disciplinas de Educação Física Curricular (EFC) para alunos de outros cursos, ampliando o acesso à prática esportiva. Além disso, o CDS disponibiliza infraestrutura de alto nível, como complexo aquático, ginásios poliesportivos e pista de atletismo, para o desenvolvimento do esporte universitário.
A Secretaria de Cultura, Arte e Esportes complementa essa atuação, objetivo ampliar e estimular os fazeres culturais no âmbito do lazer com enfoque para a democratização do esporte e das diversas manifestações da cultura corporal de movimento, oportunizando a prática, o conhecimento e/ou a audiência em suas dimensões críticas e criativas, tematizando-os enquanto atividade de ensino, pesquisa e extensão universitárias. Assim, promove-se o esporte comunitário e educacional como práticas de lazer e integração social. Entre as principais ações de esporte destacam-se:
¿ Programas de Inclusão Social: Por meio de editais específicos, a UFSC oferece apoio a estudantes de baixa renda para a prática esportiva, em parceria com a Pró-Reitoria de Permanência e Assuntos Estudantis (PRAE).
¿ Jogos de Integração dos Servidores: Visam a promoção da integração entre docentes, técnico-administrativos e demais trabalhadores terceirizados, com foco na saúde, qualidade de vida e no bem-estar dos servidores da UFSC.
¿ Esporte de Rendimento: Participação em eventos como os Jogos Universitários Catarinenses (JUC?s) e Brasileiros (JUB?s), com destaque para modalidades como atletismo; futebol de campo, natação, judô, jiu-jitsu, wrestling, xadrez e e-sports.
Além do esporte, a UFSC atua intensamente na promoção e assistência à saúde, com destaque para o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), que atua como campo de ensino, pesquisa e extensão, além de oferecer atendimento assistencial especializado à população catarinense. Criado na década de 1960 para suprir as demandas acadêmicas da universidade, o HU expandiu suas atividades ao longo dos anos, consolidando-se como um centro de excelência em assistência e formação de profissionais da saúde. Vinculado à UFSC, o hospital é gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), responsável pela administração de 45 hospitais universitários no Brasil.
O HU-UFSC/Ebserh desempenha um papel essencial nas Redes de Atenção à Saúde de Santa Catarina, oferecendo atendimentos de média e alta complexidade por meio do Instrumento Formal de Contratualização firmado com a Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina (SES/SC). Esse modelo assegura transparência na gestão, permitindo o monitoramento das metas pactuadas e contemplando não apenas a assistência hospitalar, mas também o ensino e a pesquisa.
Como hospital geral, o HU presta atendimentos em clínica médica, cirúrgica, ginecologia obstetrícia e pediatria, oferecendo serviços especializados de assistência, diagnóstico e terapêutica tanto em unidades ambulatoriais e emergenciais quanto em internações. Sua estrutura inclui ambulatórios especializados, emergências abertas ao público (adulto, pediátrica e ginecológica/obstétrica) e Unidades de Terapia Intensiva (UTI adulto e neonatal), consolidando-se como referência na assistência hospitalar do estado.
Além da assistência hospitalar, o HU promove ações de prevenção e educação em saúde, integrando ensino, pesquisa e extensão. Seu Plano Diretor Estratégico, elaborado em 2024, estabelece metas para tornar-se um hospital-escola de excelência até 2028, com foco em inovação e atendimento qualificado. Essa perspectiva reforça o compromisso da UFSC com a promoção da saúde, aliando conhecimento acadêmico, inovação e atendimento qualificado, em alinhamento com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
Quanto ao lazer, a UFSC reconhece a sua importância e do envelhecimento ativo para a qualidade de vida. A Universidade promove ações que democratizam o acesso ao esporte e às práticas culturais, como o Núcleo de Integração Multicultural, Popular e Esportivo (NIMPE), que oferece 19 modalidades, incluindo capoeira, yoga, danças circulares e percussão africana. Essas atividades são voltadas para a comunidade interna e externa, fortalecendo a integração social e a valorização da cultura corporal de movimento. Além disso, a UFSC apoia as Associações Atléticas Acadêmicas, Centros Acadêmicos e outros coletivos de estudantes, fornecendo transporte, espaço físico e material esportivo para a realização de atividades esportivas e de lazer.
Dessa forma, a área de esporte, saúde e lazer se mostra como um eixo estratégico para a formação humana e para a construção de uma universidade mais saudável, ativa e conectada com as demandas sociais. A UFSC reafirma-se como referência com seu compromisso na busca da excelência acadêmica e a transformação social.
1.5.4.3. Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo
A UFSC acredita que seu papel vai além de integrar a produção do conhecimento ao setor produtivo, sendo fundamental também o fortalecimento de parcerias com os diversos atores do ecossistema, como empresas, órgãos de governo, organizações da sociedade civil e ambientes de inovação. Nesse contexto, a Universidade busca promover a inovação e o empreendedorismo, criando condições para que o saber filosófico, científico, artístico e tecnológico produzido em seu ambiente seja revertido em benefício da sociedade.
A UFSC desempenha um papel ativo na Gestão da Propriedade Intelectual, atuando na orientação de pesquisadores e demais membros da comunidade acadêmica sobre a conveniência da proteção do conhecimento por meio dos direitos da propriedade intelectual. Essa atuação se dá em conformidade com as Leis nº 9.279/96, 9.609/98 e 9.610/98, garantindo que as produções intelectuais da Universidade e suas parcerias sejam devidamente resguardadas junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e demais órgãos competentes.
Outro eixo de atuação fundamental é o desenvolvimento de parcerias e a transferência de conhecimento e tecnologia, buscando aproximar o saber acadêmico da realidade do setor produtivo e da sociedade. Para isso, a Universidade identifica oportunidades para a realização de projetos inovadores, que podem ser executados de forma colaborativa, e participa da formalização de acordos, contratos e convênios voltados à inovação e ao desenvolvimento sustentável.
Além disso, a UFSC fomenta a cultura empreendedora, incentivando sua comunidade acadêmica a transformar conhecimento em iniciativas que gerem impacto social e econômico. Esse incentivo ocorre por meio de programas, eventos e ações que promovem o desenvolvimento de novos negócios e soluções alinhadas às demandas da sociedade.
A Universidade defende um modelo de inovação colaborativa e interativa, valorizando o diálogo entre diferentes ecossistemas. Dessa forma, mantém relações com a comunidade acadêmica, órgãos públicos, fundações de apoio e empresas nacionais e internacionais, promovendo espaços de troca e aprendizado, fomentando a conversão de sua capacidade instalada em inovação.
Com essa abordagem, a UFSC reafirma seu compromisso com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, assegurando que o conhecimento gerado em suas atividades contribua efetivamente para a formação cidadã, o avanço científico e o desenvolvimento sustentável do país, integrando a inovação e o empreendedorismo de forma transversal em todas as áreas do conhecimento.
1.5.4.4. Internacionalização
A UFSC é reconhecida e referenciada como uma das universidades mais internacionalizadas da América Latina. Sua inserção em grupos de pesquisa, associações e redes de cooperação internacional; sua participação em programas de internacionalização institucional e de intercâmbio; e a crescente presença de estudantes, pesquisadores e técnicos provenientes de diferentes países e culturas em seus campi são determinantes para o aprimoramento de sua qualidade no ensino, na pesquisa, na extensão e na gestão. As trocas promovidas no contexto da internacionalização fomentam a construção de uma instituição plural e diversa, assim como possibilitam que a Universidade forme cidadãos comprometidos com os desafios contemporâneos da sociedade e contribua mais diretamente com a resolução de questões científicas e sociais de relevância global.
Diversas são as iniciativas institucionais da UFSC que oferecem a estudantes, professores e técnicos acesso a oportunidades internacionais, qualificando-os para o exercício de suas atividades. Os acordos bilaterais institucionalizados com cerca de quatrocentas instituições de ensino e pesquisa de todo o mundo[15]; a adesão às chamadas de fomento em projetos de cooperação científica internacional; aos programas de internacionalização do governo brasileiro - entre eles o Ciência sem Fronteiras (CsF) (2011-2016); o Programa Institucional de Internacionalização (Capes-PrInt) (2018-2024); o Programa Estudante-Convênio de Graduação (PEC-G) (em andamento); o Move La America (em andamento); as atividades voltadas à capacitação da comunidade universitária em idiomas estrangeiros, por meio dos cursos extracurriculares de idiomas, do Núcleo Institucional de Línguas e Tradução (NILT), da Rede Andifes Idiomas sem Fronteiras (IsF) e da Sala de Aula Confúcio, são importantes recursos para que a comunidade universitária da UFSC integre o contexto global do desenvolvimento científico e tecnológico.
Para sua comunidade internacional[16], a UFSC oferece todas as facilidades de sua estrutura universitária e promove ações de acolhimento e integração, a exemplo dos eventos de recepção promovidos semestralmente pela Secretaria de Relações Internacionais (SINTER), que contemplam uma programação complementar com uma série de atividades culturais para esse público. Oferece, ainda, disciplinas de graduação e pós-graduação em idiomas estrangeiros; capacitação em português como língua estrangeira; e a possibilidade de que os estudantes em mobilidade atuem como extensionistas em programas e projetos de extensão universitária, o que amplia a dimensão social da internacionalização.
Os posicionamentos alcançados pela UFSC nos ranqueamentos internacionais de universidades são indicativos de sua crescente relevância e reputação internacional[17]. Além da excelência acadêmica, a Universidade busca consolidar um processo de internacionalização que dialogue diretamente com as tendências contemporâneas, guiado por valores que transcendam a lógica mercadológica e ofereçam contribuições significativas à sociedade, em alinhamento com esforços de justiça social. Esse processo está em sintonia com a missão institucional da UFSC, que inclui a solidariedade internacional como um de seus propósitos, e com os esforços recentes para a construção de uma universidade inclusiva e antirracista.
Neste Plano de Desenvolvimento Institucional, a UFSC busca ampliar os horizontes de sua internacionalização, promovendo o multilateralismo e o multilinguismo, com foco na excelência acadêmica e na solidariedade internacional, visando a construção de uma sociedade justa e democrática. Para isso, a Universidade pretende consolidar uma política de Relações Internacionais ativa, que atenda à diversidade de contextos, grupos sociais, etnias, culturas e interesses presentes na instituição e em seu entorno. Além disso, busca aprofundar as relações cooperativas com parceiros tradicionais e estabelecer novas parcerias, baseadas em princípios de autonomia, respeito, equidade, horizontalidade, complementaridade, partilha de conhecimentos e valorização de experiências e identidades locais.
A transversalização da internacionalização no âmbito institucional é outro objetivo essencial, visando alcançar toda a estrutura da UFSC e incluir a comunidade universitária como um todo. A democratização das oportunidades internacionais, o fortalecimento das relações com o Sul Global, o desenvolvimento do processo de acolhimento à comunidade internacional e o aperfeiçoamento dos processos de trabalho da SINTER são prioridades definidas para o próximo quinquênio. Essas prioridades estão refletidas nas ações e indicadores de internacionalização estabelecidos neste documento.
Busca-se, assim, consolidar a internacionalização na UFSC de forma ativa e inclusiva, contribuindo significativamente para o desenvolvimento científico, tecnológico e social, e protagonizando a construção de um futuro mais igualitário e justo para todos.
1.5.4.5. Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade possui um papel importante nas universidades uma vez que possibilita a articulação entre fronteiras disciplinares. Essa integração é fundamental para cumprir os objetivos universitários, pois promove o diálogo entre diferentes perspectivas sobre ensino, aprendizagem e inovações curriculares, aprimorando a formação profissional e cidadã e com vistas a qualificar sua contribuição para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico, cultural e social do país.
A UFSC possibilita a interdisciplinaridade por meio da articulação entre pesquisa, ensino e extensão e nas distintas formas que interagem com a realidade. Essas ações se dão por meio do incentivo a distintos programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão que fomentam a interação entre áreas do conhecimento para compreender um fenômeno e possibilitar a atuação para transformá-lo. Essas ações compreendem desde aquelas com intencionalidade de promoção da interdisciplinaridade entre áreas do conhecimento, assim como, ações institucionais que por se localizarem na fronteira ou na interação entre distintas áreas também são espaços com grande potencial para desenvolvimento da interdisciplinaridade.
Algumas iniciativas institucionais são lócus privilegiados de exercício da interdisciplinaridade. No âmbito dos programas institucionais voltados para a graduação localizamos o Programa de Educação Tutorial (PET), com destaque para os grupos que possuem interação entre duas áreas de formação e para os grupos intitulados Conexões de Saberes. Ainda entre as experiências dos Programas de Educação Tutorial encontram-se os PET ? Saúde que buscam fortalecer as ações de integração entre ensino-serviço nos cursos da área da saúde.
O Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) é uma iniciativa que integra a política de formação de professores e possui como um dos seus objetivos promover a integração com a educação básica por meio da integração entre universidades, redes de ensino e escolas e, induzir a pesquisa, a extensão e a produção acadêmica, de modo colaborativo, com base no contexto escolar. Na UFSC possui a participação de grande parte das licenciaturas presenciais, caracterizando-se como uma das mais fortes iniciativas de interação com a comunidade local.
O Projeto Rondon se caracteriza como uma ação interministerial que contribui para uma formação dos estudantes ao proporcionar a participação e interação com comunidades assistidas em todo o país, desenvolvendo projetos coletivos e participativos locais, conhecendo e atuando na realidade social.
Adicionalmente, a UFSC oferece muitas possibilidades de interação nas mais diversas áreas de conhecimento para sua comunidade interna e externa. Essas iniciativas têm lugar desde a Educação Básica, como o desenvolvimento do currículo por áreas do conhecimento desde o terceiro ano do Ensino Fundamental no Colégio de Aplicação, no qual também se desenvolvem práticas curriculares de iniciação científica para crianças. Além disso, há 25 anos desenvolve-se o projeto interdisciplinar Pés na Estrada do Conhecimento, com os 9º anos do Ensino Fundamental, que contempla a inserção dos jovens na pesquisa em eixos interdisciplinares investigando as questões da terra e da formação histórica do Brasil, com a realização de aulas de campo. No Ensino Médio, essas iniciativas têm continuidade em projetos compartilhados entre as disciplinas e na recente construção dos itinerários formativos que passam a compor a parte flexível do currículo.
A interdisciplinaridade também pode ser vivenciada na graduação de outras múltiplas formas. Alguns exemplos passam pelos laboratórios centrais multiusuários, que compreendem o atendimento de estudantes da graduação e da pós-graduação, que permitem o aprofundamento e a experimentação prática junto a uma pluralidade de núcleos e grupos de pesquisa. Os laboratórios centrais multiusuários são oportunidades de interação com as mais diversas áreas de conhecimento, e oferecem atividades agendadas, como aulas ou empréstimos de materiais de tecnologia de última geração.
Também é possível visualizar por meio da atuação das Ligas Acadêmicas, das Empresas Juniores e das Equipes de Competição, nas quais se constituem pela aglutinação de um grupo de estudantes, sob supervisão ou orientação de um professor e que desenvolvem projetos e estudos próprios com objetivos de produção acadêmica; ampliação dos conhecimentos teóricos; integração com a formação e com a comunidade; interdisciplinaridade; representação institucional; visibilidade; mobilidade; e internacionalização.
As iniciativas de curricularização da extensão nos cursos de graduação também são espaços onde a interdisciplinaridade pode ser vivenciada. São projetos, cursos e eventos, e também o percentual previsto em cada Projeto Pedagógico, de disciplinas extracurriculares, as quais são de livre escolha dos estudantes e ajudam a compor o repertório de atuação profissional.
A interdisciplinaridade também está presente na pós-graduação. A UFSC conta atualmente com 9 (nove) programas que definem a Grande área do conhecimento como ?multidisciplinar?, sendo eles: Doutorado Acadêmico de Interdisciplinaridade em Ciências Humanas, Mestrado e Doutorado Acadêmico em Biotecnologia e Biociências, Mestrado e Doutorado Acadêmico em Agroecossistemas, Mestrado e Doutorado Acadêmico em Educação Científica e Tecnológica, Mestrado e Doutorado Acadêmico em Ciência e Engenharia de Materiais, Mestrado e Doutorado Acadêmico em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento, Mestrado Acadêmico em Tecnologias da Informação e Comunicação, Mestrado Acadêmico em Nanociências, Processos e Materiais Avançados e Mestrado Profissional em Desastres Naturais.
No decorrer do ano, também são realizados seminários, congressos, eventos, feiras e outras atividades na UFSC, possibilitando à comunidade interna e externa estabelecerem contato com as mais diversas áreas de conhecimento, e integrando os discentes com futuros colegas de profissão, uma vez que participam pessoas de diferentes regiões do país. Destaca-se a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão, que promove a divulgação do conhecimento científico e a integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade, abrindo as portas da Universidade. A UFSC também promove as Semanas Acadêmicas dos cursos de graduação que oferecem ao público oficinas, palestras e visitas, promovendo a aproximação com novos temas e criando novos interesses para os participantes. Dentro dos próprios cursos de graduação e programas pós-graduação existe o reconhecimento da importância de outras áreas, de modo que o estudante já realiza uma experiência com o ambiente externo, mostrando os motivos que fazem a interdisciplinaridade tão importante.
1.5.4.6. Direitos humanos, Ações afirmativas, Inclusão social e Diversidade
Orientada pelo princípio da equidade, a UFSC busca através da promoção de Políticas de Ações Afirmativas fomentar a inclusão social e a diversidade pautadas na garantia dos Direitos Humanos como valor que estrutura e permeia a sua atuação.
Dentro desse propósito, em julho de 2022 foi criada a Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (PROAFE), a partir da transformação da Secretaria de Ações Afirmativas e Diversidades (SAAD). A PROAFE tem por objetivo desenvolver políticas e ações institucionais, pedagógicas e acadêmicas de promoção das ações afirmativas na Universidade, referentes ao ensino na educação básica, graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão, contratação de pessoal e gestão institucional, de modo transversal e em articulação com as demais estruturas universitárias.
A equidade parte do reconhecimento de que há diferenças em variados campos (culturais, históricos, econômicos, de gênero, acessibilidade etc.), que nos colocam em posições desiguais na sociedade. Considerando esse contexto, trata-se da necessidade de se corrigir assimetrias, oferecendo condições às pessoas que carecem, para possibilitar que todas tenham acesso às oportunidades.
Para tanto, a PROAFE se dedica a estruturar e promover políticas que fomentem o ingresso e a inclusão de estudantes de todos os níveis de ensino, de servidores docentes e servidores técnicos de maneira equitativa na Universidade. Assim, trata-se de tarefa realizada através do enfrentamento às desigualdades socioeconômicas e à discriminação de grupos historicamente em situação de vulnerabilidade na sociedade, tais como: pessoas negras, indígenas e quilombolas, mulheres, comunidade LGBTQIAP+, pessoas com deficiência e necessidades específicas, dentre outros grupos.
Esse trabalho é estruturado no âmbito do ingresso, através da atuação do Departamento de Validações, setor responsável pelos processos de análise das autodeclarações dos candidatos às vagas das diferentes categorias de cotas, e que garante o acesso das pessoas que de fato são sujeitos das políticas de ações afirmativas. E também no campo da permanência, com o acompanhamento das pessoas que tem vínculo com a universidade realizado pelas coordenadorias de Acessibilidade Educacional, de Diversidade Sexual e Enfrentamento à Violência de Gênero, de Relações Étnico-Raciais, e pelo Serviço de Acolhimento a Vítimas de Violências.
1.5.4.7. Permanência e Assistência estudantil
A Assistência Estudantil na UFSC configura-se como uma política educacional voltada à promoção da permanência de estudantes de graduação presencial em situação de vulnerabilidade socioeconômica, especialmente aqueles com renda familiar de até um salário mínimo. Compreendida como um conjunto de ações institucionais que buscam garantir a igualdade de acesso e permanência no ensino superior, essa política respeita a diversidade social e contribui para a democratização da universidade, ao mesmo tempo que atua na redução das taxas de retenção e evasão.
A institucionalização da Política Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), por meio da Lei nº 14.914, de 3 de julho de 2024, reforça a permanência estudantil como um direito fundamental e uma estratégia essencial para a inclusão social no ensino superior público federal. Ao estabelecer a assistência estudantil como política de Estado, o PNAES articula o acesso e a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade, buscando minimizar desigualdades e proporcionar condições equitativas de formação acadêmica. Dessa forma, a permanência estudantil passa a ser não apenas um compromisso institucional, mas também um fator determinante para o desenvolvimento social e econômico do país.
Na distribuição de recursos para as universidades federais, a Matriz de Distribuição de Recursos Discricionários, institucionalizada pelo Ministério da Educação por meio da Portaria nº 748, de 22 de setembro de 2021, tem na assistência estudantil um dos seus eixos fundamentais. A inclusão do PNAES nessa matriz evidencia o reconhecimento da assistência estudantil como uma necessidade estruturante para o funcionamento das universidades federais. A distribuição orçamentária, baseada no número total de estudantes equivalentes, reafirma a importância de compreender a assistência estudantil a partir de uma perspectiva universalista, contemplando a diversidade do corpo discente e garantindo a efetividade das políticas de permanência. Um exemplo significativo dessa abordagem é o Restaurante Universitário, que atende a comunidade acadêmica e constitui uma peça-chave no suporte à inserção e ao êxito estudantil.
No contexto da UFSC, a Pró-Reitoria de Permanência e Assuntos Estudantis é a instância responsável pelo desenvolvimento de políticas institucionais voltadas à permanência estudantil. Em conformidade com as diretrizes do PNAES, a PRAE promove ações para garantir que estudantes regularmente matriculados nos cursos presenciais de graduação tenham condições de concluir sua formação acadêmica com êxito. Sua atuação se pauta pelo princípio da equidade social, comprometendo-se com a redução das desigualdades e a implementação de programas e auxílios essenciais, como a Bolsa Estudantil, a Moradia Estudantil e o Restaurante Universitário. Essas iniciativas são fundamentais para consolidar o caráter público, democrático e socialmente referenciado da universidade.
A permanência estudantil, além de ser um direito, articula-se diretamente ao ensino, à pesquisa e à extensão, sustentando-se como um dos pilares estratégicos para a qualidade e efetividade da educação superior. Nesse sentido, a UFSC também conta com a atuação da Pró-Reitoria de Graduação e Educação Básica, que desenvolve programas voltados ao suporte acadêmico dos estudantes. O Programa de Monitoria, por exemplo, oferece 700 bolsas para que estudantes de graduação auxiliem no ensino e aprendizagem em diversas disciplinas, abrangendo todos os cursos e campi da universidade. Além disso, o Programa de Monitoria Indígena e Quilombola, com 30 bolsas específicas, busca fortalecer a permanência e o aproveitamento acadêmico de estudantes pertencentes a esses grupos, garantindo um ambiente de aprendizagem mais inclusivo.
Outra iniciativa relevante é o Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (PIAPE), que oferece suporte acadêmico em áreas como Matemática, Física, Química, Biologia, Estatística e Produção Textual. O programa proporciona orientação pedagógica individual ou em grupo, auxiliando os estudantes na organização da vida acadêmica, no desenvolvimento de estratégias de estudo e na adaptação às exigências do ensino superior. Além disso, o PIAPE promove acolhimento e suporte socioemocional, contribuindo para a construção de comunidades de aprendizagem e o fortalecimento dos vínculos institucionais e acadêmicos.
A relevância da assistência estudantil na UFSC também se evidencia na articulação com outras políticas de inclusão, como a Lei nº 14.723, de 2023, que reformula a Lei de Cotas (Lei nº 12.711, de 2012). O ingresso de estudantes por meio das cotas exige que a universidade estruture e amplie suas ações de permanência, garantindo que o acesso ao ensino superior seja acompanhado de suporte institucional adequado. Assim, a PNAES torna-se a principal política de ação afirmativa voltada à manutenção desses estudantes na universidade, reforçando a necessidade de destinação orçamentária compatível com essa demanda.
Dessa maneira, a política de permanência e assistência estudantil da UFSC desempenha um papel essencial não apenas para o êxito acadêmico dos estudantes, mas também para a democratização do ensino superior e a construção de uma sociedade mais equitativa. Ao garantir condições de formação adequadas à população em situação de vulnerabilidade social, a universidade reafirma seu compromisso com a inclusão, a diversidade e a excelência acadêmica, contribuindo, assim, para a transformação social e o desenvolvimento do país.
1.5.4.8. Sustentabilidade Ambiental
Por concepção, as universidades possuem compromisso com a pesquisa, a ciência e a tecnologia, tanto quanto com a justiça social, a inclusão e o desenvolvimento sustentável. Falando especificamente do caso da UFSC, seu campus sede, localizado na região central da cidade de Florianópolis, tem um forte impacto na comunidade de seu entorno e na mobilidade de toda a cidade.
Com uma comunidade universitária que, incluindo visitantes, reúne cerca de 50 mil pessoas, a UFSC configura-se como um ecossistema próprio. O Campus Trindade ocupa uma área de 1.147.862 m², sendo 129.087,09 m² destinados à Área de Preservação Permanente (APP). Além disso, a UFSC conta com o Campus de Curitibanos, inaugurado em 2009, com 806.973,50 m², dos quais 49.157 m² correspondem a uma área de reserva legal. Os campi de Araranguá, Blumenau e Joinville estão inseridos em contextos urbanos e ampliam a presença da Universidade no estado.
Atenta às suas responsabilidades, a UFSC atua para integrar a sustentabilidade e a educação ambiental em todos os níveis e estruturas institucionais, com o objetivo de se tornar uma referência em práticas sustentáveis. Essa missão envolve promover a conscientização ambiental e refletir sobre os impactos de suas operações. O Campus Trindade, por exemplo, desempenha um papel estratégico ao influenciar a comunidade acadêmica e os bairros vizinhos, assumindo a responsabilidade de ser um exemplo de compromisso ambiental.
Uma das iniciativas prioritárias é a recuperação de áreas de proteção ambiental degradadas, que está contido no Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD). Como parte dessas ações, estacionamentos localizados em APPs devem ser gradualmente desativados, e as margens dos cursos d?água restauradas. Tais medidas demonstram o compromisso da Universidade em priorizar a circulação de pedestres e ciclistas, promovendo práticas que valorizam o meio ambiente.
O PRAD busca implementar ações necessárias para melhorar a qualidade das águas dos cursos d?água e nascentes do Campus Trindade, além de restaurar margens e matas ciliares na medida do possível. Aprovado pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA-SC) em agosto de 2024, o PRAD tem previsão de conclusão até 2027.
Desde 2016, a UFSC promove ações de educação ambiental por meio da produção de materiais audiovisuais voltados para campanhas educativas que incentivam a redução do consumo de energia e do uso de copos plásticos descartáveis. Essas campanhas foram reforçadas com intervenções artístico-culturais e a criação de um personagem performático que realiza atividades diretamente nos setores da Universidade. Para engajar a comunidade interna e externa, a UFSC também organiza eventos anuais, como a Semana do Meio Ambiente, que são essenciais para iniciativas como a implantação da coleta seletiva.
O Plano de Gestão e Logística Sustentável (PLS), vigente desde 2013, traz um diagnóstico detalhado da situação da UFSC em eixos como: energia, água, deslocamento, consumo, compras sustentáveis, qualidade de vida, resíduos e temas gerais relacionados ao ambiente universitário, como ensino e pesquisa. O ciclo atual do PLS, encerrado em 2024, deu lugar ao novo plano para o período 2025-2029, elaborado em conformidade com a Portaria nº 8.678/2021-SEGES/MGI. Este novo PLS visa implementar estratégias inovadoras e eficientes para reduzir o impacto ambiental e otimizar processos logísticos, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e à Agenda 2030. Em acordo com a sua normativa atual (Portaria nº 8.678/2021), o PLS passa a integrar o PDI da UFSC. O novo PLS possui dez eixos que incluem temas estratégicos como racionalização do uso de recursos naturais como água e energia, gestão da biodiversidade e dos resíduos gerados pela UFSC, estratégias para ocupação dos espaços, bem como, identificação de objetos de menor impacto, fomento à inovação e inclusão de negócios de impacto nas contratações públicas.
Desde 2017, a UFSC participa do índice GreenMetric World University, um ranking global que avalia a sustentabilidade de universidades. Lançado em 2010, o GreenMetric conta hoje com mais de 1.400 instituições e considera seis categorias de avaliação que refletem as realidades acadêmicas. A participação da UFSC nesse índice reforça seu compromisso com a sustentabilidade e sua busca por reconhecimento como uma "universidade verde" em âmbito internacional.
Capítulo 2: SOBRE O PDI
Com o objetivo de tornar mais claros e transparentes todos os processos envolvidos na criação deste documento, este capítulo apresenta as etapas de elaboração do PDI 2025-2029, bem como seus consecutivos desdobramentos.
O processo de construção do presente documento teve início com reuniões do Comitê Permanente de Acompanhamento do PDI[18], o qual ficou responsável pela definição do modelo sob o qual seria constituída a comissão para elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional para o quinquênio compreendido entre 2025 e 2029. A Comissão para elaboração do PDI 2025-2029 da UFSC foi criada por meio da Portaria n. 442/2024/GR, de 19 de fevereiro de 2024, e atualizada por meio da Portaria nº 1.442/2024/GR, de 17 de julho de 2024. Essa comissão foi formada por dois grupos de trabalho: o Grupo Gestor Executivo e Grupo Técnico Executivo, cabendo ao primeiro a gestão, definição e instrução metodológica e a sistematização das atividades desenvolvidas pela comissão como um todo, em um papel mais estratégico.
O Grupo Gestor Executivo foi composto por servidores da Coordenadoria de Gestão Estratégica, da Secretaria de Planejamento e Orçamento, pelo Diretor-Geral do Gabinete do Reitor, pela Assessora Institucional do Gabinete do Reitor, pelo presidente da Comissão Própria de Avaliação, e por um docente com ampla experiência e notório saber sobre planejamento estratégico, sob a presidência da Secretária de Planejamento e Orçamento.
Já o Grupo Técnico Executivo foi formado por 33 Grupos Técnicos Setoriais (GTS), de cada uma das unidades, sejam elas as Pró-Reitorias, Secretarias, Centros de Ensino, Gabinete do Reitor e Hospital Universitário. A composição dos GTS buscou contemplar as diferentes categorias que compõem a comunidade universitária, com o objetivo de compreender a realidade e as demandas da Universidade como um todo, com ampla abertura para participação democrática. Dessa forma, cada GTS foi constituído por um agente gestor, responsável pela condução dos trabalhos em sua unidade; um agente de planejamento, ponto focal nomeado para receber capacitação específica sobre as etapas de construção do PDI e atuar como contato direto do Grupo Gestor Executivo na unidade; representação docente; representação dos servidores técnicos-administrativos em educação; representação discente de graduação; representação discente de pós-graduação; e representação da comunidade externa. Assim, o PDI 2025-2029 é, então, resultado de um trabalho coletivo, construído com o engajamento de representantes de todas as categorias da UFSC.
Em relação ao processo de construção do planejamento, diferentemente das empresas privadas, a UFSC, como autarquia e universidade pública federal inserida dentro da dinâmica complexa da administração pública brasileira, optou pela elaboração de um método próprio, ainda que, muitas vezes, inspirada em metodologias consolidadas de planejamento estratégicoe nos modelos de outras universidades, principalmente relacionada à própria metodologia já executada para elaboração do PDI anterior. Assim, buscou-se por literatura especializada em planejamento estratégico no setor público, de modo a constituir uma proposta a ser discutida junto ao Grupo Gestor Executivo. Após deliberação, a metodologia definida para a elaboração do PDI 2025-2029 da UFSC foi desenhada para ser executada em 6 etapas, operacionalizada pelos grupos executivos, conforme consta na Figura 2.
Figura SEQ Figura * ARABIC 2: Etapas
de elaboração do PDI 2025-2029

Fonte: CGE/SEPLAN (2025).
Para viabilizar a execução de todas as etapas, mantendo um conhecimento mínimo necessário para a operacionalização das atividades em cada uma das unidades, o Grupo Gestor Executivo ficou responsável por instruir cada GTS por meio de capacitação prévia. Dessa forma, a Coordenação de Gestão Estratégica, com apoio da Coordenadoria de Capacitação de Pessoas, da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (PRODEGESP), ofereceu oficinas de instrução para operacionalização de cada uma das etapas, de forma síncrona e assíncrona, por meio da plataforma moodle.
Assim, o início do processo de elaboração do PDI 2025-2029 se deu por meio da oficina de abertura, onde foi apresentada a etapa referente à análise do ambiente e seu instrumento de coleta de informações e foram apresentadas informações referentes à etapa de definição da missão, visão e valores institucionais, que viria a ser realizada durante o evento de abertura dos trabalhos do PDI 2025-2029. O evento de abertura foi realizado na sala dos conselhos, com a apresentação de uma palestra sobre a importância do planejamento estratégico em instituições de ensino superior e com uma mesa redonda, contando com a representação de participantes da elaboração dos PDIs da UFSC, Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Instituto Federal Catarinense (IFC) e Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), compartilhando experiências e boas práticas de seus processos. No dia seguinte, em evento com participação presencial e por videoconferência, colocou-se em discussão a declaração de visão da UFSC e seus valores, baseados na missão institucional, estabelecida no estatuto da Universidade.
Concomitante, a etapa sobre a análise do ambiente visou realizar um diagnóstico sobre o contexto interno e externo à Universidade. Para isso, executou-se uma análise SWOT, baseada em pessoas, infraestrutura, serviços/produtos e processos de trabalho, no que diz respeito à forças e fraquezas no contexto interno, e relacionada a temas políticos, econômicos, sociais e tecnológicos vinculados às oportunidades e ameaças sobre o contexto externo. Com base nas informações fornecidas por todas as unidades, tornou-se possível delinear um panorama sobre os aspectos consensuais relacionados à forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, as quais permitem reconhecer destaques e preocupações principais que devem ser observadas estrategicamente na Universidade.
A partir das declarações de estratégia estabelecidas e debruçado sobre o diagnóstico delineado, pode-se pensar em assuntos de relevância institucional para conduzir e orientar a elaboração dos objetivos institucionais. Assim, foi possível ao Grupo Gestor Executivo definir os temas estratégicos (Figura 3), estabelecidos de forma matricial, baseados nas áreas centrais das atividades da Universidade, nas áreas transversais que perpassam as áreas centrais e nos recursos de governança, que alicerçam e viabilizam a execução das atividades-fim. Sobre cada tema estratégico, bem como cada intersecção entre os temas centrais e transversais, surgem objetivos institucionais, que direcionam a instituição para uma trajetória que permita alcançar sua missão e visão estabelecidas.
Figura SEQ Figura * ARABIC 3: Temas
estratégicos do PDI 2025-2029

Fonte: CGE/SEPLAN (2025).
As áreas centrais estão relacionadas à tríade universitária - ensino, pesquisa e extensão -, conectada à gestão, que tem a função de integrar elementos necessários para garantir a conexão entre a tríade. As áreas transversais são oito: cultura e artes; esporte, saúde e lazer; tecnologia, inovação e empreendedorismo; internacionalização; interdisciplinaridade; direitos humanos, ações afirmativas, inclusão social e diversidade; permanência e assistência estudantil; e sustentabilidade ambiental.
De maneira a dar suporte a todas as dimensões descritas anteriormente, criou-se a área de Governança, que fica à parte, na base dessa matriz. Esse novo elemento está subdividido em oito recursos: pessoas e liderança; planejamento; avaliação e monitoramento; estrutura; tecnologia da informação; comunicação e transparência; orçamento; e relação com stakeholders. Assim, essa área de Governança faz com que o âmbito administrativo da Universidade possa também ser contemplado, alicerçando os recursos necessários para a execução da estratégia construída.
Desse modo, para cada tema estratégico são definidos objetivos institucionais, que representam declarações que direcionam a organização para uma trajetória que permita alcançar sua missão. Buscou-se, junto às 33 unidades participantes, construir um conjunto de objetivos institucionais representativos, sob um entendimento comum, que contemplasse todos os temas estratégicos. Para execução dessa etapa, além da oficina de capacitação oferecida aos agentes gestores e de planejamento, foram agendadas audiências públicas setoriais em cada uma das unidades. As audiências visaram dar oportunidade de participação à comunidade universitária, fornecendo um espaço de desenvolvimento coletivo de ideias e de levantamento de demandas, para que o PDI possa incorporar os desejos e as necessidades compartilhadas. Após as audiências, os GTS tiveram a função de encaminhar ao Grupo Gestor as proposições construídas coletivamente, por meio dos instrumentos previamente distribuídos. A partir das 1.059 contribuições recebidas foram estabelecidos 55 objetivos institucionais após análise do Grupo Gestor. A integração entre os temas estratégicos da Universidade, bem como a distribuição dos seus objetivos institucionais, pode ser melhor compreendida na ilustração do Mapa Estratégico disponível no capítulo 8.
A quinta etapa do processo de elaboração do PDI 2025-2029 seguiu as mesmas diretrizes da etapa anterior, com a realização de audiências públicas setoriais para promover a participação da comunidade universitária na identificação de ações estratégicas a serem executadas pelas unidades durante o período de vigência do PDI. As ações estratégicas representam as atividades a serem executadas especificamente pelas unidades para viabilizar o alcance dos objetivos institucionais pela Universidade. As ações direcionam a operacionalização dos objetivos, ou seja, em conjunto, representam um mapa sobre como alcançá-los em um certo intervalo de tempo. Cada GTS teve a atribuição de realizar a discussão das ações necessárias junto à comunidade interessada, para identificar e definir suas ações para o próximo quinquênio. Essa etapa ainda contou com uma segunda rodada, em decorrência de serem sugeridas ações de responsabilidade para outras unidades. Nesse caso, todas as ações sugeridas foram encaminhadas às unidades pertinentes, para avaliação e decisão sobre a incorporação nas ações de sua responsabilidade. Ao fim da quinta etapa do processo de elaboração do PDI 2025-2029 foram definidas 707 ações estratégicas planejadas para o quinquênio, as quais constam elencadas no Apêndice, conforme os respectivos objetivos institucionais.
Concomitante à finalização da etapa de definição das ações estratégicas, deu-se início à etapa de construção dos indicadores de desempenho. Como forma de avaliar e acompanhar o desenvolvimento institucional, e no intuito de estabelecer uma ferramenta de gestão para mensurar o alcance dos objetivos propostos, utilizam-se indicadores e metas para cada um dos objetivos institucionais da Universidade. Após a realização da oficina de instrução aos agentes gestores e de planejamento, cada GTS teve a função de identificar indicadores representativos que permitam mensurar e avaliar o alcance dos resultados atrelados aos objetivos institucionais, com apoio direto da Coordenadoria de Gestão Estratégica. Ainda, coube também aos GTS o estabelecimento de metas desafiadoras e realistas para os próximos períodos. A cada indicador estratégico foi estabelecido uma ficha, contemplando detalhes que explicitam sobre a coleta, fórmula de cálculo, metas e demais observações que permitam o reconhecimento de como se mensura o indicador. O conjunto de fichas dos indicadores de desempenho ficam disponibilizados no portal eletrônico do PDI[19].
É oportuno destacar que o PDI 2025-2029 da UFSC é apenas o segundo que prevê indicadores de desempenho em sua história. Nesse sentido, os indicadores estabelecidos para esse novo período foram fortemente influenciados pela experiência do planejamento anterior, que haviam sido desenvolvidos com referência nos indicadores propostos pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Planejamento e de Administração das Instituições Federais de Ensino Superior (FORPLAD) e pelo Tribunal de Contas da União (TCU), adaptados para a realidade da própria Universidade segundo a percepção das suas unidades. A partir do aprendizado adquirido, tornou-se possível discutir o rol de indicadores utilizados anteriormente, sobre o potencial informacional possibilitado pelo instrumento e sobre a capacidade de operacionalização da coleta e mensuração dos resultados. Assim, as unidades puderam promover alterações, incorporações e a construção de novos indicadores julgados necessários para demonstrar o alcance dos objetivos institucionais.
As metas foram estabelecidas com base em indicadores específicos, onde as Unidades Administrativas e Universitárias receberam autonomia para definir os valores dessas metas ao longo dos anos de vigência deste PDI, considerando suas próprias perspectivas e realidades. Essa abordagem é essencial, pois torna o PDI não apenas mais participativo, mas também mais concreto e factível. Ao fornecer maior responsabilidade às unidades, as metas passam a ser mais realistas e alinhadas com as possibilidades de cada setor, aumentando as oportunidades de serem efetivamente alcançadas. A lista completa dos indicadores de desempenho pode ser consultada no apêndice deste documento, e o acompanhamento das metas definidas para cada indicador será feito diretamente por meio de instrumento próprio, disponibilizado no portal eletrônico do PDI.
Em suma, existem três componentes principais que integram a estrutura deste documento do PDI 2025-2029. O primeiro diz respeito aos Objetivos Institucionais, os quais ditam o caminho pelo qual a Universidade deve seguir para alcançar sua Missão, sua Visão, seus Valores e suas perspectivas futuras. Esses objetivos foram definidos com base em um intenso processo de estudo e de planejamento estratégico em que se definiram os melhores trajetos a serem percorridos.
O segundo elemento refere-se às ações estratégicas, que são base de sustentação deste documento, visto que cada ação direciona atividades operacionais idealizadas, viabilizando que os objetivos sejam alcançados. O terceiro elemento desse processo concerne aos indicadores de desempenho e possui caráter de aferição dos objetivos. São componentes que contribuem para o alcance dos objetivos institucionais, funcionando como uma bússola que identifica tanto as falhas quanto os sucessos alcançados pela Instituição ao longo de sua trajetória. Além disso, servem como um importante instrumento de informação, auxiliando a gestão universitária a identificar problemas e retomar o caminho do desenvolvimento institucional.
A fim de assegurar o acompanhamento e a atualização constante do PDI 2025-2029, a UFSC conta com o Comitê Permanente de Acompanhamento do PDI (CoPAPIn), instituído por meio da Portaria nº 641/2021/GR, de 4 de maio de 2021. O CoPAPIn é responsável por realizar o monitoramento e a articulação entre as unidades da Universidade para promover o uso e a disseminação do planejamento estratégico, de modo que se permita a sua adequada implementação e se proceda às revisões quando necessário, mantendo o instrumento coerente às necessidade institucionais. A atualização do PDI, quando necessária, será realizada de forma a assegurar que o documento apresente fidedignamente a realidade da UFSC, mantendo direcionamentos factíveis e desafiantes quanto aos seus objetivos.
Cabe também ao Comitê Permanente de Acompanhamento do PDI a apreciação dos Relatórios de Acompanhamento do PDI, produzidos anualmente pela Coordenadoria de Gestão Estratégica. Nesse relatório serão apresentados os elementos concernentes ao acompanhamento dos Objetivos Institucionais estabelecidos, por meio da avaliação dos indicadores de desempenho e das ações estratégicas estabelecidas.
Por fim, o PDI 2025-2029 da UFSC representa um marco significativo no planejamento estratégico institucional, fruto de um processo amplamente participativo e democrático, que envolveu toda a comunidade universitária. A metodologia adotada, baseada em etapas claras e bem definidas, permitiu a construção de um documento robusto, alinhado com a missão, visão e valores da Universidade, e capaz de guiar suas ações nos próximos cinco anos, refletindo o compromisso com a excelência para avançar em suas áreas de ensino, pesquisa e extensão, da mesma forma que fortalece sua governança e responsabilidade social.
Capítulo 3: PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) representa a orientação pedagógica que deve nortear a gestão da instituição para o alcance de suas metas futuras e o contínuo progresso da Universidade, sendo considerado parte fundamental do Plano de Desenvolvimento Institucional. Muitos dos elementos essenciais do PPI estão expostos no documento do PDI como um todo.
Este capítulo apresenta, em sua primeira seção, a forma como a Universidade se insere regionalmente, especialmente dentro do território catarinense. As duas seções seguintes abordam a filosofia institucional, os princípios técnico-metodológicos que orientam as práticas acadêmicas, bem como a organização didático-pedagógica da Universidade. A última seção trata das políticas das áreas fins da Universidade: ensino, pesquisa e extensão.
3.1. Inserção Regional
Desde sua fundação, a UFSC mantém uma forte conexão com o contexto regional em que está inserida. Santa Catarina, um estado marcado por dinâmicas econômicas, sociais e culturais diversas, reflete essas características no âmbito da Universidade. A instituição se destaca pela excelência em ensino, pesquisa e extensão, impactando não apenas o estado catarinense, mas também o Brasil e o mundo.
A UFSC desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos setores econômicos que impulsionam Santa Catarina, como a indústria eletro-metal-mecânica no nordeste, a moveleira no norte, a agroindústria no oeste, a de papel e celulose no centro-oeste, a cerâmica no sul e o polo tecnológico na grande Florianópolis. A Universidade contribui para esses setores por meio da formação de mão de obra qualificada e da realização de pesquisas que sustentam e inovam essas indústrias.
Essa integração se materializa em parcerias estratégicas com entidades como a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), o SENAI/SC e a Fundação CERTI, colaborando em áreas como educação, pesquisa, extensão, engenharia de sistemas, manufatura avançada e indústria 4.0. Além disso, a UFSC tem projetos de pesquisa que se tornaram referência nacional e internacional, como os desenvolvidos pelo Polo, referência mundial em refrigeração e termofísica, pelo Laboratório Fotovoltaica UFSC, laureado pela The Royal Society com o prêmio The Newton Advanced Fellowship, e o Laboratório de Biologia Molecular, Microbiologia e Sorologia, com amplo reconhecimento na área da identificação de agentes causadores de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e no estudo da resistência desses microrganismos a drogas que os combatam. Diversos outros projetos de destaque incluem iniciativas em biotecnologia, energias renováveis e tecnologias sustentáveis, que têm impacto global.
A Universidade também atua fortemente no desenvolvimento de atividades tradicionais, como a maricultura, setor no qual contribuiu significativamente para o aprimoramento do cultivo de ostras. Por meio de pesquisas, desenvolvimento tecnológico e difusão de conhecimento, a UFSC ajudou a revitalizar comunidades de pescadores, gerando renda e promovendo práticas sustentáveis que beneficiam o meio ambiente.
No campo da educação, a UFSC tem um papel fundamental na formação de professores, com décadas de atuação e milhares de egressos atuando em Santa Catarina e em outros estados. A instituição também se destaca na pós-graduação, qualificando formadores de professores para universidades em todo o Brasil. Sua atuação é reconhecida pelos altos índices educacionais do estado, fruto de parcerias consolidadas com redes estadual e municipais de ensino. A Resolução 02/2000, pioneira na definição de referenciais epistemológicos para a formação de professores, é um exemplo da capacidade inovadora da UFSC nessa área.
Além do desenvolvimento econômico e educacional, a UFSC promove iniciativas nas humanidades, impactando questões sociais, culturais e artísticas. Projetos como cursos voltados para populações indígenas e grupos de dança folclórica para a terceira idade evidenciam o compromisso da instituição com a inclusão social, o respeito à diversidade e a valorização da cultura local.
Na área da saúde, a UFSC se destaca por sua atuação em pesquisas e serviços que beneficiam a população brasileira e global. A Universidade integra o Projeto HPV, uma rede internacional de pesquisa que desenvolve vacinas para doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, o Hospital Universitário, referência em tratamentos de alta complexidade, como oncologia e cirurgias de grande porte, atende a comunidade há mais de 40 anos, consolidando-se como um pilar essencial do sistema público de saúde, recebendo diariamente pacientes de todo o estado de SC.
A interiorização da UFSC, iniciada em 2009, levou a instituição para cidades como Joinville, Araranguá, Curitibanos e Blumenau, transformando a dinâmica regional dessas localidades. A oferta de cursos alinhados às necessidades locais, pesquisas de ponta e projetos de extensão tem impulsionado o desenvolvimento socioeconômico dessas regiões. Um exemplo notável é a Clínica Veterinária Escola (CVE) do Campus de Curitibanos, que oferece atendimento clínico-cirúrgico à comunidade, promovendo a cidadania e o retorno social.
Esses exemplos ilustram apenas uma parcela do impacto da UFSC no desenvolvimento regional e nacional. A instituição está profundamente integrada ao ecossistema catarinense, utilizando o ensino, a pesquisa e a extensão como pilares para promover sustentabilidade, empreendedorismo, inovação e inclusão social. A UFSC não apenas trabalha na formação de profissionais qualificados, mas também contribui para o avanço científico, tecnológico e cultural, consolidando-se como uma instituição de referência no cenário nacional e internacional.
3.2. Fundamentos da prática acadêmica
Em seu projeto pedagógico institucional, a UFSC estabelece as bases para a busca da excelência, com vistas à formação do ser humano, enfatizando conhecimento teórico, habilidades científico-tecnológicas, autonomia intelectual e pessoal, compreensão profissional, ética e social, capacidade de comunicação e com atitude propositiva em relação ao desenvolvimento social e econômico do País. Além disso, a Universidade tem buscado adaptar sua estrutura de ensino às demandas do contexto sociocultural e político, inserindo-se na dinâmica da sociedade e na defesa da democracia e dos direitos humanos. Busca, ainda, contribuir na formação do ser humano com vistas à construção de cidadãos e ao preparo para as distintas experiências da vida, produzindo valores, reflexões e atitudes para a tomada de decisões ? capacidades e habilidades que vão além do objetivo do exercício profissional.
A UFSC é a única Universidade Federal que possui duas unidades de Educação Básica vinculadas como Colégios de Aplicação, conforme estabelecido na Portaria MEC nº 959, de 27 de setembro de 2013. Além disso, a forma de ingresso em ambas as escolas é o Sorteio Público e Universal das vagas, com reserva para pessoas com deficiência (PCD) e para pretos, pardos, indígenas e quilombolas, demonstrando sua abertura à comunidade, seu compromisso e sua relevância social.
O NDI tem como objetivo possibilitar condições para o desenvolvimento integral da criança como sujeito de direitos, por meio da apropriação e ampliação dos conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade, considerando as especificidades da infância e a singularidade de cada criança. O CA é uma escola que se propõe à produção, transmissão e apropriação crítica do conhecimento com o fim de instrumentalizar a responsabilidade social e a afirmação histórica dos educandos. Considera-se que projetos pedagógicos inovadores para a educação básica, que são baseados em estudos e pesquisas e ao mesmo tempo as alimentam retroagindo sobre elas, justificam a razão de existir da educação básica no interior de uma universidade, agregando qualidade para a UFSC. Destaca-se, ainda, o papel fundamental dos colégios de aplicação na formação de professores(as), parte de sua natureza, fazendo deles um espaço privilegiado para desenvolvimento dos estágios obrigatórios e não-obrigatórios das licenciaturas, em especial na promoção da acessibilidade estudantil.
O ensino da graduação, em uma era de rápidas, constantes e profundas mudanças, requer necessariamente o fortalecimento da articulação entre teoria e prática, o desenvolvimento de uma formação crítica e alicerçada nas reais necessidades da sociedade, a promoção de ações que visem à internacionalização da educação e o desenvolvimento de inovações pedagógicas, científicas e tecnológicas.
Os cursos de graduação estão distribuídos em 5 campi da UFSC (Florianópolis, Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville) e nas respectivas unidades de ensino: Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde (CTS), Centro Tecnológico, de Ciências exatas e Educação (CTE), Centro de Ciências Rurais (CCR), Centro de Ciências Agrárias (CCA), Centro de Ciências Biológicas (CCB), Centro de Comunicação e Expressão (CCE), Centro de Ciências da Saúde (CCS), Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), Centro de Desportos (CDS), Centro de Ciências da Educação (CED), Centro de Ciências da Educação (CED), Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM), Centro Socioeconômico (CSE), Centro Tecnológico (CTC) e Centro Tecnológico de Joinville (CTJ).
A UFSC busca promover uma educação superior que alcance as dimensões científica, profissional e ética. Nas atividades de ensino, são priorizadas as dimensões teóricas e práticas que asseguram a aquisição do conhecimento e as condições de aplicabilidade com responsabilidade social, ética e rigor científico, alinhadas à defesa dos valores institucionais da universidade. As ações afirmativas, a diversidade e a acessibilidade constituem pilares que fundamentam o desenvolvimento dos cursos de graduação.
No âmbito da pós-graduação, o objetivo é aprimorar, expandir e internacionalizar o ensino, contribuindo para a formação de profissionais altamente qualificados e para a consolidação de centros de excelência na produção acadêmica, onde ciência, tecnologia e inovação são geradas. Enquanto promove o desenvolvimento pessoal e intelectual, a pós-graduação realiza pesquisas sistemáticas, estimula a criatividade e busca ampliar as fronteiras do conhecimento. Nesse ambiente propício à formação e à inovação, interagem estudantes, docentes experientes e altamente capacitados, parceiros internacionais de instituições de pesquisa, além de setores público e privado dedicados ao desenvolvimento de novas tecnologias. Em um contexto onde o local, o nacional e o internacional estão interligados, a produção científica e sua disseminação por meio de publicações e produtos refletem as demandas de uma sociedade globalizada, trazendo inovação e saberes essenciais para a construção de uma sociedade mais humana, justa e sustentável. Além disso, busca-se o compartilhamento do conhecimento por meio da criação e fortalecimento de redes de pós-graduação, que promovem a interação entre docentes e discentes de diferentes Programas de Pós-Graduação (PPG) com atividades complementares, formalizadas em colaborações interinstitucionais.
Na UFSC, a graduação, a pós-graduação, a iniciação científica, a pesquisa, a inovação e o empreendedorismo estão interligados. Projetos de pesquisa criam ambientes propícios ao desenvolvimento dos estudantes em diferentes níveis e dimensões, impulsionando o avanço do conhecimento e a geração de novas tecnologias. Esses projetos estimulam nos alunos a curiosidade e o interesse por ensinar e aprender, ajudando-os a identificar oportunidades para aplicar, inovar e empreender em benefício da sociedade. Além disso, os participantes dessas iniciativas reconhecem a importância do trabalho em equipe, desenvolvendo um espírito investigativo e familiarizando-se com o método científico, bem como com práticas inovadoras e empreendedoras, sempre guiados pelo Guia de Integridade Científica da UFSC. Um trabalho de pesquisa bem conduzido fortalece a autoconfiança dos estudantes, preparando-os para trilhar seus próprios caminhos. Com a estrutura organizacional estabelecida pelas Resoluções Normativas nº 01 e 02/2023/CPESQ, a pesquisa na Universidade ganha qualidade por meio da ampliação e fortalecimento de sua infraestrutura multiusuária.
A UFSC também é amplamente reconhecida por sua atuação na modalidade de Educação a Distância (EaD). As diretrizes e políticas da EaD na Universidade envolvem diversas unidades de ensino, departamentos e cursos, contando com o apoio da Secretaria de Educação a Distância (SEAD), que tem como função fornecer suporte técnico a projetos de EaD, sejam eles institucionais ou vinculados a Programas de Políticas Públicas do MEC/Capes. A SEAD implementa ações, condições e competências em um programa de cooperação que visa ofertar cursos de graduação, pós-graduação, capacitação e extensão, todos mediados por tecnologias digitais. A EaD da UFSC propõe, ainda, programas de formação continuada, pesquisa e avaliação com o compromisso de garantir a qualidade e a equivalência dos cursos oferecidos nessa modalidade com os cursos oferecidos na modalidade presencial. Além disso, parte das bases da EaD o apoio às disciplinas oferecidas no formato semipresencial em cursos presenciais reconhecidos.
A inserção curricular da extensão é um dos fundamentos que expressam a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, devendo estar presente em todos os cursos de graduação. Essa integração visa uma formação profissional e cidadã alinhada às transformações da realidade. A iniciativa vem sendo implementada em todos os Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) de graduação, com base na Resolução Normativa nº 01/2020/CGRAD/CEx, de 03 de março de 2020, elaborada por uma Comissão Mista de Curricularização, composta por membros da Câmara de Extensão e da Câmara de Graduação. Atualmente, quase a totalidade dos cursos encontra-se com a revisão curricular em andamento ou já concluída.
Com isso, busca-se consolidar uma universidade cada vez mais presente e atuante, que articule de forma integrada diferentes ações, práticas e iniciativas acadêmicas voltadas ao desenvolvimento de todos os segmentos da sociedade.
3.3. Políticas
A UFSC desenvolve suas políticas institucionais com base notripé ensino, pesquisa e extensão. A Universidade viabiliza a prática dos fundamentos acadêmicos por meio da excelência na educação básica, graduação e pós-graduação. As práticas pedagógicas e os processos de ensino e aprendizagem são orientados pelo rigor científico, pela inclusão, acessibilidade, diversidade e pluralidade, que constituem prerrogativas essenciais da atuação universitária.
3.3.1. Ensino
Compreendendo que uma política de ensino adequada deve enfatizar a preparação do ser humano para entender e intervir positivamente na sociedade e no mundo em que vive, a UFSC se vale de práticas pedagógicas diversificadas, fundamentais para uma formação qualificada e de cidadãos com uma visão interdisciplinar, contemplando a educação básica, a graduação, e a pós-graduação, nas modalidades presenciais e à distância. Além disso, a Universidade estabelece objetivos institucionais nos quais se compromete com a oferta de cursos de excelência, no fortalecimento das políticas de seleção, acesso, inclusão, permanência e êxito estudantis.
Para a UFSC, a formação de professores em cursos de licenciatura é bastante importante, quer por seu impacto junto às redes públicas de educação básica, aos profissionais que nela atuam, a todas as pessoas por ela atendidas, ou por sua relação com a pesquisa e a extensão. O compromisso da instituição com a formação de professores para a educação básica se expressa por meio: a) do entendimento de que a formação de professores é prioridade institucional; b) da mobilização de recursos materiais, humanos e institucionais para expressar tal prioridade; c) da criação, participação e estímulo a programas institucionais voltados à formação e à valorização da docência; d) do estímulo à criação e consolidação de instâncias consultivas, deliberativas e de apoio à formação de professores; e) da participação institucional em programas de formação inicial e continuada em parceria com agências de fomento, redes de educação básica e coletivos profissionais; f) do estabelecimento de parcerias com as redes voltadas ao fomento ao debate sobre a formação de professores, com vistas à sua constante qualificação e aprimoramento; g) da participação em programas institucionais e interinstitucionais de iniciação à docência; h) do estímulo à pesquisa no campo da educação, com reconhecimento das capacidades mobilizadas no ensino de graduação e de pós-graduação; i) da construção de canais para o acompanhamento de egressos e da busca de alternativas para a formação continuada com base numa relação protagonista dos sujeitos individuais e coletivos; j) de esforços voltados a uma estreita articulação entre cursos de licenciatura, programas e linhas de pesquisa e de extensão e programas de pós-graduação, favorecendo a integração de iniciativas no plano local, regional, nacional e internacional; e k) da articulação com outras instituições e organizações com vistas ao fortalecimento da formação e da educação pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada.
O NDI, vinculado ao Centro de Ciências da Educação (CED) da UFSC, integra a primeira etapa da educação básica da Universidade, atuando como um espaço privilegiado de ensino, pesquisa e extensão no campo da educação infantil. Tornou-se ao longo dos anos um Centro de Referência nesta área. O CA, enquanto escola experimental, tem proporcionado o desenvolvimento de experiências pedagógicas e estágios supervisionados para os cursos de licenciatura e educação, segundo as exigências da Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB).
Na graduação, a Universidade almeja assegurar o ambiente cultural, artístico e literário, estimulando o esporte, o lazer e a promoção da saúde na formação dos estudantes, assim como estimular a inovação e o empreendedorismo, por meio de estratégias transversais. A constituição de convênios entre instituições de ensino e pesquisa nacionais e internacionais, busca desenvolver competências globais e interculturais.
O ingresso para as vagas de graduação da UFSC se dá via Concurso Vestibular e Sistema de Seleção Unificada ? SiSU. O Concurso Vestibular da UFSC é realizado pela Comissão Permanente de Vestibular (Coperve), criada em 1970 com o objetivo de planejar, coordenar e executar todas as atividades relativas a este fim. Contudo, a Coperve tem ampliado seu escopo de atuação e atualmente presta assessoria para a formulação e publicação das resoluções normativas que norteiam as diversas formas de ingresso, é responsável pela elaboração de relatórios que dão suporte às decisões de gestão acerca da ocupação de vagas, além do assessoramento às coordenadorias de cursos de graduação para definição dos pesos e notas de corte das provas aplicadas em seus processos seletivos para avaliação dos candidatos a partir das diretrizes nacionais e projetos político-pedagógico dos cursos. Para além, realiza parcerias com outras instituições para a realização de processos seletivos complexos e seguros.
No último quinquênio a Coperve realizou, entre outros eventos, 45 processos seletivos para ingresso nos cursos de graduação da UFSC (Gráfico 1) e quatro concursos para servidores técnicos e docentes da Universidade. Ao longo desses cinco anos foram aplicadas cerca de 300 mil provas. A equipe da Comissão esteve envolvida na elaboração das provas, recrutamento dos candidatos, organização dos eventos sempre num ambiente de sigilo, transparência e garantias de confiabilidade, imparcialidade e responsabilidade social. A Coperve também foi responsável pela realização de Vestibulares para as três outras instituições federais de ensino superior que atuam no estado: a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) em 2020, o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) a partir de 2023, e o Instituto Federal Catarinense (IFC) a partir de 2024.
Gráfico SEQ Gráfico * ARABIC 1: Número de candidatos inscritos e de candidatos classificados nos vestibulares de 2014 a 2024[20]

Fonte: Coperve/PROGRAD (2025).
A UFSC oferta 70% de suas vagas em cursos de graduação por meio da seleção via Concurso Vestibular e as demais 30% via SiSU, sendo que 50% destas vagas são atribuídas à política de ações afirmativas na modalidade de vagas destinadas aos egressos que tenham estudado integralmente o ensino médio em escola pública, observando os recortes para negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência previstos em lei (Gráfico 2).
Gráfico SEQ Gráfico * ARABIC 2: Número de candidatos inscritos e de candidatos classificados no SiSU ? 2017 a 2024[21]

Fonte: Coperve/PROGRAD (2025).
As vagas não ocupadas do Vestibular e do SiSU são reofertadas em edital de reopção, vestibulares para vagas remanescentes, realizados ao final do primeiro semestre letivo, e/ou em processos seletivos com base no histórico escolar do ensino médio, realizados antes do início de cada semestre letivo.
Gráfico SEQ Gráfico * ARABIC 3: Número de candidatos inscritos e de candidatos classificados nos Processos Seletivos - Vagas Suplementares para Negros ? 2016 a 2024
Fonte:
Coperve/PROGRAD (2025).
São ofertadas ainda vagas suplementares para negros (2 vagas anuais por curso) (Gráfico 3), indígenas (22 vagas anuais, respeitando o limite de 3 vagas por curso) e quilombolas (9 vagas anuais, respeitando o limite de 1 vaga por curso) (Gráfico 4), e realizados vestibulares específicos para os cursos de Educação do Campo e Letras - LIBRAS. Adicionalmente, a partir de 2022, a UFSC passou a ofertar anualmente 10 vagas remanescentes para pessoas refugiadas, solicitantes de refúgio de baixa renda e portadoras de visto humanitário.
Gráfico SEQ Gráfico * ARABIC 4: Número de candidatos inscritos e de candidatos classificados nos Processos Seletivos - Vagas Suplementares para Indígenas e Quilombolas ? 2017 a 2024

Fonte: Coperve/PROGRAD (2025).
Os cursos de graduação a distância (EaD) possuem vestibular realizado de forma não regular, conforme editais abertos para a participação de Instituições de Ensino Superior de todo o país através da Universidade Aberta do Brasil, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), fundação vinculada ao Ministério da Educação e responsável pelo envio de recursos para o pagamento de bolsas e custeio dos cursos inscritos nos editais. Os Cursos de graduação ofertados pela UFSC através do sistema UAB/Capes são oferecidos prioritariamente para formação de professores (licenciaturas e especializações).
A UFSC também é reconhecida pela excelência em sua pós-graduação. A expansão dos programas de pós-graduação stricto sensu é planejada com base em quatro diretrizes principais: liderança, nucleação, solidariedade e internacionalização. Dessa forma, os novos programas são desenvolvidos em torno de temáticas inovadoras, com estruturas curriculares flexíveis que permitem uma formação abrangente e alinhada aos princípios da multidisciplinaridade e interdisciplinaridade. Os doutorandos são incentivados a integrar redes de pesquisa internacionais, realizar cotutela e produzir trabalhos com impacto tanto nacional quanto internacional.
A excelência da pós-graduação começa com um processo seletivo rigoroso. A entrada nos programas é feita por meio de seleção pública, que inclui a avaliação de projetos de pesquisa, com o objetivo de verificar o conhecimento, o comprometimento e a afinidade dos candidatos com as áreas de estudo e os projetos em andamento. Por outro lado, os docentes são estimulados a buscar formação continuada e a participar de congressos e redes internacionais, elementos essenciais para a consolidação da internacionalização. A produção colaborativa entre discentes e docentes é parte integrante do processo de ensino, fortalecendo os laboratórios, aprimorando as áreas de pesquisa e consolidando a identidade dos programas.
A presença de professores visitantes, nacionais e estrangeiros, o compartilhamento de aulas com especialistas convidados e a oferta de cursos em língua inglesa são algumas das ações que promovem a internacionalização e conectam os programas às melhores instituições de ensino do Brasil e do exterior. O Projeto Institucional de Internacionalização não apenas fortalece a política de internacionalização da pós-graduação, mas também impulsiona a identificação das demandas da sociedade e a construção de uma identidade temática para os programas da UFSC. As barreiras entre os programas são superadas com o objetivo de organizar uma pós-graduação temática, multidisciplinar e interdisciplinar, capaz de atender à complexidade da sociedade globalizada e às demandas por soluções para problemas locais, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
Além disso, reafirmando seu papel social, a UFSC estabelece objetivos interdisciplinares, apoia o desenvolvimento de ações pedagógicas, acadêmicas e de acolhimento voltadas às ações afirmativas, valoriza as diversidades e promove a inserção da sustentabilidade ambiental em todos os níveis de ensino. Essas iniciativas reforçam o compromisso da Universidade com a inclusão, a equidade e a responsabilidade socioambiental, consolidando sua missão de contribuir para uma sociedade mais justa e sustentável.
3.3.2. Pesquisa
A pesquisa, entendida como atividade indissociável do ensino e da extensão, tem como objetivo a geração e a ampliação do conhecimento, estando intrinsecamente ligada à criação e à produção científica e tecnológica. Essa atividade deve seguir rigorosos princípios éticos, especialmente quando envolve seres humanos, animais ou ambientes e espécies frágeis. Nesse sentido, os comitês de ética e o Guia de Integridade Científica da UFSC desempenham um papel fundamental, assegurando que as pesquisas sejam conduzidas com responsabilidade e respeito aos princípios humanitários.
A UFSC, como instituição de ensino superior e pesquisa, tem como uma de suas políticas centrais o estímulo ao desenvolvimento do espírito científico, do pensamento reflexivo e do trabalho de investigação, visando ao avanço da ciência e da tecnologia. Dessa forma, a pesquisa na Universidade deve estar articulada com o ensino, promovendo o cultivo da atividade científica e a formação de profissionais capacitados para contribuir com o desenvolvimento social e tecnológico.
A política de pesquisa da UFSC é orientada pelos seguintes elementos norteadores:
¿ Incentivo à pesquisa: Promover a atividade científica por todos os meios disponíveis, garantindo apoio técnico, financeiro e infraestrutural;
¿ Produção de novos conhecimentos: Fomentar a geração de saberes inovadores e relevantes para a sociedade;
¿ Sintonia com a sociedade: Alinhar as pesquisas às demandas e necessidades dos diversos segmentos sociais;
¿ Estímulo à criatividade e à disciplina científica: Valorizar a inovação e o rigor metodológico na condução de estudos;
¿ Flexibilidade à evolução do saber: Adaptar-se às mudanças e avanços nas áreas do conhecimento;
¿ Contribuição à melhoria das condições ambientais: Desenvolver pesquisas que promovam a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente;
¿ Socialização de oportunidades: Garantir acesso equitativo aos recursos e oportunidades de pesquisa;
¿ Busca por novos recursos: Ampliar o financiamento por meio de parcerias e captação de recursos externos.
Adicionalmente, a política de ampliação de laboratórios multiusuários e de equipamentos compartilhados tem proporcionado estrutura adequada e condições financeiras para que docentes e discentes possam dedicar-se integralmente à pesquisa. Essa infraestrutura reflete diretamente na melhoria da qualidade das pesquisas realizadas, resultando em um aumento significativo de publicações em periódicos indexados em bases de referência internacional. A UFSC compreende que uma pesquisa de excelência depende da articulação entre os grupos de pesquisa e os laboratórios da Universidade, criando um ambiente colaborativo e propício à inovação.
3.3.3. Extensão
A Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da UFSC é responsável por criar, desenvolver e consolidar políticas e práticas de extensão, alinhadas às diretrizes estabelecidas pela Política Nacional de Extensão Universitária, construída e atualizada no Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (FORPROEX), por meio de encontros nacionais e regionais realizados semestralmente.
A Política Nacional de Extensão Universitária, instituída em 2012, estabelece diretrizes que orientam as ações de extensão nas instituições de ensino superior. Essas diretrizes servem de base para a formulação de normativas que garantem uma abordagem coerente e eficaz para as atividades extensionistas.
A curricularização da extensão, também conhecida como creditação curricular da extensão, é uma diretriz prevista no Plano Nacional de Educação (PNE) e regulamentada pela Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, do MEC/CNE/CES. Essa norma estabelece que as atividades de extensão devem compor pelo menos 10% da carga horária curricular dos cursos de graduação, integrando-se à matriz curricular. Além disso, estabelece que a inclusão da extensão é um requisito obrigatório s para autorização e reconhecimento de cursos:
¿ Cumprimento dos 10% de carga horária mínima dedicada à extensão;
¿ Articulação entre atividades de extensão, ensino e pesquisa;
¿ Existência de docentes responsáveis pela orientação das atividades de extensão nos cursos de graduação.
Seja no contexto da curricularização ou não, as seguintes diretrizes são fundamentais para orientar as ações de extensão universitária:
¿ Interação Dialógica: Desenvolver ações baseadas no diálogo e na troca de saberes, onde a interação entre a comunidade acadêmica e a sociedade visa produzir novos conhecimentos;
¿ Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade: Combinar diferentes modelos, conceitos e métodos de várias áreas de conhecimento e campos de atuação;
¿ Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão: Considerar a extensão como a operacionalização do ensino e da pesquisa, visando a formação técnica e cidadã do estudante, dentro e além da universidade;
¿ Impacto na Formação do Estudante: Enriquecer as experiências discentes e ampliar seu universo de referências por meio de contatos, aprendizados e experiências com questões sociais contemporâneas;
¿ Impacto e Transformação Social: Contribuir para a solução de problemas sociais relevantes, visando a transformação para melhor, tanto da sociedade como da própria universidade.
As universidades se fundamentam em três pilares essenciais: a pesquisa, o ensino e a extensão. A pesquisa gera conhecimentos novos, enquanto o ensino compartilha conhecimentos fundamentais para a formação pessoal e profissional. A extensão universitária, por sua vez, articula-se com o ensino e a pesquisa para transformar conhecimentos em atividades práticas que transcendem o ambiente acadêmico e se aplicam a situações reais, por meio da colaboração com a comunidade externa.
A participação em ações extensionistas oportuniza a aplicação dos aprendizados obtidos por meio do ensino e da pesquisa. Como consequência, essas vivências enriquecem a formação pessoal e profissional, resultante da interação com a realidade social. Essas experiências proporcionam aprendizados múltiplos, tanto teórico-práticos científicos quanto de senso comum, que transcendem o ambiente da sala de aula. Além disso, os conhecimentos e experiências adquiridos nessas vivências são compartilhados na universidade por meio dos estudantes, professores e técnicos-administrativos envolvidos nas ações de extensão universitária.
Essa troca de saberes, experiências e ajudas mútuas é bilateral. A comunidade aprende com a universidade, e a universidade, por sua vez, aprende com a comunidade. Essa interação enriquece ambos os lados, promovendo um processo de aprendizado e crescimento conjunto. Nessa perspectiva, as ações de extensão universitária promovem o diálogo e a aproximação entre o conhecimento científico e o conhecimento de "senso comum" das pessoas nas comunidades externas. Essa interação visa à coprodução de conhecimentos e experiências, orientada à resolução de problemas e ao melhoramento da qualidade de vida, bem-estar e felicidade das pessoas e comunidades.
Em última análise, a extensão universitária é uma via de mão dupla que contribui para o enfrentamento de problemas sociais e oportuniza vivências de ensino e aprendizagem a partir da interlocução com as demandas e desafios enfrentados pelas comunidades, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
As ações de extensão universitária estão organizadas em oito áreas temáticas, que servem de base para orientar políticas e práticas sociais: comunicação; cultura; direitos humanos e justiça; educação; meio ambiente; saúde; tecnologia e produção; trabalho.
As modalidades de extensão universitária podem ser categorizadas em quatro tipos principais, que se interconectam com uma ou mais áreas temáticas:
¿Programas: Conjuntos articulados de diferentes ações de extensão, como projetos, cursos e eventos, que compartilham objetivos comuns;
¿Projetos: Planos e ações educativas, sociais, culturais, científicas e/ou tecnológicas implementados nas comunidades e/ou setores da sociedade;
¿Cursos: Ações pedagógicas formativas, teóricas e/ou práticas, que podem ser presenciais, semipresenciais ou a distância, com conteúdos, métodos e critérios de avaliação previamente definidos;
¿Eventos: Apresentações ou exibições públicas de conhecimento cultural, artístico, esportivo, científico ou tecnológico, que podem ser livres ou direcionadas a públicos específicos.
Em síntese, a UFSC está comprometida com a construção e consolidação de políticas e práticas de extensão universitária, alinhadas às diretrizes da Política Nacional de Extensão Universitária. Neste contexto, a Universidade apoia diversas modalidades de ações extensionistas, por meio de recursos disponíveis e parcerias com o Estado, a União e setores organizados da sociedade.
Com base nessa perspectiva, a UFSC se destaca como uma instituição de ensino que promove a difusão de conhecimentos úteis e aplicáveis, resultantes das ações de ensino, pesquisa e extensão. Além disso, a Universidade busca adquirir conhecimentos e experiências na comunidade externa, visando fortalecer sua missão de promover o desenvolvimento humano e social, nos âmbitos local, regional, nacional e internacional.
Capítulo 4: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
A UFSC se organiza com estrutura e métodos de funcionamento que preservam suas atividades de ensino, pesquisa e extensão e as especificidades geográficas de seus campi. Assim, sua organização administrativa é estruturada em nível superior e nos níveis de Unidades, Subunidades e Órgãos Suplementares, de acordo com seu Estatuto[22], aprovado pelo Conselho Universitário, conforme o organograma apresentado na figura a seguir.
Figura SEQ Figura * ARABIC 4: Organograma UFSC

Fonte: DPGI/SEPLAN (2025).
O nível superior compreende a Administração Superior, composta pelos Órgãos Deliberativos Centrais (Conselho Universitário; Câmara de Graduação, de Pós-Graduação, de Pesquisa, e de Extensão; e Conselho de Curadores), Órgãos Executivos Centrais (Reitoria; Vice-Reitoria; Pró-Reitorias; e Secretarias) e Órgãos Executivos Setoriais (Diretorias de Campi Fora de Sede; e Diretorias Administrativas de Campi Fora de Sede).
O nível de Unidades e Subunidades compreende as Unidades Universitárias e Departamentos, respectivamente. As Unidades Universitárias (nível unidade) possuem também a denominação de Centros de Ensino, que são estruturados em Departamentos (nível subunidade). As Unidades Universitárias são compostas pelos Órgãos Deliberativos Setoriais (Conselhos das Unidades e Departamentos) e pelos Órgãos Executivos Setoriais (Diretorias de Unidades e Chefias de Departamentos).
Os Órgãos Suplementares possuem natureza técnico-administrativa, cultural, recreativa e de assistência ao estudante. A relação e as atribuições dos órgãos suplementares são discriminadas no regimento da Reitoria.
4.1. Administração Superior
A Administração Superior da UFSC divide-se em Órgãos Deliberativos Centrais, Órgãos Executivos Centrais e Órgãos Executivos Setoriais. Os Órgãos Deliberativos Centrais compreendem o Conselho Universitário; as Câmaras de Graduação, de Pós-graduação, de Pesquisa, e de Extensão; e o Conselho de Curadores. Dos Órgãos Executivos Centrais, fazem parte a Reitoria; a Vice-Reitoria; as Pró-Reitorias; e as Secretarias. Os Órgãos Executivos Setoriais, por sua vez, envolvem as Diretorias dos Campi Fora de Sede e as Diretorias Administrativas dos Campi Fora de Sede. Os organogramas dos Órgãos Deliberativos e Executivos Centrais e dos Órgãos Executivos Setoriais, bem como uma breve síntese de suas funções, são dispostos a seguir.
Figura SEQ Figura * ARABIC 5: Organograma Órgãos Deliberativos

Fonte: DPGI/SEPLAN (2025).
Figura SEQ Figura * ARABIC 6: Organograma Órgãos Executivos Centrais

Fonte: DPGI/SEPLAN (2025).
4.1.1. Órgãos deliberativos centrais
Os Órgãos Deliberativos Centrais atuam a partir de reuniões convocadas por seus respectivos presidentes e nas quais o comparecimento de seus membros é obrigatório e preferencial em relação a qualquer outra atividade administrativa. Tais reuniões são separadas por partes de acordo com o assunto a ser tratado, havendo, para cada assunto, uma fase de discussões e de votações. As decisões são tomadas pelo voto da maioria dos membros presentes.
A seguir são apresentados os Órgãos Deliberativos Centrais com uma breve descrição e o resumo de suas atribuições. Para maiores detalhes, sugere-se o acesso ao Estatuto e ao Regimento Geral da UFSC, que estão disponíveis no site da Universidade, na seção de Estrutura e Legislação.
· Conselho Universitário
Órgão máximo deliberativo, consultivo e normativo da UFSC, o Conselho Universitário (CUn) é composto pelos principais representantes da Administração Superior e das Unidades Universitárias, por membros do corpo discente e por representantes da comunidade externa da Universidade. Dentre as responsabilidades do CUn estão: julgar processos originários das Câmaras quando arguida a infringência à lei; atualizar o Estatuto da UFSC; aprovar e elaborar o Regimento Geral da Universidade e demais Regimentos da Administração Superior; apurar a responsabilidade do reitor diante de um não cumprimento de legislação; e aprovar o calendário escolar.
· Conselho de Curadores
Órgão deliberativo e consultivo de fiscalização econômica e financeira da Universidade, o Conselho de Curadores é composto por um professor representante de cada Unidade Universitária; um representante dos empregadores e um representante dos empregados; um representante indicado pelo Ministério da Educação; dois representantes do corpo discente, um de graduação e um de pós-graduação; e dois representantes dos servidores técnico-administrativos da UFSC. O Conselho é responsável por aprovar, acompanhar e fiscalizar a execução orçamentária, a prestação de contas anual, os acordos, os termos de cooperação, as propostas orçamentárias e o orçamento analítico da UFSC.
· Câmara de Graduação
Órgão deliberativo e consultivo que trata de assuntos de ensino de graduação, a Câmara de Graduação é composta pelo pró-reitor de graduação, por um terço dos coordenadores de curso de graduação de cada Unidade e por representantes discentes dos cursos de graduação. Sua função é aprovar currículos, criação ou supressão de cursos da graduação e as normas de seu funcionamento e processo seletivo.
· Câmara de Pós-Graduação
É um órgão deliberativo e consultivo que trata de assuntos de ensino de pós-graduação, composto de forma análoga às outras Câmaras, ou seja, pelo pró-reitor de pós-graduação, por um terço dos coordenadores de programas de pós-graduação stricto sensu de cada Unidade e por representantes discentes dos cursos de pós-graduação. Conforme o Estatuto da Universidade, a Câmara de Pós-Graduação tem como função aprovar os currículos, a criação ou a supressão de cursos de pós-graduação, as normas de seu funcionamento e de seu processo seletivo.
· Câmara de Pesquisa
Tratando de assuntos de pesquisa, a Câmara de Pesquisa é composta pelo pró-reitor de pesquisa, pelo coordenador de pesquisa da Unidade Acadêmica e dos campi fora de sede e por representantes discentes.
· Câmara de Extensão
Cabem à Câmara de Extensão os assuntos de extensão. Integram esse órgão o pró-reitor de extensão, um representante docente de cada Unidade e representantes discentes dos cursos de graduação e de pós-graduação.
4.1.2. Órgãos executivos centrais
Compostos pela Reitoria, órgão máximo executor, pela Vice-Reitoria, pelas Pró-Reitorias e pelas Secretarias, os órgãos executivos centrais são responsáveis, no âmbito geral da UFSC, por medidas e tarefas exclusivamente executivas. Seus cargos são ocupados por meio de eleições e nomeações feitas pelo Reitor.
· Reitoria
Órgão Executivo máximo da Administração Superior da UFSC, a Reitoria é dirigida pelo reitor, eleito nos termos da legislação vigente para um mandato de quatro anos em regime de dedicação exclusiva. Dentre as responsabilidades do reitor estão representar a Universidade, administrá-la, superintender, coordenar e fiscalizar todas as suas atividades; convocar e presidir o Conselho Universitário; administrar as finanças; firmar acordos e convênios entre a UFSC e entidades ou instituições públicas ou privadas nacionais ou internacionais; exercer o poder disciplinar na jurisdição da Universidade; apresentar ao Conselho Universitário, no início de cada ano, um relatório das atividades da Universidade relativas ao ano anterior; e intervir nos Departamentos sempre que houver interesse da Universidade, justificando tal procedimento.
· Vice-Reitoria
A Vice-Reitoria é um órgão executivo com atribuições estatutárias e regimentais. O vice-reitor é eleito nos termos da legislação vigente para um mandato de quatro anos em regime de dedicação exclusiva. Ele substitui o reitor em suas faltas e impedimentos e possui atribuições permanentes no âmbito da Administração Superior da Universidade, definidas pelo reitor, bem como atribuições delegadas.
· Pró-Reitorias e Secretarias
As Pró-Reitorias e Secretarias são órgãos criados para auxiliar o reitor em suas tarefas executivas e se encarregam de áreas de atuação que influenciam as atividades-fim e as atividades-meio da UFSC. Elas são compostas por um titular nomeado pelo reitor e suas atividades delegadas se relacionam a determinadas áreas de atuação. A UFSC é composta por sete Pró-Reitorias e dez Secretarias, sendo elas:
· Pró-Reitoria de Graduação e Educação Básica (PROGRAD)
Órgão responsável pelas ações relacionadas ao ensino de graduação e ao ensino médio, fundamental e pré-escolar, a Pró-Reitoria de Graduação e Educação Básica supervisiona os trabalhos da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), do Comitê Gestor de Formação de Profissionais da Educação e da Coordenadoria de Apoio Pedagógico. Além de superintender o Departamento de Ensino, o Departamento de Administração Escolar e o Departamento de Integração Acadêmica e Profissional, também tem a função de convocar e presidir, através de seu pró-reitor, as reuniões da Câmara de Graduação;
· Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG)
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação é responsável pelas ações da política de ensino de pós-graduação, supervisionando, assim, os trabalhos das coordenadorias administrativa, financeira, de bolsas, acompanhamento de programas e de internacionalização, com a assessoria do Comitê de Planejamento e Gerência dos Recursos CAPES/PROAP e do Comitê Gestor dos Recursos Capes-PrInt. Ela é também responsável por convocar e realizar as reuniões da Câmara de Pós-Graduação;
· Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PROPESQ)
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação foi criada com o objetivo de auxiliar a Reitoria em suas tarefas executivas na área da pesquisa, inovação, propriedade intelectual, empreendedorismo e incubação de empresas. A PROPESQ busca contribuir para a concretização e o fortalecimento do papel social da UFSC nas áreas de pesquisa e de inovação tecnológica por meio de políticas institucionais, do desenvolvimento e da manutenção de sistemas de informação sobre projetos e atividades relacionados a essas áreas, com divulgação dos resultados das pesquisas realizadas no âmbito da Universidade;
· Pró-Reitoria de Extensão (PROEX)
A Pró-Reitoria de Extensão coordena a formulação e a implantação de políticas para a extensão e as atividades dos órgãos executores associados, sendo responsável por convocar e presidir, através de seu pró-reitor, as reuniões da Câmara de Extensão. Além disso, supervisiona o Departamento Administrativo, a Coordenadoria de Bolsas e o Núcleo da Terceira Idade. A PROEX articula e apoia a execução da política de extensão da UFSC, seja por meio de ações específicas dos departamentos de ensino, seja por ações institucionais, buscando uma integração mais efetiva da realidade social com as atividades realizadas na Universidade;
· Pró-Reitoria de Permanência e Assuntos Estudantis (PRAE)
A Pró-Reitoria de Permanência e Assuntos Estudantis é responsável pelo desenvolvimento de ações institucionais com vistas à permanência dos estudantes regularmente matriculados nos cursos presenciais de graduação da UFSC. Essas ações são prioritariamente voltadas para a assistência estudantil inclusiva e são comprometidas com a diminuição das desigualdades sociais. A PRAE, estruturalmente, superintende o Departamento de Assuntos Estudantis, o Departamento de Permanência Estudantil, o Departamento de Gestão da Moradia Estudantil e o Restaurante Universitário;
· Pró-Reitoria de Administração (PROAD)
Responsável por propor e acompanhar a execução da política de gestão da UFSC, a Pró-Reitoria de Administração executa as atividades administrativas atreladas aos processos da gestão patrimonial, aos serviços de compras e licitações, à pactuação de contratos administrativos, concessões e convênios, à abertura de processos, ao recebimento e à expedição de correspondências e à prestação de serviços gráficos, objetivando viabilizar a adequada consecução das atividades finalísticas da instituição;
· Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (PRODEGESP)
A Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas foi criada com o objetivo de auxiliar a Reitoria na execução das ações inerentes à política de desenvolvimento e de gestão de pessoas almejando o fortalecimento das atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, bem como a qualidade de vida no trabalho dos servidores docentes e técnico-administrativo em educação;
· Secretaria de Planejamento e Orçamento (SEPLAN)
A Secretaria de Planejamento e Orçamento é responsável pelo planejamento e pela administração financeira da UFSC. Além de auxiliar a Reitoria em suas tarefas executivas nas áreas de planejamento, orçamento, contábil-financeira e acompanhamento da gestão, a SEPLAN supervisiona os trabalhos da Coordenadoria de Certificação Digital da Sala Cofre e da Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC);
· Secretaria de Relações Internacionais (SINTER)
A Secretaria de Relações Internacionais é responsável pelas ações que relacionam a Universidade com instituições estrangeiras, promovendo a integração da UFSC com vistas à internacionalização do ensino de graduação e de pós-graduação, além da pesquisa e da extensão;
· Secretaria de Educação a Distância (SEAD)
Órgão que coordena a execução das ações inerentes às políticas relacionadas com a concepção, utilização e implementação da educação a distância, a Secretaria de Educação a Distância é responsável por promover o desenvolvimento humano, técnico e administrativo de docentes e de servidores técnico-administrativos em educação para utilização de tecnologias de EaD em salas de aula e/ou nas rotinas diárias, e por supervisionar os trabalhos do Núcleo Universidade Aberta do Brasil (UAB);
· Secretaria de Cultura, Arte e Esporte (SeCArtE)
A Secretaria de Cultura, Arte e Esporte é responsável pelo fomento e desenvolvimento da cultura, da arte e do esporte na UFSC. Desenvolve suas atividades com a missão de formular, implantar e gerir, por meio do diálogo com a comunidade acadêmica, ações que potencializam a vivência e a produção de cultura nos campi;
· Secretaria de Aperfeiçoamento Institucional (SEAI)
A Secretaria de Aperfeiçoamento Institucional assessora o reitor em suas tarefas executivas, principalmente, na análise e encaminhamento de processos administrativos de sua competência, na elaboração e execução de medidas de aperfeiçoamento institucional direcionadas, principalmente, para a atenção e respeito aos Direitos Humanos, às políticas institucionais voltadas para as ações afirmativas, inclusão social, diversidade e sustentabilidade, assim como para a probidade e legalidade dos atos da administração, garantindo a aderência às leis, normas e regulamentações vigentes e à sistematização de ações corretivas;
· Secretaria de Segurança Institucional (SSI)
A Secretaria de Segurança Institucional coordena a execução das ações inerentes às políticas de segurança institucional, zelando pelo cumprimento das normas pertinentes, e executa outras atividades da área ou que venham a ser delegadas pelo reitor. A SSI superintende o Departamento de Segurança Física e Patrimonial;
· Secretaria de Comunicação (SECOM)
A Secretaria de Comunicação é responsável pela gestão e integração do sistema de comunicação institucional da Universidade, composto pela Agência de Comunicação (Agecom), TV UFSC e Rádio UFSC, tendo como princípio as boas práticas de comunicação pública;
· Prefeitura Universitária (PU)
Responsável por planejar, coordenar e executar ações sobre o Espaço Físico em todos os Campi da UFSC. A Prefeitura Universitária tem por finalidade o planejamento urbano, a elaboração de projetos de arquitetura e engenharia, a fiscalização da execução de obras e a conservação e manutenção da infraestrutura da Universidade.
4.1.3. Órgãos executivos setoriais
Compostos pelos campi fora de sede, os Órgãos Executivos Setoriais compreendem, em nível de Administração Superior, as Diretorias dos Campi Fora de Sede e as Diretorias Administrativas dos Campi Fora de Sede, que possuem como atribuições:
· Diretoria de Campus Fora de Sede
É o órgão executivo que dirige, fiscaliza, coordena e superintende as atividades do campus fora de sede. Em cada campus fora de sede há um diretor e um vice-diretor, que o substituirá o diretor em suas faltas e impedimentos. Esses também serão, respectivamente, o diretor e o vice-diretor de uma de suas Unidades Universitárias, exercendo as duas funções simultaneamente.
· Diretoria Administrativa de Campus Fora de Sede
Órgão executivo que gerencia as atividades do setor administrativo do campus. A Diretoria terá como diretor um servidor técnico-administrativo em educação.
4.1.4. Órgãos suplementares
De natureza técnico-administrativa, cultural, recreativa e de assistência ao estudante, os Órgãos Suplementares agem pela melhoria do desempenho das atividades da Universidade. São regidos conforme o disposto no Regimento Geral e são subordinados ao reitor. As unidades que compõem os Órgãos Suplementares da UFSC são:
· Hospital Universitário (HU/UFSC)
Fundado nos anos 1980, o Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago integra o Sistema Único de Saúde. Sendo o único hospital federal do estado e contando com um corpo clínico multidisciplinar, o HU/UFSC presta atendimento de excelência a todos nas diversas especialidades da medicina, nos níveis ambulatorial e hospitalar. Além da assistência, o HU também tem como finalidade constituir-se em espaços de educação, formação de recursos humanos, de pesquisa e de avaliação de tecnologias em saúde. Em dezembro de 2015, o Conselho Universitário aprovou a adesão da UFSC à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), uma empresa pública vinculada ao Ministério da Educação criada em 2011 com a finalidade de modernizar a gestão dos hospitais universitários. Após ampla discussão no CUn, o contrato foi aprovado em 16 de março de 2016 e a UFSC assinou Contrato de Gestão Especial Gratuita com a Ebserh, pactuando também o Plano de Reestruturação do Hospital.
· Restaurante Universitário (RU)
Com a preocupação de bem servir a comunidade universitária, nos últimos dez anos, o Restaurante Universitário serviu mais de 18 milhões de refeições à comunidade universitária, primordialmente estudantes. Por meio de estágios para estudantes de diversas áreas, em especial do curso de Nutrição, o RU também promove a manutenção da saúde de seus usuários, fornecendo uma alimentação balanceada e diversificada, produzida dentro de um padrão de qualidade.
· Biblioteca Universitária (BU)
A Biblioteca Universitária (BU) da UFSC é composta por uma Biblioteca Central e diversas bibliotecas setoriais, presente em todos os campi, formando um sistema integrado que apoia as atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação da instituição. Com um acervo diversificado, que inclui recursos físicos e digitais, a BU oferece serviços de empréstimo, orientação à pesquisa científica, capacitações e acesso a bases de dados especializadas, atendendo às necessidades informacionais da comunidade acadêmica.
· Museu de Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE)
Fundado em 1965, ainda como Instituto de Antropologia, o MArquE tem consolidado sua trajetória como órgão suplementar, atuando em parceria com os demais espaços da universidade. Sempre com o horizonte de cumprir sua função social e organizando sua atuação a partir da participação da comunidade, assume o compromisso com seu acervo, mas, principalmente, seu papel na pesquisa, comunicação, divulgação, ampliação do acesso e valorização do patrimônio cultural de Santa Catarina. Em seu exercício, o Museu busca integração com museus e instituições culturais públicas e privadas, do país e do exterior, e, em especial, com as comunidades cuja cultura material encontra-se sob sua guarda, respeitando sempre os normativos, os documentos orientadores internacionais e as boas práticas do fazer museal.
· Editora da UFSC (EdUFSC)
Tem como ofício a oferta de obras impressas de relevância acadêmica e literária, com o selo da EdUFSC e preços de capa competitivos. Visando a atender à demanda dos alunos de graduação, de pós-graduação e da comunidade em geral, tanto local e nacional quanto internacional, a EdUFSC se constituiu, ao longo de sua existência, em uma editora universitária de renome, atuando de forma contínua no mercado editorial local e nacional.
· Biotério Central
Produz reagentes biológicos para atender à demanda universitária, respeitando, acima de tudo, a legislação vigente e os preceitos éticos e de bem-estar animal na criação, manutenção e experimentação. O Biotério Central também propicia condições de vida adequadas e zela pela saúde e bem-estar de todos os animais sob sua guarda, além de controlar as espécies de animais em todos os aspectos inerentes a sua reprodução e manutenção, fornecendo animais de laboratório aos protocolos de pesquisa aprovados e colaborando na formação e no aperfeiçoamento de profissionais na área de sua competência.
4.2. Unidades Universitárias
Em sua estrutura multicampi, a UFSC engloba cinco campi onde são realizadas atividades de ensino, de pesquisa e de extensão. Cada campus é composto por, no mínimo, uma Unidade Universitária, denominada Centro, onde se congregam áreas fundamentais de conhecimento humano.
A sede da Universidade, o Campus Reitor João David Ferreira Lima, localizado em Florianópolis, dispõe de onze centros. Os Campi Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville possuem um Centro cada. Assim como as diversas Unidades Universitárias possibilitam o estudo basilar das áreas, os campi fora de sede (Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville) promovem a disseminação do conhecimento em regiões que, geograficamente, economicamente e culturalmente, foram desenvolvidas para atender diferentes especificidades. A integração entre as Unidades Universitárias e os campi estabelece uma rede de suporte acadêmico e científico, expandindo a relevância e a participação da UFSC no estado de Santa Catarina.
As Unidades Universitárias da UFSC contabilizam 15 centros, sendo eles: Centro de Blumenau; Centro de Ciências Agrárias; Centro de Ciências Biológicas; Centro de Ciências da Educação; Centro de Ciências da Saúde; Centro de Ciências Físicas e Matemáticas; Centro de Ciências Jurídicas; Centro de Ciências Rurais; Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde; Centro de Comunicação e Expressão; Centro de Desportos; Centro de Filosofia e Ciências Humanas; Centro Socioeconômico; Centro Tecnológico e Centro Tecnológico de Joinville. Cada uma dessas Unidades coordena subunidades universitárias, os chamados Departamentos.
Os Departamentos têm como responsabilidade desenvolver o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão envolvidos em cada curso ou projeto de um mesmo Centro ou de Centros diferentes, responsáveis pelos campos de estudos. A UFSC possui 77 departamentos no total, os quais são constituídos de no mínimo quinze docentes que, para administrar, contam também com pessoal ligado aos Órgãos Deliberativos Setoriais e aos Órgãos Executivos Setoriais. Como integrantes de uma mesma Instituição, as Unidades Universitárias, por meio de ações das equipes de planejamento, podem contribuir mutuamente tanto nas questões administrativas quanto nas acadêmicas e científicas.
4.2.1. Órgãos deliberativos setoriais
Os Órgãos Deliberativos Setoriais são responsáveis pelo planejamento da administração de cada Centro. Para tanto, são realizadas reuniões nas quais são discutidas e votadas, pela maioria dos membros presentes, quais serão as decisões tomadas a respeito de determinado assunto da Unidade Universitária. Os Órgãos Deliberativos Setoriais são compostos pelos Conselhos da Unidade e por Departamentos.
· Conselho da Unidade
É o órgão máximo deliberativo e consultivo da administração da Unidade Universitária. É composto pelo diretor e vice-diretor da Unidade, respectivamente, como presidente e vice-presidente. A composição do Conselho da Unidade ainda conta com os coordenadores de cursos da graduação e os de pós-graduação da Unidade,com chefes de departamento e representantes discentes e dos servidores técnico-administrativos em educação, dentre outros. Cabe ao Conselho o estabelecimento de políticas de ensino, de pesquisa e de extensão, bem como a deliberação sobre assuntos de natureza técnica, administrativa e funcional da Unidade.
· Departamento
Composto por no mínimo quinze docentes, com um chefe e um subchefe (eleitos), o departamento tem suas decisões tomadas sempre pela maioria dos membros presentes nas reuniões, e a ele compete: ministrar o ensino das disciplinas a ele pertinentes; promover o desenvolvimento da pesquisa, em articulação com o ensino e a extensão; apreciar a relotação, a admissão ou o afastamento dos servidores docentes e técnico-administrativos; promover e estimular a prestação de serviços à comunidade; e examinar, decidindo, em primeira instância, as questões suscitadas pelos corpos docente e discente.
4.2.2. Órgãos executivos setoriais
O diretor e o vice-diretor, juntamente com o chefe e o subchefe, serão responsáveis por tomar medidas e realizar tarefas exclusivamente executivas dentro das Unidades Universitárias. Os órgãos que eles chefiam são as Diretorias de Unidades e as Chefias de Departamentos, respectivamente.
· Diretoria de Unidade
Exercida por um diretor, que, como órgão executivo, dirige, coordena, fiscaliza e superintende as atividades da Unidade, e por um vice-diretor, ao qual serão delegadas atribuições administrativas de caráter temporário e permanente. Cabe à Diretoria de Unidade: dirigir, coordenar, fiscalizar e superintender os serviços administrativos da Unidade; convocar e presidir as reuniões do Conselho da Unidade; apresentar à Reitoria a prestação de contas do movimento financeiro anual; cumprir e fazer cumprir as decisões dos Órgãos Superiores da Universidade e do Conselho da Unidade; e exercer o poder disciplinar no âmbito da Unidade.
· Chefia de Departamento
Cada departamento possui um chefe e um subchefe, os quais devem ser professores com regime de dedicação exclusiva e, facultativamente, de tempo integral, que são escolhidos por meio de votação. Compete à Chefia de Departamento, por exemplo: presidir o colegiado; submeter ao Conselho da Unidade as normas de funcionamento do departamento; e submeter ao departamento os planos de atividades das disciplinas elaborados pelos docentes, atendidas as diretrizes fixadas pelo Conselho Universitário.
Capítulo 5: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A UFSC se organiza de acordo com o princípio da gestão democrática, atendendo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, neste sentido, diferentes instrumentos normativos e instâncias administrativas são responsáveis pela organização didático-pedagógica da instituição. Núcleos Docentes Estruturantes, Colegiados de Cursos, Colegiados de Departamentos, Colegiados da Educação Básica, Conselhos de Unidade, e Câmaras Superiores de cada uma das pró-reitorias finalísticas corresponsabilizam-se pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos, os quais expressam a intencionalidade formativa, definem o perfil do egresso desejado e estruturam a matriz curricular que conforma os percursos de formação.
5.1. Educação básica
O desenvolvimento da Educação Básica na UFSC acontece no NDI e no Colégio de Aplicação, ambos vinculados ao CED e criados respectivamente, em 1980 e 1961.
O NDI integra a primeira etapa da educação básica da Universidade. Atuando na educação de crianças na faixa etária de 0 a 5 anos e 11 meses, com funcionamento nos turnos matutino e vespertino, consolida-se também como um espaço privilegiado de ensino, pesquisa e extensão universitária no campo da educação infantil. Tornou-se, ao longo dos anos, um centro de referência em sua área de atuação, tendo como principais objetivos:
? Oferecer igualdade de condições para o acesso e a permanência de todas as crianças na faixa etária que se propõe a atender de acordo com a legislação vigente;
? Realizar atendimento educacional gratuito a todos, vedada a cobrança de contribuição ou taxa de matrícula, custeio de material didático ou qualquer outra;
? Atender a padrões mínimos de qualidade definidos pelo órgão normativo do sistema de ensino;
? Promover o desenvolvimento integral na Educação Infantil proporcionando à criança a vivência e a construção progressiva de aspectos da vida emocional, social, física e cognitiva;
? Possibilitar às crianças o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade, reconhecendo-as como ser social e sujeitos de direitos;
? Contribuir, por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão, para a produção e a socialização de conhecimentos no âmbito da Educação Infantil;
? Constituir-se como campo de formação docente, em articulação com os cursos de Pedagogia e Licenciaturas, da UFSC e de outras universidades, prioritariamente as públicas de Direito Público e gratuito;
? Integrar atividades letivas como espaços de prática de docência e estágio curricular dos cursos de licenciatura da Universidade; ser o espaço preferencial para a prática da formação de professor realizada pela UFSC, articulada com a participação institucional em programas de incentivo à docência;
? E constituir-se como campo de formação para acadêmicos de outras áreas de conhecimento.
O acesso às vagas do NDI atende às normas estabelecidas pela Portaria nº 959/2013/MEC, que estabelece a igualdade de condições e a oferta de 100% das vagas de forma aberta para a comunidade em geral, sendo divulgadas em edital específico em data prevista no calendário escolar, com preenchimento via sorteio público universal e com reservas de vagas para alunos com deficiência.
O Colégio de Aplicação é uma unidade de Educação Básica da Universidade de caráter público, gratuito, laico e inclusivo, situado no Campus Florianópolis, integrado ao Sistema Federal de Ensino, tendo as práticas sociais como filosofia norteadora da ação pedagógica e o contexto histórico no qual a comunidade escolar está inserida como fundamento de seu trabalho. É uma escola de referência para o desenvolvimento indissociável de atividades de ensino, pesquisa e extensão, com foco em inovações pedagógicas e na formação docente inicial e continuada, apresentando como principais objetivos:
? Servir de campo de observação, pesquisa, experimentação, demonstração e aplicação de métodos e técnicas de ensino, de acordo com a legislação vigente
? Proporcionar a prática de ensino aos acadêmicos dos cursos de Licenciatura e Educação e os estágios supervisionados do Centro de Ciências da Educação, de acordo com a Resolução n° 061/CEPE/96, podendo ainda atender solicitações pertinentes ao ensino Fundamental e Médio dos demais centros da Universidade Federal de Santa Catarina;
? Desenvolver práticas e produzir conhecimentos em função de uma melhor qualidade de ensino, estendendo-os à comunidade;
? Formar cidadãos livres, conscientes e responsáveis;
? Instrumentalizar o educando para uma atuação crítica e produtiva no processo de transformação e construção consciente de uma sociedade justa, humanitária e igualitária.
Os níveis de ensino ministrados pelo CA e oferecidos nos turnos matutino e vespertino são:
? Ensino Fundamental: Anos Iniciais ? 1º ao 5º ano, e Anos Finais ? 6º ao 9º ano (Lei nº 1.274, de 6 de fevereiro de 2006), com a média de atendimento à comunidade nos últimos quatro anos (2021 a 2024) de 666 alunos matriculados. Desde 2024, as turmas do 1º ao 7º ano estão funcionando no turno vespertino, e as de 8º e 9º, no turno matutino, a partir de estudo e deliberação realizada democraticamente pelo Colegiado Delegado. Em contraturno, apenas são oferecidas atividades de recuperação de estudos e projetos não-curriculares.
? Ensino Médio: 1ª a 3ª série, com a média de atendimento à comunidade nos últimos quatro anos (2021 a 2024) de 273 alunos matriculados.
Para o preenchimento das vagas disponíveis no CA, é utilizado o sistema de sorteio público eletrônico, de acordo com a resolução no 013/CEPE/92, de 13 de março de 1992, sendo que a cada ano letivo é elaborado um edital de sorteio de vagas para ingresso no ano letivo subsequente.
5.2. Educação Superior
O ensino de graduação na UFSC está fundamentado na prática acadêmica que, segundo sua missão institucional, busca a ampliação e o aprofundamento da ?formação do ser humano para o exercício profissional, a reflexão crítica, a solidariedade nacional e internacional, na perspectiva da construção de uma sociedade justa e democrática e na defesa da qualidade da vida?.
Para garantir uma reflexão crítica a seus egressos, um dos elementos centrais é o incentivo ao trabalho de pesquisa e investigação científica com vistas a desenvolver a ciência e a tecnologia, ao mesmo tempo em que cria e difunde a cultura. Com isso, busca-se entender o ser humano e o meio em que vive, promovendo, simultaneamente, a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade, comunicando tal saber por meio do ensino, de publicações e de outras formas de divulgação. Essa comunicação ampla é complementada pelo estímulo ao conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e os regionais, com destaque para as questões do Estado de Santa Catarina.
A principal normatização do ensino de graduação encontra-se consolidada no Regulamento dos Cursos de Graduação da UFSC, Resolução Normativa 017/CUn/97, que está em revisão e encontra-se em apreciação nos órgãos colegiados, devendo ser aprovada, pelo Conselho Universitário.
Os cursos de graduação da UFSC são oferecidos de duas diferentes modalidades, sendo elas: o ensino presencial, modalidade em que as atividades didáticas ocorrem na presença física do estudante e do professor; e o ensino a distância, modalidade na qual os processos de ensino e aprendizagem ocorrem com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos, mediados pela utilização de tecnologias de informação e comunicação.
Os cursos de graduação são ofertados pela UFSC em regime de matrícula semestral nos seguintes graus: Bacharelado, um curso superior generalista, de formação científica ou humanística, que confere ao diplomado competências em determinado campo do saber para o exercício de atividade profissional, acadêmica ou cultural, com grau de bacharel; e Licenciatura, curso superior que confere ao diplomado competências para atuar como professor na educação básica, com o grau de licenciado. A UFSC também se organiza para ofertar cursos superiores de tecnologia, caracterizados por terem menor duração e oferecerem o grau de tecnólogo.
Os turnos em que os cursos de graduação são oferecidos são:
? Matutino: curso em que a maior parte da carga horária é oferecida até às 12h todos os dias letivos;
? Vespertino: curso em que a maior parte da carga horária é oferecida entre 12h e 18h todos os dias letivos;
? Noturno: curso em que a maior parte da carga horária é oferecida após as 18h todos os dias letivos;
? Integral, podendo ser diurno (matutino/vespertino): curso em que a carga horária é oferecida entre 07h30 e 18h todos os dias letivos; e
? Integral, podendo ser diurno/noturno (matutino/vespertino/noturno ou vespertino/noturno): curso em que a carga horária é oferecida entre 07h30 e 22h todos os dias letivos ou entre 12h e 22h.
A UFSC oferece 135 cursos de diferentes modalidades (128 presencial e 07 EaD) compreendendo diferentes turnos (matutino, vespertino e integral) e habilitações entre licenciaturas e bacharelados. A distribuição de vagas obedece a legislação interna da UFSC e normativa específica para os cursos, respeitando-se o Programa de Ações Afirmativas.
O Quadro 3 apresenta as opções disponibilizadas pela UFSC para entrada nos cursos presenciais de graduação. As informações estão dispostas por Centro de Ensino, grau, número de vagas dos processos seletivos (Vestibular da UFSC e SISU 2019), e turno. Apresentam-se 5.140 vagas em cursos oferecidos em Florianópolis, 400 vagas em cursos oferecidos em Joinville, 300 vagas em cursos oferecidos em Araranguá, 280 vagas em cursos oferecidos em Curitibanos e mais 500 vagas em cursos oferecidos em Blumenau, perfazendo no total 6.620 vagas (Quadro 3).
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 3: Relação de cursos e vagas anuais de Graduação Presencial para entrada em 2024
|
Código e-MEC |
Curso |
Grau |
Vagas Anuais |
Turno |
|
CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIAS E SAÚDE (CTS) - Araranguá |
||||
|
1133610 |
Engenharia de Computação |
Bacharelado |
60 |
Integral |
|
1105824 |
Engenharia de Energia |
Bacharelado |
60 |
Integral |
|
1126962 |
Fisioterapia |
Bacharelado |
60 |
Integral |
|
5001427 |
Medicina |
Bacharelado |
60 |
Integral |
|
1084054 |
Tecnologias da Informação e Comunicação |
Bacharelado |
60 |
Noturno |
|
CENTRO DE BLUMENAU (BNU) ? Blumenau |
||||
|
1270376 |
Engenharia de Controle e Automação |
Bacharelado |
100 |
Integral |
|
1270375 |
Engenharia de Materiais |
Bacharelado |
100 |
Integral |
|
1270377 |
Engenharia Têxtil |
Bacharelado |
100 |
Integral |
|
1270371 |
Matemática |
Licenciatura |
100 |
Diurno/ Noturno |
|
1453638 |
Química |
Bacharelado |
50 |
Vespertino/Noturno |
|
1270372 |
Química |
Licenciatura |
50 |
Noturno |
|
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS (CCR) ? Curitibanos |
||||
|
1184410 |
Agronomia |
Bacharelado |
100 |
Integral |
|
1184098 |
Engenharia Florestal |
Bacharelado |
60 |
Integral |
|
1175716 |
Medicina Veterinária |
Bacharelado |
80 |
Integral |
|
1633932 |
Medicina |
Bacharelado |
25 |
Integral |
|
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA) ? Florianópolis |
||||
|
14214 |
Agronomia |
Bacharelado |
110 |
Integral |
|
116534 |
Ciência e Tecnologia de Alimentos |
Bacharelado |
70 |
Integral |
|
20133 |
Engenharia de Aquicultura |
Bacharelado |
80 |
Integral |
|
111954 |
Zootecnia |
Bacharelado |
70 |
Integral |
|
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (CCB) - Florianópolis |
||||
|
314218 |
Ciências Biológicas |
Bacharelado |
80 |
Integral |
|
14218 |
Ciências Biológicas |
Licenciatura |
||
|
1116025 |
Ciências Biológicas - Noturno |
Licenciatura |
80 |
Noturno |
|
CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO (CCE) ? Florianópolis |
||||
|
1333514 |
Animação |
Bacharelado |
40 |
Integral |
|
111962 |
Artes Cênicas |
Bacharelado |
30 |
Noturno |
|
86625 |
Cinema |
Bacharelado |
30 |
Integral |
|
116526 |
Design |
Bacharelado |
40 |
Integral |
|
116530 |
Design de Produto |
Bacharelado |
40 |
Integral |
|
14222 |
Jornalismo |
Bacharelado |
60 |
Integral |
|
351917 |
Letras - Alemão |
Bacharelado |
40 |
Diurno |
|
51917 |
Letras - Alemão |
Licenciatura |
||
|
351937 |
Letras - Espanhol |
Bacharelado |
40 |
Diurno |
|
51937 |
Letras - Espanhol |
Licenciatura |
||
|
351938 |
Letras - Francês |
Bacharelado |
40 |
Diurno |
|
51938 |
Letras - Francês |
Licenciatura |
||
|
351941 |
Letras - Inglês |
Bacharelado |
40 |
Diurno |
|
51941 |
Letras - Inglês |
Licenciatura |
||
|
351943 |
Letras - Italiano |
Bacharelado |
40 |
Diurno |
|
51943 |
Letras - Italiano |
Licenciatura |
||
|
122348 |
Letras - Libras |
Bacharelado |
20 |
Diurno |
|
122350 |
Letras - Libras |
Licenciatura |
20 |
|
|
351945 |
Letras - Língua Portuguesa |
Bacharelado |
120 |
Diurno/ Noturno |
|
51945 |
Letras - Língua Portuguesa |
Licenciatura |
||
|
82368 |
Secretariado Executivo |
Bacharelado |
40 |
Noturno |
|
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS (CCJ) - Florianópolis |
||||
|
14223 |
Direito |
Bacharelado |
180 |
Diurno/ Noturno |
|
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE (CCS) ? Florianópolis |
||||
|
14225 |
Enfermagem |
Bacharelado |
75 |
Integral |
|
14227 |
Farmácia |
Bacharelado |
130 |
Integral |
|
122343 |
Fonoaudiologia |
Bacharelado |
40 |
Integral |
|
14234 |
Medicina |
Bacharelado |
100 |
Integral |
|
14235 |
Nutrição |
Bacharelado |
45 |
Integral |
|
14236 |
Odontologia |
Bacharelado |
100 |
Integral |
|
CENTRO DE DESPORTOS (CDS) ? Florianópolis |
||||
|
97099 |
Educação Física |
Bacharelado |
60 |
Diurno |
|
14224 |
Educação Física |
Licenciatura |
60 |
Diurno |
|
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO (CED) ? Florianópolis |
||||
|
1108414 |
Arquivologia |
Bacharelado |
60 |
Diurno |
|
14216 |
Biblioteconomia |
Bacharelado |
60 |
Noturno |
|
1330164 |
Ciência da Informação |
Bacharelado |
40 |
Integral |
|
122346 |
Educação do Campo |
Licenciatura |
50 |
Integral |
|
14237 |
Pedagogia |
Licenciatura |
100 |
Diurno |
|
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS (CFH) ? Florianópolis |
||||
|
1115811 |
Antropologia |
Bacharelado |
25 |
Diurno |
|
314221 |
Ciências Sociais |
Bacharelado |
90 |
Diurno/ Noturno |
|
14221 |
Ciências Sociais |
Licenciatura |
||
|
314228 |
Filosofia |
Bacharelado |
37 |
Noturno |
|
14228 |
Filosofia |
Licenciatura |
37 |
Vespertino |
|
314230 |
Geografia |
Bacharelado |
80 |
Diurno/ Noturno |
|
14230 |
Geografia |
Licenciatura |
||
|
1114547 |
Geologia |
Bacharelado |
30 |
Diurno |
|
314231 |
História |
Bacharelado |
90 |
Diurno/ Noturno |
|
14231 |
História |
Licenciatura |
||
|
1115842 |
Museologia |
Bacharelado |
30 |
Diurno |
|
314238 |
Psicologia |
Bacharelado |
90 |
Integral |
|
14238 |
Psicologia |
Licenciatura |
||
|
CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS (CFM) ? Florianópolis |
||||
|
14229 |
Física |
Bacharelado |
55 |
Diurno |
|
42696 |
Física |
Licenciatura |
75 |
Noturno |
|
25831 |
Matemática |
Bacharelado |
40 |
Diurno |
|
14233 |
Matemática |
Licenciatura |
110 |
Diurno |
|
1169589 |
Meteorologia |
Bacharelado |
30 |
Diurno |
|
111956 |
Oceanografia |
Bacharelado |
30 |
Diurno |
|
116536 |
Química |
Licenciatura |
40 |
Diurno |
|
314239 |
Química |
Bacharelado |
120 |
Diurno |
|
43193 |
Química Tecnológica |
Bacharelado |
||
|
CENTRO SOCIOECONÔMICO (CSE) ? Florianópolis |
||||
|
14213 |
Administração |
Bacharelado |
200 |
Diurno/Noturno |
|
14219 |
Ciências Contábeis |
Bacharelado |
180 |
Diurno/Noturno |
|
14220 |
Ciências Econômicas |
Bacharelado |
180 |
Diurno/Noturno |
|
116532 |
Relações Internacionais |
Bacharelado |
80 |
Vespertino |
|
14240 |
Serviço Social |
Bacharelado |
90 |
Diurno/Noturno |
|
CENTRO TECNOLÓGICO (CTC) ? Florianópolis |
||||
|
14215 |
Arquitetura e Urbanismo |
Bacharelado |
80 |
Integral |
|
14217 |
Ciência da Computação |
Bacharelado |
100 |
Integral |
|
14241 |
Engenharia Civil |
Bacharelado |
110 |
Integral |
|
14226 |
Engenharia de Alimentos |
Bacharelado |
50 |
Integral |
|
14249 |
Engenharia de Controle e Automação |
Bacharelado |
72 |
Integral |
|
20135 |
Engenharia de Materiais |
Bacharelado |
70 |
Integral |
|
1608913 |
Engenharia de Produção |
Bacharelado |
120 |
Integral |
|
14242 |
Engenharia Elétrica |
Bacharelado |
100 |
Integral |
|
122341 |
Engenharia Eletrônica |
Bacharelado |
60 |
Integral |
|
14243 |
Engenharia Mecânica |
Bacharelado |
110 |
Integral |
|
14247 |
Engenharia Química |
Bacharelado |
50 |
Integral |
|
14248 |
Engenharia Sanitária e Ambiental |
Bacharelado |
90 |
Integral |
|
21600 |
Sistema de Informação |
Bacharelado |
100 |
Noturno |
|
CENTRO TECNOLÓGICO DE JOINVILLE (CTJ) ? Joinville |
||||
|
1084137 |
Ciência e Tecnologia |
Bacharelado |
60 |
Integral |
|
1270287 |
Engenharia Aeroespacial |
Bacharelado |
50 |
Integral |
|
1270297 |
Engenharia Automotiva |
Bacharelado |
50 |
Integral |
|
1270310 |
Engenharia Civil de Infraestrutura |
Bacharelado |
50 |
Integral |
|
1270311 |
Engenharia de Transporte e Logística |
Bacharelado |
50 |
Integral |
|
1270303 |
Engenharia Ferroviária e Metroviária |
Bacharelado |
40 |
Integral |
|
1270305 |
Engenharia Mecatrônica |
Bacharelado |
50 |
Integral |
|
1270308 |
Engenharia Naval |
Bacharelado |
50 |
Integral |
Fonte: Coperve/PROGRAD (2025).
Além dos cursos mencionados no quadro acima, a UFSC também possui os cursos regulares de Letras Libras EaD/UFSC (Bacharelado 113485 e Licenciatura 99454) e Licenciatura Intercultural Indígena (1156456), cujo número de vagas ofertado é variável conforme a organização específica da demanda para o respectivo ano de oferta.
5.3. Pós-Graduação
A UFSC busca constantemente estar entre as principais universidades do Brasil na oferta de pós-graduação. Nesse sentido, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG) é estruturada para melhor atender as demandas da gestão acadêmica e de fomento da pós-graduação, assim como para incrementar as ações de internacionalização.
Na pós-graduação stricto sensu, a UFSC tem ofertado cursos de mestrado e/ou doutorado de natureza acadêmica ou profissional. Em 2024, havia 91 PPG em funcionamento na UFSC, sendo 12 destes ofertados em rede nacional. Os 71 programas acadêmicos e os 20 programas profissionais ofertam 148 cursos de pós-graduação stricto sensu nos campi da UFSC (58 doutorados acadêmicos, 69 mestrados acadêmicos, 1 doutorado profissional e 20 mestrados profissionais).
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 4: Relação de programas de pós-graduação e nível dos cursos ofertados
|
Programas |
Modalidade |
Nível |
Nota |
|
I - Ciências Agrárias |
|||
|
Aquicultura |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Ciências dos Alimentos |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Ecossistemas Agrícolas e Naturais |
Acadêmico |
Mestrado |
4 |
|
Engenharia de Alimentos |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
7 |
|
Recursos Genéticos Vegetais |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
II - Ciências Biológicas |
|||
|
Biologia Celular e do Desenvolvimento |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
4 |
|
Biologia de Fungos, Algas e Plantas |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Bioquímica |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Ecologia |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Ensino de Biologia em Rede Nacional |
Profissional |
Mestrado |
5 |
|
Farmacologia |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Farmacologia |
Profissional |
Mestrado |
5 |
|
Multicêntrico em Ciências Fisiológicas |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Neurociências |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Perícias Criminais Ambientais |
Profissional |
Mestrado |
2 |
|
III - Ciências da Saúde |
|||
|
Assistência Farmacêutica |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
4 |
|
Ciências da Reabilitação |
Acadêmico |
Mestrado |
3 |
|
Ciências Médicas |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
4 |
|
Educação Física |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
7 |
|
Enfermagem |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Farmácia |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Gestão do Cuidado em Enfermagem |
Profissional |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Informática em Saúde |
Profissional |
Mestrado |
4 |
|
Nanotecnologia Farmacêutica |
Acadêmico |
Doutorado |
4 |
|
Nutrição |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
4 |
|
Odontologia |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Saúde Coletiva |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Saúde Mental e Atenção Psicossocial |
Profissional |
Mestrado |
3 |
|
Fonoaudiologia |
Acadêmico |
Mestrado |
A* |
|
IV - Ciências Humanas |
|||
|
Antropologia Social |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Educação |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Ensino de História |
Profissional |
Mestrado |
5 |
|
Filosofia |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
7 |
|
Geografia |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
História |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Psicologia |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Relações Internacionais |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
4 |
|
Ciência e Sociologia Política |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
V - Ciências Sociais Aplicadas |
|||
|
Administração |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
4 |
|
Administração Universitária |
Profissional |
Mestrado |
3 |
|
Arquitetura e Urbanismo |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Ciência da Informação |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Contabilidade |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Planejamento e Controle de Gestão |
Profissional |
Mestrado |
3 |
|
Design |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Direito |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Direito |
Profissional |
Mestrado |
4 |
|
Economia |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Jornalismo |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
4 |
|
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação |
Profissional |
Mestrado |
4 |
|
Serviço Social |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
VI - Línguística, Letras e Artes |
|||
|
Estudos da Tradução |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Inglês: Estudos Linguísticos e Literários |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Letras |
Profissional |
Mestrado |
4 |
|
Linguística |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Literatura |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
VII - Ciências Exatas e da Terra |
|||
|
Ciência da Computação |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Ensino de Física (Campus Araranguá) |
Profissional |
Mestrado |
5 |
|
Ensino de Física (Campus Blumenau) |
Profissional |
Mestrado |
5 |
|
Ensino de Física (Campus Florianópolis) |
Profissional |
Mestrado |
5 |
|
Física |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Geologia |
Acadêmico |
Mestrado |
3 |
|
Matemática em Rede Nacional (Campus Blumenau) |
Profissional |
Mestrado |
5 |
|
Matemática em Rede Nacional (Campus Florianópolis) |
Profissional |
Mestrado |
5 |
|
Matemática Pura e Aplicada |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Oceanografia |
Acadêmico |
Mestrado |
4 |
|
Química |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
7 |
|
VIII ? Engenharias |
|||
|
Energia e Sustentabilidade |
Acadêmico |
Mestrado |
4 |
|
Engenharia Ambiental |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Engenharia Civil |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Engenharia de Automação e Sistemas |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Engenharia de Produção |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Engenharia de Sistemas Eletrônicos |
Acadêmico |
Mestrado |
3 |
|
Engenharia de Transportes e Gestão Territorial |
Acadêmico |
Mestrado |
3 |
|
Engenharia e Ciências Mecânicas |
Acadêmico |
Mestrado |
3 |
|
Engenharia Elétrica |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
7 |
|
Engenharia Mecânica |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Engenharia Química |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
7 |
|
Engenharia Têxtil |
Acadêmico |
Mestrado |
3 |
|
IX ? Multidisciplinar |
|||
|
Agroecossistemas |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Ciência e Engenharia de Materiais |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
7 |
|
Biotecnologia e Biociências |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
5 |
|
Desastres Naturais |
Profissional |
Mestrado |
3 |
|
Educação Científica e Tecnológica |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
6 |
|
Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento |
Acadêmico |
Mestrado e Doutorado |
7 |
|
Interdisciplinar em Ciências Humanas |
Acadêmico |
Doutorado |
5 |
|
Métodos e Gestão em Avaliação |
Profissional |
Mestrado |
2 |
|
Nanociência, Processos e Materiais Avançados |
Acadêmico |
Mestrado |
3 |
|
Tecnologias da Informação e Comunicação |
Acadêmico |
Mestrado |
4 |
|
X ? Medicina Veterinária |
|||
|
Medicina Veterinária Convencional e Integrativa |
Acadêmico |
Mestrado |
A* |
Obs: *Programas recomendados com conceito A (Aprovado).
Fonte: PROPG/UFSC (2025).
Entre as atribuições da PROPG está o acompanhamento de programas de pós-graduação e a coordenação de atividades relacionadas à criação, ao funcionamento, ao acompanhamento e à avaliação dos cursos de especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Assim, nos próximos anos, há previsão de criação de novos cursos de mestrado acadêmico e profissional, bem como a implantação de cursos de doutorado nos cursos de mestrado existentes. Cabe à PROPG estimular a criação de cursos de pós-graduação que tenham impacto e relevância para a sociedade, fomente a inovação e seja competente na transferência de conhecimento. Nesse último aspecto, sublinha-se a importância da pós-graduação para o aprimoramento do ensino fundamental e médio em cursos específicos para os professores da rede pública. A PROPG, ciente das diferenças regionais no estado de Santa Catarina, procura valorizar em cada campus da UFSC os cursos de pós-graduação mais adequados às regiões em que se inserem, estimulando a criação de cursos que atendam às necessidades de formação humana e de inovação tecnológica de cada região em que estiver inserido. A pós-graduação é a produção de conhecimento especializado para a construção de bem-estar e uma das metas da PROPG é garantir o mais amplo impacto de sua atividade na sociedade, o que será obtido com a melhor identificação das demandas das regiões em que estes cursos estiverem inseridos.
Seguindo a meta de internacionalização, além de ampliar o fomento a cursos em língua estrangeira, projeta a construção de doutorado internacional, valorizando as relações com parceiros internacionais que integram o Capes-PrInt. Também projeta a construção de centros interdisciplinares que condensem as áreas de vocação da UFSC, para melhor consolidar e divulgar sua vocação científica e tecnológica. Centros que consolidem a formação de recursos humanos - sediando cursos de pós-graduação interdisciplinar lato e stricto sensu -, a inovação, as redes de conhecimento, em patamar de excelência mundial,
Ainda no âmbito da Pós-Graduação, a UFSC conta com os Programas de Residência, que se caracterizam como treinamento em serviço sob supervisão de profissional habilitado. Os Programas de Residência dividem-se em Residência Médica, com 25 programas, e Residência Multiprofissional em Saúde, com 3 programas em funcionamento. O Quadro 5 apresenta os Programas de Residência ofertados pela UFSC, com os respectivos anos de início.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 5: Relação dos Programas Ofertados pelas Residências Médica e Multiprofissional em Saúde
|
Programas |
Ano de Início |
|
|
I - Residência Médica |
||
|
Acupuntura |
2009 |
|
|
Anestesiologia |
2014 |
|
|
Área Cirúrgica Básica |
2017 |
|
|
Cirurgia do Aparelho Digestivo |
1992 |
|
|
Cirurgia Geral |
1990 |
|
|
Cirurgia Plástica |
1996 |
|
|
Cirurgia Vascular |
1994 |
|
|
Cirurgia Médica |
1987 |
|
|
Dermatologia |
2006 |
|
|
Dor em Acupuntura |
2015 |
|
|
Endocrinologia |
2003 |
|
|
Gastroenterologia |
1994 |
|
|
Ginecologia e Obstetrícia |
2006 |
|
|
Hepatologia |
2015 |
|
|
Medicina Intensiva |
1992 |
|
|
Medicina Paliativa |
2012 |
|
|
Neurofisiologia Clínica |
2015 |
|
|
Neurologia |
1994 |
|
|
Patologia |
1989 |
|
|
Pediatria |
1996 |
|
|
Pneumologia |
1992 |
|
|
Radiologia e Diagnóstico por Imagem |
1995 |
|
|
Reumatologia |
2015 |
|
|
Coloproctologia |
2022 |
|
|
Hematologia e Hemoterapia |
2022 |
|
|
Medicina de Família e Comunidade |
2020 |
|
|
II - Residência Multiprofissional em Saúde |
||
|
Residência Integrada Multiprofissional em Saúde/HU |
2010 |
|
|
Residência Multiprofissional em Saúde da Família |
2010 |
|
|
Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial |
2010 |
|
Fonte: PROPG/UFSC (2025).
Quanto à oferta de cursos de pós-graduação lato sensu, essa procura atender às distintas demandas formativas da sociedade, o que tem sido assegurado por meio de financiamentos de recursos públicos. A experiência acumulada com a regularidade da oferta de cursos desta natureza tem favorecido a criação de novos cursos de mestrado em áreas emergentes, bem como o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação. O desenvolvimento de políticas harmoniosas e de qualidade no ensino de pós-graduação assume o objetivo maior de buscar novos patamares de excelência acadêmica visando à formação de pesquisadores e de docentes do ensino superior.
5.4. Educação à Distância
A modalidade de educação a distância (EaD) passou a existir na UFSC a partir dos anos 1970 e, desde então, vem sendo aprimorada com ações estruturais que garantem o funcionamento adequado dos cursos, atendendo às demandas da sociedade, da universidade e da CAPES. A implementação dessas ações envolve desafios complexos, especialmente no que diz respeito à gestão e operacionalização de novas metodologias. A ampliação e qualificação da equipe, aliadas ao domínio de sistemas e ao conhecimento da estrutura universitária, são aspectos fundamentais para o sucesso da modalidade.
Atualmente, a UFSC participa do Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), oferecendo cursos de graduação a distância em 20 polos distribuídos pelo estado de Santa Catarina. Para os próximos cinco anos, está prevista a criação de polos de apoio presencial autônomos, administrados diretamente pela UFSC e localizados em seus campi, com espaços dedicados exclusivamente às atividades previstas nos projetos pedagógicos dos cursos ofertados.
A estrutura da EaD na UFSC está localizada na sede da Secretaria de Educação a Distância (SEAD), no centro de Florianópolis, que também abriga a coordenação geral do UAB. A SEAD dispõe de ambientes especializados, como laboratórios de informática, salas de reunião e videoconferência, auditório e estúdio de gravação compartilhado com a TV UFSC, além de espaços para capacitações. A equipe da SEAD é composta por 15 servidores que desempenham funções técnicas, incluindo videomakers, editores de vídeo, designers, programadores, técnicos em informática, revisores de texto, roteiristas e profissionais de administração.
Os polos de EaD da UFSC contam com infraestrutura adequada para atender adultos e pessoas com necessidades especiais, incluindo:
¿ Sala para a Coordenação do polo, com computador conectado à internet;
¿ Sala para a Secretaria Acadêmica com computador conectado à internet;
¿ Salas para aulas presenciais;
¿ Espaços físicos para laboratórios pedagógicos;
¿ Acervo bibliográfico básico e complementar para os cursos ofertados;
¿ Laboratório de Informática com acesso a internet;
¿ Banheiros femininos e masculinos com acessibilidade;
¿ E placa de identificação, conforme manual visual da Universidade Aberta do Brasil.
A infraestrutura tecnológica dos polos inclui rede de internet banda larga com alta velocidade e pontos de acesso compatíveis com a demanda, além de um mínimo de 25 computadores. A equipe técnica e administrativa dos polos é composta por coordenadores, secretários, bibliotecários ou auxiliares de biblioteca, técnicos em informática, técnicos de laboratórios pedagógicos, profissionais de serviços gerais e técnicos de manutenção predial.
O quadro técnico administrativo de pessoal para gestão do polo é composto por servidores vinculados à entidade mantenedora, constando de: Coordenador; Secretária; Bibliotecário ou Auxiliar de Biblioteca; Técnico em informática; Técnicos de Laboratórios Pedagógicos; Serviços Gerais; e, por fim, Técnico de apoio para manutenção predial.
No que se refere às metodologias de ensino, a EaD na UFSC adota estratégias como a aprendizagem ativa e a aprendizagem híbrida, que promovem a interação e o engajamento dos estudantes. A mediação pedagógica realizada pelos tutores é essencial para o sucesso dessas metodologias, especialmente no ambiente virtual moodle, disponível em todos os campi da UFSC. Esse ambiente permite a incorporação de ferramentas que enriquecem a experiência de aprendizagem, como gamificação e realidade aumentada, que incentivam a interação dos alunos com os conteúdos abordados e podem vir a ser implementadas.
A UFSC tem como objetivo ampliar significativamente a oferta de cursos EaD nos próximos anos. Um exemplo dessa expansão é o Curso de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, com polo no Quilombo da Invernada (SC), vinculado ao programa Parfor Equidade/CAPES. Além disso, está em andamento a estruturação da UAB nos campi, começando por Curitibanos, o que potencializa a interiorização dos cursos da sede e a integração entre os campi. Essas iniciativas reforçam o compromisso da UFSC com a democratização do acesso à educação de qualidade.
5.5. Cronograma de implantação e desenvolvimento de novos cursos
É por meio de Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) elaborados pelos colegiados de curso ou de departamento que propostas para a criação de novos cursos são apreciadas pelas direções de Unidades Acadêmicas e encaminhadas para apreciação e aprovação nas Câmaras Superiores de Extensão e Graduação. Após aprovação do PPC, convergem esforços pela viabilidade da implantação do curso. Atualmente 13 PPCs de novos cursos estão em tramitação para aprovação, conforme demonstra o quadro 6.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 6: Cronograma previsto de implantação de novos cursos
|
PLANEJAMENTO |
2025 |
2026 |
2027 |
2028 |
2029 |
|
Início de novos cursos |
3 |
|
|
|
|
|
Cursos com Projeto Pedagógico aprovado para implantação |
|
2 |
|
|
|
|
Projetos Pedagógicos de novos cursos em análise (previsão de implantação no período) |
|
|
3 |
4 |
4 |
Fonte: PROGRAD/UFSC (2025).
Os três cursos com início em 2025 são Medicina - Campus Curitibanos, Licenciatura em Educação Escolar Quilombola e Licenciatura História EaD. Quanto à projeção de implantação de novos cursos, este quadro considera o status de tramitação de Projetos Pedagógicos já elaborados e em análise.
A análise e tramitação de novos cursos passa pela aprovação dos projetos pedagógicos para futura criação do curso. Até o momento há dois cursos com projetos pedagógicos aprovados previstos para iniciar as atividades em 2026 e outros onze projetos em análise com previsão de implantação até o ano de 2029.
Cabe ressaltar que a efetiva implantação de novos cursos só se dará mediante disponibilidade orçamentária e recursos humanos autorizados pelo Ministério da Educação e pelo Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Tratando especificamente da expansão
quantitativa da pós-graduação stricto
sensu, essa se manifesta a partir da criação de programas, de natureza
acadêmica ou profissional, em todas as áreas existentes na graduação, criação
de cursos de doutorado nos programas que só contam com mestrados, criação de
novos programas interdisciplinares que atendam a outros perfis de formação e
criação de novos programas resultantes de grupos de pesquisa que apresentem
questões inovadoras. Em 2024, haviam 91 PPG em funcionamento na UFSC, sendo 12
destes ofertados em rede nacional. Os 71 programas acadêmicos e os 20 programas
profissionais ofertam 148 cursos de pós-graduação stricto sensu nos campi
da UFSC (58 doutorados acadêmicos, 69 mestrados acadêmicos, 1 doutorado
profissional e 20 mestrados profissionais). No mesmo ano, não foram submetidas
propostas de novos cursos (APCNs). Além dos cursos ofertados nos campi da UFSC, encontram-se em andamento
11 projetos de cooperação entre instituições para Qualificação de Profissionais
de Nível Superior. Quanto aos cursos de especialização, no ano de 2024 houve a
criação de 3 novos cursos, somando-se aos 6 que já estavam em andamento. A
política de pós-graduação implementada pela PROPG tem contemplado alguns
incentivos para que os PPG possam alcançar patamares de qualidade cada vez
elevados, os quais também se estendem aos campi
da UFSC do interior, dando prioridades para a consolidação dos novos cursos.
Capítulo 6: COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
A Comunidade Universitária é formada por docentes, discentes, técnico-administrativos e trabalhadores terceirizados, que, embora desempenhem funções distintas, compartilham dos mesmos objetivos institucionais. Essa construção é resultado da interação entre as pessoas que compõem a Universidade e seu entorno, unidas por interesses comuns: promover o ensino público de qualidade, ampliar as pesquisas científicas e expandir as ações de extensão universitária em benefício do desenvolvimento social.
A gestão de pessoas na UFSC é organizada em duas frentes principais: a gestão dos servidores técnico-administrativos em educação, sob a responsabilidade da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (PRODEGESP), e a gestão dos servidores docentes, realizada em conjunto pela PRODEGESP e pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD). Além disso, os contratos de prestação de serviços terceirizados, que também integram a comunidade universitária, são administrados pela Pró-Reitoria de Administração (PROAD). Dessa forma, todos os segmentos contribuem, direta ou indiretamente, para o cumprimento da missão institucional da UFSC.
6.1. Perfil docente
Em 2024, a UFSC contava com 2.446 docentes no magistério superior e 125 docentes na educação básica, totalizando 2.571 docentes. Desse total, 1.161 (45,2%) são do gênero feminino e 1.410 (54,8%) do gênero masculino.
Na educação básica, dos 125 docentes, 72 possuem título de doutorado, 49 de mestrado, 3 são especialistas e 1 docente possui apenas ensino superior completo. Em relação ao regime de trabalho, 124 docentes trabalham em regime de dedicação exclusiva e apenas 1 docente possui contrato de 40 horas semanais.
Com atuação nos cursos de graduação e nos programas de pós-graduação o corpo docente de 2.446 no magistério superior, apresenta 0,6% possuem pós-doutorado, 95,7% são doutores, 2,5% são mestres e outros 1,2% de especialistas ou possuem ensino superior completo. O regime de trabalho de 93,7% dos professores é de dedicação exclusiva, outros 2,3% de 40 horas semanais, e 4% de 20 horas semanais (Quadro 7).
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 7: Quantidade total de docentes do Ensino Superior por regime de carga horária
|
Regime de trabalho |
Nº de docentes |
Percentual |
|
Docentes do Ensino Superior com regime de 20h |
98 |
4% |
|
Docentes do Ensino Superior com regime de 40h |
57 |
2% |
|
Docentes do Ensino Superior com regime de dedicação exclusiva |
2.293 |
94% |
Fonte: PRODEGESP/UFSC (2025).
No EaD da UAB, a distribuição dos tutores/professores é a seguinte:
¿ Professor Formador: 91 pessoas
¿ Tutor a Distância: 76 pessoas
¿ Tutor Presencial: 29 pessoas
¿ Professor Conteudista: 6 pessoas
Os tutores e professores são selecionados de acordo com os requisitos da CAPES para função, podendo exigir uma titulação mínima, ou determinado tempo de experiência. Na UFSC, além de ser necessário cumprir os requisitos da CAPES, são exigidas formações específicas dos bolsistas da UAB/CAPES, de acordo com as necessidades dos cursos, de modo que 68,57% são Doutores; 21,90% Mestres; e 11,43% Especialistas (Fonte: UAB, 2024).
6.2. Perfil técnico-administrativo
Até o mês de dezembro de 2024, a UFSC contava com um corpo funcional de 2.893 servidores técnico-administrativos em educação (STAE).
Do total de servidores técnico-administrativos em educação, 1.652 (57%) são do gênero feminino e 1.241 (43%) são do gênero masculino, conforme exposto no Gráfico 5.
Gráfico SEQ Gráfico * ARABIC 5:
Distribuição dos STAE por gênero
Fonte: PRODEGESP/UFSC (2025).
O Gráfico 6 representa a distribuição dos STAE por grau de escolaridade. Ressalta-se o elevado nível de qualificação dos servidores técnico-administrativos em educação, uma vez que a maioria deles se encontra nos níveis de graduação e pós-graduação, abrangendo quase a totalidade da força de trabalho da UFSC.
Gráfico SEQ Gráfico * ARABIC 6: Distribuição dos STAE por grau de escolaridade

Fonte: PRODEGESP/UFSC (2025).
Por fim, o Gráfico 7 ilustra a distribuição dos servidores técnico-administrativos em educação por gênero e nível de escolaridade.
Gráfico SEQ Gráfico * ARABIC 7:
Distribuição dos STAE por gênero e nível
de escolaridade
Fonte: PRODEGESP/UFSC (2025).
6.3. Terceirizados
Os funcionários terceirizados, contratados em regime de dedicação exclusiva de mão-de-obra, compõem uma parcela significativa da comunidade universitária da Universidade Federal de Santa Catarina. Em razão da extinção de determinados cargos de carreira e em conformidade com as diretrizes do Governo Federal, a UFSC adota a terceirização de profissionais para a execução de atividades de apoio essenciais ao funcionamento da Instituição.
O Quadro 8 apresenta a distribuição, por campus, do número de funcionários terceirizados em exercício na UFSC no ano de 2024, classificados conforme os serviços contratados.
Nota-se que os serviços de limpeza e vigilância concentram a maior parte desses profissionais, devido à natureza das atividades, que demandam um contingente mais expressivo de trabalhadores. Esses dois serviços, em conjunto, representam mais da metade do total de terceirizados atuando na Universidade.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 8: Quantitativo de servidores terceirizados na UFSC
|
Serviço |
Florianópolis |
Araranguá |
Blumenau |
Curitibanos |
Joinville |
Total |
|
Limpeza |
340 |
16 |
9 |
12 |
16 |
393 |
|
Vigilância e Segurança |
210 |
12 |
22 |
24 |
10 |
278 |
|
Cozinheiros e auxiliares |
123 |
- |
- |
- |
- |
123 |
|
Portaria |
128 |
5 |
2 |
2 |
- |
137 |
|
Auxiliar de Bioterismo |
10 |
- |
- |
- |
- |
10 |
|
Copeiragem |
2 |
- |
- |
- |
- |
2 |
|
Auxiliar Operacional (Laboratório de Organismos Aquáticos) |
15 |
- |
- |
- |
- |
15 |
|
Motoristas |
6 |
2 |
2 |
3 |
2 |
15 |
|
Jardinagem |
38 |
- |
- |
- |
- |
38 |
|
Manutenção Elétrica |
21 |
- |
- |
1 |
- |
22 |
|
Manutenção Hidráulica |
19 |
- |
- |
- |
- |
19 |
|
Lavanderia |
1 |
- |
- |
1 |
- |
2 |
|
Recepcionistas |
26 |
2 |
2 |
2 |
5 |
37 |
|
Carregadores |
27 |
- |
2 |
- |
2 |
31 |
|
Auxiliar Rural |
26 |
- |
- |
9 |
- |
35 |
|
Manutenção Predial (Marcenaria, Alvenaria, Carpintaria e Serralheria) |
35 |
- |
2 |
5 |
1 |
43 |
|
Manutenção das Fortalezas |
16 |
- |
- |
- |
- |
16 |
|
Intérprete de LIBRAS |
20 |
- |
- |
- |
- |
20 |
|
Serviços Operacionais / Imprensa Universitária |
9 |
- |
- |
- |
- |
9 |
|
TOTAL |
1072 |
37 |
41 |
59 |
36 |
1245 |
Fonte: PROAD/UFSC (2025).
O Gráfico 8 apresenta a distribuição do percentual de funcionários terceirizados por tipo de serviço executado. Destaca-se que a maior parte dos funcionários, cerca de 54%, está alocada nos contratos de limpeza, vigilância e segurança.
Gráfico SEQ Gráfico * ARABIC 8: Composição do corpo de servidores terceirizados da UFSC

Fonte: PROAD/UFSC (2025).
6.4. Corpo discente
O corpo discente da UFSC conta com estudantes da educação básica, graduação e pós-graduação. Em 2024, a educação básica possuía por 1.073 estudantes, sendo 186 de educação infantil, 653 de ensino fundamental, e 234 de ensino médio. Da mesma forma, a graduação contabilizou 29.331 discentes matriculados em 2024, sendo que 1.650 são discentes matriculados em cursos EaD. O gênero masculino representou aproximadamente 50,65% das matrículas, o gênero feminino representou 49,28%, e 0,07% não deram informação em relação ao gênero.
O quadro abaixo apresenta as raças e etnias autodeclaradas pelos 29.331 estudantes matriculados em cursos de graduação da UFSC em 2024.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 9: Percentual de estudantes matriculados em cursos de graduação da UFSC por raça/cor autodeclarada, 2024.
|
Raça/Cor |
Percentual |
|
Amarela |
1,14% |
|
Branca |
76,76% |
|
Indígena |
0,78% |
|
Parda |
13,33% |
|
Preta |
6,57% |
|
Não declarada |
0,66% |
|
Não Informado |
0,76% |
|
Total |
100% |
Fonte: PROGRAD/UFSC (2025).
O perfil do corpo discente da pós-graduação stricto sensu na UFSC tem se alterado nos últimos anos, revelando o predomínio de estudantes brasileiras do gênero feminino matriculadas nos cursos de mestrado e doutorado. Entre os estudantes estrangeiros, permanece o predomínio do gênero feminino matriculados nos cursos de pós-graduação stricto sensu.
No que diz respeito à raça dos estudantes da pós-graduação stricto sensu, pouco mais de 70% dos estudantes matriculados se autodeclaram da raça branca.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 10: Raça declarada pelos estudantes da pós-graduação stricto sensu matriculados em 2024
|
Raça |
Doutorado |
Doutorado profissional |
Mestrado acadêmico |
Mestrado profissional |
Total geral |
% |
|
Amarela |
33 |
- |
32 |
2 |
67 |
0,9% |
|
Branca |
2783 |
39 |
2455 |
531 |
5808 |
73,8% |
|
Indígena |
12 |
- |
7 |
- |
19 |
0,2% |
|
Parda |
577 |
6 |
429 |
70 |
1082 |
13,8% |
|
Preta |
251 |
3 |
182 |
32 |
468 |
6% |
|
Não declarada |
243 |
2 |
74 |
96 |
415 |
5,3% |
|
Total |
3.899 |
50 |
3.179 |
731 |
7.859 |
100% |
Fonte: PROPG/UFSC (2025).
6.4.1. Programas de apoio pedagógico
A Pró-Reitoria de Graduação e Educação Básica considera os processos de ensino-aprendizagem são fundamentalmente processos de formação humana, implicando em relações multidimensionais complexas que envolvem sujeitos sociais, promove ações de ensino-aprendizagem, tendo como eixo tanto o acompanhamento pedagógico de discentes, como o de docentes. Assim, no que se refere aos docentes são desenvolvidas ações no âmbito do Programa de Formação Continuada (PROFOR), enquanto aos estudantes são desenvolvidos o Programa de Monitoria, o Programa de Monitoria Indígena e Quilombola (em conjunto com COEMA/PROAFE) e o Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (PIAPE).
O Programa de Monitoria da UFSC é regulamentado pelo Resolução Normativa nº 194/2024/CUn, e tem como objetivo possibilitar experiência didática e pedagógica relacionada à docência, por meio de inserção de estudantes na mediação de processos de ensino-aprendizagem, realizados em disciplinas curriculares da graduação. A atual normativa foi atualizada no ano de 2024 pelo Conselho Universitário para redefinir os critérios de distribuição das bolsas pelos Centros de Ensino, assim como para incluir 30% de reserva de vagas para ações afirmativas. Ao longo do ano letivo de 2024 foram ofertadas 700 bolsas de monitoria em 2025-1 e em 2025-2.
Já o PIAPE, criado na UFSC em 2013, busca acolher os diferentes perfis estudantis que ingressam na graduação e cumprir o que preconiza o Ministério da Educação no Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) que institui a oferta de apoio pedagógico, visando garantir a ampliação ?das condições de permanência dos jovens na Educação Superior Pública Federal?. O PIAPE é compreendido como uma estratégia pedagógica de apoio e orientação aos estudantes de graduação da Universidade, bem como de apoio ao trabalho de ensino dos docentes e aos cursos de graduação, no sentido de colaborar para o constante aprimoramento da atividade educacional. Além disso, o PIAPE contribui com a pós-graduação oferecendo um importante espaço para a prática de atividades docentes a mestrandos e doutorandos nas suas áreas de formação. O PIAPE planeja suas atividades para atender de maneira ampla, inclusiva e democrática toda a comunidade acadêmica, considerando a grade curricular dos cursos diurnos, noturnos e integral. Além disso, procura ofertar atividades de apoio e orientação nos diferentes formatos e possibilidades, com atividades desenvolvidas durante todo o período letivo, nos turnos matutino, vespertino e noturno, período de férias e aos sábados (UFSC, 2022).
Ao longo de uma década de existência do programa na UFSC, ele consolidou-se, por meio de abordagens dialógicas com discentes das mais diversas áreas de formação, bem como com docentes, coordenações de Cursos, equipe de tutores e tutoras, supervisores e supervisoras. Um dos fatores primordiais para o desenvolvimento das ações do programa foi considerar que, para além das dificuldades pedagógicas decorrentes de trajetórias estudantis pregressas, das dificuldades relacionadas às metodologias empregadas por parte do corpo docente, da falta de compreensão das regras e códigos do Ensino Superior, das dificuldades socioeconômicas, das dificuldades de organização às dinâmicas de estudos e aprendizagem, das dificuldades relacionadas à excessiva carga horária de atividades acadêmicas e à complexidade de determinados componentes curriculares, havia no contexto da sociedade brasileira, outro importante fator a ser considerado.
O objetivo do programa é o desenvolvimento de ações de apoio pedagógico que favoreçam a permanência e a qualidade dos processos formativos nos cursos de graduação, atendendo as necessidades de aprendizagem e oferecendo condições para um melhor desempenho acadêmico. O PIAPE oferece apoio pedagógico nos cinco campi nas seguintes áreas dispostas no quadro 11.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 11: Áreas de atuação do Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (PIAPE) em 2024
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Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes (PIAPE) |
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Áreas de atuação nos cinco campi |
Pré-Cálculo |
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Cálculo I |
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Cálculo II |
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Álgebra Linear |
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Geometria Analítica |
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Revisão de Matemática do Ensino Médio |
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Estatística |
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Física I |
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Física II |
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Bioquímica |
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Leitura e Produção Textual |
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Informática |
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Biologia |
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Química |
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Orientação Pedagógica (atendimentos individuais e Grupo Diálogos Neurodiversos) |
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Fonte: CAAP/PROGRAD (2025).
Também são oferecidas atividades de Orientação Pedagógica, com acolhimento às demandas e dificuldades acadêmicas e atendimentos individuais ou em grupos. Com periodicidade semanal, trabalhamos aspectos da organização da vida acadêmica, das rotinas de estudos, das dificuldades de aprendizagem, proporcionado um ambiente seguro e acolhedor. O programa conta com tutores que majoritariamente são estudantes de pós-graduação habilitados e selecionados por editais específicos e que recebem uma bolsa mensal. A coordenação do PIAPE conta com o apoio de servidores docentes que atuam como supervisores em cada uma das áreas, designados pelos Centros de Ensino, que colaboram com a CAAP, visando à aproximação com cursos de graduação e a excelência nos resultados no PIAPE, tanto na seleção de conteúdos quanto no planejamento, execução e avaliação das atividades.
O Programa de Monitoria Indígena e Quilombola é desenvolvido em conjunto com a COEMA/PROAFE nas etapas de implementação, execução e acompanhamento do Programa. Iniciado em 2019, o programa passou por uma atualização, conforme consta na Instrução Normativa Conjunta nº 01/2022/PROGRAD/PROAFE, de 20 de dezembro de 2022, com os objetivos de (I) contribuir para o sucesso da Política de Ações Afirmativas da Universidade, assegurando melhores condições de permanência e desenvolvimento acadêmico aos(às) estudantes indígenas e quilombolas; (II) instrumentalizar estudantes indígenas e quilombolas para a compreensão sobre aspectos importantes relacionados à afiliação institucional e à linguagem acadêmica no Ensino Superior; (III) colaborar, quando necessário, na mediação para o acesso de estudantes indígenas e quilombolas aos setores, programas e demais ações da Universidade; (IV) criar condições para que o(a) monitor(a) aprofunde sua reflexão sobre diferentes aspectos do currículo do curso e desenvolva habilidades relacionadas à docência em sua área de formação acadêmica. O programa dispõe de 30 bolsas a cada semestre letivo.
A PRAE também atende demandas relacionadas ao planejamento da vida acadêmica, orientação de matrícula com possíveis diálogos com docentes e coordenações de cursos, acompanhamento de estudantes na elaboração de TCC em conjunto com coordenações de curso, acompanhamento de situações de troca de curso, e auxílio no acesso a outros serviços para atender demandas pedagógicas, de saúde mental e de atendimento em situações de violência. Além disso, fortalece o diálogo com o PIAPE/PROGRAD para melhor estruturar o encaminhamento de estudantes que apresentam demandas atendidas pelos programas, especialmente ao final do processo de renovação de benefícios.
6.4.2. Programas de assistência estudantil
Instituída pela Lei nº 14.914, de 3 de julho de 2024, a Política Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) tem como finalidade ampliar e garantir as condições de permanência de estudantes na educação superior, minimizar os efeitos das desigualdades sociais e reduzir as taxas de retenção e evasão. Com isso, a Assistência Estudantil passa a ser uma política de Estado, com a proposta de articular acesso e permanência estudantil que objetiva democratizar as condições de permanência dos jovens na educação superior pública federal; minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e conclusão da educação superior; reduzir as taxas de retenção e evasão; e contribuir para a promoção da inclusão social.
A Pró-Reitoria de Permanência e Assuntos Estudantis (PRAE) possui programas voltados para a assistência estudantil que tem como público estudante da graduação, integrante de grupo familiar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, observado o limite de renda bruta familiar mensal per capita de até 1 (um) salário mínimo, definido pelo PAE/PNAES e implementados pelo Departamento de Permanência Estudantil nomeadamente: Bolsa Estudantil, Moradia Estudantil, Auxílio-Moradia, Auxílio-Creche, Isenção das refeições no Restaurante Universitário, Isenção nos cursos extracurriculares de língua estrangeira e em atividades esportivas. Dispõe ainda de projetos relacionados às questões da vida universitária, suporte à ambientação e ao desenvolvimento de novas redes de apoio e orientações.
No âmbito da política educacional de assistência estudantil, a PRAE protagoniza a construção e implementação de programas de repasse de auxílio pecuniário/bolsas, acompanhamento discente, restaurante universitário, moradia estudantil e apoio a apresentação de trabalhos científicos.
Dentre os onze programas previstos na PNAES, destaca-se no âmbito da PRAE, o desenvolvimento do Programa de Assistência Estudantil (PAE). No caso da UFSC este programa articula um conjunto de ações institucionais cujos objetivos são:
I - Articular, elaborar e executar por meio de programas e projetos ações para a melhoria do desempenho acadêmico, através de apoio pedagógico.
II - Destinar auxílio financeiro ao/à estudante, a partir dos recursos específicos e de análise documental prévia que contemple os indicadores sociais estipulados na PNAES.
III - Estimular a formação amparada no desenvolvimento integral de estudantes.
IV - Orientar sobre o desempenho acadêmico e encaminhar para serviços e programas institucionais de apoios pedagógicos diversos.
Com isso, a PRAE protagoniza a política de permanência estudantil como condição precípua que baliza a relação ingresso e conclusão do curso, no sentido de possibilitar estratégias para redução da taxa de evasão, em especial, aos/às estudantes que atendam critérios econômicos e sociais. Nesse sentido, a política educacional de assistência estudantil é promotora de equidade ao direito à educação superior.
6.4.3. Organização estudantil
O protagonismo estudantil caracteriza-se pela diversidade de formas organizativas promovida pelo/as estudantes que vai desde as estruturas tradicionais do movimento estudantil, como o Diretório Central de Estudantes - DCE Luís Travassos -, os Centros Acadêmicos, a partir dos cursos de graduação, e aos Coletivos Estudantis (os coletivos de combate ao racismo, a transfobia, xenofobia, capacitismo, machismo), que promovem o diálogo para construção de políticas de equidade ao direito ao ensino superior, por exemplo o coletivo de estudantes mães. Outras formas que traduzem a organização estudantil são Empresas Juniores, Associações Atléticas e Ligas Acadêmicas.
No âmbito da pós-graduação, mestrandos e doutorandos reúnem-se na Associação de Pós-Graduandos da UFSC (APG-UFSC), sendo uma das mais antigas entidades representativas deste segmento, que integra a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), entidade representativa que aglutina as diversas APGs situadas no território brasileiro.
O movimento estudantil enriquece a universidade, pois permite ao mesmo tempo o amadurecimento intelectual-organizativo de seus atores e as transformações necessárias ao aprimoramento institucional no fortalecimento do direito à educação superior.
Nesse sentido, a UFSC apoia tais organizações estudantis de forma institucional, como por exemplo, com a publicação de editais que oferecem apoio financeiro, demonstrando reconhecimento e incentivando as atividades desenvolvidas por essas organizações.
6.4.4. Relação com os egressos
A Pró-Reitoria de Graduação e Educação Básica mantém um portal atualizado com a relação dos egressos e seus respectivos cursos, ano de entrada e conclusão. O Portal de Egressos da UFSC, inaugurado no aniversário de 50 anos da Universidade, possibilita o vínculo contínuo com os ex-alunos. Por meio desse canal, a UFSC tem acesso às dificuldades e sucessos enfrentados por esses profissionais durante e após sua passagem pela Universidade, acompanhando seu ingresso no mercado de trabalho. A aprendizagem é um processo contínuo que não se encerra com a graduação ou a pós-graduação. Dessa forma, manter esse canal de comunicação aberto é uma maneira de fortalecer a relação que começou nas salas de aula, estimulando o convívio universitário e a troca permanente de informações entre egressos, alunos e a Universidade.
Em termos de autoavaliação, a Portaria nº 14/2024/PROPG, de 22 de agosto de 2024, designou o Grupo de Trabalho sobre Acompanhamento de Egressos da Pós-Graduação. Constituído por diversos membros, a comissão teve como atribuição principal a proposição de uma política de acompanhamento e engajamento de egressos da pós-graduação da UFSC, contemplando:
¿ métodos de acompanhamento a partir de bases de dados abertas, visando obter informações necessárias à avaliação dos Programas de Pós-Graduação com base na atividade profissional dos egressos;
¿ métodos para participação ativa dos egressos na avaliação dos PPG, inclusive por meio de incentivos para engajamento nos processos avaliativos; e
¿ orientações aos PPG quanto à aplicação dos métodos elaborados.
Nesse sentido, o GT de Egressos da PROPG criou e disponibilizou aos PPG um formulário para pesquisa das percepções na UFSC, buscando identificar o perfil dos egressos e suas percepções. As respostas serão centralizadas na PROPG, e, a partir de 2025, serão encaminhadas de forma individualizada para cada PPG. Essa iniciativa reforça o compromisso da UFSC com a melhoria contínua de seus programas de pós-graduação, garantindo que a experiência dos egressos seja valorizada e utilizada como base para aprimoramentos futuros.
6.4.5. Outros programas institucionais
Criado em 2016, o Programa Institucional de Bolsas de Estágio (PIBE) é um programa voltado à distribuição de bolsas de estágio não obrigatório no âmbito da UFSC, no intuito de aprimorar a prática profissional, desenvolver habilidades e permitir que o estudante desempenhe aprendizagem na realização de atividades dentro sua área de formação.
O programa inclui, além do pagamento das bolsas, outras vantagens para o estagiário, como seguro contra acidentes pessoais, auxílio transporte pago em pecúnia e recesso remunerado. A cada ano é lançado edital para que o servidor, técnico-administrativo ou docente, possa solicitar bolsas para estagiários atuarem em campo de estágio da UFSC sob sua supervisão durante o ano seguinte.
São consideradas solicitações para bolsa de estágio não obrigatório as propostas com programa de atividades de estágio com enfoque na demanda institucional voltado para a formação profissional.
Atendendo ao disposto na Resolução Normativa nº 73/2016/CUn, são reservados 10% das bolsas aos estudantes com deficiência e outros 10% para estudantes que atuem diretamente na promoção de acessibilidade estudantil. Nos casos das bolsas para estudantes com deficiência e promoção de acessibilidade no ensino superior, a análise e deferimento são efetuados pela Coordenadoria de Acessibilidade Educacional (CAE), vinculada à Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade.
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal de Santa Catarina visa contribuir para a criação e fortalecimento de iniciativas formais voltadas à produção de conhecimento sobre ensinar e aprender, e, fundamentalmente, atuar na valorização e potencialização da carreira do magistério. Está integrado com todos os cursos de licenciatura dos campi, tendo sua estruturação e funcionamento estabelecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
O PIBID concede bolsas aos alunos de licenciatura para que exerçam atividades pedagógicas em escolas públicas de educação básica, contribuindo para experiências de incentivo à pesquisa, implementação de práticas inovadoras e interdisciplinares, e a articulação entre teoria e prática. Permite a construção de diálogos abertos e com respeito junto às escolas e profissionais da educação com os quais o projeto tem envolvimento.
O Programa de Educação Tutorial (PET) é um Programa Acadêmico direcionado aos alunos da graduação, regularmente matriculados, com tutoria de um docente, organizados a partir de grupos vinculados a cursos de graduação ou temáticos, orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e da educação tutorial.
O PET tem por objetivo desenvolver atividades acadêmicas em padrões de qualidade de excelência, mediante grupos de aprendizagem tutorial de natureza coletiva e interdisciplinar; contribuir para a elevação da qualidade da formação acadêmica dos alunos de graduação; estimular a formação de profissionais e docentes de elevada qualificação técnica, científica, tecnológica e acadêmica; formular novas estratégias de desenvolvimento e modernização do ensino superior no país; estimular o espírito crítico, bem como a atuação profissional pautada pela ética, pela cidadania e pela função social da educação superior.
Capítulo 7: RELAÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E SOCIEDADE
A relação entre a universidade e a sociedade constitui um processo dinâmico e recíproco, no qual o conhecimento acadêmico dialoga constantemente com as necessidades e os desafios sociais. A UFSC, como instituição pública de excelência, compreende essa interdependência e assume o compromisso de atuar como agente transformador, articulando suas atividades de ensino, pesquisa e extensão com as demandas reais da população, no contexto da realidade vivenciada. Assim, dispõe do seu conjunto de recursos humanos e tecnológicos para direcionar o alcance das demandas da coletividade. Essa interação se manifesta em diversas frentes de atuação, desde parcerias estratégicas com órgãos governamentais até colaborações com o setor produtivo e a sociedade civil organizada.
No campo da saúde pública, por exemplo, a UFSC desenvolve ações integradas com o Ministério da Saúde, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE) e o Centro de Zoonoses de Florianópolis. Essas iniciativas englobam desde capacitação de profissionais até o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas e campanhas educativas, como as de combate ao mosquito Aedes Aegypti. É oportuno também citar as contribuições para a área de Telessaúde, impulsionada em consequência do período de isolamento social causado pela pandemia da Covid-19, e das ações de combate à violência contra a mulher e de gênero.
A atuação da UFSC se estende igualmente ao âmbito da infraestrutura e desenvolvimento urbano, com projetos realizados em parceria com o DNIT, a ANTP e o Ministério dos Transportes. Essas colaborações resultam em pesquisas aplicadas que contribuem para a melhoria da mobilidade urbana, segurança viária e gestão de transportes, mostrando como a expertise acadêmica pode auxiliar na solução de problemas concretos da sociedade. Paralelamente, a universidade mantém uma relação produtiva com o setor empresarial por meio de sua participação ativa em entidades como a FIESC, o SEBRAE e o CREA-SC, fomentando a inovação tecnológica e o desenvolvimento econômico regional.
A inserção social da UFSC se consolida, ainda, por meio de sua representação em mais de cem conselhos, comitês e fóruns temáticos, entre os quais se destacam o Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, a Comissão de Avaliação de Incentivo à Cultura e os Fóruns Municipais de Educação de Florianópolis e de Blumenau. Essas participações garantem que a universidade contribua ativamente para a formulação e implementação de políticas públicas em diversas áreas, reforçando seu papel como instituição comprometida com o desenvolvimento social. Reconhecida como uma das dez melhores universidades do país, a UFSC mantém esse padrão de excelência não apenas pela qualidade de seu ensino e pesquisa, mas também pelo impacto social de suas ações extensionistas, que beneficiam comunidades em todos os seus campi.
O compromisso da UFSC com a formação cidadã se manifesta na integração entre excelência acadêmica e responsabilidade social, formando profissionais tecnicamente competentes e socialmente engajados. Por meio de seus diversos programas de extensão, promove-se uma constante troca de saberes com a sociedade, garantindo que o que é produzido pela Universidade esteja sintonizado com as reais demandas sociais. Essa relação simbiótica entre universidade e sociedade fortalece a função social da UFSC como instituição pública, demonstrando como o conhecimento científico pode e deve ser colocado a serviço do desenvolvimento humano, econômico e ambiental. A exemplo de projetos desenvolvidos nos Campi e Centros de Ensino podem ser levantados alguns destaques.
No Centro de Ciências da Saúde (CCS), a UFSC mantém três importantes serviços de referência: a Clínica Odontológica, com seus 70 consultórios que atendem a população, a CLINIFON, Serviço de Referência em Saúde Auditiva do Estado, e a Farmácia-Escola, especializada em medicações judicializadas. O CCS ainda atua em parceria com o Hospital Universitário e unidades básicas de saúde, formando profissionais comprometidos com o SUS.
O Centro Tecnológico (CTC) destaca-se por projetos que unem inovação e responsabilidade social, como os cursos de inteligência artificial (Machine Learning e Stable Diffusion) e o Lean Manufacturing aplicado à sustentabilidade metalúrgica. Sua atuação junto a empresas e órgãos governamentais resulta em melhorias de processos e produtos que beneficiam diretamente a sociedade.
O Centro de Desportos (CDS) se destaca por projetos que unem atividade física e saúde pública. O Laboratório de Orientação de Atividade Física e Saúde oferece avaliações e orientações gratuitas à comunidade, enquanto o Programa de Prevenção e Reabilitação Cardiorrespiratória atende pacientes com doenças crônicas. Projetos como o Educadança e o Grupo Fazendo Corpo Mole democratizam o acesso à cultura corporal, promovendo inclusão social através do movimento.
No Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), o Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ/EMAJ) oferece assistência jurídica gratuita à população carente, enquanto projetos como o Observatório de Direitos Humanos e a Clínica Justiça Ecológica promovem a cidadania e a defesa dos direitos fundamentais.
O Centro de Ciências Agrárias (CCA) fortalece a agricultura familiar através da Feira Orgânica semanal e projetos como as Cestas de Bens e Serviços Territoriais, que beneficiam cerca de 700 famílias em Florianópolis. Iniciativas como o Coletivo Ovelhas Azuis capacitam mulheres em situação de vulnerabilidade, demonstrando o compromisso social do centro.
No Centro Socioeconômico (CSE), o Núcleo de Apoio Fiscal (NAF) presta orientações tributárias à população, especialmente microempreendedores. O projeto "Serviço Social na Educação Básica" qualifica a atuação de assistentes sociais nas escolas, enquanto a Simulação das Organizações Internacionais (SiEM) envolve cerca de mil estudantes do ensino médio em debates sobre política global. O Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) promove reflexões críticas sobre desenvolvimento regional através de seminários e publicações.
O Centro de Ciências Biológicas (CCB) desenvolve mais de 130 projetos de extensão registrados. O projeto Paleontologia nas Escolas leva réplicas de fósseis para instituições de ensino, despertando o interesse pela ciência. O projeto Imagine democratiza o conhecimento científico em comunidades rurais e indígenas, enquanto o Fritz Müller valoriza a biodiversidade da Mata Atlântica através de atividades com escolas públicas. Projetos como o de acessibilidade no ensino de ciências morfológicas para pessoas com deficiência visual reforçam o compromisso com a inclusão.
No CCE (Centro de Comunicação e Expressão), além dos cursos de línguas, extracurriculares e de custo acessível, voltados para comunidade, há também os projetos: Fazendo Rádio na Escola ? renovação; Oficinas de Poesia Jovens do Rap no Desterro; e o Design Social Aplicado: Conselho comunitário do Ribeirão da Ilha e AMPROSUL.
No Centro de Ciências da Educação (CED), a interação universidade-escola-comunidade se materializa em projetos como o Licenciatura em Educação do Campo, que forma professores em regime de alternância. As pesquisas sobre inclusão e acessibilidade na educação básica geram referências importantes para políticas públicas, enquanto os projetos com redes municipais de ensino fortalecem a formação docente em todos os níveis.
O Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) mantém uma intensa produção extensionista. O Serviço de Atendimento Psicológico (SAPSI) oferece apoio à comunidade, enquanto projetos como o "Direito à Cidade para Imigrantes" promovem inclusão social. Iniciativas como o Ebó Epistêmico e o Uyruma.org - Museu Digital de História Indígena valorizam a diversidade cultural, e o Planetário do CFH abre suas portas para sessões educativas gratuitas.
Para finalizar, no Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM), projetos como "Elas Protagonistas" e "Meninas na Ciência" combatem a sub-representação feminina nas áreas STEM, enquanto o Observatório Astronômico e a Nanoessência ? Nanotecnologia na Química de Perfumes e Cosmético ? despertam vocações científicas em jovens de todo o estado. Também é oportuno destacar que o CFM abriga a coordenação regional da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), a maior olimpíada estudantil do mundo.
Além da atuação em seus centros na sede em Florianópolis, a UFSC expande seu impacto social através dos campi no interior do estado, levando ensino, pesquisa e extensão para diferentes regiões de Santa Catarina. No Campus Araranguá, primeiro fora da sede, a UFSC consolida sua presença no Sul catarinense, seguindo os propósitos da interiorização da Universidade. A extensão desenvolvida pelo Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde (CTS) tem por objetivo proporcionar para a comunidade ações em saúde e inclusão social, com projetos como o Cursinho PES - Projeto de Educação Solidária, que prepara estudantes para o ENEM, e o Reiki por Amor, oferecendo terapias complementares à comunidade. O campus ainda desenvolve ações importantes na área de tecnologia, como o projeto Meninas Digitais, que incentiva a participação feminina na computação, e o RAEscolas, levando realidade aumentada para instituições de ensino da região.
O Campus Blumenau, por meio do Centro Tecnológico, de Ciências Exatas e Educação (CTE), desenvolve uma ampla gama de projetos de extensão que fortalecem a interação entre a universidade e a sociedade, compartilhando conhecimento, promovendo ações sociais e contribuindo para o desenvolvimento regional. Destaca-se por iniciativas como a Cervejaria Escola, que une ensino, pesquisa e extensão na área de processos industriais, e o projeto De$complica, que simplifica conceitos econômicos para a população. A Feira de Cursos e o Pré-UFSC reforçam a conexão com escolas da região, enquanto projetos na Engenharia Têxtil promovem sustentabilidade e inovação no setor produtivo local.
O Centro de Ciências Rurais (CCR), no Campus de Curitibanos, criado em 2008 e instalado em 2009, surgiu para atender a uma demanda da sociedade do Planalto Serrano Catarinense por uma universidade pública, gratuita e de qualidade na região. Sua presença na comunidade se configura por meio de diversos projetos, atendendo às demandas do Planalto Serrano com a Clínica Veterinária Escola, que presta serviços à comunidade e auxilia no controle de zoonoses. Projetos como o de manejo do solo para produtores rurais e o Museu Itinerante de Anatomia Animal demonstram o compromisso com o desenvolvimento regional, enquanto o Entrevero Cultural e o Curitiblack enriquecem a cena artística local..
Por fim, no Campus de Joinville, também criado desde 2009, desenvolvem-se uma gama de projetos de extensão no Centro Tecnológico de Joinville (CTJ), com destaque para: ECT - Espaço de Ciência e Tecnologia; Astrofísica para todos; UFSC Joinville de Portas Abertas; e Meninas na Tecnologia, reduzindo a desigualdade de gênero nas áreas técnicas. As empresas juniores e equipes de competição em engenharia complementam a formação dos estudantes enquanto atendem demandas da comunidade local.
Outro relevante evento de integração entre Universidade e a sociedade se refere a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPEX), um dos maiores eventos de divulgação científica de Santa Catarina que, desde 2000, reúne trabalhos desenvolvidos na Universidade em uma mostra científica aberta ao público. em outubro, o campus da Trindade vira um grande espaço de conhecimento aberto. São montados cerca de 200 estandes onde professores, pesquisadores e estudantes apresentam projetos em áreas como saúde, educação, tecnologia, meio ambiente e cultura. A SEPEX recebe mais de 50 mil visitantes, que podem participar de minicursos, assistir a palestras, conferir apresentações culturais e conhecer de perto o trabalho desenvolvido na UFSC. Além de ser uma vitrine do conhecimento produzido na UFSC, o evento é uma grande oportunidade para a população interagir diretamente com a ciência e a cultura universitária.
A universidade não pode se conceber como uma instituição isolada, mas como um espaço de transformação social que se realiza justamente na medida em que dialoga com a sociedade e contribui para seu desenvolvimento. Essa relação de reciprocidade exige a construção de ações compartilhadas, nas quais o conhecimento acadêmico se traduza em benefícios concretos para a coletividade. No entanto, para cumprir plenamente esse papel, as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) precisam superar desafios históricos de gestão. A reforma universitária de 1968, embora tenha buscado ampliar a autonomia das universidades, não conseguiu romper completamente com estruturas burocráticas que ainda hoje limitam sua capacidade de inovação e agilidade administrativa.
Um dos principais obstáculos enfrentados pelas IFES é a dependência de recursos externos para financiar pesquisas e projetos de extensão. Esses recursos, distribuídos por órgãos de fomento públicos e privados, nacionais e internacionais, exigem das universidades não apenas excelência acadêmica, mas também capacidade de gestão estratégica, desde a prospecção de oportunidades até a elaboração de propostas competitivas. Nesse cenário, as Fundações de Apoio surgem como um mecanismo essencial para viabilizar a execução de projetos, oferecendo às universidades a flexibilidade necessária para captar e administrar recursos com eficiência. Amparadas pela Lei nº 8.958/1994, as fundações consolidaram-se como parceiras fundamentais no desenvolvimento científico e tecnológico do país.
Na UFSC, quatro fundações desempenham esse papel: FEPESE, FEESC, FAPEU e FUNJAB. A relação entre as fundações e a UFSC é disciplinada pela Resolução Normativa nº 13/CUn, de 27 de setembro de 2011, e os acordos entre ambas para realização dos projetos são formalizados por meio de contratos e convênios com objetos específicos e prazos determinados. Juntas, elas gerenciam projetos em áreas como saúde, tecnologia, ciências jurídicas e estudos socioeconômicos, além de administrar contratos e convênios que garantem a descentralização de recursos para atividades acadêmicas.
A Fundação de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (FEPESE), criada em 1977, destaca-se pela busca de uma atuação ética e competente na gestão de projetos complexos, principalmente na área econômica e social. Credenciada pelos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, a FEPESE viabiliza iniciativas como o projeto Inteligência de dados para a Sociedade e a elaboração de estudos e prestação de serviços técnicos especializados para a Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, além de administrar concursos públicos de alto nível técnico.
A Fundação Stemmer para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (FEESC) tem uma trajetória marcante desde sua criação em 1966. Atuando como braço estratégico para a UFSC e outras instituições como IFSC, UDESC, IFC, UNILA e EBSERH, a FEESC facilita a captação de recursos nacionais e internacionais, viabilizando projetos de grande impacto como o desenvolvimento de novos materiais metálicos para compressores, inovação em processos mecanizados para soldagem, implementação de soluções tecnológicas e pesquisas em implantes ortopédicos. Sua expertise em gestão de projetos de P&D garante à UFSC agilidade na execução de convênios e parcerias tecnológicas.
A Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (FAPEU), estabelecida em 1977, atende no apoio à indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão na UFSC, prestando apoio a outras instituições, como UNIPAMPA, UFFS, IFC e UDESC. Especializada em gerir projetos de diversas áreas do conhecimento, a FAPEU possibilita desde pesquisas sobre sustentabilidade na maricultura até o desenvolvimento de trocadores de calor compactos. Seu acervo registra o suporte a uma ampla gama de projetos de desenvolvimento institucional da UFSC, de formação de recursos humanos especializados, de pesquisa científica e de extensão universitária que se caracterizam por diversificados tipos de parcerias e contratações junto a órgãos de fomento governamental, organismos públicos da administração direta, organizações sociais, empresas de economia mista, empresas privadas e organizações internacionais.
Completando esse ecossistema, a Fundação José Arthur Boiteux (FUNJAB), criada em 1958, tem papel singular no apoio às atividades do Centro de Ciências Jurídicas e áreas afins. Credenciada pelo MEC/MCTIC, a FUNJAB viabiliza mestrados profissionais em Direito, projetos de capacitação em saúde pública, de enfrentamento à violência e iniciativas de acesso à justiça. Sua atuação permite que conhecimentos jurídicos produzidos na UFSC se transformem em ferramentas concretas para o desenvolvimento social e a cidadania.
Além de viabilizar projetos, as fundações apoiam a UFSC em processos administrativos complexos, como a contratação de especialistas para concursos públicos, incluindo intérpretes de LIBRAS e fiscais ledores, e a logística de materiais sigilosos. Dentro deste contexto, a Coordenadoria de Projetos e Contratos Fundacionais da PROAD exerce papel essencial na governança institucional da UFSC ao atuar como elo intermediário entre as unidades acadêmicas e administrativas da universidade e as demais instituições públicas e privadas na busca pela formalização dos projetos de pesquisa, extensão, ensino e desenvolvimento institucional executados através de instrumentos jurídicos como contratos fundacionais, convênios, acordos de cooperação técnica e demais instrumentos congêneres. Sua principal atribuição é orientar a formalização desses instrumentos, realizando a conferência preliminar da documentação e verificando conformidade procedimental dos processos, antes de seu encaminhamento às instâncias responsáveis pelas análises técnicas e jurídicas. Nesse escopo, ocorre a verificação prévia da regularidade documental e administrativa, contribuindo para a fluidez e integridade da tramitação interna, reforçando os princípios de boas práticas de governança e compliance.
Ao conectar a UFSC com o setor produtivo
e a sociedade, esses atores cumprem um papel vital na tradução do conhecimento
acadêmico em inovação, fortalecendo o desenvolvimento regional e nacional. Sua
atuação não apenas amplia os recursos disponíveis para pesquisa e extensão, mas
também consolida a universidade como um espaço aberto, dinâmico e comprometido
com o progresso social.
Capítulo 8: GESTÃO
A política de gestão para os próximos cinco anos está centrada na consolidação das práticas de gestão estratégica que, complementada pela gestão organizacional e da estrutura de apoio às atividades de ensino, pesquisa, extensão e demais áreas transversais.
Esta seção aborda os objetivos institucionais, e os recursos de governança, tais como pessoas e liderança, planejamento, avaliação e monitoramento, estrutura, tecnologia da informação, comunicação e transparência, orçamento e relação com stakeholders.
8.1. Objetivos institucionais
Dispostos em suas respectivas áreas-centrais e áreas transversais, os Objetivos Institucionais compreendem um meio de alcance baseado nos valores institucionais da Missão e Visão da UFSC. Esses objetivos foram formulados sob um intenso processo de construção junto à comunidade universitária, baseado nos temas estratégicos estabelecidos, inspirados nos aprendizados do último ciclo de planejamento e estruturas acerca das dinâmicas nacionais e internacionais que são requeridas a uma Instituição de Ensino Superior (IES) de excelência.
Salienta-se que a relação das áreas-centrais com as áreas transversais é um encadeamento que tem o desígnio de, apoiando-se nos recursos de governança, alcançar a Missão e a Visão da Universidade. Além disso, no processo de construção deste PDI, optou-se por colocar a Gestão no mesmo patamar das áreas-centrais, mesmo não se configurando como tal, justificando-se essa escolha por seu papel na concretização dos objetivos que pautam este documento.
ENSINO
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Dimensão Ensino |
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Objetivo |
Área Transversal |
Descrição |
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E.01: Oferecer ensino de excelência na educação básica, na graduação e na pós-graduação. |
Ensino |
Almeja-se ofertar ensino presencial e a distância de qualidade em todos os níveis (graduação, pós-graduação lato sensu e stricto sensu, residências, educação infantil, ensino fundamental, educação básica e EJA-Quilombola/SC), buscando novos patamares de excelência acadêmica. |
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E.02: Fortalecer as políticas de ingresso, de permanência, êxito estudantil e de acompanhamento de egressos. |
Ensino |
Busca-se fortalecer as políticas de ingresso, permanência e êxito estudantis destinadas a alunos brasileiros e estrangeiros, e de acompanhamento de egressos, com foco no aprimoramento de processos e metodologias concernentes e bom uso dos recursos, considerando as políticas da UFSC e as legislações superiores. |
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E.03: Consolidar a oferta de cursos de graduação e pós-graduação, presencial e a distância. |
Ensino |
Espera-se que a Universidade busque consolidar a oferta de cursos de graduação, pós-graduação lato sensu, stricto sensu e residências em todos os campi, oferecidos presencialmente ou a distância. |
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E.04: Promover a integração de expressões culturais e artísticas no ensino em toda a Universidade. |
Cultura e Artes |
Em um ambiente propício, a Universidade deve incentivar a integração de manifestações culturais e artísticas nos currículos e nas práticas pedagógicas dos cursos de graduação e pós-graduação, valorizando a diversidade cultural e promovendo o senso crítico e aperfeiçoando a formação do ser humano. |
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E.05: Incentivar a integração das práticas de esporte, saúde e lazer no currículo acadêmico, promovendo a saúde física e mental e a qualidade de vida na formação dos estudantes. |
Esporte, Saúde e Lazer |
Refere-se a necessidade de fomentar a inclusão de atividades esportivas, de promoção da saúde e de lazer como componentes curriculares e extracurriculares, integrando-as ao processo formativo dos estudantes. |
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E.06: Integrar inovação e empreendedorismo na formação dos estudantes. |
Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo |
O objetivo direciona a realização de ações para promover a incorporação de práticas, metodologias e conteúdos relacionados à inovação e ao empreendedorismo nos currículos dos cursos de graduação e pós-graduação, visando desenvolver nos estudantes habilidades criativas, críticas e proativas. |
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E.07: Desenvolver e incorporar a internacionalização curricular e a mobilidade acadêmica na graduação e pós-graduação. |
Internacionalização |
O objetivo direciona a UFSC na busca da ampliação e consolidação da internacionalização dos currículos dos cursos de graduação e pós-graduação, com intensificação dos programas de intercâmbio internacional em suas diferentes modalidades. |
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E.08: Expandir a integração interdisciplinar, na educação básica, na graduação e pós-graduação. |
Interdisciplinaridade |
É papel da UFSC promover a interdisciplinaridade curricular e extracurricular em todos os níveis de ensino por meio do alinhamento e convergência de diferentes áreas de conhecimento na leitura, produção e disseminação dos saberes. |
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E.09: Assegurar que as ações afirmativas sejam efetivamente implementadas, eliminando barreiras ao acesso, à inclusão e à permanência dos estudantes, por meio de mecanismos que garantam apoio e recursos adequados.
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Direitos humanos, Ações afirmativas, Inclusão social e Diversidade |
Alinhado aos valores institucionais, a UFSC busca garantir a plena efetividade das políticas de ações afirmativas, assegurando a valorização das diversidades e das pessoas com deficiência, de modo a permitir o acesso equitativo à educação em todos os níveis, bem como condições adequadas para sua inclusão e permanência na Universidade. |
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E.10: Garantir meios para a permanência estudantil, o acompanhamento acadêmico e o apoio pedagógico, psicológico e social, com foco no combate à evasão e no sucesso acadêmico dos estudantes de todos os níveis e modalidades de ensino. |
Permanência e assistência estudantil |
Considera-se fundamental para a UFSC implementar e fortalecer políticas e programas que assegurem condições adequadas para a permanência e o sucesso acadêmico dos estudantes, oferecendo suporte pedagógico, psicológico e social de forma integrada. |
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E.11: Integrar a sustentabilidade ambiental de forma transversal no ensino básico de graduação e pós-graduação. |
Sustentabilidade Ambiental |
Almeja-se promover a incorporação de princípios e práticas de sustentabilidade ambiental nos currículos e nas atividades pedagógicas da educação básica, da graduação e da pós-graduação, de modo transversal e integrado, fortalecendo, ainda, a formação de cidadãos e profissionais conscientes e comprometidos com a preservação do meio ambiente e a responsabilidade socioambiental, capazes de atuar de forma crítica e inovadora frente aos desafios globais. |
PESQUISA
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Dimensão Pesquisa |
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Objetivo |
Área Transversal |
Descrição |
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P.01: Estimular, fortalecer e promover pesquisas nas diferentes áreas do conhecimento e níveis acadêmicos. |
Pesquisa |
Dispõe sobre a necessidade de fomentar o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas de excelência em todas as áreas do conhecimento, incentivando a produção de conhecimento inovador e relevante em nível local, nacional e internacional. |
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P.02: Aperfeiçoar e consolidar infraestruturas de pesquisa. |
Pesquisa |
Requer-se esforços no investimento na modernização, ampliação e manutenção da infraestrutura de pesquisa da UFSC, garantindo que laboratórios, bibliotecas, equipamentos e demais recursos estejam alinhados às demandas contemporâneas da ciência e da tecnologia. |
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P.03: Assegurar a disseminação e a acessibilidade dos resultados das pesquisas realizadas na Universidade para a sociedade |
Pesquisa |
Visando a popularização da ciência, busca-se promover a divulgação, transparência e o compartilhamento dos resultados das pesquisas desenvolvidas na UFSC, garantindo que o conhecimento científico seja acessível e compreensível para a sociedade. |
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P.04: Estimular a produção e pesquisa em cultura e arte. |
Cultura e Artes |
Neste objetivo, busca-se estimular a produção e a difusão da pesquisa artística e cultural, aprofundando e disseminando o conhecimento à comunidade universitária. |
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P.05: Fomentar a pesquisa multidisciplinar nas áreas de esporte, saúde e lazer. |
Esporte, Saúde e Lazer |
O objetivo direciona esforços para promover o desenvolvimento de pesquisas multidisciplinares que integrem conhecimentos das áreas de esporte, saúde e lazer, visando a produção de estudos inovadores e relevantes para a sociedade. |
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P.06: Impulsionar a pesquisa para o desenvolvimento de inovação, novas tecnologias e empreendedorismo. |
Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo |
Busca-se, nesse objetivo, fomentar a interação da Universidade com o ecossistema de inovação por meio de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento que visem a promoção da inovação e da prática empreendedora, visando transformar o conhecimento científico em soluções práticas e impactantes para a sociedade. |
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P.07: Fomentar a internacionalização da produção científica da Universidade. |
Internacionalização |
Como papel primordial da Universidade, é preciso ampliar a visibilidade e o impacto da pesquisa científica da UFSC no cenário internacional, promovendo a participação de pesquisadores em redes de cooperação , a publicação em periódicos de alto impacto e a realização de eventos científicos internacionais. |
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P.08: Estimular a interdisciplinaridade em pesquisas e a operação compartilhada de laboratórios multiusuários. |
Interdisciplinaridade |
Requer-se esforços para promover a integração de diferentes áreas do conhecimento por meio de pesquisas interdisciplinares e da otimização do uso de laboratórios multiusuários, garantindo que recursos e infraestruturas sejam compartilhados de forma eficiente e colaborativa. |
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P.09: Assegurar e estimular a participação com diversidade e equidade, de estudantes de ações afirmativas na pesquisa. |
Direitos Humanos, Ações afirmativas, Inclusão social e diversidade |
Refere-se ao desejo de garantir a inclusão, acessibilidade e a participação ativa de estudantes de ações afirmativas em projetos e programas de pesquisa da UFSC. |
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P.10: Promover políticas institucionais para que estudantes com vulnerabilidade socioeconômica tenham oportunidade de participação em atividades científicas e de pesquisa |
Permanência e Assistência Estudantil |
Requer-se meios para Implementar e fortalecer políticas institucionais que garantam o acesso e a participação de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica em atividades de pesquisa e produção científica, promovendo a inclusão no ambiente acadêmico, oferecendo-lhes condições adequadas para o desenvolvimento de suas potencialidades. |
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P.11: Promover a pesquisa e o desenvolvimento de soluções inovadoras e interdisciplinares voltadas à sustentabilidade ambiental, com ênfase em mudanças climáticas, práticas ecológicas e tecnologias sustentáveis. |
Sustentabilidade Ambiental |
Considerando os desafios vivenciados na sociedade moderna, é fundamental fomentar pesquisas interdisciplinares que busquem soluções inovadoras para os desafios ambientais, com foco em mudanças climáticas, práticas ecológicas, tecnologias sustentáveis, preservação do meio ambiente, redução de impactos ambientais e a promoção de um desenvolvimento sustentável. |
EXTENSÃO
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Dimensão Extensão |
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Objetivo |
Área Transversal |
Descrição |
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Ext.01: Aprimorar e expandir as ações de extensão, promovendo a interação entre a Universidade e a comunidade. |
Extensão |
Busca-se fortalecer e ampliar as atividades de extensão universitária, consolidando a UFSC como agente transformador e integrador de saberes acadêmicos e comunitários, reduzindo a distância entre a Universidade e a sociedade. |
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Ext.02: Consolidar a curricularização da extensão na Universidade.
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Extensão |
A fim de cumprir com as determinações legais, é preciso garantir a integração das atividades de extensão universitária aos currículos dos cursos de graduação, conforme diretrizes nacionais, assegurando que essas ações sejam reconhecidas como componentes essenciais da formação acadêmica. |
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Ext.03: Fortalecer a atuação da extensão universitária como promotora de políticas públicas, integrando projetos que contribuam para o desenvolvimento e implementação de políticas em nível municipal, estadual e federal. |
Extensão |
É preciso ampliar o papel da extensão universitária como agente transformador e propositivo na formulação, execução e avaliação de políticas públicas, articulando saberes acadêmicos e comunitários para o enfrentamento de desafios sociais, econômicos e ambientais. |
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Ext.04: Consolidar a extensão universitária em cultura e artes como um meio de fortalecimento da participação comunitária. |
Cultura e Artes |
Busca-se meios para fortalecer e ampliar as ações de extensão voltadas para a cultura e as artes, transformando-as em ferramentas de integração, diálogo e transformação social entre a Universidade e a comunidade. |
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Ext.05: Promover ações de extensão voltadas à melhoria da qualidade de vida e bem-estar da comunidade, com foco em iniciativas de esporte, saúde e lazer, assegurando a acessibilidade e a inclusão de todos os públicos. |
Esporte, Saúde e Lazer |
O objetivo direciona esforços para Incentivar o desenvolvimento e ampliação de projetos de extensão que promovam a saúde física, mental e social da comunidade, por meio de práticas esportivas, atividades de lazer e ações de promoção da saúde. |
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Ext.06: Ampliar as ações extensionistas voltadas ao empreendedorismo e inovação. |
Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo |
A Universidade precisa fortalecer e expandir as iniciativas de extensão que promovam o empreendedorismo e a inovação, conectando a Universidade com o setor produtivo, as startups e a comunidade, abrindo portas ao ecossistema da inovação. |
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Ext.07: Ampliar a relação entre a internacionalização e a extensão universitárias. |
Internacionalização |
Refere-se a necessidade de expandir a integração entre os processos de internacionalização e as ações de extensão da UFSC, promovendo projetos internacionais que vinculem a universidade à sociedade e ampliem a função social da internacionalização. |
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Ext.08: Fortalecer a integração de diferentes áreas do conhecimento na execução de ações de extensão |
Interdisciplinaridade |
Deve-se promover a interação entre as áreas nas ações de extensão com o objetivo de integrar saberes de diversas áreas da ciência e vincular diversos segmentos da UFSC para propiciar experiências formativas distintas à comunidade universitária e gerar impacto social. |
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Ext.09: Garantir a diversidade, a inclusão e a acessibilidade nas ações de extensão, eliminando barreiras físicas, sociais e culturais, para promover a equidade efetiva de todas as pessoas. |
Direitos humanos, Ações afirmativas, Inclusão social e Diversidade |
É preciso assegurar que as ações de extensão universitária sejam plenamente inclusivas e acessíveis, promovendo a participação equitativa de todos os públicos, independentemente de suas condições físicas, sociais, culturais ou econômicas. |
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Ext.10: Assegurar políticas institucionais para viabilizar o cumprimento da carga horária de extensão curricular por parte dos estudantes em vulnerabilidade socioeconômica. |
Permanência e assistência estudantil |
Busca-se implementar políticas e programas que garantam meios e condições adequadas para que estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica possam cumprir integralmente a carga horária de extensão curricular, promovendo sua inclusão e participação ativa nas atividades extensionistas. |
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Ext.11: Fomentar a sustentabilidade ambiental por meio da promoção de ações de extensão que integrem a comunidade, incentivando o debate crítico, a educação ambiental e o desenvolvimento de programas que visem a transformação socioambiental. |
Sustentabilidade Ambiental |
No objetivo, busca-se promover ações de extensão que contribuam para a sustentabilidade ambiental, integrando a Universidade e a comunidade em iniciativas que estimulem a conscientização, a educação ambiental e a adoção de práticas sustentáveis. |
GESTÃO
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Dimensão Gestão |
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Objetivo |
Área Transversal |
Descrição |
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G.01: Assegurar uma gestão universitária eficiente, transparente, democrática e participativa.
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Gestão |
Busca-se implementar práticas de gestão que garantam a eficiência administrativa, a transparência nos processos decisórios e a participação ativa da comunidade universitária na tomada de decisões. |
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G.02: Ampliar a visibilidade e o reconhecimento da Universidade em âmbito nacional e internacional. |
Gestão |
O objetivo direciona a ideia de fortalecer a presença e a reputação da UFSC como referência em âmbito nacional e internacional, destacando a prestação de serviços de excelência, produção e divulgação de ações de ensino, pesquisa e extensão relacionadas às áreas científica, tecnológica, cultural e social. |
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G.03: Consolidar a estrutura multicampi e os órgãos suplementares.
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Gestão |
É necessário fortalecer e integrar a estrutura e identidade multicampi da UFSC, garantindo que todos os campi e órgãos suplementares funcionem de forma articulada, eficiente e alinhada aos propósitos da Universidade. |
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G.04: Fortalecer a promoção, preservação, inovação e interconexão das expressões culturais e artísticas na Universidade. |
Cultura e Artes |
Intenciona-se consolidar e estimular a integração, produção, divulgação e exposição cultural e artística na UFSC, promovendo a participação de toda a comunidade. |
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G.05: Promover o bem-estar e a qualidade de vida na comunidade universitária por meio da implementação de uma política integrada de esporte, saúde e lazer. |
Esporte, Saúde e Lazer |
Torna-se importante fortalecer a política de promoção de esporte, saúde, lazer, bem-estar e qualidade de vida por meio do estímulo, desenvolvimento e consolidação de projetos institucionais para todos os segmentos da comunidade universitária. |
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G.06: Fortalecer a promoção e a assistência em saúde. |
Esporte, Saúde e Lazer |
Neste objetivo, busca-se ampliar ações de promoção, prevenção e assistência em saúde voltadas à comunidade universitária, garantindo o acesso a serviços de qualidade e o cuidado integral da saúde física e mental. |
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G.07: Assegurar o suporte necessário para a promoção do ecossistema da inovação e do empreendedorismo na Universidade. |
Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo |
É preciso, conforme prevê este objetivo, garantir a estrutura e os recursos necessários para o desenvolvimento de um ecossistema robusto de inovação e empreendedorismo na UFSC, integrando ensino, pesquisa e extensão. |
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G.08:Fortalecer a gestão da internacionalização na Universidade. |
Internacionalização |
Desenvolver, fortalecer e consolidar a estrutura e os processos de gestão relacionados à internacionalização na UFSC, tanto nas áreas finalísticas de ensino, pesquisa e extensão, como também nas áreas transversais, assegurando recursos para o desenvolvimento institucional desse processo. |
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G.09: Promover a interação e integração entre as diferentes áreas do conhecimento em toda a Universidade. |
Interdisciplinaridade |
A Universidade precisa fomentar a colaboração interdisciplinar entre as diversas áreas do conhecimento, integrando ensino, pesquisa e extensão para o desenvolvimento de soluções inovadoras e abrangentes. |
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G.10: Consolidar uma cultura institucional que valorize e respeite os direitos humanos, a inclusão social e a diversidade, assegurando que todas as políticas e práticas da Universidade estejam alinhadas a esses princípios. |
Direitos humanos, Ações afirmativas, Inclusão social e Diversidade |
É papel da Universidade institucionalizar uma cultura universitária que priorize o respeito aos direitos humanos, a valorização da diversidade, a inclusão social e o combate a todas as formas de discriminação, garantindo que essas premissas sejam refletidas nas políticas, práticas e ações institucionais. |
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G.11: Ampliar, fortalecer e dar visibilidade às políticas de permanência e assistência estudantis. |
Permanência e assistência estudantil |
A Universidade deve expandir, consolidar e dar ampla divulgação às políticas de permanência e assistência estudantis, garantindo que todos os estudantes, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade socioeconômica, tenham acesso a condições adequadas para sua permanência e sucesso acadêmico. |
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G.12: Promover e fortalecer uma gestão ambientalmente consciente na Universidade, através do planejamento e execução de ações que integrem práticas sustentáveis, com uso eficiente de recursos, para a redução dos impactos ambientais e combate às mudanças climáticas. |
Sustentabilidade Ambiental |
É papel fundamental da Universidade implementar uma gestão universitária comprometida com a sustentabilidade ambiental, adotando práticas que promovam o uso eficiente de recursos, a redução de resíduos e a mitigação dos impactos ambientais, viabilizando as ações por meio do seu Plano de Logística Sustentável. |
GOVERNANÇA
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Dimensão Governança |
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Objetivo |
Recurso |
Descrição |
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Gov.01: Desenvolver políticas institucionais de qualificação, valorização e bem-estar dos servidores, visando o aprimoramento contínuo, a retenção de talentos e a promoção de um ambiente de trabalho inclusivo, saudável e eficiente. |
Pessoas e Liderança |
A Universidade deve investir em políticas institucionais que promovam o desenvolvimento contínuo, a retenção de talentos e a eficiência administrativa e acadêmica, por meio de programas de capacitação, iniciativas de saúde e qualidade de vida, e o fomento a um clima organizacional inclusivo, diverso e respeitoso. |
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Gov.02: Promover programas de capacitação e desenvolvimento para a formação de lideranças colaborativas e participativas e profissionalização da gestão. |
Pessoas e Liderança |
A UFSC deve implementar programas de capacitação e desenvolvimento voltados à formação de lideranças colaborativas, participativas e estratégicas, para preparar servidores docentes e técnico-administrativos para atuarem de forma eficiente, ética e inovadora em cargos de gestão, promovendo uma cultura organizacional baseada no diálogo e na transparência. |
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Gov.03: Fortalecer o processo de planejamento institucional participativo e colaborativo em todas as unidades da Universidade. |
Planejamento |
A UFSC deve investir esforços para consolidar um processo de planejamento institucional participativo e colaborativo, que envolva o engajamento de todas as unidades e campi, promovendo a gestão de riscos e a tomada de decisões estratégicas baseada em dados e indicadores. |
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Gov.04: Fortalecer a cultura de avaliação contínua e monitoramento das atividades acadêmicas e administrativas. |
Avaliação e Monitoramento |
A Universidade deve implementar e consolidar processos sistemáticos de avaliação e monitoramento das atividades acadêmicas e administrativas, visando a melhoria contínua da qualidade e eficiência dos serviços prestados pela Universidade. |
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Gov.05: Assegurar uma infraestrutura física, tecnológica e de segurança eficiente e adequada às ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão, com atenção à inclusão e acessibilidade em todos os campi da universidade. |
Estrutura |
Busca-se atender sobre a necessidade de assegurar que a infraestrutura física, tecnológica e de segurança da UFSC seja moderna, eficiente e acessível, atendendo às necessidades das atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão em todos os campi. |
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Gov.06: Fortalecer a governança digital da Universidade, promovendo a modernização e a integração dos sistemas de informação, garantindo a infraestrutura adequada de tecnologia da informação, ampliando o acesso e a transparência dos processos administrativos, e promovendo a inclusão digital e a segurança da informação para toda a comunidade acadêmica. |
Tecnologia da Informação |
Demonstra a necessidade de se implementar uma governança digital robusta e eficiente, modernizando e integrando os sistemas de informação da UFSC para garantir maior agilidade, transparência e segurança nos processos administrativos e acadêmicos. |
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Gov.07: Aprimorar e consolidar os canais de comunicação, garantindo a efetividade, acessibilidade e integração em toda a Universidade. |
Comunicação e Transparência |
É preciso investir na modernização e adequação dos canais de comunicação institucional, assegurando que sejam eficientes, acessíveis e integrados e que a comunicação seja um instrumento de fortalecimento da gestão democrática e da participação ativa da comunidade universitária na UFSC. |
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Gov.08: Promover a cultura de transparência, assegurando o acesso público e ágil a informações sobre a Universidade. |
Comunicação e Transparência |
Frente aos desafios contemporâneos, é imprescindível fortalecer a transparência na gestão universitária, garantindo que informações institucionais sejam disponibilizadas de forma clara, ágil e acessível ao público, em conformidade com as legislações vigentes. |
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Gov.09: Desenvolver uma gestão orçamentária pró-ativa, transparente, eficiente e participativa. |
Orçamento |
Devem ser implementadas na UFSC práticas de gestão orçamentária que sejam proativas, transparentes e eficientes, garantindo o uso responsável e estratégico dos recursos financeiros da Universidade, para assegurar que o planejamento, a execução e o monitoramento do orçamento atendam às necessidades institucionais e promovam o desenvolvimento acadêmico e administrativo de forma sustentável. |
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Gov.10: Fortalecer a relação e o diálogo da Universidade com suas partes interessadas, promovendo parcerias estratégicas.
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Relação com stakeholders |
Busca-se meios para ampliar e consolidar o diálogo da UFSC com suas partes interessadas, incluindo setores públicos, privados, organizações da sociedade civil e comunidades locais, por meio de parcerias estratégicas que promovam o desenvolvimento institucional e social. |
A relação das áreas-centrais com as áreas transversais, alicerçadas nos recursos de governança podem ser visualizadas no Mapa Estratégico Institucional.

8.2. Planejamento e gestão
Nesta seção, dispõe-se sobre os elementos referentes à gestão estratégica na Universidade, materializadas sobre o seu planejamento institucional e à gestão de riscos.
8.2.1. Planejamento Institucional
O planejamento institucional, bem como a administração orçamentária, contábil e financeira são competências inerentes à Secretaria de Planejamento e Orçamento (SEPLAN). Dadas suas competências e, consequentemente, sua necessidade de interação com as demais unidades da Universidade, a SEPLAN possui papel fundamental na administração da UFSC.
Assim, embora fique sob a responsabilidade de cada unidade (administrativa e universitária) a elaboração de seus planejamentos, está sob a responsabilidade da SEPLAN a elaboração e acompanhamento do planejamento institucional. Para tanto, a UFSC utiliza o PDI como documento norteador no desempenho de suas atividades, configurando este PDI como um documento de planejamento estratégico.
Para determinar uma forma de atingir os objetivos institucionais propostos, apresentados neste PDI, vinculou-se a estes uma série de ações estratégicas a serem desenvolvidas nas unidades. Por conseguinte, cada ação estratégica apresenta quais unidades estão envolvidas e quais são responsáveis pela execução.
Ainda vinculado aos objetivos institucionais, elencou-se uma relação de indicadores de desempenho, de modo a avaliar e mensurar os resultados obtidos. A relação de indicadores de desempenho e ações estratégicas vinculadas aos objetivos institucionais, propostos neste PDI, está exposta no Apêndice do documento.
Cada indicador de desempenho possui uma forma de cálculo e uma meta quantitativa associada. As metas anuais para o quinquênio de 2025-2029 serão disponibilizadas para acesso público no endereço eletrônico do PDI da UFSC, por meio de fichas específicas para cada indicador, as quais poderão ser revisadas anualmente.
Assim, como desdobramento do PDI, a UFSC elabora Planos Anuais, contendo a relação das ações estratégicas planejadas para o período e as metas estipuladas para cada indicador. Tais quais os indicadores de desempenho, os Planos Anuais também são disponibilizados para acesso público no endereço eletrônico do PDI da UFSC.
A UFSC ainda dispõe de outros dois documentos institucionais de planejamento, sejam eles o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação, e o Plano de Logística Sustentável.
O Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) trata-se de um documento elaborado com a finalidade de prover à UFSC um instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e processos da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). A elaboração, execução e acompanhamento do PDTIC é realizada pela Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC), vinculada à SEPLAN.
No que concerne ao Plano de Gestão e Logística Sustentável (PLS), o processo de planejamento ocorre sob a responsabilidade da Comissão Permanente de Sustentabilidade (CPS), que possui uma composição diversificada, com representação de todos os segmentos da comunidade universitária. O PLS aborda um detalhado diagnóstico da situação ambiental atual da UFSC em oito eixos: energia, água, deslocamento, consumo, compras sustentáveis, qualidade de vida, resíduos e um eixo chamado de geral, que contempla os temas mais relacionados ao ambiente universitário, como ensino e pesquisa. Além do diagnóstico, o PLS apresenta metas e ações planejadas para os anos de vigência do plano, divididas entre esses oito eixos. O PLS vem sendo monitorado pela Coordenadoria de Gestão Ambiental, vinculada à Direção Geral do Gabinete da Reitoria.
Todos os documentos de planejamento da UFSC são alinhados ao Plano de Desenvolvimento Institucional vigente na instituição.
8.2.2. Gestão de Riscos
Em 2020, o Conselho Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina aprovou a Política de Gestão de Riscos (Resolução Normativa n.º 144/CUN/2020), a qual estabelece princípios, objetivos, diretrizes e responsabilidades a serem observadas e seguidas nos planos estratégicos, nas atividades e nos processos da UFSC, em consonância aos princípios da governança e dos controles internos.
Desde então, iniciou-se um processo de incorporação da gestão de riscos às práticas, às atividades e aos processos organizacionais da Universidade. Para orientar esse movimento, foi definida, no Manual para Elaboração do Plano de Gestão de Riscos, uma metodologia a ser seguida, e, ainda em 2020, a UFSC estruturou seu primeiro Plano Institucional de Gestão de Riscos, o qual foi aprovado pelo Comitê Permanente de Governança, Riscos e Controles Internos em dezembro de 2020.
O Plano Institucional de Gestão de Riscos (PIGR) 2020-2024 foi elaborado com a finalidade de operacionalizar a gestão de riscos em âmbito institucional. Para tanto, foram identificados os riscos que poderiam afetar o alcance dos objetivos institucionais definidos no Plano de Desenvolvimento Institucional 2020-2024 da UFSC. Agora, dada a definição do planejamento para os próximos 5 anos da Universidade, deve-se desenvolver um novo PIGR, que envolva a estratégica institucional atualizada.
8.3. Monitoramento e avaliação
8.3.1. Autoavaliação institucional
A autoavaliação institucional faz parte da história da UFSC e está relacionada à busca pela melhoria contínua em todos os processos relacionados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à gestão. Desde 2004, as autoavaliações são conduzidas pelas diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído pela Lei nº 10.861/2004. Uma de suas previsões é a obrigatoriedade da criação de uma Comissão Própria de Avaliação (CPA) em cada Instituição de Ensino Superior (IES). A instituição da Comissão Própria de Avaliação na UFSC ocorreu por meio da Portaria nº 453/GR, de 2 de julho de 2004.
De acordo com o Art. 11 da Lei do Sinaes, a CPA deve ser responsável pela condução dos processos de avaliação interna (autoavaliação institucional) e pela sistematização e prestação de informes solicitados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira/Ministério da Educação (Inep/MEC). Sua existência, no entanto, não deve se pautar apenas em razão de uma exigência legal. É seu dever, também, preocupar-se fundamentalmente com a garantia da qualidade do ensino superior. É importante assumir as autoavaliações como uma estratégia que permite o autoconhecimento institucional, fornecendo elementos para orientar as atividades acadêmicas e administrativas das IES.
Atualmente, a CPA é vinculada diretamente à Reitoria, comportando-se como um órgão autônomo, estratégico e assessor. Sua composição abrange 12 membros: dois docentes, dois TAEs (campus sede), um discente da graduação e um da pós- graduação, um da sociedade civil organizada, um dos egressos e um de cada campi da UFSC ? exceto o da sede. Para auxiliar nas atividades da Comissão, foram criados os Núcleos de Apoio à Avaliação (NAAs) que existem hoje em cada campi da UFSC.
Como coordenadora dos processos avaliativos na instituição, a CPA elabora anualmente um plano que serve de guia para suas atividades e onde são definidas as seguintes etapas para a realização das avaliações: sensibilização da comunidade universitária; concepção dos instrumentos de avaliação; coleta e sistematização de dados; análise e diagnóstico da realidade institucional; divulgação dos resultados e proposição de ações; e da meta-avaliação.
O processo de autoavaliação institucional, por sua vez, considera as dimensões do Sinaes organizadas nos cinco eixos estabelecidos pela Nota Técnica INEP/DAES/CONAES n.º 065. Na formulação dos instrumentos avaliativos, a CPA procura adequar-se aos preceitos determinados pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), formalizados nos documentos-base Diretrizes para a Avaliação das Instituições de Educação Superior (2004) e Roteiro da Autoavaliação das Instituições (RAAI). Estes instrumentos são aprimorados semestralmente no intuito de melhor captar as necessidades detectadas no semestre anterior.
Ao final de cada ano, toda a comunidade universitária é convidada a responder sobre os cinco eixos determinados na Lei do Sinaes: ?Planejamento e Avaliação Institucional?, ?Desenvolvimento Institucional?, ?Políticas Acadêmicas?, ?Políticas de Gestão? e ?Infraestrutura Física?.
Nota-se que a sensibilização dos segmentos da sociedade acadêmica e o desenvolvimento de uma cultura avaliativa são atos contínuos que demandam mobilização de todos os setores da instituição, a fim de ampliar a participação nos processos de avaliação e de propiciar debates sobre políticas, estratégias e dinâmicas institucionais.
Desde o segundo semestre de 2014, tem-se os dados, em porcentagem, de participação da comunidade acadêmica na autoavaliação institucional. O Quadro 12 apresenta os dados dos últimos seis anos e, embora com o sucessivo apoio da Secretaria de Comunicação (Secom) da UFSC ? encaminhamento de e-mails aos interessados, publicação em redes sociais e demais formas de divulgação da pesquisa ?, percebe-se que há pouca variação na participação. Destaca-se, porém, o aumento de participação durante os dois anos em que houve apenas ensino na modalidade remota, devido a pandemia da Covid-19 (2020 e 2021). A UFSC almeja um aumento dessa participação para que suas fragilidades e potencialidades possam, dessa forma, serem mais bem diagnosticadas.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 12: Participação da comunidade acadêmica nas autoavaliações institucionais
|
Período |
Graduandos |
Pós-graduandos |
Docentes |
TAEs |
Gestores |
TOTAL UFSC |
|
2019 |
22% |
33% |
46% |
28% |
52% |
26% |
|
2020 |
32% |
27% |
64% |
32% |
69% |
36% |
|
2021 |
27% |
29% |
62% |
38% |
70% |
32% |
|
2022 |
28% |
33% |
47% |
27% |
49% |
31% |
|
2023 |
22% |
16% |
43% |
27% |
46% |
22% |
|
2024 |
19% |
19% |
41% |
30% |
37% |
20% |
Fonte: CPA/UFSC (2025).
Por fim, compreendida como sendo de natureza estratégica, diagnóstica e formativa, a autoavaliação institucional deve ser bem planejada e executada para atingir os fins a que se propõe, colaborando para a identificação e reflexão da totalidade institucional a partir de processos avaliativos contínuos que permitam o autoconhecimento, a correção de falhas e o aperfeiçoamento da Universidade.
8.3.2. Controles Internos
A Secretaria de Aperfeiçoamento Institucional (SEAI) é um órgão executivo central, integrante da Administração Superior da UFSC, criada para auxiliar o Reitor em suas tarefas executivas, principalmente, na análise e encaminhamento de processos administrativos de sua competência e na elaboração e execução de medidas de aperfeiçoamento institucional. Compete à SEAI, dentre outras atividades: manifestar-se a respeito das solicitações e recomendações do Ministério Público Federal, dando-lhes o respectivo encaminhamento e, eventualmente, de outros órgãos de controle, desde que mediante designação do Reitor; elaborar e propor projetos, atos, medidas, diretrizes e políticas que se destinem a aprimorar as normas referentes às atividades da Universidade ou de órgãos a ela vinculados; e desenvolver, isoladamente ou em parceria com outros órgãos da instituição, políticas, atos, medidas ou eventos que visem o aperfeiçoamento institucional.
Por meio do exercício de suas competências, a SEAI serve como instrumento de apoio à gestão da UFSC, auxiliando na elaboração de diretrizes para a política de governança, no fortalecimento do controle interno, na gestão de riscos, na gestão de integridade e na relação com órgãos de controle externo. Nesse sentido, a atuação da Secretaria deve ser pautada pela atenção e respeito aos Direitos Humanos, às políticas institucionais voltadas para as ações afirmativas, inclusão social, diversidade e sustentabilidade, assim como para a probidade e legalidade dos atos da administração, garantindo a aderência às leis, normas e regulamentações vigentes e à sistematização de ações corretivas.
No âmbito da consultoria e assessoramento jurídico da Universidade, a Procuradoria Federal junto à UFSC (PFUFSC) atua como órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal (PGF), vinculada à Advocacia-Geral da União, de acordo com os Artigos 9 e 10 da Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002. Atribui-se à Advocacia-Geral da União (AGU) as competências constitucionais de representação judicial e extrajudicial da União, em consonância com o exercício das atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo, conforme o Artigo 131 da Constituição Federal de 1988 e da da Lei Complementar n° 73/1993.
O Programa Estratégico de Advocacia Preventiva da PFUFSC, estabelecido pela Portaria nº 012/2018/GAB/PFUFSC/PGF/AGU, de 6 de novembro de 2018, tem por finalidade promover a prevenção de demandas judiciais ou redução de seus efeitos, a partir da identificação e atuação sobre as causas geradoras do litígio. O programa busca a resolução preventiva de conflitos e o aperfeiçoamento da qualidade do suporte jurídico dos agentes públicos da UFSC, conferindo maior segurança jurídica e controle preventivo da legalidade e legitimidade, de forma clara, uniformizada e em caráter proativo.
Segundo o disposto na IN 3/2017 da SFC/CGU, a Auditoria Interna (AUDIN) da UFSC exerce atividades com objetivos de avaliação e de consultoria, desenhada para adicionar valor e melhorar as operações de uma organização. A AUDIN busca auxiliar a UFSC a realizar seus objetivos, a partir da aplicação de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos processos de governança, de gerenciamento de riscos e de controles internos. Desta forma, as atividades de auditoria devem ser realizadas de modo que contribuam para o alcance dos objetivos institucionais e estratégicos. Assim, auditorias internas no âmbito da Administração Pública se constituem na terceira linha ou camada de defesa das organizações, uma vez que são responsáveis por proceder à avaliação da operacionalização dos controles internos da gestão (primeira linha ou camada de defesa, executada por todos os níveis de gestão dentro da organização) e da supervisão dos controles internos (segunda linha ou camada de defesa, executada por instâncias específicas, como comitês de riscos e controles internos).
A AUDIN planeja suas atividades a partir da elaboração do Plano Anual de Auditoria Interna (PAINT), apresentando seus resultados por meio do Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna (RAINT). Ambos os documentos são publicados em sua página eletrônica[23]. Para cada uma das suas auditorias realizadas, é emitido um relatório com informações, constatações e recomendações. O PAINT é submetido à análise técnica da CGU e à aprovação do Conselho Universitário.
A Auditoria Interna, também, emite o parecer sobre o processo de Prestação de Contas Anual da UFSC, em conformidade com a Instrução Normativa nº 05/2021, da Controladoria Geral da União e Secretaria Federal de Controle Interno.
A atuação da AUDIN destaca-se, ainda, em relação à atividade de monitoramento. O monitoramento é uma etapa do processo de auditoria que tem como finalidade verificar a implementação, ou não, das recomendações propostas pela unidade de auditoria, bem como às demandas oriundas das auditorias dos órgãos de controle TCU e CGU. Quando do acompanhamento das auditorias realizadas internamente, o monitoramento pode ser realizado no contexto de uma nova auditoria ou na atualização periódica dos Planos de Providências Permanente (PPP).
É relevante expressar que o monitoramento é realizado tempestivamente pela AUDIN, ao longo de todo o exercício, seguindo as orientações normativas previstas. Acompanhando o Acórdão nº 843/2023-TCU-Plenário, as recomendações expedidas e ainda pendentes são atualizadas a cada seis meses e disponibilizadas em seu sítio eletrônico[24].
8.3.3. Gestão da Integridade
A função primordial da gestão de integridade é assegurar o alcance dos objetivos da Universidade, valendo-se da identificação antecipada dos possíveis eventos que poderiam ameaçar o atingimento desses fins, programando uma estratégia para evitar o consumo intenso de recursos na solução de problemas quando estes surgem inesperadamente e buscando a melhoria contínua dos processos organizacionais.
Por força da Portaria nº 1065/2020/GR, de 6 de agosto de 2020, a função de Unidade de Gestão da Integridade (UGI) da UFSC foi atribuída à SEAI. Dentro do escopo das ações adotadas pela SEAI voltadas para a gestão da integridade, destacam-se a elaboração do Guia de Direitos das Pessoas Assediadas[25]; o Manual de Processo Administrativo Disciplinar Discente[26]; e o Fluxograma de Tratamento de Denúncias na UFSC[27].
Além dessas ações específicas, a SEAI participa ativamente de reuniões e realiza atendimentos recorrentes esclarecendo dúvidas que impactam na gestão da integridade da UFSC. A SEAI também participou na elaboração de diversos normativos na instituição, incluindo a elaboração da Resolução Normativa nº 186/2023/CUn, de 12 de dezembro de 2023, que estruturou o Departamento de Processos Disciplinares da UFSC; e o encaminhamento de sugestões para a implementação do regimento interno da Ouvidoria da UFSC, incluindo a sugestão de estruturação de um Núcleo de Mediação e de Conciliação de Conflitos.
No que diz respeito ao Programa de Integridade da UFSC, este foi aprovado e publicado por meio da Resolução Normativa nº 143/2020/CUn, de 29 de setembro de 2020. O primeiro Plano de Integridade da Universidade Federal de Santa Catarina, referente ao período de 2020 a 2024, foi aprovado e publicado por meio da Portaria Normativa nº 377/2020/GR, de 26 de outubro de 2020. Ao final de 2024, a Unidade de Gestão de Integridade elaborou um relatório sobre a implementação do Plano, identificando avanços e temas prioritários. Com base nessa análise, está em fase de publicação o Plano de Integridade 2025-2028, que abordará os desafios e as oportunidades identificadas.
Dessa forma, a SEAI tem atuado de maneira proativa, sugerindo e implementando ações e iniciativas que visam à melhoria contínua, ao aumento da eficiência e à garantia da efetividade das medidas adotadas pela UFSC. Esses esforços reforçam o compromisso da Universidade com a transparência, a ética e a integridade em todas as suas atividades.
8.4. Tecnologia da Informação e Comunicação
As principais instâncias responsáveis pela Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) na UFSC são o Comitê de Governança Digital (CGD) e a Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC).
O CGD foi instituído em 21 de maio de 2020 pela Portaria nº 774/2020/GR, nos termos do disposto no Art. 2.º do Decreto nº 10.332, de 28 de abril de 2020, para deliberar sobre os assuntos relativos à implementação das ações de governo digital e ao uso de recursos de tecnologia da informação e comunicação no âmbito da Universidade Federal de Santa Catarina.
Por sua vez, a SeTIC desenvolve diversas ações em apoio às unidades acadêmicas e administrativas da UFSC, por meio do planejamento, pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação, contribuindo para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão na UFSC, a partir das seguintes estratégias: a) desenvolvimento e manutenção de sistemas acadêmicos, administrativos, de pesquisa e extensão; b) promoção de aquisições de TIC que visam atender a infraestrutura da SeTIC e seu Datacenter, além do fornecimento de equipamentos de rede, telefonia e computadores para a comunidade acadêmica; c) disponibilização de serviços especializados de TIC, como serviço de e-mail, compartilhamento de arquivos, licenciamento de softwares, acesso à rede sem fio e cabeada, autenticação centralizada, gestão centralizada de computadores; d) provimento de suporte aos serviços disponibilizados.
A SeTIC é composta por dois Departamentos, cinco Coordenadorias, um Setor de Apoio Administrativo e cinco Setores. O Departamento de Sistemas de Informação, com cinco subunidades vinculadas, é responsável por especificar, desenvolver, implantar e manter os sistemas de informação da instituição; o Departamento de Tecnologia da Informação e Redes, com quatro subunidades vinculadas, é responsável por especificar, desenvolver, implantar e manter a infraestrutura de TIC da UFSC. Adiciona-se ainda a essa estrutura a Coordenadoria de Suporte de Serviços, ligada diretamente à SETIC, a qual é responsável pela gestão de atendimento a usuários, pela implantação e suporte a serviços e pela implantação de melhores práticas de TIC na SeTIC; e o Setor de Apoio Administrativo que é responsável pelas atividades administrativas inerentes à Superintendência.
A SeTIC conta com 104 Sistemas em Produção aos quais dá manutenção, atualização e apoio à criação de novos sistemas necessários, dentro de um processo organizado, disponibilizando serviços que auxiliam a gestão e o controle de informações da Universidade. Para tanto, existe uma infraestrutura Datacenter e de redes que conta com 16 servidores, memória RAM de 5TB, armazenamento de 450TB e backup de 600TB. Além disso, a SeTIC gerencia mais de 900 (novecentos) equipamentos de rede cabeada, mais de 1000 (mil) pontos de acesso à rede sem fio e mais de 4000 (quatro mil) aparelhos de telefonia IP, em sua maioria já fora do período de garantia. Ainda, a SeTIC atende uma média de 17.000 (dezessete mil) chamados por ano, chamados estes abertos pela comunidade acadêmica relacionadas aos serviços de TIC.
Além das estruturas supracitadas, a UFSC conta com uma Coordenadoria de Certificação Digital (CCD). A CCD é responsável por oferecer suporte especializado na disponibilização de infraestrutura física, lógica e recursos humanos especializados para garantir a gestão de uma sala cofre certificada pela ABNT, um datacenter seguro que atende aos mais rigorosos padrões de proteção física e lógica, garantindo alta disponibilidade, segurança e resiliência para os principais serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da UFSC. A CCD também é responsável pela gestão e emissão de Certificados Digitais na Universidade. Integrada à Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira.
Entre as atribuições da CCD, destacam-se: a) Certificação Digital: Gestão e emissão de certificados digitais que garantem segurança e criptografia nos dados trafegados; b) Eleições Digitais: Contribuição essencial na realização de eleições digitais internas e externas, promovendo inovação e eficiência nos processos democráticos; e c) Atendimentos: Suporte ágil e diversificado por meio de canais como OTRS, telefone, WhatsApp Business, videoconferência e e-mail.
8.5. Gestão e desenvolvimento de pessoas
É responsabilidade da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (PRODEGESP) propor e coordenar a execução de ações inerentes à política de Desenvolvimento e de Gestão de Pessoas na UFSC, buscando um melhor nível de qualidade de vida no trabalho e zelando pelo cumprimento das normas estabelecidas
A PRODEGESP é um órgão executivo central, integrante da Administração Superior da UFSC, e se sustenta em três Departamentos: de Administração de Pessoal (DAP), de Desenvolvimento de Pessoas (DDP) e de Atenção a Saúde (DAS). Se valendo de seus Departamentos, a PRODEGESP objetiva possibilitar aos servidores da carreira técnico-administrativa em educação e do magistério federal, o incremento de ações com vistas à potencialização deles como agentes sociais institucionais, por meio de políticas de desenvolvimento, buscando o fortalecimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão universitária bem como um melhor nível de qualidade de vida no trabalho.
Articulando ações continuadas com as comissões de representações das categorias dos docentes e técnico-administrativos em educação no desenvolvimento e acompanhamento de suas respectivas carreiras, a PRODEGESP promove políticas na UFSC que visem ao reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo servidor ativo e aposentado no processo histórico-social de construção da Universidade.
8.5.1. Docentes
Para atuar na UFSC, há a necessidade do docente possuir formação científica na sua área de conhecimento, o que requer, na maior parte dos casos, pós-graduação stricto sensu, preferencialmente no nível do doutorado e com permanente atualização. Além do domínio de sua área de formação, o docente precisa ter também competência formadora, isto é, competência pedagógica. Esta competência científico-pedagógica permitirá ao docente oferecer ensino qualificado, promovendo atividades que instiguem a investigação e estimulem a capacidade crítica, assegurando atualização científica, formação integral e atendimento à demanda social.
A PROGRAD oportuniza formação continuada para docentes por meio do Programa de Formação Continuada (PROFOR) regido pela Resolução Normativa nº 180/2023/CUn, e que tem por objetivo geral propiciar desenvolvimento profissional e aperfeiçoamento pedagógico continuado a servidores técnico-administrativos em educação e docentes da UFSC, sendo de caráter obrigatório para docentes em estágio probatório e facultativo aos demais servidores da instituição.
Nos últimos 6 anos foram ofertadas 165 turmas de diferentes cursos, com a participação de 3.360 docentes. O quadro abaixo apresenta o número de cursos ofertados e total de docentes participantes por ano.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 13: Cursos ofertados e docentes atendidos no Programa de Formação Continuada (PROFOR)
|
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA (PROFOR) |
||
|
Ano |
Cursos ofertados |
Docentes atendidos |
|
2019 |
25 |
548 |
|
2020 |
14 |
493 |
|
2021 |
21 |
709 |
|
2022 |
27 |
518 |
|
2023 |
35 |
486 |
|
2024 |
43 |
606 |
|
Total |
165 |
3.360 |
Fonte: CAAP/PROGRAD (2025).
O provimento de vagas docentes da UFSC ocorre por meio de concurso público de provas e títulos para as carreiras de professor do Magistério Superior, Titular-Livre, e do Ensino Básico e Tecnológico (EBTT). Em cumprimento ao contido na legislação federal, o ingresso na carreira docente se dá sempre no primeiro nível da carreira, denominado de Classe A no caso do Magistério Superior e Classe D I no caso da Carreira do Ensino Básico Técnico e Tecnológico. No caso do cargo isolado de professor titular-livre, o cargo é de classe e nível únicos.
O Plano de Carreira do Magistério Federal (Magistério Superior e Ensino Básico Técnico e Tecnológico) estabelecido pela Lei nº 12.772/2012 encontra, no âmbito da UFSC, a Resolução nº 114/CUn/2017, que estabelece as orientações para o desenvolvimento na carreira docente. Demais normativas, como as Resoluções nº 053/CEPE/95, que disciplina a distribuição semestral da carga horária aos docentes; a nº 088/CUn/2016, que estabelece as diretrizes para as ações de extensão; e a nº 047/CUn/2014, que normatiza as ações de pesquisa, alicerçam as possibilidades no desenvolvimento na carreira.
O ingresso dos novos docentes ocorre preferencialmente no regime de trabalho em dedicação exclusiva ou, em casos mais raros, no regime de trabalho de 20 horas. Também é possível para alguns departamentos a contratação no regime excepcional em 40 horas sem dedicação exclusiva, sendo permitida a alteração do regime de trabalho dos docentes do Magistério Superior conforme regulamentação contida na Resolução nº 046/CUn/2014.
Como forma de desenvolvimento na carreira, são autorizados os afastamentos para realização de pós-graduação stricto sensu, pós-doutorado, Licença Capacitação e a participação em congressos, eventos e similares. Cabe a cada departamento definir o período e a forma de participação, seja com afastamento integral ou parcial atendendo ao disposto no Decreto nº 9.991/2019, que dispõe sobre a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas da administração pública federal.
Com relação à abertura de editais de concurso para provimento de vagas docentes, as solicitações têm origem nos departamentos de ensino, Colégio de Aplicação, ou NDI, após deliberação colegiada, ouvidos os cursos de graduação envolvidos, no caso do magistério superior, para cada vaga a ser preenchida, seja vaga nova ou reposição de vacância, em relação ao campo de conhecimento e programa de pontos do certame, ao regime de trabalho, e às titulações exigidas para a posse no cargo. As demandas são submetidas aos respectivos conselhos de unidade universitária, e, após, encaminhadas à Pró-Reitoria de Graduação e Educação Básica para análise e autorização de abertura do concurso, observado o banco de professor equivalente da universidade.
Após, os processos são encaminhados à Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas, onde o Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP) providencia a elaboração do edital de abertura de concurso público e sua publicação no Diário Oficial da União, bem como promove a realização dos concursos autorizados e presta orientação aos departamentos de ensino, aos órgãos competentes nos campi universitários e às bancas examinadoras em matéria de ordem legal e procedimental por meio da Coordenadoria de Admissões, Concursos Públicos e Contratação Temporária (CAC/DDP).
Para a manutenção do quadro docente, em atendimento imediato às demandas de ensino nos casos de vacâncias, licenças e afastamentos previstos na Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, a Universidade abre editais de processo seletivo para contratação de professores substitutos, observados também os Decretos e Portarias relativos ao banco de professor-equivalente das universidades federais, e a normatização interna da UFSC sobre contratação de professores substitutos, a Portaria Normativa nº 154/2019/GR.
Para abertura dos editais de processos seletivos simplificado visando a contratação temporária de docentes, os Departamentos de Ensino encaminham suas demandas à PROGRAD, indicando: o número de vagas e respectivas justificativas legais para contratação, ou seja, os casos previstos na legislação federal; o campo de conhecimento e programa de pontos para a prova; o regime de trabalho (20 ou 40 horas semanais); a titulação exigida para a contratação; e as disciplinas que serão ministradas. A PROGRAD faz a análise da demanda e, após autorização, o DDP procede à abertura do certame mediante a publicação de edital no Diário Oficial da União, e presta orientações aos departamentos de ensino, aos órgãos competentes nos campi universitários e às bancas examinadoras em matéria de ordem legal e procedimental, através da Divisão de Contratação temporária da CAC/DDP.
8.5.2. Servidores técnico-administrativos
O corpo técnico administrativo da UFSC é responsável pelo desenvolvimento da atividade meio, com o objetivo de dar sustentação às atividades de ensino, pesquisa, extensão e de gestão da Universidade.
O Plano de Carreira é o conjunto de princípios, diretrizes e normas que regulam o desenvolvimento profissional dos servidores titulares de cargos que integram determinada carreira, constituindo-se em instrumento de gestão do órgão ou entidade. Na UFSC, esse domínio fica a cargo da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (PRODEGESP).
O plano de carreira dos servidores técnico-administrativos em educação no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação é o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), normatizado pela Lei nº 11.091, de 12 de Janeiro de 2005 e suas modificações posteriores. Esta normativa abrange, dentre outros assuntos, as formas de Desenvolvimento na Carreira disponíveis para os servidores técnico-administrativos em educação.
O Plano de Desenvolvimento de Pessoas (PDP) é um instrumento da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas (PNDP), responsável pelo desenvolvimento de seus servidores técnico-administrativos em educação e docentes. O PDP, dentre outras diretrizes, busca alinhar as necessidades de desenvolvimento dos seus servidores com os objetivos estratégicos definidos no Plano de Desenvolvimento Institucional. O objetivo principal do PDP é dar publicidade à sistematização do planejamento, dos conceitos e diretrizes que o orientam, bem como a fundamentação legal relativa ao desenvolvimento dos servidores da UFSC.
As ações de desenvolvimento previstas no referido Plano constituem-se de eventos, cursos presenciais, semipresenciais e a distância, bem como de ações de educação formal para servidores docentes e técnico-administrativos em educação. As ações de desenvolvimento oferecidas no âmbito da UFSC estão organizadas em Linhas de Desenvolvimento, dentro de Programas Temáticos.
A partir dessa concepção, o Plano projeta ações de desenvolvimento que possibilitem desenvolver o conjunto de competências essenciais ao desenvolvimento profissional e pessoal dos servidores da UFSC. São considerados os seguintes componentes para a elaboração do PDP:
¿ As diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas previstas no Decreto nº 9.991, de 28 de agosto de 2019, alterado pelo Decreto nº 10.506, de 2 de outubro de 2020;
¿ As Linhas de Desenvolvimento previstas pelo Decreto nº 5.825, de 29 de junho de 2006;
¿ A Resolução Normativa nº 51/CUn/2015 que regulamentava o PROFOR e a nova Resolução aprovada pelo Conselho Universitário, Resolução Normativa nº 180/2023/CUn, de 30 de maio de 2023;
¿ As políticas institucionais de gestão de pessoas e diretrizes da Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (PRODEGESP);
¿ O Levantamento de Necessidades de Desenvolvimento.
O PDP pauta-se na indissociabilidade entre os conceitos de capacitação e desenvolvimento. Esses conceitos vão desde os conhecimentos, as habilidades e as atitudes de servidores até o exercício do seu papel social no alcance dos objetivos e metas da Universidade, visando à melhoria, à eficácia e ao nível de qualidade dos serviços prestados à sociedade.
Vinculado a PRODEGESP, o Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP) é encarregado de realizar a reposição de servidores com base no Quadro de Referência de Servidores Técnico-Administrativos, por meio do Decreto nº 7.232/2010, que dispõe sobre quantitativos de lotação dos cargos dos níveis de classificação ?C?, ?D? e ?E? integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, de que trata a Lei n. 11.091/2005, das Universidades Federais. O quadro delimita o quantitativo de vagas autorizadas para cada universidade, além de conceder autonomia para, dentro dos limites estabelecidos pelo Decreto, gerenciarem as suas vagas.
Nesse sentido, com base na Lei nº 11.091/2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, e considerando os limites de quantitativo de vagas, bem como a existência de vagas desocupadas, realiza-se concurso público para atendimento às demandas de pessoal técnico administrativo.
Para o atendimento das demandas de pessoal e distribuição de vagas, toma-se por base a Planilha de Levantamento de Necessidades de servidores das Unidades acadêmicas e administrativas da UFSC, a qual é preenchida pelos Diretores das Unidades Administrativas e Acadêmicas, e encaminhada à Coordenadoria de Dimensionamento e Movimentação, setor do DDP que trata de assuntos relacionados à movimentação de servidores técnico-administrativos e docentes, internas (no âmbito da UFSC) ou externas (entre a UFSC e outras instituições), nos quais envolvem: remoção, redistribuição, exercício provisório, exercício de empregados anistiados, colaboração técnica, cessão, requisição, movimentação para composição de força de trabalho e afastamento para servir em organismo internacional de servidores.
A Lei n° 11.091/2005 e suas modificações estruturam o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) e o Decreto n° 5.825/2006 estabelece as diretrizes para o Plano de Desenvolvimento dos Integrantes do PCCTAE. Em consonância com a legislação supramencionada, na UFSC é realizado anualmente o processo de Avaliação de Desempenho dos servidores técnico-administrativos em educação. A Avaliação, a partir de outubro de 2017, está sendo realizada com base na Resolução nº 82/CUn/2016 e por meio do Sistema Gestor de Avaliação de Desempenho (SIGAD). Esse sistema visa aprimorar o processo de Avaliação de Desempenho com vistas a potencializar as ações de desenvolvimento e de gestão de pessoas.
A Avaliação de Desempenho dos STAE da UFSC tem como objetivos:
¿ Fornecer indicadores que subsidiem o planejamento institucional;
¿ Oportunizar o desenvolvimento dos servidores da instituição;
¿ Identificar e avaliar o desempenho do servidor no cargo;
¿ Apontar indicadores que possibilitem ações visando à melhoria dos processos de trabalho;
¿ Subsidiar a elaboração dos programas de capacitação, bem como de dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal e de políticas de saúde ocupacional;
¿ Ampliar os canais de comunicação entre as equipes de trabalho; e
¿ Subsidiar a concessão da progressão por mérito profissional.
Adicionalmente, conforme estabelecido pelo Art. 20 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, o servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo ficará sujeito a Estágio Probatório, período durante o qual a aptidão e a capacidade do servidor nomeado para cargo de provimento efetivo serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo. O processo tem duração de trinta e seis meses e somente decorrido este período o servidor, se habilitado, será homologado no cargo.
Os fatores avaliados na Avaliação de Desempenho do Estágio Probatório estão dispostos no art. 20 da Lei 8112/90: assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade.
As Avaliações do Estágio Probatório são precedidas de Fichas de Acompanhamento descritivas, preenchidas pela chefia imediata durante os períodos de acompanhamento do servidor, subsidiando as avaliações de desempenho a serem realizadas no 9º, 18º e 32º mês.
O processo de Avaliação de Desempenho no Estágio Probatório na UFSC contempla um total de quatro acompanhamentos descritivos e três avaliações objetivas. Para aprovação no Estágio, o servidor deverá obter o resultado final igual ou superior a sete pontos. A homologação final do Estágio Probatório na UFSC é formalizada no trigésimo segundo mês, por meio de Portaria que tem seus efeitos convalidados ao término do trigésimo sexto mês de efetivo exercício do servidor no respectivo cargo. O servidor não aprovado no Estágio Probatório é exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto na Lei n° 8.112/1990.
8.6. Infraestrutura
A UFSC conta com uma infraestrutura que visa garantir o pleno funcionamento de atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão nos diversos Municípios do Estado de Santa Catarina onde está inserida.
Quanto à infraestrutura física, dispondo de espaços tanto próprios quanto áreas locadas para a realização de suas atividades, a Universidade gerencia mais de 600 edificações. Além disso, a Instituição conserva e mantém áreas verdes e de preservação ambiental, áreas de preservação cultural e infraestruturas de suporte como sistema viário, sistemas de abastecimento elétrico, de água e esgoto, dentre outros.
Os serviços de apoio como laboratórios, infraestrutura de informação, biblioteca universitária, restaurantes e editora também compõem a infraestrutura da UFSC.
8.6.1. Infraestrutura física
A Universidade dispõe de terrenos próprios e locados, com um espaço físico composto, majoritariamente, por edificações multiuso. Estas estruturas são dotadas de salas de aula, laboratórios, auditórios, bibliotecas e áreas administrativas. Adicionalmente, a universidade dispõe de edificações de uso exclusivo para salas de aula, restaurantes universitários e moradias estudantis que são essenciais para o funcionamento do ambiente acadêmico.
Além das edificações, os Campi da UFSC contam com sistemas de infraestrutura, como redes de abastecimento de água, de coleta, distribuição e tratamento de esgoto, de alimentação elétrica, de distribuição de lógica e urbanizações, como praças, estacionamentos e sistemas viários sob a gestão da Universidade. Áreas de Preservação e Conservação Ambiental e Áreas de Interesse Artístico e Cultural também são espaços importantes, aos quais a Universidade dedica esforços para sua manutenção.
A Prefeitura Universitária (PU) é atualmente o setor que majoritariamente faz a gestão da infraestrutura associada ao espaço físico da Universidade. Outros setores técnicos como o Departamento de Gestão de Imóveis (DGI), a Coordenadoria de Gestão Ambiental (CGA), a Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina (CFISC) e os próprios Centros de Ensino e campi fora sede também atuam na operação e gestão do espaço construído da Universidade.
Com uma necessidade histórica por espaço físico adequado para suas atividades, a Universidade tem agora o desafio de repensar o uso e ocupação de seus espaços, no sentido de otimizar o espaço existente, promovendo a ampliação e o compartilhamento de áreas comuns, como salas de aula, laboratórios, auditórios, salas de reuniões e de estudos.
Não menos importante, a priorização de ações estratégicas que atendam de maneira integrada a tópicos importantes como segurança e acessibilidade, visando alcançar o maior número de usuários possível, representa uma mudança de paradigma necessária do ponto de vista do uso racional dos recursos, dialogando fortemente com as limitações orçamentárias existentes atualmente nas Instituições Federais de Ensino brasileiras.
A seguir explana-se sobre os principais destaques da Infraestrutura associados ao espaço físico dos Campi da UFSC, incluindo tanto dados atualizados quanto prospecções do uso do PDI como instrumento norteador de ações de melhorias sobre prédios, sistemas e espaços externos dos Campi.
8.6.1.1. Espaço físico construído
O Espaço Físico construído da UFSC distribui-se em 30 Unidades Territoriais localizadas em 7 municípios catarinenses: Araranguá, Balneário Barra do Sul, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis, Governador Celso Ramos e Joinville.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 14: Terrenos e Edificações ? Área construída UFSC
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MUNICÍPIO/UNIDADE TERRITORIAL |
ÁREA TOTAL TERRENO (m²)
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N° DE EDIFICAÇÕES*
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ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA (m²)
|
ÁREA TOTAL EM CONSTRUÇÃO (m²)
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Nome |
Código |
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Florianópolis |
FLN |
8.815.119,31 |
518 |
437.212,85 |
9.190,47 |
|
AQUOS (NEPAQ) |
FLN.AQU |
15.362,27 |
11 |
1.751,93 |
0,00 |
|
Barra da Lagoa |
FLN.BLA |
190.282,00 |
31 |
7.628,19 |
0,00 |
|
Cidade das Abelhas |
FLN.CAB |
201.456,19 |
10 |
1.604,65 |
0,00 |
|
Dom Joaquim |
FLN.DJO |
2.169,45 |
01 |
2.530,30 |
0,00 |
|
Ferreira Lima |
FLN.FLM |
1.828,31 |
05 |
3.207,24 |
0,00 |
|
Itacorubi |
FLN.ITA |
36.535,68 |
38 |
15.496,63 |
80,00 |
|
Lagoa do Peri |
FLN.LPE |
8.473,67 |
06 |
1.699,41 |
0,00 |
|
Morro da Cruz |
FLN.MCR |
1.126,79 |
01 |
260,00 |
0,00 |
|
Fazenda Experimental da Ressacada |
FLN.RES |
1.834.531,00 |
32 |
6.651,04 |
290,00 |
|
Ratcliff |
FLN.RTC |
250,00 |
01 |
516,60 |
0,00 |
|
Sambaqui |
FLN.SAM |
1.016,41 |
02 |
240,00 |
0,00 |
|
Fortaleza Santo Antônio de Ratones |
FLN.SAR |
194.180,00 |
09 |
781,75 |
0,00 |
|
Fortaleza de São José da Ponta Grossa |
FLN.SJP |
20.053,87 |
11 |
1.133,36 |
0,00 |
|
Sapiens Parque |
FLN.SPA |
14.013,41 |
06 |
10.925,89 |
0,00 |
|
Tapera (CEFA) |
FLN.TAP |
472.677,99 |
32 |
6.612,21 |
0,00 |
|
Trindade (Sede) |
FLN.TRI |
912.125,33 |
321 |
376.038,65 |
8.820,47 |
|
Conservação Desterro (UCAD) |
FLN.UCD |
4.909.036,94 |
01 |
135,00 |
0,00 |
|
Araranguá |
ARA |
174.450,38 |
14 |
13.100,49 |
6.334,17 |
|
Jardim das Avenidas |
ARA.JVA |
45.030,38 |
11 |
10.148,78 |
0,00 |
|
Mato Alto |
ARA.MAT |
129.420,00 |
03 |
2.951,71 |
6.334,17 |
|
Balneário Barra do Sul |
BBS |
3.650.000,00 |
10 |
2.883,88 |
0,00 |
|
Yakult |
BBS.YAK |
3.650.000,00 |
10 |
2.883,88 |
0,00 |
|
Blumenau |
BNU |
55.724,91 |
12 |
21.337,43 |
0,00 |
|
Bairro da Velha |
BNU.BVE |
29.772,56 |
07 |
8.231,25 |
0,00 |
|
Salto do Norte |
BNU.SNO |
25.952,35 |
05 |
13.106,18 |
0,00 |
|
Curitibanos |
CBS |
818.457,70 |
35 |
14.559,20 |
11.617,33 |
|
Área Experimental Agropecuária |
CBS.AGR |
240.000,00 |
05 |
1.730,21 |
0,00 |
|
Área Experimental Florestal |
CBS.FLR |
319.185,26 |
04 |
416,00 |
0,00 |
|
CEDUP |
CBS.CDP |
11.984,20 |
07 |
6.022,22 |
0,00 |
|
Sede |
CBS.SED |
245.788,24 |
18 |
6.520,77 |
10.626,94 |
|
Santo Antônio |
CBS.STO |
1.500,00 |
01 |
0,00 |
990,39 |
|
Governador Celso Ramos |
GCR |
72.623,00 |
18 |
3.638,89 |
0,00 |
|
Fortaleza Santa Cruz de Anhatomirim |
GCR.ANH |
72.653,00 |
18 |
3.638,89 |
0,00 |
|
Joinville |
JOI |
1.194.180,07 |
10 |
14.472,16 |
15.088,02 |
|
Perini |
JOI.PER |
13.000,00 |
05 |
14.272,16 |
0,00 |
|
Curva do Arroz |
JOI.CAR |
1.181.190,07 |
05 |
200,00 |
15.088,02 |
|
TOTAL UFSC |
|
14.780.555,37 |
617 |
507.204,90 |
42.229,99 |
*Inclui edificações e edificações de apoio como estufas e containers
Fonte: DPAE/PU (2025).
De um total de 14.780.555,37 m² de terrenos com atividades da Universidade, 60% da área territorial localiza-se em Florianópolis, Município que detém 17 Unidades Territoriais. Quando olhamos para os demais municípios onde a UFSC está inserida, o terreno localizado em Balneário Barra do Sul destaca-se com 61% da área territorial fora sede, seguidos por Joinville com 20% dos terrenos e Curitibanos com 14%.
É importante destacar que ainda que a UFSC disponha de terrenos com amplas áreas territoriais associadas, a proporção de potencial construtivo destas nem sempre é favorável, onde limitações ambientais ou de áreas de influência de sistemas viários são comumente observadas nos terrenos.
Com mais de 600 edificações cadastradas com atividades da UFSC (incluídas edificações de apoio como estufas, contêineres habitáveis e edificações em construção) a área construída na Universidade alcança 507.204,90 m² e a área em construção é de 42.229,99 m².
Florianópolis representa 86% do total da UFSC de área construída com 437.212,85 m². Dentre as edificações localizadas nos campi fora de sede, Blumenau apresenta 30% das áreas construídas, associada à aquisição de nova unidade territorial (Salto do Norte) com edificações já construídas, e é seguida por Curitibanos com 21%, Joinville 21% e Araranguá 19%.
Quando falamos de área UFSC em construção, os Campi fora sede se destacam com obras que necessitam ser continuadas no sentido de consolidar a infraestrutura fora sede, onde temos Joinville com 15.088,02 m², Curitibanos com 11.617,33 m² e Araranguá com 6.334,17 m² de construções não finalizadas. Florianópolis tem hoje 9.190,47 m² de áreas em obras.
Figura SEQ Figura * ARABIC 7: Terrenos UFSC ? área de terrenos, área construída e área em construção

Fonte: DPAE/PU (2024).
8.6.1.2. Uso e ocupação dos espaços
Os espaços físicos da Universidade Federal de Santa Catarina destinam-se ao uso pela comunidade acadêmica e geral, sempre em consonância com os valores da Instituição, destacando os valores de inclusão, diversidade e equidade, democracia e sustentabilidade. Orientar o uso e ocupação de seus espaços é peça fundamental na gestão do espaço físico da UFSC no intuito de garantir qualidade dos espaços e infraestrutura mínima às atividades fim da Instituição.
Efetivar um banco de informações institucionalizado e integrado sobre a constituição dos terrenos, edificações e ambientes da UFSC é um dos desafios da Instituição. Criado em 2013, o Sistema de Informações sobre o Espaço Físico (SIEF)[28] vem sendo utilizado por parte da Comunidade Universitária no registro de construções e seus ambientes, incluídos agendamentos associados e bens instalados. Ao longo da vigência do presente PDI, uma reestruturação deste banco de dados é prevista, com o foco majoritariamente em consolidar este sistema institucional como o banco de dados integrado sobre todos os terrenos e construções da instituição, para alcançar estatísticas confiáveis e diagnósticos detalhados sobre a caracterização dos espaços. Visa-se que o sistema esteja desvinculado das questões de gestão patrimonial de equipamentos e mobiliário, as quais estarão contempladas no novo Sistema Integrado de Gestão Patrimonial.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 15: Quantitativo de ambientes ativos de uso comum na UFSC
|
TIPOS DE AMBIENTES |
ARA |
BNU |
CBS |
FLN |
JOI |
TOTAL UFSC |
|
Salas de Aula |
62 |
40 |
37 |
672 |
39 |
850 |
|
Auditórios (cap >50) |
02 |
02 |
02 |
47 |
02 |
55 |
Fonte: Sistema Integrado de Espaço Físico (2024).
Outro ponto de preocupação, o cenário atual do território UFSC remete a lapsos temporais de planejamento urbano e a falta de diretrizes institucionais sobre as dinâmicas possíveis e ideais aos espaços da Universidade, onde se observam problemáticas como a existência de espaços subaproveitados, falta de conexão e segurança nos deslocamentos e a ausência de espaços qualificados que favoreçam o convívio e as relações sociais inerentes à vida universitária. Nesse sentido, faz-se necessário instaurar uma Política de Uso e Ocupação dos Espaços da Universidade, a fim de otimizar a distribuição das atividades e consolidar o compartilhamento de ambientes de uso comum.
Quanto às áreas sob concessão, a Universidade possui ambientes e edificações regidos por Termos de Cessão e Contratos de Gestão, nos quais as manutenções e gestão dos espaços ficam a cargo do cessionário/contratado. Atualmente tem-se espaços concedidos para atividades de prestação de serviços como reprografias e lanchonetes, instituições bancárias, Fundações e Associações. Adicionalmente, desde 2016, a gestão e administração do espaço físico do complexo do Hospital Universitário foi transferida para a Ebserh através de Termo de Gestão Especial Gratuita ? UFSC/EBSERH[29].
Já sobre as Áreas de Preservação Cultural, existem, na unidade de Florianópolis, construções em regiões definidas como Área de Interesse Histórico-Cultural (APC-1), classificação dada pelo Zoneamento Municipal. Nessas áreas, incide legislação específica a ser considerada na execução de ações de conservação, manutenção, reformas e construções. Estas áreas estão distribuídas ao longo do Eixo Central do Campus (Setor 00) e abrangem construções de relevância arquitetônica e paisagística como Reitoria I, Bloco A do Centro de Ciências de Comunicação e Expressão ? CCE, Praça da Cidadania e Conjunto Arquitetônico do Departamento Artístico e Cultural (DAC).
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 16: Construções em Áreas de Interesse Histórico-Cultural
|
Construções em APC |
|
|
Reitoria I |
Praça da Cidadania |
|
CCE Bloco A |
Conjunto Arquitetônico DAC |
|
Templo ecumênico |
|
Fonte: DPAE/PU (2025).
Recentemente restaurado[30], o conjunto do DAC se destaca com a composição por Igrejinha, Teatro e Casa do Divino, que atualmente funciona como Centro Cultural, sendo utilizado pela comunidade acadêmica e moradores da região.
|
Figura SEQ Figura * ARABIC 8: Conjunto Arquitetônico DAC ? Igrejinha, Teatro e Casa do Divino |
|
|
|
|
|
Fonte: Felipe Romanowski (2024). |
|
As Fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones compõem o histórico sistema defensivo da Ilha de Santa Catarina e são tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 1938. Em destaque, na vigência deste PDI, estão as obras de restauro e requalificação da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim viabilizadas com recursos no montante de aproximadamente R$33 milhões advindos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e através do Novo Programa de Aceleração de Crescimento por intermédio do IPHAN. Atualmente, a Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, vinculada à Secretaria de Arte, Cultura e Esporte, é o setor administrativo responsável pelo gerenciamento, guarda, manutenção e conservação destes espaços.
Ainda, diversas áreas de preservação ambiental podem ser observadas nos Campi da UFSC. As Áreas de Preservação Permanente, por exemplo, são áreas protegidas por Lei Nacional, cobertas ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Já as Reservas Legais e Unidades de Conservação são áreas dentro dos terrenos necessárias ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. Diversos terrenos da UFSC dispõem destes tipos de áreas, as quais limitam o potencial construtivo dos terrenos e exigem gerenciamento e conservação.
As APPs existentes nas unidades UFSC estão associadas, em sua maioria, às áreas de margens de rios e nascentes, e regiões de encostas (grandes declividades). Especificamente na Unidade Trindade, a Universidade implantará ao longo da vigência deste PDI, o Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) ? TRI[31], que contemplará uma série de intervenções visando a recuperação da qualidade de água dos rios que permeiam o Campus. O projeto inclui a recuperação de margens de rios por meio de proteção e revegetação, além de correções de ligações irregulares de esgoto na rede pluvial.
Em destaque, outras áreas de proteção ambiental inseridas na UFSC:
¿ UCAD ? Unidade de Conservação Ambiental Desterro[32], localizada na região central de Florianópolis, conta com diversidade de comunidades biológicas, abrigando animais e vegetais nativos. A área é formada por morros e montanhas com inúmeras nascentes e lençóis freáticos que dão origem a duas bacias hidrográficas localmente importantes, a do Saco Grande e a do Ratones. Atualmente, o Centro de Ciências Biológicas é responsável pela implantação e coordenação da UCAD;
¿ Reserva Legal da Área Florestal[33] de Curitibanos;
¿ Remanescentes de Vegetação Litorânea de Mata Atlântica localizadas na Unidade Yakult em Balneário Barra do Sul com reserva legal averbada de 108,7021 ha.
¿ Bosque CFH Unidade Trindade que conta com constantes ações de conservação do espaço, realizadas a partir de Termo de Acordo firmado com órgão Ambiental Municipal.
8.6.1.3. Manutenção e conservação
Em geral, a estrutura das edificações da Universidade apresenta sinais evidentes da necessidade de reforma e modernização, o que reforça a importância de propor, gerenciar e executar as políticas e atividades relacionadas ao planejamento, produção e destinação de infraestrutura física da UFSC. Isso requer a construção de um planejamento estratégico a ser seguido, evitando a dispensa de recursos financeiros e humanos em iniciativas não prioritárias.
Tendo uma diversidade de demandas, a UFSC possui a necessidade de executar um extenso conjunto de obras de infraestrutura física. Essas demandas podem ser caracterizadas conforme descrito a seguir:
¿ Retomada de Obras Descontinuadas. Seja pela impossibilidade de contratação de novas etapas das obras por ausência de recursos financeiros, seja por rescisões contratuais de obras em andamento advindos de inadimplências das empresas terceirizadas, a UFSC conta hoje com 08 obras de edificações que necessitam ser continuadas para ampliar o espaço físico disponível na Universidade.
¿ Consolidação Campi Fora Sede. Apesar da expansão da UFSC ter iniciado há mais de 10 anos, os Campi fora sede ainda carecem de infraestrutura para o desenvolvimento de suas atividades com destaque à infraestrutura física associada aos cursos de graduação.
¿ Instalações no limite de sua vida útil. A Universidade possui instalações que foram construídas em diferentes momentos, sendo algumas recentes, enquanto outras datam de várias décadas. Em alguns casos, faz-se necessária uma substancial adequação destas instalações, visando substituir itens ou sistemas degradados pela ação do tempo ou tornados obsoletos. Além disso, há a necessidade de atualização de instalações para novos usos, cuja necessidade vem se manifestando ao longo dos anos. De especial importância é a adequação das condições elétricas, sanitárias, de segurança, acessibilidade, água e energia e mecanismos de destinação de resíduos, aos padrões atualmente vigentes.
¿ Adaptação de instalações para promover acessibilidade. Desde 2017, com a ampliação da abrangência da Lei de Cotas no Ensino Superior Federal incluindo também pessoas com deficiências, a UFSC vem atuando na execução de ações que visem eliminar barreiras que impeçam a plena e efetiva participação de todos nas atividades da Universidade. Quanto à estrutura física, ainda que ampliações e adequações tenham sido executadas ao longo dos anos, ainda são muitos os desafios. A continuidade de implantação de ações propostas no Plano Estratégico para melhoria da acessibilidade universal no Campus Trindade[34] é requisito para minimizar ou eliminar as barreiras arquitetônicas urbanísticas.
¿ Adaptação de instalações para prevenção contra incêndios. Com o intuito de assegurar segurança aos usuários e proteção ao patrimônio, intervenções para a regularização dos sistemas de prevenção contra incêndio nas edificações da UFSC são prioritárias.
¿ Obras de infraestrutura de suporte. As dinâmicas da Universidade também exigem obras associadas à infraestrutura que dão suporte a manutenção dos espaços como um todo, incluindo ações sobre mobilidade (como a cicloinclusão, recuperação de calçadas, melhoria transporte coletivo, assim como soluções para os estacionamentos de veículos motorizados), iluminação externa, gerenciamento de resíduos, drenagem pluvial, entre outras. Contabilizar este tipo de obra no planejamento é vital para viabilizar a gradual implantação de melhorias destas infraestruturas.
¿ Obras relacionadas ao crescimento vegetativo. Esse tipo de intervenção diz respeito a pequenas adequações necessárias ao espaço físico, para possibilitar uma resposta satisfatória às alterações que ocorrem com o passar dos anos. Enquadram-se, nesse caso, as adequações espaciais para recebimento de novos equipamentos, reformas internas para melhorar as condições de trabalho e ampliações de espaço para suporte ao crescimento contínuo do ensino, pesquisa e extensão. Essas intervenções fazem parte do cotidiano da Instituição e acontecem, com maior intensidade, nos espaços onde as condições tecnológicas são preponderantes. Devido ao seu caráter usualmente de pequeno porte e de curto ciclo de execução, essas obras não se encontram explicitamente listadas neste PDI.
O conjunto de obras que se fazem necessárias para prover o necessário apoio às atividades da UFSC requer a alocação de um volume expressivo de recursos, que ultrapassa consideravelmente o montante rotineiramente destinado à Instituição pela via orçamentária usual. Por esse motivo, o processo de captação desses recursos junto ao Governo Federal requer intensa interlocução da Universidade com diversas instâncias governamentais, sendo os resultados desse processo, em grande parte, imprevisíveis. Nesse sentido, não é realista apresentar cronogramas de conclusão de obras, mas apenas listar as principais intervenções planejadas até então para serem realizadas ou continuadas, levando em consideração a criticidade das demandas a serem atendidas, os aspectos jurídicos envolvidos e os recursos disponíveis.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 17: Obras Descontinuadas
|
Obras Descontinuadas |
|
|
Município |
Obra |
|
Araranguá |
CTS03 ? Prédio da Saúde |
|
Curitibanos |
CBS02 ? Labs e Salas de Aula |
|
Curitibanos |
CPPAV |
|
Florianópolis |
CFM Administrativo e Bloco Salas de Aula |
|
Florianópolis |
Superfícies |
|
Florianópolis |
Labime (2 pavimentos) |
|
Florianópolis |
Tecnologias Sociais para a Gestão da Água (TSGA) |
|
Joinville |
Blocos 1 - 4 |
Fonte: PU/UFSC (2025).
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 18: Obras Planejadas
|
Obras Planejadas |
|
|
Município |
Obra |
|
Curitibanos |
Clínica Veterinária Escola |
|
Curitibanos |
Poço Área Florestal |
|
Florianópolis |
Nova Edificação Ciências Morfológicas |
|
Florianópolis |
Reforma Centro de Convivência |
|
Florianópolis |
Ginásio Poliesportivo Aplicação |
|
Florianópolis |
Moradia Estudantil Indígena |
|
Florianópolis |
Novo Restaurante Universitário |
|
Florianópolis |
Postos de Observação e Informação |
|
Florianópolis |
Reformas Subestações |
|
Florianópolis |
Novo trecho Rotas Acessíveis |
|
Florianópolis |
Reforma Coberturas |
|
Florianópolis |
Reforma Auditórios |
|
Florianópolis |
Intervenções PRAD-TRI |
Fonte: PU/UFSC (2025).
Para além das intervenções com objetivo de melhorar a infraestrutura física da UFSC, os esforços de conservação e manutenção são prerrogativa para a continuidade das atividades da universidade, sejam elas fim ou meio.
Visto a multiplicidade de especialidades e contratações necessárias para a continuidade do funcionamento das edificações e do espaço urbano, a gestão contínua do espaço, integrada com os órgãos centrais e as unidades, é peça chave para a garantia do atendimento das necessidades de uma universidade múltipla, ampla e diversa.
Com o intuito de garantir a regularização dos sistemas de infraestrutura de acordo com as necessidades institucionais, bem como requalificar os espaços construídos para as novas necessidades, a criação de planos de manutenção preventiva e corretiva também é ação contínua na Universidade.
De igual forma, os esforços de conservação e manutenção se voltam também à análise da qualidade urbanística do espaço universitário, prevendo reparos, ampliações e melhorias na infraestrutura urbana, ao encontro de condições mais adequadas de segurança e acessibilidade em uma estrutura multicampi.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 19: Serviços de Manutenção e Conservação Continuados
|
Serviços de Manutenção e Conservação Continuados |
|
|
Pintura e Recuperação de Fachadas |
Sistemas de Proteção contra incêndio |
|
Coberturas e Telhados |
Serralheria |
|
Impermeabilização |
Carpintaria e Marcenaria |
|
Divisórias e Forros |
Alvenaria |
|
Instalações Elétricas de Média e Baixa Tensão |
Parques e Jardins |
|
INstalações de GLP |
Vidraçaria |
|
Elevadores |
Dedetização e controle de sinantrópicos |
|
Sistemas de Climatização e Refrigeração |
Equipamentos |
|
Compressores e Autoclaves |
|
Fonte: PU/UFSC (2025).
8.6.1.4. Gestão patrimonial
Em relação à preservação da memória e do patrimônio cultural, a UFSC tem, como destaque, o Museu de Arqueologia e Etnologia Prof. Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE), a Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, o Núcleo de Estudos Açorianos e o Conjunto Arquitetônico das instalações do Departamento Artístico Cultural da SeCArtE.
O MArquE atua em favor da preservação, pesquisa, comunicação e valorização do patrimônio cultural brasileiro, com foco no litoral catarinense, auxiliando na ampliação do acesso e na difusão do conhecimento gerado na universidade. Por princípio, o Museu é uma porta aberta à sociedade, convidando-a a vir até a UFSC para conhecer, discutir, divulgar, reconhecer e valorizar sua memória. Sempre com uma atuação centrada na participação das comunidades que formam Santa Catarina, reconhecidas em sua tão ampla diversidade, o MArquE tem sob sua guarda um importante acervo, com especial destaque para a Arqueologia Pré-Colonial e Histórica, a Etnologia Indígena e o acervo do artista catarinense Franklin Joaquim Cascaes.
No geral, a UFSC dispõe de um acervo de obras de arte (desenhos, aquarelas, gravuras, pinturas, fotografias, esculturas, cerâmicas e técnicas mistas, partes de instalações, entre outros) com aproximadamente 400 peças, onde a maior parte encontra-se em exposição permanente em diversas salas administrativas da Universidade. Uma parte menor está sob a guarda do Departamento Artístico Cultural da SeCArtE, por se tratarem de obras que ainda estão sem tombamento e outras que foram devolvidas devido a algum tipo de dano em sua superfície. Existem também obras de arte em espaço aberto ou vinculadas às arquiteturas de alguns prédios da UFSC, além das que compõem a história da própria Instituição, como bens utilizados à época de sua criação, nos anos 60.
Ações de conservação do acervo têm sido implementadas, embora de forma limitada, uma vez que a Universidade ainda não possui uma política de conservação e restauração do acervo de obras de arte que fazem parte do seu patrimônio artístico cultural. Neste sentido, a SeCArtE vem desenvolvendo algumas atividades e projetos visando uma gestão mais eficiente dos bens que estão sob sua administração, tais como catalogação do acervo e criação e implantação de uma Reserva Técnica, com mobiliário específico para acervo de obras de artes visuais e sistemas adequados de controle de climatização e de segurança.
A Coordenadoria das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, conhecida anteriormente com o nome de ?Projeto Fortalezas?, é o setor administrativo vinculado à SeCartE, responsável pelo gerenciamento, guarda, manutenção e conservação das fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim, São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones. As fortalezas encontram-se abertas à visitação pública para a realização de atividades de turismo, educação, cultura e lazer. Nelas são também desenvolvidas ações de ensino, pesquisa e extensão da UFSC. Além dos serviços de conservação e gerenciamento da visitação dos três monumentos, a Coordenadoria das Fortalezas realiza ainda trabalhos de pesquisa e documentação, educação patrimonial, e difusão de conteúdos sobre as fortificações. A Fortaleza de Anhatomirim está sob a gestão da UFSC desde 1979 e foi aberta à visitação pública em 1984. A Fortaleza de Ratones passou à guarda da UFSC em 1991 e foi aberta ao público no ano seguinte. Por fim, a Fortaleza de Ponta Grossa, aberta ao público em 1992, também vem sendo gerenciada pela UFSC desde essa data. As três fortalezas integravam o antigo sistema defensivo criado pela Coroa Portuguesa a partir de 1739 com a função de guarnecer a entrada da Barra Norte da Ilha de Santa Catarina. Elas foram tombadas como Monumentos Nacionais, em 1938, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Após um período de abandono e ruínas, foram restauradas sob a coordenação da UFSC, nas décadas de 1980 e 1990, em conjunto com o IPHAN e outras entidades parceiras, tornando-se uma referência cultural e turística do Sul do Brasil. Nos últimos anos, foi iniciado junto ao BNDES, em parceria com o IPHAN, o projeto ?Revitalização das Fortificações Catarinenses?, que contempla a realização de 25 ações para enriquecimento cultural e turístico das três Fortalezas, e há previsão de serem executadas a partir de 2025. Destaca-se que este projeto também visa a recuperação e a revitalização patrimonial da Fortaleza de Anhatomirim, com soluções de acessibilidade, readaptação das estruturas, incentivo e realização de atividades artísticas e culturais, responsabilidade ambiental e social, capacitação, geração de empregos, melhoria de gestão, manutenção dos aspectos históricos, inovação, tecnologia e o uso de recursos renováveis.
Ademais, inseridas nesta estrutura, temos a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim e de Santo Antônio de Ratones, que são candidatas a patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
O Núcleo de Estudos Açorianos (NEA), criado em 1984 com o objetivo de estudar a presença açoriana em Santa Catarina, vem desenvolvendo ações de extensão preservando, salvaguardando e difundido as Cultura Populares, os saberes tradicionais, e as manifestações das expressões da religiosidade e de celebrações das populações da faixa litorânea de Santa Catarina.
Não deixemos de citar também o uso permanente dos edifícios do conjunto histórico da Igrejinha da UFSC, onde a Universidade garante a preservação desse espaço de memória do bairro e da cidade, possibilitando que a comunidade possa usufruí-lo ao frequentar os eventos que nele são realizados. Ao mesmo tempo, com as produções artísticas ocorridas nesse espaço, especialmente com os projetos do DAC, amplia-se o patrimônio cultural da instituição, fonte potencial de pesquisas interdisciplinares. Conclui-se, assim, que a preservação da memória e do patrimônio cultural na UFSC está intimamente ligada a esses citados espaços culturais e às suas atividades.
A Pró-Reitoria de Administração (PROAD) é responsável pela entrada de bens móveis na UFSC, que se dá, predominantemente, por meio da incorporação de bens adquiridos com recursos próprios, mas, também, via incorporação de bens adquiridos com recursos de terceiros, especialmente para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, extensão e ensino, além da incorporação de bens doados.
8.6.2. Serviços de apoio
8.6.2.1. Laboratórios, grupos e institutos de pesquisa
Os laboratórios de pesquisa são constituídos, em sua maioria, por iniciativa dos próprios programas de pós-graduação, demandas institucionais ou dos próprios pesquisadores. Eles são estruturados com recursos provenientes de órgãos de fomento, como FINEP, CNPq, CAPES, FAPESC e Petrobras, além de parcerias com instituições públicas e privadas, que viabilizam a construção e a aquisição de equipamentos e materiais permanentes essenciais. Em menor escala, recursos orçamentários complementares também podem ser utilizados para consolidar e manter a infraestrutura de pesquisa em funcionamento.
Nos últimos dois anos, a UFSC deu um passo importante para a organização de sua estrutura de pesquisa. A Resolução Normativa nº 01 CEPESQ/2023, que dispõe sobre os Laboratórios de Pesquisa Multiusuários na Universidade Federal de Santa Catarina, melhora e amplia a estrutura multiusuária da Universidade. A normativa institui os Laboratórios de Pesquisa Multiusuários (LPM) são estruturas organizacionais constituídas por espaço físico, equipamentos e servidores técnico-administrativos e que servem de apoio às atividades de pesquisa desenvolvidas em todas as unidades da UFSC, além de atender à comunidade externa, pública e privada, sendo classificados em Laboratórios Centrais Multiusuários (LCM) e Rede de Equipamentos Multiusuários (REM). A Resolução Normativa nº 02 CEPESQ/2023 define e estabelece as normas para a criação, o registro e o funcionamento de grupos de pesquisa, laboratórios de pesquisa, laboratórios de pesquisa multiusuários, núcleos de pesquisa, redes de pesquisa, institutos de pesquisas, cátedras acadêmicas e observatórios acadêmicos na Universidade Federal de Santa Catarina. As normativas possibilitaram a descentralização da gestão dos laboratórios multiusuários, que estavam sob a tutela da Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação, induz a ampliação dessas estruturas e organiza a nomenclatura de pesquisa na UFSC.
Dados sobre laboratórios, grupos e pesquisadores são apresentados em seguida:
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 20: Laboratórios
|
Laboratórios |
Quantidade |
|
Laboratórios Centrais Multiusuários da UFSC |
6 |
|
Laboratórios vinculados ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - INCT |
6 |
|
Laboratórios EMBRAPII |
2 |
|
Laboratórios credenciados à ANP |
30 |
|
Laboratórios ? Comissão Interna de Biossegurança ? CIBio |
15 |
|
Laboratórios por unidade de ensino |
Quantidade |
|
Campus Araranguá |
25 |
|
Campus Blumenau |
28 |
|
Campus Curitibanos |
29 |
|
Campus Joinville |
14 |
|
Centro de Ciências Agrárias (CCA) |
103 |
|
Centro de Ciências Biológicas (CCB) |
168 |
|
Centro de Comunicação e Expressão (CCE) |
38 |
|
Centro de Ciências da Saúde (CCS) |
44 |
|
Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) |
1 |
|
Centro de Desportos (CDS) |
4 |
|
Centro de Ciências da Educação (CED) |
8 |
|
Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH) |
53 |
|
Centro de Ciências Físicas e Matemáticas (CFM) |
24 |
|
Centro Socioeconômico (CSE) |
3 |
|
Centro Tecnológico (CTC) |
149 |
|
TOTAL |
691 |
Fonte: PROPESQ/UFSC (2025).
Os grupos de pesquisa da UFSC são certificados no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil que se constitui em bases de dados com informações sobre os grupos de pesquisa em atividade no país. O Diretório mantém uma base de dados corrente, com informações atualizadas continuamente pelos líderes de grupos e passa por um censo realizado pelo CNPq. O Diretório é hoje capaz de descrever com precisão os limites e o perfil geral da atividade científico-tecnológica no Brasil. É capaz também de fornecer aos interessados uma grande e diversificada massa de informação sobre detalhes de quem realiza as atividades, como e onde se realizam e sobre o quê pesquisam[35]. A UFSC possui 850 grupos de pesquisa certificados no Diretório dos Grupos de Pesquisa, conforme apresentado no quadro abaixo.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 21: Grupos de Pesquisa
|
GRUPOS DE PESQUISA |
||
|
Grupos de pesquisa certificados no Diretório dos Grupos de Pesquisa/ CNPq |
Ano 2024 |
|
|
Grande Área |
Ciências Agrárias |
61 |
|
Ciências Biológicas |
75 |
|
|
Ciências da Saúde |
121 |
|
|
Ciências Exatas e da Terra |
92 |
|
|
Ciências Humanas |
165 |
|
|
Ciências Sociais Aplicadas |
155 |
|
|
Engenharias |
120 |
|
|
Linguística, Letras e Artes |
58 |
|
|
Outras |
3 |
|
|
|
Total |
850 |
Fonte: Diretório dos Grupos de Pesquisa/CNPq (2025).
Participam dos grupos de pesquisa: pesquisadores, estudantes, técnicos, colaboradores estrangeiros e instituições parceiras. Os 850 grupos de pesquisa da UFSC contam com 15.292 participantes, abordando 3.125 diferentes linhas de pesquisa, conforme exposto no Quadro 22.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 22: Perfil dos Grupos de Pesquisa
|
Perfil dos Grupos de Pesquisa certificados no Diretório dos Grupos de Pesquisa/ CNPq |
Quantidade |
|
Pesquisadores |
5.818 |
|
Estudantes |
8.068 |
|
Técnicos |
330 |
|
Colaboradores estrangeiros |
298 |
|
Instituições parceiras |
778 |
|
Total de participantes |
15.292 |
|
Linhas de pesquisa |
3.125 |
Fonte: Diretório dos Grupos de Pesquisa/CNPq (2025).
8.6.2.2. Infraestrutura de informação
Com o objetivo de garantir o acesso e a preservação da memória institucional da Universidade, registrada em seu Acervo Institucional, o Arquivo Central da UFSC foi criado em 1988 como Divisão de Arquivo Central do Departamento de Serviços Gerais. Contudo, após 25 anos, em 2013, por meio da Portaria nº 2057/GR, de 31 de outubro, a divisão foi transformada em Coordenadoria do Arquivo Central (CARC), vinculando-se diretamente à Pró-Reitoria de Administração (PROAD). A CARC é responsável pela gestão documental, guarda e preservação do Acervo Institucional, que inclui documentos produzidos e recebidos pelas unidades acadêmicas e administrativas, tanto as existentes quanto às extintas, totalizando mais de 1.300 metros lineares, além dos documentos em formato eletrônico e digital. Como unidade gestora da informação institucional, a CARC atende ao público interno e externo da UFSC, cumprindo sua função social e de interesse público por meio da transparência institucional e ampliando a capacidade de gestão administrativa.
Em 2023, foi publicada a Portaria Normativa nº 478/2023/GR, que institui a Política de Gestão Arquivística de Documentos (PGAD) da UFSC e cria o Sistema de Arquivos da UFSC (SiArq-UFSC). Este sistema organiza funcionalmente as unidades acadêmicas e administrativas que possuem arquivos na UFSC e que devem operar de maneira integrada e articulada com a gestão arquivística da informação, sob a coordenação técnica do Arquivo Central. A PGAD tem como objetivo estabelecer critérios para a produção, manutenção e preservação de documentos confiáveis, autênticos, acessíveis e compreensíveis, com o intuito de apoiar as funções e atividades da universidade, além de garantir o acesso à informação a todos os que dela necessitam. Para alcançar esses objetivos, a PGAD define, implanta e integra princípios, metas, instrumentos, perspectivas e práticas que orientam e estabelecem marcos jurídicos para a gestão arquivística de documentos na instituição.
Assim, a CARC busca enfrentar os desafios da transformação digital, que ocorre no âmbito do Poder Executivo, com segurança jurídica e padrões de qualidade na gestão de documentos. No que se refere à gestão do acervo acadêmico, deve-se considerar a seguinte legislação: o Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017, que regulamenta as funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições de ensino superior no sistema federal; a Portaria nº 315, de 4 de abril de 2018, que estabelece os procedimentos de supervisão e monitoramento das IES; a Portaria nº 360, de 18 de maio de 2022, que trata da conversão do acervo acadêmico para o meio digital; e a Portaria nº 613, de 18 de agosto de 2022, que regulamenta o art. 4º da Portaria MEC nº 360/2022.
A Portaria nº 315, de 4 de abril de 2018, em seu art. 37, define o acervo acadêmico como "o conjunto de documentos produzidos e recebidos por instituições públicas ou privadas que ofertam educação superior, pertencentes ao sistema federal de ensino, referentes à vida acadêmica dos estudantes e necessários para comprovar seus estudos". O Art. 38 determina que as IES do sistema federal de ensino devem "manter, sob sua custódia, os documentos referentes às informações acadêmicas, conforme especificações contidas no Código de Classificação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-Fim das Instituições Federais de Ensino Superior e na Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-Fim das Instituições Federais de Ensino Superior, aprovados pela Portaria AN/MJ nº 92, de 23 de setembro de 2011, e suas eventuais alterações". Já o Art. 39 estabelece que "o dirigente da IES e o representante legal da mantenedora são pessoalmente responsáveis pela guarda e manutenção do respectivo acervo acadêmico, que deve ser mantido permanentemente organizado e em condições adequadas de conservação, fácil acesso e pronta consulta".
Na UFSC, o acervo acadêmico não é centralizado. A documentação referente à vida do aluno na instituição está fragmentada em diferentes arquivos físicos, com uma pequena parte sob custódia da CARC. Contudo, o Arquivo Central está disponível para orientar sobre a adequada gestão desses arquivos setoriais, oferecendo instruções sobre classificação, avaliação e preservação de documentos.
Com a publicação da Portaria nº 360, de 18 de maio de 2022, "fica vedada a produção de novos documentos integrantes do acervo acadêmico em suporte físico a partir de 1º de agosto de 2022". A mesma portaria também estabelece prazos para a digitalização do acervo acadêmico físico. A Portaria nº 613, de 18 de agosto de 2022, em seu Art. 7º, determina que: "As IES pertencentes ao sistema federal de ensino superior deverão possuir Repositório Arquivístico Digital Confiável - RDC-Arq, de acordo com as normas vigentes do Conselho Nacional de Arquivos - Conarq".
Apesar das diretrizes normativas, a UFSC ainda não iniciou o processo de conversão de seu acervo físico para o formato digital. Para viabilizar essa transformação digital, a instituição precisa contar com um Repositório Arquivístico Digital Confiável (RDC-Arq) e um Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (SIGAD) para a gestão dos documentos nato-digitais. Dessa forma, o desenvolvimento e a gestão dos documentos digitais serão assegurados por dispositivos de segurança que garantem sua autenticidade, integridade, confiabilidade e preservação a longo prazo. Isso facilitará a produção documental e o acesso às informações na UFSC, promovendo maior agilidade e economia de recursos humanos e físicos, como a eliminação da necessidade de manutenção dos originais analógicos e a redução dos custos com a conservação dos espaços físicos que os abrigam.
8.6.2.3. Biblioteca Universitária
A Biblioteca Universitária (BU) da UFSC é um órgão suplementar essencial para a universidade, tendo como missão "prestar serviços de informação à comunidade universitária para contribuir com a construção do conhecimento e o desenvolvimento da sociedade". Alinhada a essa missão, sua visão é "ser referência na prestação de serviços de informação".
A BU é a única unidade da UFSC presente em todos os campi de ensino, garantindo acesso à informação e ao conhecimento de forma equitativa e integrada. Sua estrutura é composta por uma Biblioteca Central (BC) e dez Bibliotecas Setoriais, distribuídas nos diferentes centros de ensino e campi: Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde ? Medicina; Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Físicas e Matemática; Biblioteca Setorial do Colégio de Aplicação; Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Agrárias; Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Educação; Biblioteca Setorial do Campus de Araranguá; Biblioteca Setorial do Campus de Curitibanos; Biblioteca Setorial do Campus de Blumenau; Biblioteca Setorial do Campus de Joinville; e Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Jurídicas.
A BU atende aproximadamente 6.100 usuários por dia e desempenha um papel fundamental na formação acadêmica e profissional da comunidade universitária.
O acervo da BU é diversificado e atualizado constantemente para atender às necessidades pedagógicas e científicas da universidade. Ele é composto por livros físicos e digitais, periódicos acadêmicos e científicos, bases de dados e materiais multimídia. Atualmente, o acervo contém: 216.237 títulos de livros físicos (469.249 exemplares); 171.378 e-books; 49.574 teses e dissertações; 5.852 periódicos impressos; Periódicos eletrônicos disponíveis pelo Portal CAPES e contratações da UFSC; 4.414 materiais audiovisuais (VHS/CD/DVD); 619 normas técnicas; 4.765 títulos de outros materiais, como cartazes, mapas, brinquedos, obras raras e obras em Braille, conforme apresenta o Quadro 23.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 23 Acervo da Biblioteca Universitária
|
TIPO |
TÍTULOS |
EXEMPLARES |
|
CD-ROM/DVD/VHS |
4.414 |
8.299 |
|
eBOOK |
171.378 |
- |
|
LIVRO |
216.237 |
469.249 |
|
NORMA TÉCNICA |
619 |
628 |
|
PERIÓDICO IMPRESSO |
5.852 |
366.897 |
|
TESE/DISSERTAÇÃO ELETRÔNICA |
45.690 |
- |
|
TESE/DISSERTAÇÃO IMPRESSA |
49.574 |
41.127 |
|
OUTROS MATERIAIS IMPRESSOS |
4.765 |
5.307 |
|
TOTAL |
498.529 |
891.507 |
Fonte: BU/UFSC (2025).
A BU realiza, em média, 1.000 empréstimos diários, além de permitir o acesso remoto a uma ampla coleção digital, garantindo maior flexibilidade para a comunidade acadêmica. A atualização do acervo da BU é feita de forma estratégica, com a aquisição de novos materiais alinhados aos cursos e programas da UFSC. Esse processo envolve: Aquisição de novos títulos impressos e digitais, conforme a demanda dos cursos e programas acadêmicos; Contratação e manutenção de bases de dados científicas e bibliotecas virtuais, garantindo acesso a pesquisas atualizadas; Parcerias com editoras e instituições para expandir os conteúdos disponíveis; Doações qualificadas e permutas com outras instituições, otimizando a ampliação do acervo.
A BU também trabalha na digitalização de obras e no fortalecimento de seu Repositório Institucional, promovendo a acessibilidade e a preservação da memória acadêmica da UFSC.
A BU, por meio de suas unidades, oferece espaços modernos e adaptados às diversas necessidades da comunidade acadêmica. Sua infraestrutura conta com: Salas de estudo individual e em grupo; Ambientes climatizados e com acesso à internet; Espaços para leitura e pesquisa; Laboratórios de informática; Ambientes acessíveis para pessoas com deficiência.
O horário de funcionamento da Biblioteca Central (BC) é de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 22h e domingos e feriados fica disponível a sala de estudos individuais, aberta das 8h às 17h. Além disso, cada Biblioteca Setorial possui horários adaptados às necessidades dos respectivos campi e centros acadêmicos.
A BU conta com um corpo técnico especializado, incluindo bibliotecários, técnicos administrativos e profissionais de suporte, que garantem um atendimento de qualidade.
Os principais serviços oferecidos incluem: Empréstimo e devolução de materiais; Capacitação em normalização de trabalhos acadêmicos (citação, referência, estrutura de TCCs, dissertações e teses); Orientação em pesquisa científica, incluindo revisão sistemática e uso do Portal CAPES; Gerenciadores bibliográficos para organização de referências; Apoio à editoração de periódicos científicos da UFSC; Acompanhamento e suporte técnico aos 44 periódicos científicos coordenados por pesquisadores da UFSC.
A BU tem um papel central na disseminação do conhecimento científico, auxiliando na indexação e qualificação dos periódicos, garantindo sua visibilidade e impacto acadêmico.
Apesar dos avanços, a BU enfrenta desafios estruturais e tecnológicos que impactam sua atuação e crescimento. Entre os principais, destacam-se: Defasagem de investimentos em infraestrutura e pessoal técnico-administrativo, comprometendo a modernização e a manutenção dos serviços essenciais; Necessidade de ampliação do uso de tecnologias específicas para bibliotecas, como autoempréstimos, tecnologias de segurança, RFID (identificação por radiofrequência), leitores eletrônicos de estantes e automação de processos de circulação e catalogação, garantindo mais eficiência e segurança na gestão do acervo; Expansão do acervo físico e digital, para acompanhar a crescente demanda dos cursos de graduação e pós-graduação e garantir acesso atualizado à produção científica; Aprimoramento da acessibilidade e inclusão, com mais recursos para usuários com deficiência, garantindo que todos possam utilizar plenamente os serviços da BU; Criação e modernização de espaços inovadores, incluindo salas com tratamento acústico para estudos individuais e em grupo, ambientes de relaxamento, salas de criatividade, espaços maker, coworking acadêmico e áreas colaborativas, que incentivem a pesquisa, a inovação e o aprendizado interdisciplinar; Sustentabilidade financeira para a manutenção e ampliação de bases de dados científicas e aquisição de novos títulos, essenciais para a pesquisa e a formação acadêmica.
Como a única unidade multicampi da UFSC, a BU busca continuamente superar esses desafios, garantindo que todos os estudantes e pesquisadores tenham acesso equitativo à informação e a um ambiente propício para o aprendizado e a inovação. Diante disso, reforçamos a necessidade de investimentos contínuos e estratégicos, que permitam à BU consolidar-se como uma referência em bibliotecas universitárias, alinhada às demandas contemporâneas da educação superior.
8.6.2.4. Restaurante Universitário
A UFSC atualmente conta com seis Restaurantes Universitários distribuídos pelos seus cinco Campi, sendo eles o RU Trindade e RU CCA ? Itacorubi, ambos em Florianópolis, e também nos Campi de Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville. O quadro 24 apresenta os dados referentes ao fornecimento de refeições nos seis restaurantes.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 24: Número de refeições servidas por restaurante universitário em 2024
|
Restaurante |
Refeições servidas em 2024 |
|
Araranguá |
155.849 |
|
Blumenau |
78.030 |
|
Curitibanos |
79.947 |
|
Florianópolis - CCA |
201.962 |
|
Florianópolis - Trindade |
1.463.247 |
|
Joinville |
148.576 |
|
TOTAL |
2.127.611 |
Fonte: PRAE/UFSC (2025).
8.6.2.5. Editora da UFSC
Órgão suplementar da Universidade, a Editora da UFSC (EdUFSC) é vinculada ao Gabinete da Reitoria Desde sua criação, a EdUFSC é constituída, em termos organizacionais, por um Diretor Executivo, um corpo de servidores técnico-administrativos e pelo Conselho Editorial, formado por servidores ? docentes ou não? das diversas áreas de conhecimento na UFSC.
Para realizar suas atividades, ainda que se constitua como órgão suplementar na estrutura da Universidade, a Editora atua como projeto institucional submetido à aprovação pelas instâncias superiores e de controle. Assim, sua execução financeira e acompanhamento dão-se mediante contrato com a FAPEU, uma das Fundações de Apoio da UFSC.
Ao longo de seus quase 45 anos de serviços prestados, a EdUFSC conquistou o reconhecimento no cenário editorial, graças à qualidade e à variedade de títulos publicados. Contando com uma equipe de 14 servidores e mais um docente no cargo de direção, a Editora acredita que seu catálogo se autopromove graças às cuidadosas características técnicas aplicadas nas obras, o que facilita a distribuição e a comercialização dos produtos com o selo da EdUFSC.
Se constituindo ao longo de sua existência em uma editora universitária de renome e atuando de forma contínua no mercado editorial local e nacional, a Editora da UFSC propõe-se a atender à demanda dos alunos de graduação, pós-graduação e as comunidades locais, nacionais e internacionais, ofertando obras impressas de relevância acadêmica, técnica, literária e cultural com seu selo e preços de capa competitivos, além de possibilitar livre acesso a e-books.
A EdUFSC é uma entidade sem fins lucrativos, cuja função prioritária é influenciar o ambiente intelectual brasileiro desde uma perspectiva crítica, publicando autores inéditos, especialmente aqueles desprezados tanto pelo senso comum e as modas acadêmicas necessariamente efêmeras quanto pela falta de interesse comercial. Portanto, a linha editorial da EdUFSC deve zelar pela qualidade crítica de seu catálogo com alcance nacional. De resto, também é nossa missão buscar a divulgação de autores nacionais no mercado editorial latino-americano com projetos editoriais permitidos por acordos com casas editoriais consolidadas na América Latina. Contudo, a comercialização dos livros é o que viabiliza e dá sustentabilidade às novas publicações. Por isso a importância em divulgar amplamente seu catálogo, de tal forma que essa comercialização mantenha um fluxo financeiro satisfatório, promovendo o contínuo lançamento de novos títulos, abrindo as portas do mercado editorial para novos autores e, da mesma forma, mantendo-as abertas para os já consagrados, sejam da comunidade interna ou externa da UFSC.
8.7. Comunicação e Transparência
A UFSC adota uma política de comunicação voltada para o interesse público, pois compreende a comunicação como uma instância estratégica da organização, gestionando processos e produtos que visam fortalecer a imagem, o conceito e a identidade da Universidade enquanto uma instituição pública, gratuita e de qualidade.
Ao perceber a comunicação como uma instância estratégica da organização, faz-se a gestão de atividades voltadas ao fortalecimento da imagem e a consolidação de uma identidade de universidade pública, gratuita e de qualidade. Esse trabalho é desenvolvido na UFSC atualmente pela Secretaria de Comunicação (SECOM).
A SECOM, criada em 2022, é responsável pela gestão e integração do sistema de comunicação institucional da UFSC, composto pela Agecom, TV UFSC, Rádio UFSC (em implementação) e assessoramento das ações realizadas pelo Gabinete da Reitoria nos temas afetos à sua área de atuação. Como atribuição, a SECOM fornece suporte às ações de comunicação integrada da Universidade, atuando no planejamento e em frentes estratégicas relacionadas ao seu escopo de atividades, articulando e aproximando agentes internos e externos; viabilizando ações de capacitação e treinamento com o objetivo de preparar agentes de comunicação e gestão para desempenho das múltiplas interfaces comunicacionais; e zelando pela projeção de uma imagem institucional positiva junto à sociedade, fomentando conexões, desenvolvendo ações de comunicação e tendo como princípio as boas práticas de comunicação pública.
É importante salientar que, além das ações institucionais desenvolvidas pela SECOM, a comunicação interna e externa é produzida em toda a estrutura organizacional da UFSC de modo diversificado. Departamentos, setores, núcleos, comissões, grupos, entre outros, criam produtos comunicativos, usam ferramentas de comunicação e agem comunicativamente no ambiente universitário. Vale ainda mencionar os esforços institucionais do Observatório de Inteligência da UFSC, criado com o objetivo de centralizar e evidenciar os dados da universidade por meio de uma plataforma integrada com painéis interativos e relatórios dinâmicos - abrangendo áreas essenciais como ensino, pesquisa, extensão e gestão, que são expostos por, transparência ativa, em mais de 30 áreas temáticas, mais de 120 paineis de indicadores, mais de 40 sistemas de dados internos e mais de 300 indicadores de desempenho.
As tecnologias de circulação de informação estão presentes também em toda a estrutura organizacional da UFSC por meio de listas de discussão e de informação, voltadas para servidores, estudantes e comunidade em geral, produzidas por diferentes atores, além daqueles que atuam diretamente na Agecom. Por isso, os mecanismos de comunicação interna e externa, criados e compartilhados pela UFSC, vão além daqueles apresentados neste documento, uma vez que existe uma estrutura ampla para atender às atividades da Universidade com objetivos não unicamente informativos, tais como o fornecimento de informações em um sistema, consulta de matrículas, sistemas de informações acadêmicas, sistemas relacionados às atividades de pesquisa, pós-graduação e extensão, sistemas relacionados à gestão, projetos sociais e ambientais, atividades informadas por meio de ferramentas online, entre outros.
Assim, os meios de comunicação e os sistemas que armazenam e disponibilizam informações aos públicos interno e externo da UFSC e estão em consonância com a sua missão. Trata-se de uma comunicação ampla e planejada que integra a Universidade e seus públicos para atender às demandas institucionais e de interesse público. A seguir são apresentadas ações mais específicas relacionadas às ações de comunicação com a sociedade promovidas na Universidade.
8.7.1. Jornalismo Científico e Divulgação
O jornalismo desempenha um papel estratégico ao fornecer, por meio da produção diária de notícias sobre a Universidade, conteúdo para os diversos canais de comunicação da UFSC. Esse trabalho resulta em materiais publicados no Portal da UFSC, além de subsidiar informações para o Divulga UFSC e as mídias sociais. O Portal de Notícias se consolida como uma das principais fontes de informação sobre a Universidade, registrando 2,4 milhões de visualizações de página em 2024, conforme dados do Google Analytics.
É o cotidiano da UFSC que pauta as atividades dos jornalistas, fotógrafos e estagiários da Agecom, que realizam a cobertura de eventos e temas relacionados à Universidade, divulgados no Portal da UFSC, nas redes sociais e em boletins informativos. Ao acessar o Portal, o usuário também encontra informações sobre os campi, estrutura institucional, ensino e outros dados direcionados a públicos específicos, como a comunidade acadêmica, estudantes e ingressantes. Além disso, é possível acompanhar notícias sobre vestibulares, vagas em cursos de pós-graduação, oficinas, sustentabilidade e outros produtos desenvolvidos pela Agecom, como o Divulga, a Semana, o Ciência, o Audiovisual e fotografias.
O jornalismo científico, uma das áreas de atuação da Agecom, busca dar visibilidade à produção científica dos pesquisadores da UFSC, utilizando uma linguagem acessível e abordando temas de interesse coletivo por meio de produtos como a Revista UFSC, o Podcast UFSC Ciência e o Explica UFSC. As matérias podem ter origem em dissertações, teses ou relatórios de pesquisa, sendo publicadas nos canais da Universidade, enviadas à imprensa local e nacional, e divulgadas em veículos especializados em jornalismo científico. A Coordenadoria de Divulgação e Jornalismo Científico também é responsável pelo atendimento diário à imprensa, que busca a UFSC como referência para a produção de conteúdo jornalístico, além de enviar releases para veículos regionais e nacionais.
A UFSC conta ainda com o Guia de Fontes, que tem atualização constante e armazena dados sobre os perfis acadêmicos de pesquisadores ativos (servidores, discentes e colaboradores) que possuem vínculo com a Instituição, tais quais as áreas de conhecimento, informações registradas nos sites dos centros de ensino e na Plataforma Lattes no CNPq, e-mails e telefones, além das páginas referências para divulgação da produção científica dos pesquisadores. O Guia é uma ferramenta interna da Agecom que objetiva assessorar a imprensa no contato com os pesquisadores, além de dar visibilidade à produção científica, tecnológica e extensionista da Universidade.
Em colaboração com outros setores da Agecom, o Jornalismo também atua na produção de materiais informativos, como folders, relatórios e publicações direcionadas a diversos públicos estratégicos da instituição. Além disso, a Agecom promove campanhas institucionais e eventos como a SEPEX, a Feira do Livro e o Vestibular.
8.7.2. Comunicação Organizacional e Novas Mídias
A Agência de Comunicação (Agecom) conta com uma Coordenadoria que atua em duas frentes estratégicas: a comunicação organizacional e as novas mídias. Na primeira, os esforços concentram-se na comunicação interna, voltada principalmente para servidores e estudantes, com o objetivo de disseminar informações relevantes. A segunda atua diretamente na comunicação com a comunidade externa, levando aos diversos públicos informações sobre projetos, pesquisas, eventos entre outras atividades desenvolvidas e realizadas na UFSC.
A produção diária de notícias sobre a instituição é compartilhada nas redes sociais (Facebook, X (antigo Twitter), YouTube, Instagram e TikTok), no boletim "Divulga UFSC" (que traz notícias institucionais e eventos acadêmicos e culturais) e no boletim "Semana UFSC" (que inclui avisos, uma agenda de eventos, programas de lazer e os principais eventos programados até o final do ano). O boletim eletrônico Divulga UFSC e a Semana UFSC oferecem um resumo das informações de interesse da comunidade universitária e são enviados por e-mail para mais de 85 mil usuários, incluindo servidores, estudantes e o público externo, por meio de 19 listas de distribuição. Vale destacar que o "Divulga UFSC" e o "Semana UFSC" são distribuídos apenas durante o período letivo.
Voltado ao público externo, a Agecom gerencia as principais redes sociais da UFSC. Segundo dados coletados em janeiro de 2024, a página oficial no Facebook possui 136 mil seguidores; o perfil no X (antigo Twitter) 102 mil; o perfil do Instagram tem 145 mil seguidores; o perfil no LinkedIn com 161 mil seguidores; o perfil no TikTok, com 4,2 mil seguidores; e o Youtube com 14 mil inscritos. Esses canais são fundamentais para levar informações e promover a interação, fortalecendo a presença online da UFSC e estabelecendo uma comunicação eficiente com seus públicos.
As atividades nas redes sociais seguem as diretrizes da Norma Complementar nº 15/IN01/DSIC/GSIPR, publicada no Diário Oficial da União em 21 de junho de 2012, e estão alinhadas ao Código de Ética Profissional do Servidor Público.
Além disso, a Agecom conta com uma equipe especializada responsável pela cobertura fotográfica de pautas jornalísticas e pela produção de imagens para outros materiais de comunicação da UFSC. Essa equipe também atua na produção, captação e edição de vídeos para os produtos "Vida UFSC" e "UFSC Explica". O objetivo é promover maior interação com os públicos de interesse e divulgar as principais informações sobre a instituição, destacando a pluralidade do que se faz e é promovido pela Universidade diariamente.
O Serviço de Clipagem (físico e eletrônico) é outra estratégia de comunicação organizacional, que tem como objetivo disponibilizar aos públicos interno e externo as notícias sobre a UFSC veiculadas na imprensa estadual, nacional e internacional. Esse serviço é produzido diariamente pela Agecom, reunindo as principais matérias sobre a instituição. A edição completa é enviada à Administração Central e aos Agentes de Comunicação, além de ser disponibilizada no Repositório da UFSC.
8.7.3. Design e Programação Visual
As ações de comunicação da instituição são planejadas e implementadas em conjunto com o setor de Design e Programação Visual, reconhecendo que a identidade visual é essencial para consolidar a imagem da instituição e fortalecer sua marca. Dessa forma, busca-se consolidar a relação entre forma e conteúdo, permitindo que o público identifique a UFSC ? seus valores e sua missão ? por meio do uso correto de sua marca, brasão, símbolos e cores.
Por esse motivo, a Agecom mantém um cuidado constante com a gestão e aplicação da marca UFSC, refletido na consolidação do Sistema de Identidade Visual, estabelecido em 2005 e em contínuo aprimoramento. Esse sistema abrange desde materiais gráficos, como calendários anuais, folders, cartazes institucionais e de eventos, jornais, boletins e revistas, até a sinalização dos diversos campi da UFSC. Os profissionais da área são responsáveis pela concepção gráfico-visual dos produtos de comunicação em diferentes formatos, incluindo aqueles destinados às redes sociais e meios digitais.
No site do Sistema de Identidade Visual é possível fazer o download de peças como os brasões da UFSC e dos centros de ensino, mapa do Campus Trindade, papeis de parede, manuais, e modelos de banner, anúncio, apresentações e papelaria (cartões de visita, convite e papéis timbrados). Em 2024, a Coordenadoria de Design e Programação Visual concluiu 59 projetos, entre eles a criação de identidades visuais para a campanha do Vestibular Unificado UFSC/IFSC/IFC 2025, para a Feira de Cursos da UFSC, para a 21ª SEPEX e para recepções aos estudantes, além da elaboração de 724 peças gráficas.
8.7.4. Fotografia: memória fotográfica
Uma das ações estratégicas da Agecom é preservar a memória da UFSC por meio do registro de imagens. Nessa memória fotográfica, chamada de Acervo Fotográfico da UFSC, é possível encontrar mais de 250 mil negativos e milhares de fotografias digitais, além de um grande número de fotos em preto e branco (P&B), que remontam ao final da década de 1950.
Atualmente, os negativos e as fotos impressas estão em processo de digitalização, enquanto as imagens digitais estão sendo editadas e indexadas para facilitar a identificação dos eventos e das pessoas retratadas. O objetivo é disponibilizar todo esse material à comunidade, por meio de bancos de imagens e do Repositório da UFSC.
Preservar o Acervo Fotográfico significa valorizar a produção fotográfica da UFSC, além de oferecer uma ferramenta de consulta permanente para reviver momentos históricos da Universidade. Esse acervo também serve de apoio para pesquisas de estudantes e para os setores de Jornalismo e Design na elaboração de projetos específicos.
8.7.5. Agentes de Comunicação
O grupo Agentes de Comunicação da UFSC tem como atribuições: criar, orientar e implementar atividades que aprimorem os processos de comunicação organizacional da Universidade; produzir e socializar conhecimento para alicerçar práticas de comunicação interna organizacional na UFSC; assessorar setores da instituição nos seus processos de comunicação organizacional a partir dos preceitos da Comunicação Educativa Organizacional (CEO); e fortalecer parcerias institucionais e internacionais que propiciem a troca de informações e aprimorem as práticas da comunicação organizacional da UFSC.
O grupo é composto por mais de 70 agentes de comunicação que atuam nos campi da Universidade, nas Pró-Reitorias, Secretarias e Centros Acadêmicos, sob a coordenação da Agecom. Os esforços do grupo estão voltados para fomentar estratégias que melhoram a comunicação com estudantes, servidores e a comunidade em geral, tais como Calendário de Eventos (atividades acadêmicas, culturais, esportivas e administrativas), Portal de Egressos (estreitar e manter o contato e diálogo com ex-estudantes), acesso às fontes especializadas da Universidade para dar suporte à produção de matérias jornalísticas e produtos especiais (UFSC Explica, Vida UFSC, Revista UFSC, Podcast UFSC e jornalismo científico).
8.7.6. Imprensa
A Imprensa Universitária (IU) da UFSC, instalada no prédio inaugurado em 18 de outubro de 1978 no Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima, no bairro Trindade, é atualmente vinculada à PROAD. Ao longo de sua trajetória, a IU tem desempenhado um papel fundamental no suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para o desenvolvimento de ações voltadas ao interesse público e para a disseminação do conhecimento produzido pela Universidade.
Em 2018, a IU deu um importante passo em sua modernização de seu parque gráfico ao receber, em cessão de uso, equipamentos gráficos de grande porte da Imprensa Oficial do Estado de Santa Catarina (IOESC), incluindo uma impressora offset de quatro cores. Essa aquisição permitiu a ampliação das capacidades técnicas da IU, possibilitando a produção de impressos com miolo colorido, especialmente livros com capas e páginas coloridas, o que elevou a qualidade e a diversidade dos materiais gráficos produzidos.
A IU é responsável pela gestão e execução de serviços gráficos da UFSC, atendendo às demandas de todas as unidades da Universidade, sobretudo às atividades de ensino, pesquisa e extensão. Seu trabalho é essencial para o suporte às atividades acadêmicas, garantindo a produção de materiais impressos de alta qualidade, como publicações científicas, livros, revistas, folhetos e outros documentos necessários para o pleno funcionamento das atividades universitárias.
Dentre os serviços prestados, destacam-se o atendimento às demandas constantes do Hospital Universitário, do Colégio de Aplicação, da Editora da UFSC, dos demais campi e dos centros de ensino. A IU tem mantido suas atividades administrativas, técnicas e de produção de forma presencial, assegurando o atendimento ágil e eficiente às necessidades da comunidade acadêmica.
Além disso, a IU tem se empenhado em cumprir com presteza todas as demandas de serviços gráficos possíveis, reforçando seu compromisso com a excelência e a eficiência. Sua atuação não apenas viabiliza a produção de materiais essenciais para o funcionamento da Universidade, mas também fortalece a comunicação institucional, contribuindo para a divulgação do conhecimento e para a integração da UFSC com a sociedade.
Dessa forma, a Imprensa Universitária consolida-se como um pilar estratégico no âmbito da gestão da UFSC, alinhando-se aos objetivos institucionais de promover a qualidade, a inovação e o impacto social das atividades universitárias. Sua atuação exemplar reflete o compromisso da Universidade com a excelência e com o atendimento às necessidades da comunidade acadêmica e da sociedade em geral.
8.7.7. TV UFSC
A TV UFSC é uma emissora pública, educativa e universitária, responsável pela radiodifusão de som e imagem, servindo como um importante canal de comunicação entre a UFSC e a sociedade. Criada em 1998 e regulamentada pela Resolução Normativa nº 102/2017/CUn, a emissora é vinculada ao Gabinete da Reitoria e, desde 2022, integra a Secretaria de Comunicação (SECOM) da UFSC. A TV UFSC opera tanto no canal universitário, regido pela Lei do Cabo (Lei nº 8.977/1995), quanto no canal aberto de televisão digital terrestre, como parte da Rede Nacional de Comunicação Pública/Televisão (RNCP/TV), em parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), conforme a Lei nº 11.652/2008. Com sede em Florianópolis, a emissora tem alcance em todo o território catarinense e está presente em diversos canais, incluindo sinal digital aberto (63.1), TV a cabo (Claro TV canal 15), streaming pelo Olé TV, portal cxtv.com.br, canal 24h no site tv.ufsc.br/ao-vivo, além de perfis no YouTube e Instagram.
A TV UFSC organiza-se em cinco frentes de atuação: Programação, Produção, Transmissão, Acervo e Técnica. Na programação, são exibidas produções próprias, como reportagens, entrevistas, boletins, documentários e especiais, além de filmes e documentários de alunos de comunicação, produtores catarinenses e clássicos do cinema nacional e internacional em domínio público. A grade também inclui mais de 50% da programação da TV Brasil, com foco em conteúdo local e regional. A emissora estabelece parcerias com entidades como o Ministério Público de Santa Catarina e exibe produções internas da UFSC, como as dos cursos de Cinema, Jornalismo e Animação, além de programas do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA), do Núcleo Telessaúde-UFSC e da Revista em LIBRAS.
Na produção, a TV UFSC realiza cobertura jornalística factual, programas em estúdio e documentários, destacando temas de interesse social e vinculados à universidade. A emissora também contribui com a TV Brasil, enviando conteúdos e participando de coberturas nacionais. Na área de transmissões, a TV UFSC assumiu um papel relevante durante a pandemia, realizando lives, reuniões híbridas e transmissões via broadcast para eventos como sessões do Conselho Universitário, palestras, debates políticos e até jogos de futebol.
O Acervo de Memória Audiovisual da TV UFSC, iniciado em 1998, reúne cerca de 3 mil itens em diversos formatos, incluindo produções próprias, de outros setores da UFSC e de emissoras públicas locais extintas, como TV Caracol, TV Anhatomirim e TV Cultura Florianópolis. Em 2021, um projeto de digitalização, viabilizado por emenda parlamentar, permitiu a recuperação de cerca de 2 mil mídias, que estão sendo catalogadas para futura disponibilização ao público.
Por fim, a área técnica é responsável pela operação ininterrupta da transmissão, monitorando e mantendo os sistemas de tecnologia, como transmissor, receptor, encoder, exibidor e nobreak, além de equipamentos de produção, como câmeras, mesas de corte, iluminação e servidores. A equipe também gerencia o streaming no site tv.ufsc.br e faz a interface com setores como a Superintendência de Governança Eletrônica e Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC) e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).
8.7.8. Ouvidoria
A Ouvidoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi instituída pela Portaria nº 671/GR/96, de 28 de maio de 1996, sendo a quarta ouvidoria universitária do Brasil, constituindo-se no setor responsável pelo recebimento e tratamento de manifestações da comunidade interna e externa da UFSC, tais como denúncias, reclamações, sugestões, solicitações, elogios e pedidos de simplificação.
Como instância de promoção e defesa dos direitos de estudantes, docentes, servidores técnico-administrativos e comunidade extra-universitária, a Ouvidoria é um instrumento a serviço da democracia que atua no processo de interlocução entre o cidadão e a Universidade, promovendo o diálogo para que as manifestações decorrentes do exercício da cidadania subsidiem a contínua melhoria dos serviços prestados.
Para realizar adequadamente o papel mediador nas relações envolvendo as instâncias universitárias e os integrantes da comunidade, a Ouvidoria busca manter a capacitação dos servidores técnico-administrativos a ela vinculados. Além do acolhimento e atendimento presencial, com atuação técnica e empática, cabe à ouvidoria registrar, analisar e tratar as manifestações recebidas, encaminhando-as à área técnica responsável pelo atendimento da demanda.
A Ouvidoria da UFSC atua no tratamento de manifestações com observância aos prazos previstos para resposta, em conformidade com o seu Regimento Interno, com o Regimento e Estatuto da Universidade, com a legislação e normativos publicados pelo governo federal.
Os dados e relatórios realizados pela Ouvidoria podem subsidiar os diferentes setores da UFSC, com a ampliação e consolidação contínuas dos meios de participação social como instrumento de governança pública, promovendo soluções coletivas a partir do conjunto de problemas individuais recorrentes identificados nas manifestações apresentadas pelos usuários.
O registro das manifestações da ouvidoria ocorre por meio da plataforma Fala.BR[36], Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação, que constitui um canal integrado para encaminhamento de manifestações a órgãos e entidades do poder público. A equipe da Ouvidoria também esclarece dúvidas por atendimento telefônico e presencial e disponibiliza recurso tecnológico para que o usuário possa efetuar o registro de sua manifestação, caso não disponha de meios próprios.
Outra ferramenta disponível ao cidadão é o painel ?Resolveu??[37], que reúne informações sobre manifestações de ouvidoria (denúncias, sugestões, solicitações, reclamações, elogios e pedidos de simplificação) que a Administração Pública recebe diariamente pelo sistema Fala.BR. A aplicação de filtros permite pesquisa, examinar e comparar indicadores de forma rápida, dinâmica e interativa.
O quadro a seguir apresenta, de maneira segmentada por tipo de manifestação e por categoria, a quantidade de atendimentos no período de janeiro a dezembro de 2024 da Ouvidoria da UFSC.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 25: Manifestações por categoria e situação no ano de 2024
|
Categoria |
Quantidade |
|
Reclamação |
264 |
|
Solicitação |
108 |
|
Denúncia |
358 |
|
Sugestão |
3 |
|
Elogio |
10 |
|
Simplifique |
0 |
|
Situação |
Quantidade |
|
Em tratamento |
0 |
|
Respondidas |
547 |
|
Arquivadas |
196 |
|
Encaminhadas para outros órgãos |
28 |
Fonte: Painel ?Resolveu?? (2025a)[38].
8.7.9. Serviço de Informação ao Cidadão
O Serviço de Informações ao Cidadão (SIC) da Universidade Federal de Santa Catarina foi instituído em 2012 por meio da Portaria nº 715/2012/GR, de 15 de maio de 2012, diretamente vinculado e subordinado ao Gabinete da reitoria, para atuar no atendimento dos requerimentos de informações públicas, pedidos de acesso à informação, conforme previsto na Lei de Acesso à Informação (LAI), Lei nº 12.527/2011 e Decreto nº 7.724/2012.
O SIC é um setor que atua para assegurar o acesso às informações públicas ligadas à UFSC em atendimento à LAI, às orientações da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Comissão Mista de Reavaliação da Informação (CMRI). Em sua atuação há que se observar as restrições resguardadas por sigilo. O setor atua para o atendimento das solicitações de acesso à informação da comunidade interna e externa da instituição, auxiliando na gestão da informação na UFSC para assegurar a transparência passiva e subsidiar o aprimoramento da transparência ativa.
Responsável por atender e orientar o público quanto ao acesso à informação de competência da UFSC, informar sobre a tramitação de documentos nas unidades da instituição e receber, registrar e tratar pedidos de acesso à informação, o SIC verifica a disponibilidade da informação para atendimento imediato ou realiza o encaminhamento do pedido ao setor responsável pela informação solicitada, atentando à possibilidade de concessão integral ou parcial da informação de acordo com os preceitos legalmente definidos. Após obter a informação requerida, diretamente nos portais da UFSC ou por meio de consulta ao setor competente, o SIC deve avaliar e observar o tratamento adequado da informação para entrega da resposta ao requerente.
Os pedidos de acesso à informação são realizados pelos solicitantes em uma plataforma eletrônica desenvolvida pela CGU especificamente para esse fim: plataforma Fala.BR[39]. A plataforma é de utilização obrigatória pelos SICs dos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal para recebimento dos pedidos, reclamações e recursos, renovação de prazos e envio de respostas, assim como pela CGU e pela CMRI, no recebimento de demandas e comunicação de suas decisões. A tramitação interna referente ao atendimento dos pedidos na UFSC ocorre, preferencialmente, via solicitação digital (módulo SPA do sistema SOLAR) e, eventualmente, via e-mail.
Por meio dos relatórios emitidos pelo Painel de Monitoramento da Lei de Acesso à Informação, é possível extrair dados referentes ao atendimento dos pedidos de acesso à informação na UFSC. O quadro a seguir apresenta alguns desses dados referentes ao ano de 2024.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 26: Pedidos de Acesso à Informação
|
Categoria |
Valor |
|
Pedidos recebidos (quantidade) |
334 |
|
Tempo médio de resposta (dias) |
14,18 |
|
Status - respondido (%) |
98,8 |
|
Status - em tramitação (%) |
0,6 |
|
Status - omissão (%) |
0,6 |
|
Tipo de resposta aos pedidos |
Valor |
|
Acesso concedido (%) |
73,3 |
|
Acesso negado (%) |
9,4 |
|
Acesso parcialmente concedido (%) |
3,3 |
|
Informação inexistente (%) |
2,1 |
|
Não se trata de solicitação de informação (%) |
8,2 |
|
Órgão não tem competência para responder sobre o assunto (%) |
0,9 |
|
Pergunta Duplicada/Repetida (%) |
2,7 |
|
Tipo de recursos |
Valor |
|
Recurso 1ª Inst - Chefe Hierárquico (quantidade) |
35 |
|
Recurso 2ª Inst - Autoridade máxima do órgão (quantidade) |
14 |
|
Recurso 3ª Inst ? CGU (quantidade) |
9 |
|
Recurso 4ª Inst - CMRI (quantidade) |
3 |
Fonte: Painel da Lei de Acesso à Informação (2025b)[40].
8.7.10. Observatório UFSC
O Observatório de Inteligência da UFSC[41], gerido pela Secretaria de Planejamento e Orçamento, foi criado com o objetivo de centralizar e evidenciar os dados da universidade, oferecendo uma plataforma integrada que abrange áreas essenciais como ensino, pesquisa, extensão e gestão. Por meio de paineis interativos e relatórios dinâmicos, a plataforma permite visualizar informações de forma intuitiva e detalhada, facilitando o acompanhamento de indicadores acadêmicos e administrativos. Dessa forma, gestores, pesquisadores e a comunidade acadêmica podem avaliar o desempenho institucional e identificar oportunidades de melhoria em tempo real, promovendo uma gestão mais eficiente, transparente e fundamentada em dados precisos. Vale ainda mencionar que todos os dados são expostos por meio do exercício de transparência ativa em mais de 30 áreas temáticas, mais de 120 paineis de indicadores, mais de 40 sistemas de dados internos e em mais de 300 indicadores de desempenho.
Uma das grandes inovações do Observatório é sua capacidade de integrar e cruzar informações de diferentes setores, permitindo análises intersetoriais e multidimensionais. Essa abordagem possibilita a identificação de correlações e tendências importantes, como a relação entre desempenho acadêmico, produção científica e impacto social. Por exemplo, ao cruzar dados de extensão universitária com indicadores sociais e econômicos da região, é possível medir com maior precisão os efeitos das ações da UFSC na comunidade. Essas análises avançadas contribuem não apenas para a tomada de decisões internas, mas também para fortalecer o papel da universidade como um agente ativo de transformação social.
Além das funcionalidades atuais, o Observatório busca expandir suas capacidades com a automatização dos processos de coleta, tratamento e análise de dados, reduzindo o tempo e os recursos necessários para consolidar informações críticas. A incorporação de novas tecnologias, como inteligência artificial e aprendizado de máquina, está nos planos futuros para possibilitar previsões e simulações mais precisas. Isso permitirá antecipar desafios e criar estratégias preventivas em áreas como evasão estudantil, alocação de recursos e eficiência administrativa. O cruzamento com fontes externas de dados, como estatísticas governamentais e pesquisas socioeconômicas, também ampliará a compreensão do impacto da UFSC no desenvolvimento regional e nacional.
O processo de internacionalização da plataforma é outro marco importante, com a previsão de disponibilizar o Observatório em vários idiomas. Essa iniciativa visa aumentar a visibilidade da UFSC no cenário global, facilitando parcerias com instituições estrangeiras e destacando a universidade entre as melhores da América Latina. A transparência e acessibilidade da plataforma também são fundamentais para fortalecer a relação entre a UFSC e a sociedade, permitindo que alunos, servidores, pesquisadores e o público em geral acompanhem de perto o desempenho institucional e as contribuições da universidade.
Ao consolidar-se como uma ferramenta estratégica, o Observatório de Inteligência da UFSC se posiciona como um exemplo de inovação e excelência no uso de dados para a governança acadêmica. Ele não apenas responde às demandas contemporâneas por eficiência e transparência, mas também reforça o compromisso da UFSC com o progresso científico, social e econômico, contribuindo para a construção de uma universidade cada vez mais conectada às demandas locais e globais.
8.8. Orçamento e finanças
O orçamento público serve como um instrumento essencial para o planejamento e a gestão das finanças governamentais. Sua função principal é apoiar a organização financeira, incorporando medidas que reduzam os impactos causados por flutuações nas receitas e despesas públicas. Dessa forma, ele atua como um mecanismo de controle e prevenção de riscos, garantindo maior estabilidade e eficiência na alocação de recursos.
O sistema orçamentário brasileiro estrutura-se em três instrumentos complementares: o Plano Plurianual (PPA), que estabelece metas e diretrizes quadrienais para investimentos públicos; a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define prioridades anuais e orienta a elaboração do orçamento; e a Lei Orçamentária Anual (LOA), que detalha receitas e despesas conforme os princípios de unidade, universalidade e anualidade, garantindo assim o alinhamento entre planejamento estratégico e execução financeira do governo.
Os princípios orçamentários fundamentais regem a elaboração da LOA: o da unidade assegura que cada ente federativo possua um único documento orçamentário consolidado; o da universalidade exige a inclusão integral de todas as receitas e despesas dos três Poderes; enquanto o da anualidade vincula a previsão de arrecadação e a autorização de gastos ao período correspondente ao exercício financeiro vigente, estabelecendo assim limites temporais claros para a execução orçamentária.
8.8.1. Orçamento Programa - As ações da UFSC nas LOAs
É importante ressaltar que a UFSC, como autarquia federal vinculada ao MEC, não tem autonomia sobre os fluxos financeiros de recursos do tesouro, nem mesmo sobre os créditos orçamentários da receita própria, que dependem de prévia autorização legal.
A alocação dos recursos é realizada com base nos Programas previstos no Planos Plurianuais do Governo Federal. A alocação de recursos para as despesas de custeio e investimentos da UFSC ocorrem por meio das ações orçamentárias previstas nas Leis Orçamentárias Anuais. Dentro de cada LOA há um conjunto de ações obrigatórias (folha de pagamento e benefícios aos servidores), bem como ações discricionárias, que possuem certa autonomia para destinação dos recursos, conforme finalidade de cada ação. Nesse sentido, apresentam-se as principais ações orçamentárias discricionárias e suas finalidades, conforme quadro a seguir.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 27: Principais Ações orçamentárias discricionárias
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Ação |
Descrição |
|
20RK - Funcionamento de Instituições Federais de Ensino Superior |
Gestão administrativa, financeira e técnica e desenvolvimento de ações para o funcionamento dos cursos de Educação Superior nas modalidades presencial e a distância, tais como serviços; manutenção de infraestrutura física por meio de reforma, adaptação, aquisição ou reposição de materiais, observados os limites da legislação vigente; aquisição de equipamentos e material permanente; capacitação de servidores em temas e ferramentas de uso geral; promoção de subsídios para estudos, análises, diagnósticos, pesquisas e publicações científicas; bem como demais atividades necessárias à gestão e administração da unidade. |
|
20GK - Fomento às Ações de Graduação, Pós-Graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão |
Desenvolvimento de programas e projetos voltados a: pesquisa, tutoria e extensão na graduação e na pós-graduação; implementação de ações educativas e culturais; formação, aperfeiçoamento e pesquisa de interesse do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG); apoio à implantação de novas diretrizes curriculares de cursos de graduação no âmbito das IES públicas; apoio à promoção e incentivo à participação em congressos, seminários e simpósios científicos e culturais; apoio a premiação de pesquisadores; bem como demais atividades inerentes às ações de pesquisa, tutoria e extensão. |
|
21D7 - Apoio à Educação a Distância |
Apoio a cursos de ensino, aperfeiçoamento e atualização, por meio da educação a distância (EaD), com o objetivo de ampliar o acesso e a permanência na educação superior, mediante o desenvolvimento da infraestrutura de tecnologia, com a aquisição de materiais e equipamentos destinados às atividades finais, a adequação da estrutura física, compreendendo serviços, reformas e instalações, bem como a realização de despesas de custeio necessárias ao funcionamento dos cursos. |
|
21GS - Internacionalização da Educação Superior |
Apoio ao desenvolvimento de projetos e programas relacionados à estratégia de internacionalização das instituições de educação superior (IES). Desenvolvimento de ações que promovam uma perspectiva global, intercultural e de cooperação que contribuam com a melhoria da qualidade e da relevância do ensino, da pesquisa, da extensão e da inovação desenvolvidas pelas instituições de educação superior (IES), incluindo ações relacionadas ao desenvolvimento da inserção internacional das IES, ações relacionadas à proficiência em idiomas estrangeiros da comunidade acadêmica e da comunidade atendida pelas IES (incluindo a rede de educação básica e a comunidade estrangeira), ações relacionadas ao apoio e desenvolvimento dos processos de revalidação e de reconhecimento de diplomas estrangeiros. |
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4002 - Assistência ao Estudante de Ensino Superior |
Apoio financeiro a ações de assistência estudantil que contribuam para a democratização do ensino superior, a partir da implementação de medidas voltadas à redução das desigualdades sociais e étnicos-raciais, à acessibilidade de portadores de deficiência, à melhoria do desempenho acadêmico e à ampliação das taxas de acesso e permanência na educação superior, destinadas prioritariamente a estudantes de baixa renda ou oriundos da rede pública de educação básica, matriculados em cursos de graduação presencial ofertados por instituições federais e estaduais de ensino superior, inclusive estrangeiro, cuja concessão seja pertinente sob o aspecto legal, por meio do fornecimento de alimentação, atendimento médico odontológico, alojamento e transporte, dentre outras iniciativas típicas de assistência estudantil. |
|
8282 - Reestruturação e Modernização das Instituições Federais de Ensino Superior |
Apoio ou execução de planos de reestruturação e modernização na Rede Federal de Ensino Superior para a ampliação e melhoria da oferta de cursos e a redução da evasão por meio da adequação e da modernização da estrutura física das instituições; da aquisição de imóveis, veículos, máquinas, equipamentos mobiliários e laboratórios; da locação de imóveis, veículos e máquinas necessários para a reestruturação; da execução de pequenas obras, incluindo reforma, construção, materiais e serviços; do atendimento das necessidades de custeio inerentes ao processo de reestruturação, considerando a otimização das estruturas existentes e o equilíbrio da relação aluno/professor; e da modernização tecnológica de laboratórios visando à implementação da pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação. |
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20RI - Funcionamento das Instituições Federais de Educação Básica |
Manutenção das instituições por meio de gestão administrativa, financeira e técnica, propiciando condições de funcionamento da educação básica nas instituições federais de ensino, de modo a atender adequadamente às demandas e especificidades dos estudantes dessas instituições, bem como: aquisição, elaboração, produção e distribuição de material didático-pedagógico e especializado; aquisição de material de consumo e permanente; elaboração de processos para a contratação de serviços de pessoas físicas e jurídicas; diárias, passagens, realização e participação em eventos, investimentos em obras e instalações, ampliação, reforma e adaptação, observados os limites da legislação vigente. |
8.8.2. Fontes de Financiamento
Vinculada ao MEC como autarquia de regime especial, a UFSC possui duas fontes principais de financiamento:
· Recurso do Tesouro Nacional: repassado pelo Ministério da Educação para manutenção de desenvolvimento de ensino, incluindo as despesas com pessoal. Principal fonte que mantém, economicamente, as universidades, representa quase a totalidade dos recursos responsáveis pelas atividades-fim e atividades-meio.
· Recursos de Receitas Próprias: arrecadados diretamente por meio da prestação de serviços, da utilização da infraestrutura e cobrança de taxas.
O gráfico a seguir demonstra os valores de cada tipo das fontes de financiamento recebidos e arrecadados pela UFSC nos anos de 2020 a 2024.
Gráfico SEQ Gráfico * ARABIC 9: Receitas do Tesouro e Própria

Fonte: SO/SEPLAN (2025).
O Quadro 28 evidencia os valores absolutos referentes às receitas do Tesouro e Próprias do mesmo período do gráfico anterior.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 28: Receita do Tesouro e Receita Própria
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Exercício |
Receita do Tesouro |
Receita Própria |
Total do Orçamento |
|
2020 |
R$ 1.621.742.038,00 |
R$ 44.280.666,00 |
R$ 1.666.022.704,00 |
|
2021 |
R$ 1.631.237.498,00 |
R$ 35.428.364,00 |
R$ 1.666.665.862,00 |
|
2022 |
R$ 1.641.872.680,00 |
R$ 38.745.921,00 |
R$ 1.680.618.601,00 |
|
2023 |
R$ 1.774.168.726,00 |
R$ 48.987.873,00 |
R$ 1.823.156.599,00 |
|
2024 |
R$ 1.880.208.509,00 |
R$ 48.812.441,00 |
R$ 1.929.020.950,00 |
Fonte: SO/SEPLAN (2025).
Dessa receita, os tipos que mais contribuem com o total das receitas próprias estão dispostos no quadro a seguir.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 29: Maiores tipos de receitas próprias
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Exercício |
Serviços Administrativos |
Receita de Alugueis |
Taxa de Inscrição em Concursos e Processos Seletivos |
|
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2020 |
R$ 18.141.766,48 |
R$ 2.359.974,95 |
R$ 515.616,70 |
|
|
2021 |
R$ 18.713.432,81 |
R$ 2.406.113,09 |
R$ 4.803.776,80 |
|
|
2022 |
R$ 23.641.363,43 |
R$ 3.613.139,55 |
R$ 4.639.729,48 |
|
|
2023 |
R$ 24.194.385,63 |
R$ 4.693.077,39 |
R$ 5.016.676,31 |
|
|
2024 |
R$ 34.613.020,44 |
R$ 4.759.235,18 |
R$ 4.640.789,28 |
|
Fonte: SO/SEPLAN (2025).
Outra fonte de financiamento são as Emendas Parlamentares, recursos provenientes do apoio direto de parlamentares federais, ou seja, são descentralizações de recursos federais, acrescidas à Lei Orçamentária Anual, por solicitações de parlamentares individuais, bancadas ou comissões. A viabilização dos recursos por meio de emendas parlamentares é considerada uma oportunidade para o desenvolvimento das atividades da instituição.
O gráfico a seguir demonstra os valores recebidos de emendas parlamentares seccionados em capital e custeio nos anos de 2020 a 2024.
Gráfico SEQ Gráfico * ARABIC 10: Valores recebidos por meio de Emendas Parlamentares

Fonte: SO/SEPLAN (2025).
O detalhamento dos valores destinados à UFSC por meio de emendas parlamentares pode ser conferido no quadro a seguir.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 30: Detalhamento dos valores destinados por emendas parlamentares por ano
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Emendas/Ano |
Total |
Custeio |
Capital |
|
2020 |
R$ 7.536.611,00 |
R$ 2.017.519,00 |
R$ 5.519.092,00 |
|
2021 |
R$ 1.250.000,00 |
R$ 650.000,00 |
R$ 600.000,00 |
|
2022 |
R$ 750.000,00 |
R$ 0,00 |
R$ 750.000,00 |
|
2023 |
R$ 3.941.632,00 |
R$ 1.466.286,00 |
R$ 2.475.346,00 |
|
2024 |
R$ 7.450.000,00 |
R$ 3.500.000,00 |
R$ 3.950.000,00 |
Fonte: SO/SEPLAN (2025).
O total de emendas parlamentares recebidas pela UFSC reduziu drasticamente de 2020 para 2022, durante os anos de pandemia de Covid-19. Contudo, a partir de 2023 a UFSC voltou a receber maiores recursos por meio de emendas parlamentares, chegando em 2024 a valores próximos dos recebidos em 2020. Destaca-se que as emendas parlamentares, em regra, possuem destinação específica pelo parlamentar. Dessa forma, a administração central da UFSC não possui discricionariedade para determinar em quais despesas de custeio e/ou obras e equipamentos os recursos provenientes das referidas emendas parlamentares serão alocados. A expectativa é que durante os anos de vigência do atual PDI (2025-2029) a UFSC, ao menos, dobre o quantitativo atual de recursos recebidos por meio das emendas parlamentares.
A UFSC também recebeu recursos provenientes de descentralizações de créditos, que são transferências de recursos de outros órgãos mediante a aprovação de programa de trabalho por meio de TED (Termo de Execução Descentralizada), conforme exposto no Gráfico 10.
Gráfico SEQ Gráfico * ARABIC 11: Créditos por Movimentação Externa

Fonte: SO/SEPLAN (2025).
O orçamento discricionário da UFSC apresentou redução na série histórica, em 2015 os recursos para custeio e capital somavam R$186.674.908,00 enquanto em 2024, os valores reduziram, em termos nominais, para R$164.156.266,00, conforme pode-se observar no quadro 31.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 31: Recursos Discricionários do Tesouro (Custeio e Capital)
|
Recursos do Tesouro |
|||
|
|
Custeio |
Capital |
Total |
|
2015 |
130.533.005,00 |
56.141.903,00 |
186.674.908,00 |
|
2016 |
150.105.139,00 |
29.107.776,00 |
179.212.915,00 |
|
2017 |
137.131.567,00 |
26.342.157,00 |
163.473.724,00 |
|
2018 |
139.632.561,00 |
5.972.583,00 |
145.605.144,00 |
|
2019 |
145.109.821,00 |
5.085.033,00 |
150.194.854,00 |
|
2020 |
137.299.958,00 |
8.079.093,00 |
145.379.051,00 |
|
2021 |
109.818.204,00 |
7.783.562,00 |
117.601.766,00 |
|
2022 |
119.491.278,00 |
4.661.510,00 |
124.152.788,00 |
|
2023 |
145.358.859,00 |
5.538.656,00 |
150.897.515,00 |
|
2024 |
157.603.066,00 |
6.553.200,00 |
164.156.266,00 |
Fonte: SO/SEPLAN (2025).
Ademais, como é possível observar Quadro no acima, os recursos de capital/investimentos, destinados a obras e equipamentos, reduziram de cerca de R$56 milhões em 2015 para pouco mais de R$6,5 milhões em 2024, dificultando a finalização de obras já iniciadas, bem como a modernização de equipamentos como os de laboratório de ensino e pesquisa, por exemplo.
8.8.3. Elaboração da Proposta Orçamentária
A construção da Proposta Orçamentária, na esfera federal para os órgãos da Educação, ocorre conforme demonstra o macrofluxo do processo no Quadro 32.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 32: Macrofluxo do Processo de Planejamento Orçamentário
|
1ª ETAPA |
|
Secretaria de Orçamento Federal (SOF) define Diretrizes; Parâmetros Quantitativos e Normas técnicas para Elaboração ¿ Divulga Limites Orçamentários ¿ Envia para MEC que fixa Diretrizes e Limite dos órgãos e autarquias vinculadas (Unidade Orçamentária) que com seus Programas: Ação/Planos Orçamentários formaliza proposta no Sistema Integrado de Orçamento e Planejamento (SIOP). |
|
2ª ETAPA |
|
Proposta retorna ao MEC que a consolida e a valida, formalizando e enviando-a para a SOF que compara Limites e Programas. |
|
3ª ETAPA |
|
SOF compara Limites Orçamentários e Programas; Ajusta as Propostas Setoriais para envio ao MPO/PRESIDENTE. |
|
4ª ETAPA |
|
MPO/PRESIDENTE decide e envia à SOF para consolidação e formalização do projeto de lei orçamentário (PLOA). |
|
ETAPA FINAL |
|
SOF encaminha PL ao Congresso Nacional. |
|
Congresso Nacional encaminha ao presidente para sanção da LOA |
|
Publicação do Decreto de Programação Orçamentária (Presidência da República) - Definição dos limites orçamentários. |
Fonte: Adaptado de UNIFESSPA (2014).
Uma síntese do processo de planejamento orçamentário é apresentada na Figura 9.
Figura SEQ Figura * ARABIC 9: Síntese do processo de planejamento orçamentário

Fonte: elaborado pelos autores (2025).
8.8.4. Execução e Evolução Orçamentária
Nesta seção, serão apresentados os valores recebidos pela UFSC, por meio da LOA, nos últimos cinco anos, para as despesas com Pessoal e Encargos Sociais, Outras Despesas Correntes e Investimentos, a fim de realizar uma comparação dos recursos recebidos.
? Pessoal e Encargos Sociais: Despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionista, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza.
? Outras Despesas Correntes: Despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, dentre outras.
? Investimentos: Dotações para o planejamento e a execução de obras, para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.
No Quadro 32 são apresentadas as despesas segregadas em Pessoal e Encargos Sociais e Outras Despesas Correntes que são despesas de custeio, responsáveis pela manutenção dos serviços da Universidade. Já as despesas com Investimentos, referem-se às despesas que contribuem para a formação ou aquisição de bens de capital.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 33: Orçamento Anual da Universidade, por Grupo de Natureza de Despesa, conforme LOA (em milhões de reais)
|
Classificação |
2020 |
2021 |
2022 |
2023 |
2024 |
24/20 |
|
Pessoal e Encargos |
R$ 1.285.750.597,00 |
R$ 1.507.285.686,00 |
R$ 1.508.157.204,00 |
R$ 1.513.402.843,00 |
R$ 1.672.416.865,00 |
30% |
|
Outras Despesas Correntes |
R$ 83.103.667,00 |
R$ 119.377.082,00 |
R$ 126.759.501,00 |
R$ 119.750.754,00 |
R$ 150.400.888,00 |
81% |
|
Investimentos |
R$ 5.079.093,00 |
R$ 3.120.810,00 |
R$ 4.942.315,00 |
R$ 4.930.345,00 |
R$ 6.553.200,00 |
29% |
|
Total |
R$ 1.373.933.357,00 |
R$ 1.629.783.578,00 |
R$ 1.639.859.020,00 |
R$ 1.638.083.942,00 |
R$ 1.829.370.953,00 |
33% |
Fonte: SO/SEPLAN (2025).
O Gráfico 11 demonstra a evolução dessas despesas ao longo dos anos de 2020 a 2024.
Gráfico SEQ Gráfico * ARABIC 12: Evolução Orçamentária por Grupo de Despesa

Fonte: SO/SEPLAN (2025).
A execução orçamentária de 2022 a 2024 está apresentada no Quadro 34, que demonstra tanto as receitas realizadas como as despesas executadas com alguns níveis de segregação, além de apresentar o percentual de participação na receita ou despesa total executada.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 34: Demonstrativo de Receitas e Despesas Executadas segundo as fontes de 2022 a 2024
|
RECEITA REALIZADA |
||||||
|
Descrição da Natureza |
2022 |
% |
2023 |
% |
2024 |
% |
|
Transferências Correntes e Capital do Tesouro |
R$ 1.625.238.715,33 |
97,80% |
R$ 1.770.097.969,37 |
97,71% |
R$ 1.867.590.913,69 |
97,46% |
|
Recursos Próprios |
R$ 36.607.998,04 |
2,20% |
R$ 41.497.341,34 |
2,29% |
R$ 48.728.996,24 |
2,54% |
|
TOTAL |
R$ 1.661.846.713,37 |
100% |
R$ 1.811.595.310,71 |
100% |
R$ 1.916.319.909,93 |
100,00% |
|
DESPESA EXECUTADA |
||||||
|
Descrição da Natureza |
2022 |
% |
2023 |
% |
2024 |
% |
|
Pessoal e Encargos Sociais |
R$ 1.500.151.230,82 |
90,27% |
R$ 1.615.699.332,00 |
89,19% |
R$ 1.696.990.100,66 |
88,55% |
|
Outras Despesas Correntes |
R$ 152.767.857,55 |
9,19% |
R$ 184.282.850,35 |
10,17% |
R$ 210.476.779,95 |
10,98% |
|
Investimentos |
R$ 8.927.625,00 |
0,54% |
R$ 11.613.128,36 |
0,64% |
R$ 8.853.029,32 |
0,46% |
|
TOTAL |
R$ 1.661.846.713,37 |
100% |
R$ 1.811.595.310,71 |
100% |
R$ 1.916.319.909,93 |
100% |
Fonte: SO/SEPLAN (2025).
Relacionado ainda à execução orçamentária, o Quadro 35 apresenta o comparativo entre o orçamento constante na LOA e o que foi executado nos anos de 2023 e 2024.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 35: Crédito Orçamentário Inicial e Execução em 2023 e 2024
|
Receita |
LOA 2023 (R$) |
Executado 2023 (R$) |
LOA 2024 (R$) |
Executado 2024 (R$) |
|
Recursos do Tesouro |
1.774.168.726,00 |
1.770.097.969,37 |
1.880.208.509,00 |
1.867.590.913,69 |
|
Recursos Próprios |
48.987.873,00 |
41.497.341,34 |
48.812.441,00 |
48.728.996,24 |
|
Total |
1.823.156.599,00 |
1.811.595.310,71 |
1.929.020.950,00 |
1.916.319.909,93 |
Fonte: SO/SEPLAN (2025).
A evolução das Receitas de Recursos Próprios e Recursos do Tesouro, dos anos de 2020 a 2024, está ilustrada no Gráfico 13.
Gráfico SEQ Gráfico * ARABIC 13: Evolução das Receitas de Recursos Próprios e Recursos do Tesouro

Fonte: SO/SEPLAN (2025).
As despesas também são objeto de demonstração da sua execução e são evidenciadas em três estágios, conforme quadro a seguir.
Quadro SEQ Quadro * ARABIC 36: Recursos Empenhados, Liquidados e Pagos
|
Recurso por Estágio da Despesa |
2020 |
2021 |
2022 |
2023 |
2024 |
|
Empenhado (R$) |
1.628.217.660,66 |
1.620.399.548,95 |
1.646.462.308,49 |
1.811.541.892,53 |
1.916.279.860,39 |
|
Liquidado (R$) |
1.557.302.224,23 |
1.567.661.476,78 |
1.609.851.289,66 |
1.778.919.259,36 |
1.891.485.044,08 |
|
Pago (R$) |
1.455.302.224,23 |
1.462.746.448,42 |
1.510.741.423,13 |
1.618.986.156,77 |
1.727.500.975,86 |
Fonte: SO/SEPLAN (2025).
8.8.5. Orçamento como Peça de Gestão
O orçamento é uma ferramenta fundamental para que as universidades cumpram sua missão institucional, especialmente em contextos de restrições financeiras, como cortes orçamentários e bloqueios de recursos, situações que têm se intensificado nos últimos anos. Nesse cenário, é essencial que o planejamento orçamentário esteja integralmente alinhado com a gestão universitária, garantindo decisões estratégicas que priorizem a missão das instituições, a alocação eficiente de recursos e a sustentabilidade financeira.
O orçamento não é apenas um documento contábil, mas uma peça central na execução das políticas universitárias, contribuindo diretamente para o avanço do ensino, da pesquisa e da extensão. Na UFSC, ele integra os mecanismos de governança e assume um papel estratégico, refletido no objetivo de desenvolvimento de uma gestão orçamentária pró-ativa, transparente, eficiente e participativa.
Esse objetivo consolida e amplia as premissas anteriores, unindo transparência, eficiência e participação em um modelo de gestão dinâmico e alinhado às demandas institucionais. Além disso, busca-se fortalecer a captação de recursos por meio de fontes diversificadas, tanto orçamentárias quanto extraorçamentárias, assegurando maior autonomia financeira e sustentabilidade para a universidade. Dessa forma, o orçamento deixa de ser apenas um instrumento de controle e passa a ser um eixo central na construção de uma universidade mais resiliente e alinhada com seus propósitos estratégicos.
8.9. Relação com stakeholders
A Universidade Federal de Santa Catarina se destaca como uma instituição pública de excelência, marcada pela singularidade e complexidade de sua atuação, especialmente frente a uma ampla gama de stakeholders - grupos ou indivíduos que possuem interesse direto ou indireto nas ações e atividades de uma organização. O relacionamento com esses agentes, internos e externos, transcende um mero vínculo institucional, consolidando-se como um pilar estratégico para a governança universitária e para a realização de sua missão acadêmica, científica, tecnológica e social.
Essa interação com os diversos setores da sociedade se faz cada vez mais necessária em um cenário de restrições orçamentárias, aceleradas transformações tecnológicas e crescentes demandas sociais, em que a universidade pública precisa ser defendida em seu papel essencial na formação crítica e ética, na produção e divulgação do conhecimento, e na construção de um desenvolvimento sustentável, inclusivo e comprometido com o bem-estar coletivo.
Por ser uma instituição marcada pelo pluralismo, caracteriza-se pela diversidade de métodos, técnicas, propósitos e ações, que frequentemente geram conflitos e contradições internas ou externas. Esse atributo reflete-se no cotidiano da UFSC, onde a gestão democrática é essencial para lidar com os desafios impostos pelos parceiros estratégicos. A organicidade dessa estrutura se interrelacionam com alunos, servidores, empresas, sindicatos, organizações não-governamentais, órgãos públicos, associações, mídia e a sociedade em geral, o que exige da Universidade a adoção de estratégias específicas de relacionamento para as demandas de cada setor.
Por outro lado, o ambiente universitário é permeado por uma cultura de aprendizado contínuo, inovação e empreendedorismo, estimulada por iniciativas que valorizam a qualificação do corpo social e a transformação digital. Além disso, as ações de transparência e de prestação de contas, como resposta às demandas informacionais, são fundamentais para fortalecer o relacionamento entre a UFSC e seus públicos de interesse.
Internamente, a comunidade universitária é composta por professores, técnicos-administrativos, estudantes e trabalhadores terceirizados, cujas funções se complementam para garantir o pleno funcionamento da instituição. A gestão colegiada assegura a participação democrática desses grupos nos processos decisórios, com ênfase em servidores e alunos, principais usuários das informações institucionais. Paralelamente, os órgãos de controle e outros atores estratégicos desempenham um papel essencial como usuários externos dessas informações. Para tanto, a UFSC adota práticas de governança que asseguram a inclusão desses grupos, respeitando suas demandas e valorizando suas contribuições. Esse esforço consolida o modelo de gestão colegiada e democrática que caracteriza a Universidade.
A relação com os discentes e docentes perpassa a sala de aula, envolvendo esses públicos em projetos de extensão, atividades culturais e sociais, e em grupos de pesquisa que os conectam às demandas da sociedade e ampliam a formação cidadã. A interiorização da UFSC, com campi em Joinville, Araranguá, Blumenau e Curitibanos, fortalece seu impacto regional, atendendo às necessidades específicas dessas regiões e fomentando o desenvolvimento local. Nesse contexto, a Universidade também desempenha um papel importante na formação inicial e continuada de professores, reforçando seu compromisso com a educação básica e superior. Essa atuação tem impacto direto no desempenho educacional do estado catarinense.
A instituição é um polo de atividades culturais que valoriza a diversidade e a pluralidade, promovendo atividades que abrangem desde projetos de extensão voltados para a terceira idade, como grupos de dança folclórica, até eventos acadêmicos e culturais que fortalecem a identidade local e nacional. Os campi da UFSC são espaços de convivência e produção cultural, onde são realizados eventos que integram a comunidade acadêmica e geral. Um exemplo marcante é a realização da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (SEPEX), um dos maiores eventos científicos e culturais de Santa Catarina, que atrai milhares de visitantes e reforça o papel da Universidade como agente transformador e difusor de conhecimento.
A Universidade também mantém relações estratégicas com empresas, associações, governos e organizações da sociedade civil, contribuindo com o conhecimento científico para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico regional. Essas interações refletem o conceito de governança universitária como um sistema plural e dinâmico, que busca equilibrar interesses internos e externos em prol do bem comum. As parcerias abrangem atividades nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, promovendo a inovação tecnológica, o fortalecimento da indústria, dos polos tecnológicos, da agroindústria e de práticas como a maricultura.
O protagonismo em áreas críticas, como saúde, meio ambiente e inclusão social, é mais um exemplo da contribuição da UFSC para a sociedade. Na saúde pública, desenvolve projetos relacionados ao combate ao Aedes Aegypti, pesquisas sobre vacinas e a gestão do Hospital Universitário (HU). Na área ambiental, desenvolve iniciativas de sustentabilidade que impactam diretamente a preservação e o uso responsável dos recursos naturais. Além disso, a Universidade tem se destacado como uma instituição inclusiva, com programas específicos para populações indígenas, comunidades tradicionais e grupos em situação de vulnerabilidade.
As fundações de apoio desempenham um papel essencial na conexão da UFSC com seus stakeholders. Por meio dessas entidades, a Universidade viabiliza a captação de recursos financeiros, a gestão de projetos de pesquisa e extensão universitária, e a promoção da inovação tecnológica, reforçando seu impacto acadêmico e social. Essas fundações são responsáveis por diversas ações, que vão desde a gestão de resíduos químicos no campus até a criação de materiais metálicos direcionados para a indústria. Além disso, executam projetos em áreas estratégicas como Saúde, Tecnologia, Direito, estudos socioeconômicos, entre outras, fortalecendo a integração entre a universidade e o mercado.
A comunicação é outro pilar estratégico no relacionamento da UFSC com seus públicos de interesse. Por meio dos setores que promovem a comunicação institucional, a Universidade busca fortalecer sua identidade institucional e difundir informações relevantes para a comunidade interna e externa. Plataformas digitais, redes sociais, boletins informativos e produções audiovisuais são canais que conectam a universidade à sociedade por meio da informação de interesse público.
Por ser uma instituição pública, a UFSC enfrenta desafios importantes, principalmente relacionados à restrição de recursos orçamentários e as disfunções da burocracia que limitam a sua autonomia gerencial. Para tanto, a Universidade responde a esses obstáculos com criatividade e resiliência, investindo na transformação digital, no fortalecimento de parcerias estratégicas e na ampliação de suas competências internas. A captação de recursos por meio de fundações de apoio e a prospecção de editais de fomento são estratégias fundamentais para consolidar sua posição entre as principais instituições de ensino superior do Brasil.
A UFSC não é apenas um centro de produção de conhecimento, mas uma ponte essencial entre a academia e a sociedade, gerando impactos significativos na economia, na cultura, no meio ambiente e no bem-estar social. Comprometida com a qualidade acadêmica, a inclusão social, a inovação e o empreendedorismo, a instituição não apenas forma profissionais altamente capacitados, mas também desenvolve soluções para os desafios contemporâneos. Ao articular pesquisa, ensino e extensão com práticas criativas, éticas e seguras, a Universidade fortalece o diálogo com os diversos públicos que a cercam, promovendo o desenvolvimento sustentável e contribuindo para a redução das desigualdades.
REFERÊNCIAS
AGU. Advocacia-Geral da União. Portaria nº 00012/2018/GAB/PFUFSC/PGF/AGU, de 6 de novembro de 2018. Institui o Programa Estratégico de Advocacia Preventiva no âmbito da Procuradoria Federal junto à Universidade Federal de Santa Catarina.
BERCHIN, I. I.; DE AGUIAR DUTRA, A. R.; GUERRA, J. B. S. O. A.. How do higher education institutions promote sustainable development? A literature review. Sustainable Development, v. 29, n. 6, p. 1204-1222, 2021.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm]. Acesso em: 29 mar. 2025.
BRASIL. Controladoria-Geral da União. Secretaria Federal de Controle Interno. Instrução Normativa n. 5, de 27 de agosto de 2021. Dispõe sobre o Plano Anual de Auditoria Interna, sobre o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna e sobre o parecer de prestação de contas da entidade das unidades de auditoria interna governamental sujeitas à supervisão técnica do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. Disponível em: [https://repositorio.cgu.gov.br/handle/1/66718]. Acesso em 2 abr. 2025.
BRASIL. Decreto nº 10.332, de 28 de abril de 2020. Institui a Estratégia de Governo Digital para o período de 2020 a 2022, no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2020.
BRASIL. Decreto nº 64.824, de 15 de julho de 1969. Aprova o Plano de Reestruturação da Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: hhttps://legis.senado.leg.br/norma/487460/publicacao/15786854. Acesso em: 20 mar. 2025.
BRASIL. Decreto nº 7.232, de 19 de julho de 2010. Dispõe sobre o Programa Nacional de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2010.
BRASIL. Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012. Regulamenta a Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2012.
BRASIL. Decreto nº 9.991, de 28 de agosto de 2019. Dispõe sobre a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoas da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, quanto a licenças e afastamentos para ações de desenvolvimento.. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2019.
BRASIL. Gabinete de Segurança Institucional. Norma Complementar nº 15/IN01/CSIC/GSIPR, de 11 de junho de 2012. Estabelece diretrizes de Segurança da Informação e Comunicações para o uso de redes sociais, nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal (APF), direta e indireta. Disponível em: [https://datasus.saude.gov.br/wp-content/uploads/2019/08/Norma-Complementar-n%C2%BA-15IN01DSICGSIPR.pdf]. Acesso em: 15 fev. 2025.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Resumo técnico do Censo da Educação Superior 2023 [recurso eletrônico]. Brasília, DF: Inep, 2024a.
BRASIL. Lei nº 10.480, de 2 de julho de 2002. Dispõe sobre o Quadro de Pessoal da Advocacia-Geral da União, a criação da Gratificação de Desempenho de Atividade de Apoio Técnico-Administrativo na AGU ? GDAA, cria a Procuradoria-Geral Federal, e dá outras providências.. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2002.
BRASIL. Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005. Dispõe sobre a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2005.
BRASIL. Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2006.
BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2011.
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BRASIL. Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012. Dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2012.
BRASIL. Lei nº 14.723, 13 de novembro de 2023. Altera a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, para dispor sobre o programa especial para o acesso às instituições federais de educação superior e de ensino técnico de nível médio de estudantes pretos, pardos, indígenas e quilombolas e de pessoas com deficiência, bem como daqueles que tenham cursado integralmente o ensino médio ou fundamental em escola pública. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2023.
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UFSC. Portaria Normativa n° 154/GR/2019, de 9 de janeiro de 2019. Dispõe sobre as normas e os procedimentos para a contratação de professor substituto pela Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: [https://prograd.ufsc.br/resolucoes/]. Acesso em: 16 mar. 2025.
UFSC. Portaria Normativa nº 377/2020/GR, de 26 de outubro de 2020. Aprova o Plano de Integridade 2020-2024 da Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: [https://gestaodeintegridade.paginas.ufsc.br/]. Acesso em: 18 fev. 2025.
UFSC. Portaria Normativa nº 450/2022/GR, de 29 de junho de 2022. Dispõe sobre a instituição da Cadeia de Valor da Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: https://pdi.ufsc.br/cadeia-de-valor-da-ufsc/. Acesso em: 21 de dezembro de 2024.
UFSC. Portaria Normativa nº 478/2023/GR, de 21 de agosto de 2023. Dispõe sobre a Política de Gestão Arquivística de Documentos da Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: [https://boletimoficial.ufsc.br/2023/08/25/boletim-no-1572023-25082023/]. Acesso em: 18 mar. 2025.
UFSC. Resolução nº 013/CEPE/92, de 13 de março de 1992. Determina que o ingresso no Colégio de Aplicação seja feito por sorteio público.
UFSC. Resolução nº 046/CUn/2014, de 20 de novembro de 2014. Dispõe sobre os regimes de trabalho dos integrantes do Magistério Federal na Universidade Federal de Santa Catarina e estabelece normas para a sua alteração. Disponível em: [https://cun.orgaosdeliberativos.ufsc.br/resolucoes-normativas-2014/]. Acesso em: 29 mar. 2025.
UFSC. Resolução nº 053/CEPE/95, de 31 de agosto de 1995. Estabelece normas para distribuição das atividades do magistério superior para fins de elaboração do Plano de Atividades do Departamento. Disponível em: [http://den.prograd.ufsc.br/files/2016/05/Resolucao-053-CEPE-95-PAAD.pdf]. Acesso em: 9 fev. 2025.
UFSC. Resolução nº 061/CEPE/96, de 10 de outubro de 1996. Aprova o Regulamento da Coordenadoria de Estágios do Departamento de Metodologia de Ensino do Centro de Ciências da Educação da UFSC. Disponível em: [https://men.ced.ufsc.br/files/2019/02/Resolucao-61-CEPE-96-1.pdf/]. Acesso em: 14 fev. 2025.
UFSC. Resolução Normativa nº 01/2020/CGRAD/CEx, de 3 de março de 2020. Dispõe sobre a inserção da Extensão nos currículos dos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: [https://curricularizacaodaextensao.ufsc.br/files/2020/03/RESOLU%C3%87%C3%83O-CURRICULARIZA%C3%87%C3%83O-DA-EXTENS%C3%83O-2-1.pdf]. Acesso em: 24 mar. 2025.
UFSC. Resolução Normativa nº 017/CUn/1997, de 30 de setembro de 1997. Dispõe sobre o Regulamento dos Cursos de Graduação da UFSC. Disponível em: [https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/188631/RESOLUCAO_n-017_cun_97_atualizada.pdf]. Acesso em: 4 dez. 2024.
UFSC. Resolução Normativa nº 1/2023/CPESQ, de 20 de junho de 2023. Dispõe sobre os Laboratórios de Pesquisa Multiusuários na Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: [https://propesq.ufsc.br/files/2017/03/Resolucao_Normativa_LPM_2023__CPESQ_5D-publicada.pdf]. Acesso em: 9 fev. 2025.
UFSC. Resolução Normativa nº 102/2017/CUn, de 27 de junho de 2017. Aprova o Regimento da TV UFSC. Disponível em: [https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/178012]. Acesso em: 05 dez. 2024.
UFSC. Resolução Normativa nº 13/CUn, de 27 de setembro de 2011. Dispõe sobre as normas que regulamentam as relações entre a Universidade Federal de Santa Catarina e as suas fundações de apoio. Disponível em: [https://proex.paginas.ufsc.br/files/2012/06/Resolu%C3%A7%C3%A3oNormativa13CUn2011-Fundacoes-Resolucao.pdf]. Acesso em: 24 mar. 2025.
UFSC. Resolução Normativa nº 144/CUn/2020, de 27 de outubro de 2020. Estabelece a Política de Gestão de Riscos da Universidade Federal de Santa Catarina.
UFSC. Resolução Normativa nº 180/2023/CUn, de 30 de maio de 2023. Estabelece nova regulamentação do Programa de Formação Continuada (PROFOR). Disponível em: [https://conselhouniversitario.paginas.ufsc.br/files/2023/06/RN_180_2023_CUn_-_PROFOR.pdf]. Acesso em: 18 fev. 2025.
UFSC. Resolução Normativa nº 194/2024/CUn, de 12 de julho de 2024. Regulamenta o Programa de Monitoria de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: [https://monitoria.ufsc.br/files/2021/09/RN-194-Regulamenta%C3%A7%C3%A3o-do-programa-de-monitoria.pdf]. Acesso em: 21 mar. 2025.
UFSC. Resolução Normativa nº 2/2023/CPESQ, de 21 de dezembro de 2023. Define e estabelece as normas para a criação, o registro e o funcionamento de grupos de pesquisa, laboratórios de pesquisa, laboratórios de pesquisa multiusuários, núcleos de pesquisa, redes de pesquisa, institutos de pesquisas, cátedras acadêmicas e observatórios acadêmicos na Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: [http://prpe.paginas.ufsc.br/files/2024/05/RN_PROPESQ_Publicada_Atualizada1.pdf]. Acesso em: 9 fev. 2025.
UFSC. Resolução Normativa nº 47/CUn/2014, de 16 de dezembro de 2014. Dispõe sobre a atividade de pesquisa na Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: [http://cc.orgaosdeliberativos.ufsc.br/normativos-ufsc/]. Acesso em: 29 jan. 2025.
UFSC. Resolução Normativa nº 73/2016/CUn, de 7 de junho de 2016.Regulamenta os estágios curriculares dos alunos dos cursos de graduação da Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: [http://portal.estagios.ufsc.br/files/2016/06/RN-73_CUn_2016.pdf]. Acesso em: 4 jan. 2025.
UFSC. Resolução Normativa nº 82/2016/CUn, de 24 de agosto de 2016. Dispõe sobre a Avaliação de Desempenho dos servidores da Universidade Federal de Santa Catarina pertencentes ao Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação. Disponível em: [https://avaliacaodesempenho.paginas.ufsc.br/files/2017/05/Resolu%C3%A7%C3%A3o-n%C2%BA-82-CUn-2016.pdf]. Acesso em: 4 jan. 2025.
UFSC. Resolução Normativa nº
88/CUn/2016, de 25 de outubro de 2016. Dispõe sobre as normas que
regulamentam as ações de extensão na Universidade Federal de Santa Catarina.
Disponível em: [http://cc.orgaosdeliberativos.ufsc.br/normativos-ufsc/]. Acesso
em: 19 nov. 2024.
APÊNDICE: Indicadores de desempenho e ações estratégicas
1.Ensino
Objetivo E.01: Oferecer ensino de excelência na educação básica, na graduação e na pós-graduação
Indicadores de Desempenho
a) Conceito do Índice Geral de Cursos.
b) Conceito do Índice Geral de Cursos Contínuo.
c) Número de cursos de graduação presenciais considerados referência no ENADE.
d) Número de cursos de graduação presenciais considerados de excelência no Conceito Preliminar de Curso (CPC).
e) Taxa de cursos de graduação EaD de excelência no ENADE.
f) Nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) - 4º/5º anos.
g) Nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) - 8º /9º anos.
h) Nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
i) Nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) referente à redação.
j) Número de cursos de Capacitação de Docentes no PROFOR ofertados no ano.
k) Taxa de bolsistas PIBE entre estágios não-obrigatórios no período.
l) Taxa de programas de pós-graduação de excelência via SNPG.
m)Taxa de programas de pós-graduação altamente consolidados via SNPG.
n) Taxa de programas de pós-graduação consolidados via SNPG.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Proporcionar estruturas necessárias ao funcionamento de programas de pós-graduação stricto sensu nas modalidades híbrida e à distância. |
PROPG , SEAD |
PROPG |
|
Estabelecer novos marcos regulatórios da pós-graduação lato sensu e stricto sensu e aprimorar os existentes. |
PROPG , GR |
PROPG |
|
Consolidar políticas para elevar as notas dos programas de pós-graduação stricto sensu. |
PROPG , PPG |
PROPG |
|
Revisar o plano institucional de internacionalização da pós-graduação stricto sensu. |
PROPG |
PROPG |
|
Ampliar a inserção nacional e internacional da pós-graduação stricto sensu. |
PROPG , PPG |
PROPG |
|
Promover a integração entre os cursos de graduação e os programas de pós-graduação. |
PROGRAD , PROPG |
PROPG |
|
Aprimorar a integração entre os cursos de graduação e os programas de pós-graduação. |
PROGRAD , PROPG |
PROGRAD |
|
Apoiar iniciativas de práticas inovadoras e de ambientes virtuais no ensino?aprendizagem da graduação e pós-graduação (lato sensu e stricto sensu). |
PROPG , PROGRAD , SEPLAN , SEAD |
PROPG |
|
Propor a criação de disciplinas comuns a todos os PPG, para o atendimento de demandas gerais |
PROPG , PPG |
PROPG |
|
Oferecer ações de capacitação em saúde para a educação básica. |
HU |
HU |
|
Promover a aproximação entre docentes e profissionais do HU-UFSC, incentivando o desenvolvimento de ações de ensino assistenciais no HU, de forma integrada com a assistência. |
HU , PROGRAD , PROPG |
HU |
|
Estabelecer parceria com outros setores para produção de conteúdos e recursos inerentes à educação a distância. |
SEAD , SINTER , PROGRAD , PROPESQ, PROEX |
SEAD |
|
Fortalecer a integração entre ensino, serviço/mercado de trabalho e comunidade |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Atualizar a regulamentação de estágios na UFSC |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Realizar os processos de reconhecimento/renovação de reconhecimento dos cursos de graduação. |
PROGRAD , SEPLAN |
PROGRAD |
|
Aprovar a revisão da Resolução Universitária nº 017 |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Garantir o Programa de Viagens de Estudo para a Graduação e a Educação Básica |
PROGRAD, PRAE |
PROGRAD |
|
Estabelecer ações de acompanhamento e apoio pedagógico para garantir a permanência e a conclusão no período mínimo dos cursos de graduação |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Apoiar e atuar nas ações promovidas pelo Fórum das Licenciaturas |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Atualizar a regulamentação sobre o Plano de Atividades Departamentais |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Regulamentar os processos de tramitação e aprovação de Projetos Pedagógicos, Programas e Planos de Ensino |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Instituir a política de controle de evasão nos cursos de graduação |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Consolidar as ações de acolhimento, apoio e orientação pedagógica do Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes |
PROGRAD , Centros de Ensino |
PROGRAD |
|
Ampliar a oferta de Orientação Pedagógica do PIAPE para estudantes internacionais conforme a Política de Internacionalização Institucional |
PROGRAD , SINTER |
PROGRAD |
|
Ampliar a oferta de atividades de apoio pedagógico do PIAPE em áreas com alta reprovação |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Ofertar, pelo Programa de Formação Continuada (PROFOR) ações formativas em relação às ações de caráter didático-pedagógico, com ênfase nos temas de acessibilidade e inclusão educacional, direitos humanos, relações étnico-raciais e relações de gênero |
PROGRAD , PRODEGESP |
PROGRAD |
|
Ofertar, por meio do Programa de Formação Continuada, atividades formativas de acolhimento ao(à) docente, inserção no ambiente institucional e legislação da área educacional e da carreira. |
PROGRAD , PRODEGESP |
PROGRAD |
|
Promover formação para servidores(as) docentes e técnico-administrativos sobre questões relacionadas aos processos de ensino e aprendizagem |
PROGRAD , PRODEGESP |
PROGRAD |
|
Oferecer, por meio do PROFOR, assessoramento pedagógico a docentes e coordenações de cursos |
PROGRAD , PRODEGESP |
PROGRAD |
|
Prosseguir e aperfeiçoar o Programa de Viagens de Estudo - participação em eventos acadêmicos |
PRAE , SEPLAN , PROGRAD |
PRAE |
|
Fortalecer o desenvolvimento e a atualização contínua das coleções da Biblioteca Universitária, com ênfase na ampliação da coleção eletrônica, para atender às demandas dos cursos de excelência oferecidos pela UFSC |
GR(BU) , SEPLAN , Centros de Ensino , PROGRAD |
GR |
|
Expandir a oferta de conteúdos digitais especializados na coleção da Biblioteca Universitária, alinhando-os às demandas específicas dos cursos de excelência da UFSC |
GR(BU) , SEPLAN , Centros de Ensino , PROGRAD |
GR |
|
Aprimorar a atuação da Comissão de Desenvolvimento de Coleções da Biblioteca Universitária, garantindo a gestão estratégica e a atualização contínua do acervo para atender às demandas dos cursos de excelência da UFSC |
GR(BU) , SEPLAN , Centros de Ensino , PROGRAD |
GR |
|
Implementar programas de atualização contínua de currículos e de projeto pedagógico para Cursos de Graduação, alinhados com as melhores práticas internacionais de ensino. |
PROGRAD , Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
Objetivo E.02: Fortalecer as políticas de ingresso, de permanência, êxito estudantil e de acompanhamento de egressos.
Indicadores de Desempenho
a) Percentual de alunos que se formam pelos que entram na Universidade.
b) Percentual de vagas oferecidas que são preenchidas no Vestibular.
c) Percentual de vagas remanescentes oferecidas que são preenchidas por transferências e retorno.
d) Taxa de evasão na graduação.
e) Número de grupos de apoio pedagógico.
f) Número de oficinas de apoio pedagógico.
g) Número de atendimentos de orientação pedagógica.
h) Taxa de aplicação de verbas de custeio em bolsas de estágio pela UFSC.
i) Taxa de cadastramento de egressos da graduação.
j) Número de alunos concluintes na Pós-Graduação Lato Sensu.
k) Número de doutores formados anualmente pela Universidade.
l) Número de mestres formados anualmente pela Universidade.
m)Número de estudantes de pós-doutorado matriculados.
n) Número de estudantes de pós-mestrado matriculados.
o) Taxa de alunos diplomados na graduação matriculados em programas de pós-graduação da UFSC.
p) Taxa de alunos atendidos pela PRAE em relação ao total de alunos com direito a auxílios.
q) Número de bolsas de auxílio oferecidas pela PRAE.
r) Número de alunos concluintes na Graduação a Distância.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Aperfeiçoar procedimentos dos editais de seleção de candidatos à pós-graduação e de bolsistas das agências de fomento. |
PROPG , PPG |
PROPG |
|
Promover ações para garantir o êxito estudantil nos percursos formativos na pós-graduação. |
PROPG , PPG |
PROPG |
|
Incentivar ações relacionadas à promoção da saúde mental dos discentes da pós-graduação. |
PROPG , PPG |
PROPG |
|
Aperfeiçoar os procedimentos para estabelecimento de acordos de dupla titulação. |
PROPG, SINTER |
PROPG |
|
Efetuar o monitoramento da evasão dos cursos EaD da UFSC |
SEAD , PROGRAD, PROAFE |
SEAD |
|
Promover ações de redução da retenção e de combate a evasão nos cursos ead da UFSC |
SEAD , PROGRAD , PROAFE |
SEAD |
|
Consolidar o PIBE como uma política institucional de ensino, fortalecendo a política de permanência e o êxito estudantil |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Fortalecer os Programas Institucionais (PIBID e PET) |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Aprimorar a interlocução universidade, egressos e mundo do trabalho |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Instituir política de monitoria para a Educação Básica |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Consolidar a Feira de Cursos com realização anual nos cinco campi |
PROGRAD , Centros de Ensino |
PROGRAD |
|
Instituir a política institucional de acompanhamento de egressos da UFSC |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Promover maior divulgação junto às coordenações de cursos do Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes para promoção da permanência estudantil |
PROGRAD , Centros de Ensino |
PROGRAD |
|
Estabelecer protocolos e fluxos conjuntos de atendimento dos estudantes atendidos pelos programas de apoio e orientação pedagógica |
PROGRAD , PROAFE , PRAE |
PROGRAD |
|
Ampliar a oferta de ações de orientação pedagógica individual e em grupos para estudantes neurodiversos |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Aprimorar o Programa de Monitoria para melhor aproveitamento acadêmico em relação aos componentes curriculares das disciplinas |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Ofertar, pelo Programa de Formação Continuada (PROFOR) ações formativas em relação às questões relacionadas à permanência estudantil |
PROGRAD , PRODEGESP |
PROGRAD |
|
Divulgar relatórios anuais com dados relacionados às ações da CAAP: PIAPE, PROFOR, Programa de Monitoria e Programa de Monitoria Indígena e Quilombola |
PROGRAD , PROAFE |
PROGRAD |
|
Fortalecer o Programa de Monitoria Indígena e Quilombola por meio de acompanhamento supervisionado |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Promover constantes diálogos com as Coordenações de Cursos sobre as questões acadêmicas que impactam a permanência estudantil em cada um dos cursos de Graduação |
PROGRAD , PRAE , PROAFE , Centros de ensino |
PROGRAD |
|
Aprimorar processos seletivos para ingresso por transferência interna de alunos em cursos de graduação da UFSC, por transferências de outras instituições de ensino para a UFSC e por retorno de graduados. |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Promover maior divulgação junto às coordenações de Cursos do Programa Institucional de Apoio Pedagógico aos Estudantes |
PROGRAD , Centros de ensino |
PROGRAD |
|
Aprimorar os mecanismos das chamadas subsequentes dos processos de ingresso para melhorar os índices de ocupação de vagas dos cursos de graduação. |
PROGRAD , SEPLAN , PROAFE |
PROGRAD |
|
Ampliar a emissão e o registro de diploma digital para todos os cursos de graduação da UFSC. |
PROGRAD , SEPLAN |
PROGRAD |
|
Aperfeiçoar processos seletivos para ingresso de alunos em cursos de graduação da UFSC, com vistas a melhorar os índices de ocupação de vagas dos cursos de graduação. |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Aprimorar as formas de ingresso nos cursos de graduação, diversificando processos seletivos, com vistas a ampliar a ocupação de vagas |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Incentivar a realização de seminários avaliativos com as coordenações de curso |
PROGRAD , Centros de Ensino |
PROGRAD |
|
Acompanhar em conjunto com os Centros de Ensino a trajetória acadêmica dos estudantes de graduação em vias de trancamento, cancelamento de curso e ainda aqueles com repetidas reprovações com vistas a contribuir com a sua permanência. |
PROGRAD , Centros de Ensino , PRAE |
PROGRAD |
|
Implantar ações inovadoras para reduzir a evasão na graduação |
PROGRAD , Centros de Ensino |
PROGRAD |
|
Desenvolver estudos sobre evasão na Educação Básica da UFSC e políticas para evitá-la |
PROGRAD , CED |
PROGRAD |
|
Fomentar ações de permanência a estudantes de ações afirmativas em todos os níveis de ensino |
PROAFE , PRAE |
PRAE |
|
Melhorar a captação de dados socioeconômicos e culturais para produção de indicadores |
PRAE , PROAFE , GR, SEPLAN |
PRAE |
|
Promover programas de formação obrigatória sobre racismo institucional, diversidade, inclusão e acessibilidade para todos os servidores e docentes, com o objetivo de sensibilizar e capacitar a comunidade acadêmica |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Incentivar a busca ativa dos discentes com problemas de frequência, buscando reduzir a evasão |
Centros de ensino |
Centros de Ensino |
|
Promover ações com a participação de egressos nos campi fora de sede |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Estudar a viabilidade da disponibilização de vagas suplementares a estudantes de alto desempenho e de olimpíadas de conhecimento |
PROGRAD , Centros de ensino |
PROGRAD |
Objetivo E.03: Consolidar a oferta de cursos de graduação e pós-graduação, presencial e a distância.
Indicadores de Desempenho
a) Número de Vagas oferecidas na Graduação Presencial
b) Número de alunos matriculados na Graduação Presencial
c) Número de estudantes de pós-mestrado matriculados
d) Número de vagas oferecidas nos programas de pós-graduação
e) Número de alunos matriculados nos programas de pós-graduação
f) Número de programas de pós-graduação stricto sensu: quantidade total de programas de pós-graduação stricto sensu oferecidos pela UFSC.
g) Número de cursos de mestrado acadêmico: quantidade total de cursos de mestrado acadêmico oferecidos pela UFSC.
h) Número de cursos de doutorado acadêmico: quantidade total de cursos de doutorado acadêmico oferecidos pela UFSC.
i) Número de cursos de mestrado profissional: quantidade total de cursos de mestrado profissional oferecidos pela UFSC.
j) Número de cursos de doutorado profissional: quantidade total de cursos de doutorado profissional oferecidos pela UFSC.
k) Número de cursos de pós-graduação lato sensu: quantidade total de cursos de pós-graduação lato sensu ofertados pela UFSC com alunos matriculados no ano corrente, independente de posterior formatura e/ou encerramento do curso.
l) Número de turmas de Projetos de Cooperação Interinstitucional - PCI (MINTER, DINTER E turma fora da sede): quantidade total de turmas de Projetos de Cooperação Interinstitucional - PCI (MINTER, DINTER E turma fora da sede) oferecidos pela UFSC.
m)Número de vagas oferecidas na Pós-Graduação Lato Sensu: este indicador dá-se pelo número de vagas oferecidas no ano corrente para os programas de pós-graduação lato sensu.
n) Número de Vagas oferecidas na Graduação EaD.
o) Número de alunos matriculados na Graduação EaD.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Apoiar novos cursos de pós-graduação stricto sensu em todos os campi, níveis e modalidades nas diversas áreas de conhecimento, |
PROPG , PPG , Centros de ensino |
PROPG |
|
Estimular a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu em todas as áreas do conhecimento. |
PROPG , Centros de ensino |
PROPG |
|
Ampliar as oportunidades de ensino de pós-graduação lato sensu à distância. |
SEAD , PROPG |
PROPG |
|
Estimular a oferta de turmas mestrado e doutorado interinstitucional (MINTER e DINTER), e mestrado e doutorado profissional fora de sede (MPFS e DPFS). |
PROPG , PPG , SINTER |
PROPG |
|
Promover discussões da institucionalização da EaD |
SEAD , GR , PROGRAD |
SEAD |
|
Ampliar a interlocução da PROGRAD com os cursos de graduação e educação básica na perspectiva dos estágios. |
PROGRAD , Centros de Ensino , CED |
PROGRAD |
|
Ampliar a forma de divulgação dos processos seletivos de ingresso na UFSC, no campus sede e nos campi fora de sede |
PROGRAD , SECOM |
PROGRAD |
|
Incentivar os estágios dos cursos da UFSC, fortalecendo parcerias públicas e privadas |
PROGRAD , Centros de Ensino |
PROGRAD |
|
Apoiar a criação de novos cursos de graduação em todos os campi |
GR , PROGRAD , SEPLAN |
PROGRAD |
|
Incentivar a oferta de vagas para realização da residência médica e multiprofissional em saúde. |
CCS , PROPG , HU |
CCS |
|
Realizar estudos periódicos para avaliar a demanda e relevância dos cursos oferecidos, ajustando a oferta com base nas demandas históricas, sociais e do mercado. |
PROGRAD , Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
Objetivo E.04: Promover a integração de expressões culturais e artísticas no ensino em toda a Universidade.
Indicadores de Desempenho
a) Número de Bolsas Cultura disponibilizadas aos alunos dos cursos de graduação no ano.
b) Número de apoios fornecidos a alunos para participação em eventos culturais, artísticos ou esportivos.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Disponibilizar o espaço físico do Arquivo Central para eventos culturais. |
PROAD , SECARTE |
PROAD |
|
Criar e Implementar a Política de Cultura, Arte, e de Práticas Esportivas e Corporais de Lazer. |
SECARTE , GR |
SECARTE |
|
Consolidar as diretrizes para uso compartilhado de equipamentos culturais visando à produção e circulação artística, cultural e de Práticas Esportivas e Corporais de Lazer. |
SECARTE |
SECARTE |
|
Estimular os colegiados dos cursos de graduação a incluírem as ações culturais, artísticas e de Práticas Esportivas e Corporais de Lazer realizadas pelos discentes como atividade complementar. |
SECARTE , Centros de Ensino , PROGRAD |
SECARTE |
|
Estimular os colegiados dos cursos de graduação a desenvolverem políticas de atividades complementares que tenham mecanismos de aproveitamento de atividades culturais e artísticas realizadas pelos discentes |
PROGRAD , Centros de Ensino , SECARTE |
PROGRAD |
|
Garantir a possibilidade de exposições no MArquE aos cursos de graduação e pós-graduação, respeitando os normativos e as especificidades da instituição |
GR(MArquE) , Centros de Ensino |
GR |
|
Promover cursos e atividades que valorizem a interculturalidade. |
PROPG |
PROPG |
|
Organizar exposições de documentos históricos e fotografias do acervo do Arquivo Universitário |
PROAD , SECARTE |
PROAD |
|
Criar exposições virtuais e recursos didáticos online que integrem documentos do Arquivo Universitário |
PROAD, SECARTE, SEPLAN |
PROAD |
Objetivo E.05: Incentivar a integração das práticas de esporte, saúde e lazer no currículo acadêmico, promovendo a saúde física e mental e a qualidade de vida na formação dos estudantes.
Indicadores de Desempenho
a) Número de alunos participantes de equipes de representação esportiva.
b) Percentual de atendimento integral das solicitações de utilização de campo de prática no HU-UFSC.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Incentivar a introdução da prática esportiva como atividade complementar nos currículos dos cursos de pós-graduação stricto sensu. |
PROPG , PPG , CDS |
PROPG |
|
Contribuir, por meio da Orientação Pedagógica, para que estudantes de graduação compreendam a importância de auto-cuidado e dos cuidados em relação à saúde física e mental para um melhor aproveitamento acadêmico e para a minimização do quadro de adoecimento socio-emocional |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Estimular os colegiados dos cursos de graduação a desenvolverem políticas de atividades complementares que tenham mecanismos de aproveitamento de atividades de esporte, lazer e de promoção da saúde realizadas pelos discentes |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Garantir a oferta de disciplinas de práticas esportivas e corporais aos estudantes |
CDS , PROGRAD |
CDS |
Objetivo E.06: Integrar inovação e empreendedorismo na formação dos estudantes.
Indicadores de Desempenho
a) Número de programas que fomentam a inovação e/ou o empreendedorismo na pós-graduação.
b) Número total de disciplinas, na graduação, sobre empreendedorismo, inovação, propriedade intelectual e/ou criatividade.
c) Número total de disciplinas, na pós-graduação, sobre empreendedorismo, inovação, propriedade intelectual e/ou criatividade.
d) Número de estudantes conectados via Programa Caminhos da Inovação e Programa iSHIS - Startups Humanas Inteligentes Inovadoras e Sustentáveis.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Integrar o uso de documentos históricos e institucionais em disciplinas específicas |
PROAD , PROGRAD |
PROAD |
|
Viabilizar trabalho conjunto entre docentes e arquivistas para enriquecer as aulas, utilizando o acervo arquivístico como conteúdo de ensino |
PROAD , PROGRAD |
PROAD |
|
Apoiar, na graduação, iniciativas de oferta de disciplinas e a realização de projetos que fomentem a inovação |
PROGRAD , PROPESQ , Centros de ensino |
PROGRAD |
|
Apoiar, na pós-graduação, iniciativas de oferta de disciplinas e a realização de projetos que fomentem a tecnologia, a inovação e o empreendedorismo. |
PROPG , PROGRAD , Centros de ensino |
PROPG |
|
Implantar um Laboratório de Criatividade e Inovação na Biblioteca Universitária, com o objetivo de fomentar a inovação e o empreendedorismo na formação dos estudantes da UFSC |
GR (BU) |
GR |
|
Estimular a realização de dissertações e teses conectadas a projetos de inovação |
PROPESQ , PROPG |
PROPESQ |
|
Possibilitar a criação de hubs de inovação dentro dos centros de ensino para fomentar projetos empreendedores. |
Centros de ensino |
Centros de Ensino |
Objetivo E.07: Desenvolver e incorporar a internacionalização curricular e a mobilidade acadêmica na graduação e pós-graduação.
Indicadores de Desempenho
a) Taxa de estágios da graduação realizados no exterior.
b) Percentagem de estudantes de graduação que participaram de programas de intercâmbio/mobilidade no exterior.
c) Número de apoios financeiros aos discentes e docentes da pós-graduação stricto sensu para apresentação de trabalhos científicos.
d) Percentagem de estudantes de pós-graduação que participaram de programas de intercâmbio/mobilidade no exterior.
e) Número de docentes que participaram de ações/atividades de mobilidade/intercâmbio no exterior.
f) Número de estudantes internacionais que participaram de mobilidade (entrada) na UFSC - Pós-Graduação.
g) Número de docentes internacionais que participaram de ações de mobilidade na UFSC - Pós-Graduação.
h) Número de eventos internacionais promovidos ou copatrocinados pelos programas de pós-graduação.
i) Número de acordos de cotutela assinados com instituições estrangeiras.
j) Número de disciplinas ministradas em língua estrangeira na graduação.
k) Número de disciplinas ministradas em língua estrangeira na pós-graduação.
l) Número de ementas de disciplinas de graduação e pós-graduação em inglês revisadas.
m)Número de estudantes internacionais que participaram de mobilidade (entrada) na UFSC ? Graduação.
n) Taxa de estudantes internacionais regulares na graduação da UFSC.
o) Taxa de estudantes internacionais regulares na pós-graduação da UFSC.
p) Taxa de estudantes de graduação da UFSC que realizaram intercâmbio e obtiveram dupla-diplomação.
q) Número de docentes internacionais que participaram de ações de mobilidade na UFSC ? Graduação.
r) Número de estudantes em intercâmbio com bolsa ? Graduação.
s) Número de países com programas de intercâmbio com bolsa.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Aperfeiçoar os procedimentos para estabelecimento de acordos de dupla titulação. |
PROPG , SINTER |
PROPG |
|
Estimular a realização de estágios sanduíche de doutorandos no exterior |
PROPG |
PROPG |
|
Realizar ações de cooperação com instituições estrangeiras. |
PROPG , SINTER |
PROPG |
|
Instituir uma política de acolhimento humanizado aos estudantes internacionais da UFSC. |
PROPG , SINTER |
PROPG |
|
Fomentar ações de mobilidade internacional em temas estratégicos para o país. |
PROPG , SINTER , PROPESQ |
PROPG |
|
Produzir um banco de dados acerca da internacionalização no âmbito da pós-graduação. |
PROPG , SEPLAN , SINTER |
PROPG |
|
Viabilizar a participação da UFSC nas ofertas coletivas da rede Andifes IsF |
GR , SINTER |
SINTER |
|
Mapear anualmente as demandas de tradução e de ensino de idiomas estrangeiros da comunidade universitária, para oferta via NILT, IsF e Teaching Classroom Unicamp e outros meios via SINTER |
SINTER |
SINTER |
|
Promover oportunidades para socializar as experiências internacionais dos estudantes de graduação e pós-graduação para a comunidade da UFSC |
SINTER , PROGRAD , PROPG |
SINTER |
|
Fomentar a oferta de disciplinas em idiomas estrangeiros na graduação e pós-graduação |
SINTER , PROGRAD , PROPG |
SINTER |
|
Conduzir a institucionalização da oferta de iniciativas de intercâmbio virtual e na modalidade COIL na UFSC |
SINTER , PROGRAD , PROPG |
SINTER |
|
Ampliar a oferta de iniciativas de intercâmbio virtual e na modalidade COIL na UFSC |
SINTER , PROGRAD , PROPG |
SINTER |
|
Acompanhar o desempenho escolar dos estudantes PEC-G na UFSC e encaminhar para acompanhamento pelo PIAPE e outros serviços |
SINTER , PROGRAD |
SINTER |
|
Possibilitar o aceite de transferências externas de estudantes PEC-G para a UFSC |
SINTER , PROGRAD |
SINTER |
|
Dialogar continuamente com coordenadores de curso sobre a importância do acompanhamento do estudante PEC-G |
SINTER , PROGRAD |
SINTER |
|
Traduzir para o inglês, de forma contínua, os nomes das disciplinas das grades curriculares da graduação disponibilizadas no CAGR |
SINTER , PROGRAD , SEPLAN |
SINTER |
|
Revisar ementas de disciplinas de graduação e pós-graduação em inglês a partir da solicitação dos programas |
PROGRAD , PROPG , SEPLAN |
SINTER |
|
Revisar a versão em língua inglesa dos sites de todos os programas de pós-graduação que já possuem tradução |
SINTER , PROPG |
SINTER |
|
Realizar um encontro semestral com os estudantes selecionados para o programa Outgoing, para fins de orientação |
SINTER |
SINTER |
|
Promover eventos para os estudantes da UFSC sobre oportunidades internacionais, em parceria com instituições como: Study in Sweden, Campus France Brasil, DAAD, Embaixadas e universidades de países parceiros |
SINTER |
SINTER |
|
Aperfeiçoar o programa de apadrinhamento com apoio da tecnologia da informação |
SINTER , SEPLAN |
SINTER |
|
Estimular a mobilidade acadêmica dos alunos de EaD |
SINTER , SEAD |
SEAD |
|
Aprimorar o atendimento especializado aos estudantes de convênio da graduação e da pós-graduação |
PROGRAD , PROPG , SINTER |
PROGRAD |
|
Criar, executar e fortalecer acordos de cooperação internacional para educação básica, graduação e pós-graduação. |
PROGRAD , PROPG |
PROGRAD |
|
Consolidar o apoio a visita / intercâmbio / estágio de estudantes estrangeiros em cursos de curta duração na UFSC |
PROGRAD , SINTER |
PROGRAD |
|
Promover acordos para dupla diplomação na graduação |
PROGRAD , SINTER |
PROGRAD |
|
Aprimorar o atendimento inicial aos estudantes intercambistas na Biblioteca Universitária, facilitando o acesso aos serviços e recursos informacionais |
GR(BU) , SINTER |
GR |
|
Incentivar a capacitação dos docentes para ministrarem disciplinas em línguas estrangeiras. |
PROGRAD , PROPG , SINTER |
PRODEGESP |
Objetivo E.08: Expandir a integração interdisciplinar, na educação básica, na graduação e pós-graduação.
Indicadores de Desempenho
a) Número de disciplinas oferecidas na graduação com ementário interdisciplinar ou multidisciplinar.
b) Número de estudantes bolsistas que trabalharam na SEPEX.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Incentivar eventos que fomentem a cultura da interdisciplinaridade na pós-graduação. |
PROPG , PROPESQ , PROEX |
PROPG |
|
Consolidar e ampliar redes colaborativas entre os PPG da Universidade. |
PROPG , PPG |
PROPG |
|
Estimular disciplinas e projetos de pesquisa e extensão alinhados aos objetivos da Agenda 2030 das Nações Unidas. |
PROPG , PROPESQ , PROEX , SINTER |
PROPG |
|
Apoiar a oferta de disciplinas transversais que fomentem a interdisciplinaridade entre as diversas áreas de ensino da Universidade. |
PROPG , PPG , PROPESQ , SINTER |
PROPG |
|
Fortalecer institucionalmente a interdisciplinaridade curricular |
PROGRAD , Centros de Ensino |
PROGRAD |
|
Criar uma política própria de formação e desenvolvimento profissional dos bolsistas da Secom, alinhada ao projeto pedagógico dos cursos das áreas afins. |
SECOM , CCE , PROGRAD |
SECOM |
|
Incentivar a realização de seminários interdisciplinares para a troca de conhecimento entre áreas distintas. |
Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
Objetivo E.09: Assegurar que as ações afirmativas sejam efetivamente implementadas, eliminando barreiras ao acesso, à inclusão e à permanência dos estudantes, por meio de mecanismos que garantam apoio e recursos adequados.
Indicadores de Desempenho
a) Percentual de vagas ofertadas para pretos, pardos e indígenas (PPI) que foram efetivamente preenchidas.
b) Percentual de vagas ofertadas para pessoas com deficiência (PCD) que foram efetivamente preenchidas.
c) Percentual de vagas ofertadas para pessoas de escola pública com renda bruta per capita inferior a 1,5 salário-mínimo que foram preenchidas.
d) Percentual de vagas ofertadas para cotistas de escola pública que foram efetivamente preenchidas.
e) Percentual de vagas PIBE ocupadas por estudantes de ações afirmativas.
f) Taxa de candidatos aprovados por meio de ação afirmativa que tiveram matrícula efetivada no curso.
f.1) Número de candidatos aprovados por meio de ação afirmativa (Escola pública) que tiveram matrícula efetivada no curso.
f.2) Número de candidatos aprovados por meio de ação afirmativa (Escola pública - baixa renda) que tiveram matrícula efetivada no curso.
f.3) Número de candidatos aprovados por meio de ação afirmativa (Escola pública - PPI) que tiveram matrícula efetivada no curso.
f.4) Número de candidatos aprovados por meio de ação afirmativa (Escola pública - PcD) que tiveram matrícula efetivada no curso.
f.5) Número de candidatos aprovados por meio de ação afirmativa (Negros) no vestibular suplementar que tiveram matrícula efetivada no curso.
f.6) Número de candidatos aprovados por meio de ação afirmativa (Quilombolas) no vestibular suplementar que tiveram matrícula efetivada no curso.
f.7) Número de candidatos aprovados por meio de ação afirmativa (Trans) no vestibular suplementar que tiveram matrícula efetivada no curso.
f.8) Número de candidatos aprovados por meio de ação afirmativa (Indígenas) no vestibular suplementar que tiveram matrícula efetivada no curso.
f.9) Número de candidatos aprovados por meio de ação afirmativa (PcD) no vestibular suplementar que tiveram matrícula efetivada no curso.
g) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa em situação de abandono.
g.1) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública) em situação de abandono.
g.2) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública - baixa renda) em situação de abandono.
g.3) Taxa de alunos ingressantes por .meio de ação afirmativa (Escola pública - PPI) em situação de abandono.
g.4) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública - PcD) em situação de abandono.
g.5) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Negros) nos vestibulares suplementares em situação de abandono.
g.6) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Quilombolas) nos vestibulares suplementares em situação de abandono.
g.7) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Trans) nos vestibulares suplementares em situação de abandono.
g.8) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Indígenas) nos vestibulares suplementares em situação de abandono.
g.9) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (PcD) nos vestibulares suplementares em situação de abandono.
h) Número de bolsas PIBE ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa.
h.1) Número de bolsas PIBE ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa (Escola pública).
h.2) Número de bolsas PIBE ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa (Escola pública - baixa renda).
h.3) Número de bolsas PIBE ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa (Escola pública - PPI).
h.4) Número de bolsas PIBE ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa (Escola pública - PcD).
h.5) Número de bolsas PIBE ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa via vestibular suplementar (Negros).
h.6) Número de bolsas PIBE ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa via vagas suplementares (Quilombolas).
h.7) Número de bolsas PIBE ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa via vagas suplementares (Trans).
h.8) Número de bolsas PIBE ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa via vagas suplementares (Indígenas).
h.9) Número de bolsas PIBE ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa via vagas suplementares (PcD).
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Conceder a todos níveis de ensino o assessoramento necessário para o acolhimento aos estudantes calouros com deficiência, negros, indígenas, trans, refugiados e quilombolas da UFSC. |
SEAD , PROAFE , PROGRAD , PROPG |
PROAFE |
|
Dar continuidade na implementação das ações afirmativas de ingresso para refugiados, travestis e transexuais. |
PROGRAD , PROAFE , PROPG |
PROAFE |
|
Efetivar a Política de Combate ao Racismo, de equidade de Gênero e de Pessoa Trans. |
SEAD , PROAFE , PROGRAD , PROPG , SEAI |
PROAFE |
|
Realizar levantamento das necessidades acadêmicas dos estudantes de Ações Afirmativas em vulnerabilidade socioeconômica. |
PROGRAD , PRAE , PROAFE , SEPLAN |
PROAFE |
|
Ampliar a acessibilidade das ações desenvolvidas pela BU (tutoriais e eventos). |
PROAFE , GR(BU) , SEPLAN |
PROAFE |
|
Aprimorar a política de ações afirmativas na pós-graduação. |
PROPG , PROAFE |
PROPG |
|
Consolidar o Programa Suplementar de Bolsa Estudantil destinado aos ingressantes por meio da política de ações afirmativas na pós-graduação. |
PROPG , PROAFE |
PROPG |
|
Realizar o acompanhamento das políticas de ações afirmativas na pós-graduação |
PROPG , PROAFE |
PROPG |
|
Implementação de ações afirmativas no Programa de Monitoria |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Fortalecer a implementação do Programa de Ações Afirmativas no Programa de Monitoria Indígena e Quilombola |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Aprimorar os mecanismos institucionais (PIBE, PIBID, PET) para que esses programas cumpram as normativas da Universidade para efetiva implementação das ações afirmativas |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Incentivar a oferta de disciplinas transversais, como direitos humanos; história da África; histórias indígenas; relações étnico-raciais; libras; acessibilidade; relações de gênero e respeito à diversidade sexual; e ética. |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Consolidar as ações afirmativas de ingresso para pessoas refugiadas e pessoas trans |
PROGRAD , PROAFE |
PROGRAD |
|
Incrementar a divulgação das ações afirmativas nas escolas de ensino médio da região dos campi fora de sede |
Campi fora de sede , PROGRAD , SECOM |
Campi fora de sede |
Objetivo E.10: Garantir meios para a permanência estudantil, o acompanhamento acadêmico e o apoio pedagógico, psicológico e social, com foco no combate à evasão e no sucesso acadêmico dos estudantes de todos os níveis e modalidades de ensino.
Indicadores de Desempenho
a) Taxa de estudantes contemplados com Bolsa Estudantil em relação às solicitações no respectivo Edital.
b) Taxa de estudantes contemplados com Auxílio materno-estudantil em relação às solicitações no respectivo Edital.
c) Taxa de estudantes contemplados com Auxílio moradia em relação às solicitações no respectivo Edital.
d) Número de vagas para a Moradia Estudantil.
e) Taxa de alunos atendidos no edital para auxílio-creche.
f) Taxa de alunos contemplados com a isenção do Restaurante Universitário.
g) Número de auxílios concedidos por meio do Programa Auxílio-Moradia.
h) Taxa de alunos ingressantes por ação afirmativa que recebem bolsa de auxílio permanência.
h.1) Taxa de alunos ingressantes por ação afirmativa (Escola pública) que recebem bolsa de auxílio permanência.
h.2) Taxa de alunos ingressantes por ação afirmativa (Escola pública - baixa renda) que recebem bolsa de auxílio permanência.
h.3) Taxa de alunos ingressantes por ação afirmativa (Escola pública - PPI) que recebem bolsa de auxílio permanência.
h.4) Taxa de alunos ingressantes por ação afirmativa (Escola pública - PcD) que recebem bolsa de auxílio permanência.
h.5) Taxa de alunos ingressantes por ação afirmativa via vagas suplementares (Negros) que recebem bolsa de auxílio permanência.
h.6) Taxa de alunos ingressantes por ação afirmativa via vagas suplementares (Quilombolas) que recebem bolsa de auxílio permanência.
h.7) Taxa de alunos ingressantes por ação afirmativa via vagas suplementares (Trans) que recebem bolsa de auxílio permanência.
h.8) Taxa de alunos ingressantes por ação afirmativa via vagas suplementares (Indígenas) que recebem bolsa de auxílio permanência.
h.9) Taxa de alunos ingressantes por ação afirmativa via vagas suplementares (PcD) que recebem bolsa de auxílio permanência.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Consolidar o Programa Suplementar de Bolsa Estudantil destinado aos ingressantes por meio da política de ações afirmativas na pós-graduação. |
PROPG , PROAFE |
PROPG |
|
Consolidar o PIBE como uma política institucional de ensino, fortalecendo a política de permanência e o êxito estudantil |
PROGRAD |
PROGRAD |
|
Proporcionar condições institucionais de permanência estudantil em todos os campi da UFSC. |
PROGRAD , PRAE , PROAFE, Campi fora de sede |
PRAE |
|
Dialogar e cooperar com os coletivos estudantis. |
PROGRAD , PRAE , PROAFE |
PRAE |
|
Estudar a ampliação de vagas e auxílios para moradia estudantil |
PRAE |
PRAE |
|
Consolidar o apoio às iniciativas estudantis relativas às políticas de inclusão e permanência. |
PROGRAD , PRAE , PROAFE |
PRAE |
|
Criar e implementar projetos e ações de integração social, visando ao bem-estar dos estudantes. |
PROGRAD , PRAE , PROAFE |
PRAE |
|
Fortalecer o DPE como campo de estágio curricular nas áreas do Serviço Social e Psicologia. |
PRAE |
PRAE |
|
Criar o auxílio materno infantil em consonância com a política de estudantes mães |
PRAE |
PRAE |
|
Assegurar isenção de pagamento de taxas dos RUs com atendimento universal a todos os estudantes cadastrados na PRAE com status válido. |
PRAE , SEPLAN |
PRAE |
|
Sistematizar e divulgar informações relacionadas à participação em eventos de estudantes contemplados nos programas do DeAE/PRAE |
PROGRAD , PRAE , PROAFE |
PRAE |
|
Criar e/ou fortalecer projetos interdisciplinares e intersetoriais para facilitar o desempenho acadêmico de estudantes vinculados aos Programas desenvolvidos pelo DPE/PRAE |
PROGRAD , PRAE , PROAFE |
PRAE |
|
Promover políticas de ação afirmativa e políticas de acesso e permanência de estudantes (bolsas de IC, bolsas de PG, projetos de pesquisa e extensão) |
PROAFE , PRAE , PROGRAD , PROEX |
PRAE |
|
Desenvolver mecanismos efetivos para o monitoramento e a redução das taxas de retenção e evasão nos cursos de graduação. |
PROGRAD , PRAE , PROAFE |
PRAE |
|
Promover ações para permanência direcionadas aos estudantes de ações afirmativas em todos os níveis e modalidades de ensino |
PROAFE , PRAE |
PRAE |
|
Consolidar e ampliar o Espaço Família na Biblioteca Universitária, garantindo um ambiente acolhedor e inclusivo que contribua para a permanência e o bem-estar dos estudantes com crianças |
GR(BU) |
GR |
|
Ampliar e fortalecer a segurança alimentar, bolsas e auxílios, vagas de moradia estudantil. |
PROAFE , PRAE |
PRAE |
|
Instituir política de permanência para a Educação Básica |
PRAE , PROGRAD , CED |
PRAE |
|
Estudar a viabilidade para a construção de moradia estudantil nos campi fora de sede |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Apoiar e fortalecer as ações do Núcleo de Assistência Estudantil dos campi fora de sede |
Campi fora de sede , PRAE |
Campi fora de sede |
|
Garantir a ampla divulgação sobre as ações de Permanência e Assistência Estudantil em todos os campi e centros de ensino |
Centros de Ensino , PRAE |
Centros de Ensino |
Objetivo E.11: Integrar a sustentabilidade ambiental de forma transversal no ensino básico de graduação e pós-graduação.
Indicadores de Desempenho
a) Número de disciplinas de pós-graduação que tem a temática da sustentabilidade ambiental em seu escopo.
b) Número de disciplinas de graduação que tem a temática da sustentabilidade ambiental em seu escopo.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Apoiar ações para inserção da temática sustentabilidade ambiental no ensino de pós-graduação. |
PROPG , PPG |
PROPG |
|
Estimular ações de responsabilidade ambiental e social, criando um ambiente educacional que aborde temas relacionados ao meio ambiente e implemente práticas sustentáveis em suas rotinas |
PROPG , GR |
PROPG |
|
Apoiar as ações de mobilização e sensibilização dos coordenadores de curso/docentes/alunos para inserção da temática da sustentabilidade no ensino. |
PROGRAD , Centros de Ensino |
PROGRAD |
2.Pesquisa
Objetivo P.01: Estimular, fortalecer e promover pesquisas nas diferentes áreas do conhecimento e níveis acadêmicos.
Indicadores de Desempenho
a) Número de grupos instituídos para mapeamento de prioridades de pesquisa.
b) Número de turmas de capacitação em gestão e oportunidades de financiamento em pesquisa disponibilizadas.
c) Número de servidores capacitados em gestão e oportunidades de financiamento em pesquisa.
d) Número de projetos em pesquisa.
e) Número de projetos de pesquisa com financiamento externo.
f) Montante de recursos dos projetos de pesquisa ativos.
g) Montante de recursos dos projetos de pesquisa iniciados no ano.
h) Número de bolsistas de produtividade do CNPq PQ Nível 1.
i) Número de bolsistas de produtividade do CNPq PQ Nível 2.
j) Número de bolsistas de produtividade do CNPq DT Níveis 1 e 2.
k) Número de bolsas de iniciação científica e tecnológica institucionais do CNPq.
l) Número de bolsas de iniciação científica e tecnológica financiadas pela UFSC (PIB).
m)Volume de recursos de projetos de pesquisa destinado a bolsas de estudantes.
n) Número de oportunidades de pesquisa divulgadas.
o) Percentual de projetos de pesquisa que incorporam estudantes.
p) Número de grupos de pesquisa certificados no CNPq.
q) Tempo médio de tramitação jurídica de projetos de pesquisa.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Apoiar a elaboração e publicação de artigos científicos. |
PROPG , PROPESQ |
PROPG |
|
Fomentar ações de pesquisa em gestão no HU-UFSC. |
HU , PROPESQ |
HU |
|
Instituir grupos de trabalho transversais à UFSC (PROPESQ, PROEX, PROPG e PROAFE), interdisciplinares para mapeamento de prioridades de pesquisa e alinhamento com as demandas da sociedade e dos multiplos stakeholders por curso. |
PROPESQ , PROEX , PROPG , PROAFE , PROGRAD |
PROPESQ |
|
Promover fóruns anuais de avaliação e atualização do planejamento com a participação de representantes de diferentes departamentos, incentivando uma visão integrada e colaborativa. |
PROPESQ |
PROPESQ |
|
Criação de APP para acesso fácil por todos os interessados internos e externos à UFSC com dashboard relativo aos objetivos estratégicos e seus respectivos Programas, Projetos e ações estratégicas, com o seu estágio de atendimento. |
SEPLAN , PROPESQ |
PROPESQ |
|
Implementar política que estimule a captação de recursos de terceiros para projetos de pesquisa de modo equitativo entre todas as áreas de conhecimento |
PROPESQ |
PROPESQ |
|
Implementar programa de capacitação permanente para servidores na elaboração, captação de financiamento e tramitação de projetos de pesquisa |
PROPESQ , PRODEGESP |
PROPESQ |
|
Aproximar a atuação da Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CaPP) nos campi fora de sede |
Campi fora de sede , PROPESQ , PROPG |
Campi fora de sede |
Objetivo P.02: Aperfeiçoar e consolidar infraestruturas de pesquisa.
Indicadores de Desempenho
a) Número de parcerias externas formalizadas para contribuir com recursos técnicos, de conhecimento, financeiros, materiais ou serviços direcionados a manutenção preventiva de infraestrutura de pesquisa.
b) Percentual de propostas institucionais contempladas em editais de financiamento de manutenção.
c) Número de unidades de pesquisa da UFSC ativas no Sapiens Parque.
d) Número de Laboratórios Centrais Multiusuários.
e) Número de unidades de pesquisa da UFSC ativas no Ágora Tech Park.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Aperfeiçoar os serviços de suporte à pesquisa oferecidos pela Biblioteca Universitária, promovendo um atendimento especializado e recursos informacionais que atendem às demandas da comunidade acadêmica |
GR(BU) |
GR |
|
Reunir as demandas junto aos Centros de Ensino e elaborar periodicamente um planejamento de custos para manutenção preventiva e corretiva das infraestruturas de pesquisa. |
PROPESQ |
PROPESQ |
|
Levantar e estabelecer parcerias externas com empresas de tecnologia, fornecedores de equipamentos e instituições governamentais e privadas que possam contribuir com recursos técnicos, de conhecimento, financeiros, materiais ou serviços para a manutenção preventiva. Essas parcerias podem incluir capacitações, doações de apoio, contratos de manutenção conjunta e convênios de fornecimento de peças e insumos, aumentando a viabilidade financeira e reduzindo a dependência de recursos internos da UFSC. |
PROPESQ |
PROPESQ |
|
Capitalizar um fundo específico dentro da UFSC, dedicado à manutenção preventiva de infraestrutura e equipamentos dos laboratórios compartilhados de pesquisa. Esse fundo é composto por uma pequena porcentagem das verbas de pesquisa já captadas pelos projetos em andamento, garantindo um recurso contínuo para essa finalidade. Revisão do PAAP da Resolução de Pesquisa. |
GR , SEPLAN , PROPESQ |
PROPESQ |
|
Criar um programa de engajamento com ex-alunos mestres e doutores UFSC para arrecadar doações destinadas ao fundo de manutenção preventiva. Esse programa pode oferecer reconhecimento institucional para os doadores, suas organizações e equipes voluntárias, envolvendo a comunidade de ex-alunos em iniciativas de longo prazo, alinhadas ao desenvolvimento e sustentabilidade da universidade, bem como, valorizando a colaboração, o compartilhamento e, principalmente incentivando o fomento ao bem comum. |
PROPESQ , PROPG , PROGRAD, PRAE |
PROPESQ |
|
Participar de editais focados em financiamento para manutenção |
PROPESQ |
PROPESQ |
|
Desenvolver estudos para a criação de programa de manutenção preventiva para infraestrutura de pesquisa. |
PROPESQ , Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
|
Assegurar recursos para a execução do plano de manutenção contínua das estruturas e equipamentos de pesquisa. |
PROPESQ , SEPLAN , PU |
PROPESQ |
Objetivo P.03: Assegurar a disseminação e a acessibilidade dos resultados das pesquisas realizadas na Universidade para a sociedade.
Indicadores de Desempenho
a) Número de pessoas trabalhando na divulgação científica.
b) Número de matérias sobre pesquisas e seus resultados produzidas e divulgadas.
c) Número de eventos abertos para compartilhar resultados à comunidade realizados no ano.
d) Número de mesas de debates e entrevistas na TV aberta com participação de coordenadores de Laboratórios de Pesquisa.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Implementar e fortalecer políticas de acesso aberto na Biblioteca Universitária, garantindo a difusão ampla e a acessibilidade dos resultados das pesquisas realizadas na UFSC para a sociedade. |
GR(BU) , PROPG , PROEX |
GR |
|
Estimular a divulgação científica utilizando-se das estruturas de comunicação institucional da UFSC. |
PROPESQ , PROPG |
SECOM |
|
Melhoria nas bases de dados da UFSC para feedback anual das ações de pesquisa e ajuste das estratégias de incentivo à pesquisa com base em resultados estratégicos pretendidos pelas pesquisas. |
SEPLAN , PROPESQ |
PROPESQ |
|
Aperfeiçoar as linguagens e mídias para divulgação das pesquisas e seus resultados, para maior acessibilidade ao público em geral. |
SECOM , PROPESQ |
PROPESQ |
|
Realizar eventos abertos à comunidade externa (ex: ?UFSC de Portas Abertas?) para compartilhar resultados e atrair possíveis parcerias externas. |
PROPESQ |
PROPESQ |
|
Criar parcerias com TV abertas para a participação de coordenadores de Laboratorios de Pesquisa UFSC em mesas de debates e entrevistas sobre as aplicações das pesquisas realizadas na UFSC. |
PROPESQ , SECOM |
PROPESQ |
|
Promover eventos de divulgação científica e tecnológica abertos à comunidade. |
PROPESQ , Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
|
Viabilizar seminários, conferências, semanas acadêmicas, SEPEX, entre outros eventos, localmente nos campi fora de sede, incentivando a apresentação das pesquisas realizadas nos campi. |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
Objetivo P.04: Estimular a produção e a pesquisa em cultura e artes.
Indicadores de Desempenho
a) Número de projetos de pesquisa acerca de cultura e/ou artes.
b) Número de publicações do MArquE.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Fomentar a pesquisa sobre acervos culturais |
PROAD , PROPESQ , SECARTE |
PROAD |
|
Incentivar e divulgar atividades e produções de pesquisa voltadas à cultura e arte. |
SECARTE |
SECARTE |
Objetivo P.05: Fomentar a pesquisa multidisciplinar nas áreas de esporte, saúde e lazer.
Indicadores de Desempenho
a) Número de projetos de pesquisa na temática do esporte, saúde e lazer.
b) Número total de pesquisas produzidas por meio de atividades desenvolvidas no NIMPE e DECL/SECARTE.
c) Número de Projetos de Pesquisa desenvolvidos no HU no ano.
d) Número de pesquisas cadastradas no rede pesquisa (HU).
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Fomentar ações de pesquisa promotoras de saúde no HU. |
HU , PROPESQ |
HU |
|
Fortalecer a pesquisa em rede no âmbito regional por meio do HU-UFSC. |
HU , PROPESQ |
HU |
|
Fortalecer o CPC como ambiente de pesquisa e inovação no âmbito regional. |
HU , PROPESQ |
HU |
|
Fortalecer as linhas de pesquisa dos programas de pós-graduação voltadas à pesquisa multidisciplinar nas áreas de esporte, saúde e lazer |
Centros de ensino |
Centros de Ensino |
Objetivo P.06: Impulsionar a pesquisa aplicada para o desenvolvimento de inovação, novas tecnologias e empreendedorismo.
Indicadores de Desempenho
a) Número de ações de relação universidade-empresa.
b) Número de pedidos de proteções requeridas para outros ativos da propriedade intelectual junto ao INPI e ao SNPC/MAPA (Sistema Nacional de Proteção de Cultivares/Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
c) Número de proteções transferidas para empresas-sociedade.
d) Índice de atendimento das análises de viabilidade de produtos de projetos de pesquisa no HU.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Integrar estruturas administrativas da PROAD às atividades de pesquisa |
PROAD , PROPESQ |
PROAD |
|
Incentivar a produção científica com base no acervo documental da universidade |
PROAD , PROPESQ |
PROAD |
|
Dar visibilidade as pesquisas científicas realizadas com documentos do Arquivo Central |
PROAD , PROPESQ |
PROAD |
|
Estimular a integração de pesquisadores e agências de fomento na produção de pesquisas focadas nas estratégias do SUS. |
HU , PROPESQ |
HU |
|
Criar estruturas que promovam a inovação em saúde e inovação social. |
HU |
HU |
|
Ampliar a participação do NATS na Rede Nacional. |
HU |
HU |
|
Promover projetos de pesquisa com envolvimento de alunos do EAD |
PROGRAD , PROPESQ |
SEAD |
|
Ampliar e melhorar o suporte oferecido pela Biblioteca Universitária para pesquisas relacionadas a licenças e patentes, contribuindo para o desenvolvimento de inovação e novas tecnologias |
GR(BU) |
GR |
|
Identificar e implementar tecnologias inovadoras na produção e difusão de conteúdos informativos da pesquisa aplicada. |
SECOM , PROPESQ , CCE |
SECOM |
|
Estimular a aplicabilidade da política institucional de inovação da UFSC. |
PROGRAD , PROPG , PROPESQ , PROEX , Centros de Ensino |
PROPESQ |
|
Promover cursos de formação em empreendedorismo tecnológico |
PROPESQ , PROPG , SEPLAN |
PROPESQ |
|
Promover programas de inovação aberta |
PROPESQ , PROPG , SEPLAN |
PROPESQ |
Objetivo P.07: Fomentar a internacionalização da produção científica da Universidade.
Indicadores de Desempenho
a) Número de colaboradores estrangeiros em grupos de pesquisa certificados no CNPq.
b) Número de projetos de pesquisa com financiamento internacional.
c) Taxa de IES conveniadas com coautoria em documentos científicos, por região.
d) Número de chamadas para fomentar a participação de estudantes internacionais de graduação e pós-graduação em projetos de pesquisa da UFSC.
e) Taxa de estudantes de pós-graduação da UFSC que realizaram intercâmbio e obtiveram cotutela.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Elaborar projeto de fomento à internacionalização da pós-graduação alinhado às redes de pesquisa constituídas na Universidade. |
PROPESQ , PROPG |
PROPG |
|
Produzir um banco de dados acerca da internacionalização das pesquisas no âmbito da pós-graduação. |
SINTER , PROPG , PROPESQ , SEPLAN |
PROPG |
|
Realizar ações de cooperação para pesquisa com instituições estrangeiras. |
PROPG , SINTER |
PROPG |
|
Criar um programa de participação de estudantes internacionais em projetos de pesquisa da UFSC, com chamadas anuais |
SINTER , PROPESQ |
SINTER |
|
Ampliar e aprimorar o Portal de Periódicos da UFSC, fortalecendo a visibilidade global e a atualização da produção científica da Universidade |
GR(BU) , PROPG |
GR |
|
Desenvolver métricas por grandes áreas para avaliar a eficácia das colaborações interdisciplinares e internacionais, ouvindo pesquisadores(as) para indicar variáveis de medidas importantes para a área de pertencimento e desenvolver um modelo para publicidade e divulgação. |
PROPESQ |
PROPESQ |
|
Desenvolver políticas de incentivo à publicação de artigos em revistas científicas de alto impacto global. |
PROPG , PROPESQ , SINTER , Centros de Ensino |
PROPG |
Objetivo P.08: Estimular a interdisciplinaridade em pesquisas e a operação compartilhada de laboratórios multiusuários.
Indicadores de Desempenho
a) Número de programas de pós-graduação usuários de laboratórios multiusuário.
b) Número total de agendamentos de uso da infraestrutura nos laboratórios multiusuário.
c) Número total de treinamentos realizados por laboratórios multiusuário.
d) Número de equipamentos de uso compartilhado adquiridos pela UFSC.
e) Número de atendimentos realizados pelos laboratórios centrais multiusuários.
f) Número de pesquisadores atendidos no MArquE.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Ampliar e facilitar o acesso de pesquisadores ao MArquE e a seu acervo. |
GR(MArquE) , Centros de Ensino |
GR |
|
Fomentar o uso compartilhado de laboratórios e equipamentos para facilitar projetos colaborativos por temas e resultados pretendidos. |
PROPESQ |
PROPESQ |
|
Ampliar a divulgação das Resoluções Normativas 01 e 02/ 2023/ CPESQ. |
PROPESQ |
PROPESQ |
|
Revisar as normativas institucionais relacionadas à pesquisa, buscando evitar normas conflitantes. |
PROPESQ |
PROPESQ |
|
Criação de uma ferramenta institucional que facilite o uso da infraestrutura compartilhada |
SEPLAN, PROPESQ |
PROPESQ |
|
Estudar a ampliação da prática multiusuário nos laboratórios já existentes e novos laboratórios dos Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
Objetivo P.09: Assegurar e estimular a participação, com diversidade e equidade, de estudantes de ações afirmativas na pesquisa.
Indicadores de Desempenho
a) Número de programas e projetos de pesquisa aprovados sobre a temática das ações afirmativas.
b) Número de pesquisas desenvolvidas na temática da desigualdade racial e suas consequências na educação.
c) Número de bolsas PIBIC e PIBIT ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa.
c.1) Número de bolsas PIBIC e PIBIT ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa (Escola pública).
c.2) Número de bolsas PIBIC e PIBIT ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa (Escola pública - baixa renda).
c.3) Número de bolsas PIBIC e PIBIT ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa (Escola pública - PPI).
c.4) Número de bolsas PIBIC e PIBIT ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa (Escola pública - baixa renda).
c.5) Número de bolsas PIBIC e PIBIT ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa (Escola pública - PcD).
c.6) Número de bolsas PIBIC e PIBIT ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa via vagas suplementares (Negros).
c.7) Número de bolsas PIBIC e PIBIT ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa via vagas suplementares (Quilombolas).
c.8) Número de bolsas PIBIC e PIBIT ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa via vagas suplementares (Trans).
c.9) Número de bolsas PIBIC e PIBIT ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa via vagas suplementares (Indígenas).
c.10) Número de bolsas PIBIC e PIBIT ocupadas por alunos ingressantes por ação afirmativa via vagas suplementares (PcD).
d) Taxa de bolsas PIBIC e PIBIT que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa.
d.1) Taxa de bolsas PIBIC e PIBIT que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública).
d.2) Taxa de bolsas PIBIC e PIBIT que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública - baixa renda).
d.3) Taxa de bolsas PIBIC e PIBIT que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública - PPI).
d.4) Taxa de bolsas PIBIC e PIBIT que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública - PcD).
d.5) Taxa de bolsas PIBIC e PIBIT que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Negros).
d.6) Taxa de bolsas PIBIC e PIBIT que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Quilombolas).
d.7) Taxa de bolsas PIBIC e PIBIT que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Trans).
d.8) Taxa de bolsas PIBIC e PIBIT que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Indígenas).
d.9) Taxa de bolsas PIBIC e PIBIT que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (PcD).
e) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa que recebem bolsa PIBIC ou PIBIT.
e.1) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública) que recebem bolsa PIBIC ou PIBIT.
e.2) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública - baixa renda) que recebem bolsa PIBIC ou PIBIT.
e.3) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública - PPI) que recebem bolsa PIBIC ou PIBIT.
e.4) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública - PcD) que recebem bolsa PIBIC ou PIBIT.
e.5) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Negros) que recebem bolsa PIBIC ou PIBIT.
e.6) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Quilombolas) que recebem bolsa PIBIC ou PIBIT.
e.7) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Trans) que recebem bolsa PIBIC ou PIBIT.
e.8) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Indígenas) que recebem bolsa PIBIC ou PIBIT.
e.9) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (PcD) que recebem bolsa PIBIC ou PIBIT.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Incentivar o desenvolvimento de pesquisas relacionadas às temáticas de direitos humanos, ações afirmativas, inclusão social e diversidade. |
PROPG , PROPESQ |
PROPG |
|
Promover políticas de ação afirmativa e políticas de acesso e permanência de estudantes (bolsas de IC, bolsas de PG, projetos de pesquisa e extensão); |
PROAFE , PRAE , PROPESQ , PROEX , PROPG |
PRAE |
|
Incentivar a produção de pesquisa que contribua com a inclusão social e com a redução das taxas de retenção e evasão |
PROGRAD , PROPESQ , PRAE |
PRAE |
|
Criação de estratégia para divulgação e preenchimento total das vagas de bolsas de iniciação científica destinadas às ações afirmativas. |
PROPESQ , PROAFE |
PROPESQ |
|
Incentivar pesquisas que favoreçam a sustentabilidade e o desenvolvimento nos territórios indígenas e quilombolas. |
PROAFE , PROPG , PROPESQ |
PROPESQ |
|
Desenvolver programas de incentivo à inclusão de estudantes de ações afirmativas em grupos de pesquisa. |
PROPESQ , PROAFE , Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
Objetivo P.10: Promover políticas institucionais para que estudantes com vulnerabilidade socioeconômica tenham oportunidade de participação em atividades científicas e de pesquisa.
Indicadores de Desempenho
a) Número de pesquisas desenvolvidas na UFSC sobre permanência e assistência estudantil.
b) Taxa de estudantes de graduação cadastrados na PRAE que receberam bolsas de pesquisa.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Apoiar a participação dos estudantes de pós-graduação com vulnerabilidade sócio-econômica em congressos acadêmicos. |
PROPG , PROPESQ |
PROPG |
|
Oferecer bolsas de pesquisa específicas para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica no CTC. |
PROAFE , PROPESQ , CTC |
CTC |
|
Criar um programa de apoio acadêmico e psicológico para assegurar a permanência desses estudantes na pesquisa no CTC. |
PRAE , PROPESQ , CTC |
CTC |
|
Implementar uma linha de fomento à pesquisa voltada para ações afirmativas, promovendo estudos e iniciativas que ampliem o conhecimento e impacto dessas políticas na universidade no CTS. |
PROPESQ |
CTS (Ara) |
|
Fortalecer programas de bolsas e mentorias direcionados a alunos de ações afirmativas, garantindo que tenham acesso a oportunidades de pesquisa, oferecendo suporte acadêmico e financeiro para incentivar sua participação ativa em projetos científicos no CTS. |
PROAFE , PROPESQ , CTS(Ara) |
CTS (Ara) |
|
Mapear possibilidades de bolsas de pesquisa específicas para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica no CED. |
PROPESQ, PRAE, CED |
CED |
|
Aperfeiçoar os processos de concessão de apoio às viagens de estudo e participação em congressos acadêmicos (pesquisa) |
PRAE |
PRAE |
|
Promover políticas de ações afirmativas e políticas de acesso e permanência de estudantes voltados à pesquisa (bolsas de IC, bolsas de PG, projetos de pesquisa e extensão) |
PROAFE , PRAE , PROPESQ , PROEX , PROPG |
PRAE |
|
Desenvolver pesquisas que analisem e proponham soluções para os desafios da permanência e assistência estudantil. |
PRAE , PROAFE , PROPESQ |
PRAE |
|
Fortalecer mecanismos que incentivem a participação de estudantes com cadastro PRAE e/ou público da Política Nacional de Assistência Estudantil em eventos de divulgação científica. |
PRAE , PROPESQ |
PRAE |
|
Institucionalizar a reserva de vagas de bolsas de pesquisa à estudantes com cadastro PRAE e/ou público da Política Nacional de Assistência Estudantil. |
PROPESQ , PRAE |
PRAE |
|
Produzir pesquisa à respeito do perfil dos/as estudantes de modo a subsidiar a política de permanência estudantil. |
PRAE |
PRAE |
|
Fomentar pesquisas sobre os índices de ingresso, permanência, evasão e formação de estudantes cotistas na UFSC de todos os níveis de ensino |
PROAFE , PRAE , PROGRAD |
PRAE |
|
Fomentar pesquisas sobre permanência estudantil com a participação dos estudantes de ações afirmativas |
PRAE , PROAFE |
PRAE |
|
Realização de diagnóstico sobre a participação dos estudantes com vulnerabilidade socioeconômica em atividades científicas e de pesquisa. |
PROPESQ , PRAE |
PROPESQ |
|
Fomentar a realização de pesquisas que abordem a desigualdade racial e suas consequências na educação, contribuindo para a formulação de políticas mais efetivas |
PROPESQ , PROAFE |
PROPESQ |
Objetivo P.11: Promover a pesquisa e o desenvolvimento de soluções inovadoras e interdisciplinares voltadas à sustentabilidade ambiental, com ênfase em mudanças climáticas, práticas ecológicas e tecnologias sustentáveis.
Indicadores de Desempenho
a) Número de oportunidades de financiamento na temática de sustentabilidade ambiental divulgadas no POP - Portal de Oportunidades da PROPESQ.
b) Número de "Selos Verdes" concedidos aos estandes por edição da SEPEX.
c) Número de projetos de pesquisa em meio ambiente e/ou sustentabilidade ambiental.
d) Número de grupos de pesquisa relacionados a meio ambiente e/ou sustentabilidade ambiental.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Incentivar o desenvolvimento de pesquisas voltadas à resolução de problemas ambientais da UFSC. |
GR(CGA) , PROPG |
GR |
|
Busca ativa por Editais de financiamento na temática e apoio à submissão de propostas institucionais. |
PROPESQ |
PROPESQ |
|
Criação e concessão de um ''''''''Selo Verde'''''''' nos estandes da SEPEX que apresentem pesquisas voltadas à mudanças climáticas, práticas ecológicas e tecnologias sustentáveis; inclusive com destaque na divulgação da programação. |
PROPESQ , GR(CGA) |
PROPESQ |
|
Fortalecer a atuação da Universidade como referência em informação e produção científica na área de mudanças climáticas e desastres ambientais. |
Centros de Ensino , PROPESQ |
Centros de Ensino |
3.Extensão
Objetivo Ext.01: Aprimorar e expandir as ações de extensão, promovendo a interação entre a Universidade e a comunidade.
Indicadores de Desempenho
a) Taxa de alunos extensionistas na graduação.
b) Taxa de servidores docentes extensionistas.
c) Número de alunos de pós-graduação com bolsa de extensão via fundação de apoio.
d) Número de alunos de pós-graduação com bolsa de extensão institucional.
e) Taxa de alunos extensionistas na pós-graduação.
f) Número de apoios concedidos pela PROEX para participação em eventos de extensão.
g) Número dos cursos de extensão.
h) Número de cursos de extensão de curta duração promovidos pela Escola de Extensão.
i) Número de certificados de ações de extensão emitidos.
j) Número de eventos de extensão.
k) Número de programas de extensão.
l) Número de projetos de extensão.
m)Recursos Financeiros destinados pela PROEX às ações de extensão.
n) Número de servidores docentes com bolsa de extensão via fundação de apoio.
o) Número de servidores docentes com bolsa de extensão institucional.
p) Número de servidores TAES com bolsa de extensão via fundação de apoio.
q) Número de servidores TAES com bolsa de extensão institucional.
r) Número de alunos de graduação com bolsa de extensão institucional.
s) Número de alunos de graduação com bolsa de extensão via fundação de apoio.
t) "Número de notícias relacionadas à extensão: número total de notícias relacionadas à extensão divulgadas na TV UFSC e nos sites http://www.ufsc.br e http://noticias.ufsc.br no ano.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Participar ativamente do Programa de Inclusão Digital, promovido pelo Ministério das Comunicações |
PROAD , SEPLAN |
PROAD |
|
Apoiar ações de extensão nos programas de pós-graduação por meio da aplicação dos recursos do programa PROEXT-PG. |
PROPG , PROEX , PPG |
PROPG |
|
Promover a articulação entre ensino, pesquisa e extensão capaz de gerar diálogo e impactos significativos na sociedade. |
PROPG , PROEX |
PROPG |
|
Destinar integralmente os recursos arrecadados pelo ressarcimento institucional ao undo de Extensão (FUNEX), visando apoiar exclusivamente as ações de extensão universitária da PROEX. |
PROEX E SEPLAN |
PROEX |
|
Desenvolver e implementar um software conectado ao Observatório UFSC, permitindo acesso em tempo real às informações e conexões com programas, projetos e ações de extensão universitária, para os segmentos interessados da comunidade externa. |
PROEX , SEPLAN |
PROEX |
|
Desenvolver e consolidar os programas UFSC nas Praças e UFSC com as Escolas, visando fortalecer a interação dialógica com a comunidade externa, promovendo educação e cidadania. |
PROEX , PROGRAD , PROAFE |
PROEX |
|
Estabelecer parcerias com entidades comunitárias para co-desenvolver e implementar ações de extensão institucionais que atendam às necessidades das comunidades externas. |
PROEX , PROAFE |
PROEX |
|
Divulgar as ações de extensão da UFSC e seus resultados. |
SECOM |
GR |
|
Consolidar a Rádio UFSC como espaço de promoção e divulgação da extensão universitária. |
PROEX |
GR |
|
Implementar política de apoio a Empresas Juniores e Equipes de Competição |
PROPESQ , Proex |
PROPESQ |
|
Promover visitas técnicas às estruturas da Imprensa Universitária |
PROAD , PROGRAD , PROEX |
PROAD |
|
Aproximar a atuação da Câmara de Extensão nos campi fora de sede |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Viabilizar parcerias com ONGs e instituições públicas para ações colaborativas em áreas de impacto social dentro dos Centros de Ensino. |
Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
Objetivo Ext.02: Consolidar a curricularização da extensão na Universidade.
Indicadores de Desempenho
a) Número de programas de extensão vinculados à curricularização da extensão.
b) Número de projetos de extensão vinculados à curricularização da extensão.
c) Número de alunos da graduação participantes de ações de extensão vinculadas à curricularização da extensão.
d) Número de pessoas atendidas pelas ações de extensão vinculadas à curricularização da extensão.
e) Recursos financeiros destinados pela PROEX para ações de extensão vinculadas à curricularização da extensão.
f) Número de servidores capacitados anualmente nas melhores práticas da temática curricularização da extensão.
Ações Estratégicas
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Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Estimular o desenvolvimento de atividades extensionistas como parte fundamental da formação dos estudantes. |
PROPG , PROEX |
PROPG |
|
Ajudar na operacionalização e consolidação da curricularização da extensão nos cursos de graduação, disponibilizando assistência técnica especializada e buscando financiamento junto ao Ministério da Educação (MEC) e agências parceiras. |
PROEX , PROGRAD |
PROEX |
|
Desenvolver e realizar, em parceria com a PRODEGESP, curso anual de capacitação sobre curricularização da extensão universitária, abordando melhores práticas, estratégias e ferramentas para implementação eficaz |
PROEX , PRODEGESP , PROGRAD |
PROEX |
|
Consolidar a inserção das atividades de extensão na matriz curricular dos cursos |
PROGRAD , PROEX |
PROGRAD |
|
Fortalecer treinamentos e oficinas periódicas para capacitar docentes e coordenadores de curso na implementação de atividades de extensão curricular, integrando as disciplinas com demandas reais da comunidade. |
Centros de Ensino , PROEX |
Centros de Ensino |
Objetivo Ext.03: Fortalecer a atuação da extensão universitária como promotora de políticas públicas, integrando projetos que contribuam para o desenvolvimento e implementação de políticas em nível municipal, estadual e federal.
Indicadores de Desempenho
a) Número de acordos estabelecidos pela PROEX com entidades governamentais para executar ações de extensão.
b) Público atendido em ações de extensão vinculadas a parcerias celebradas pela PROEX com outras entidades governamentais.
c) Montante de recursos captados nas parcerias celebradas pela PROEX com entidades governamentais.
d) Quantitativo de recursos financeiros captados nas parcerias celebradas pela PROEX com entidades governamentais.
e) Número de ações desenvolvidas no âmbito dos programas UFSC nas Praças e UFSC com as Escolas.
f) Número de cooperações estabelecidas com entidades comunitárias para co-desenvolver e implementar ações de extensão universitária institucionais, que atendam as necessidades das comunidades externas.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Realizar projetos de extensão que incentivem o uso do acervo pela comunidade externa |
PROAD , PROEX |
PROAD |
|
Estabelecer parcerias estratégicas com entidades governamentais, municipais, estaduais e federais, para influenciar políticas públicas que promovam qualidade de vida, bem-estar e felicidade humana. |
PROEX , GR |
PROEX |
|
Estabelecer canais de diálogo contínuo com órgãos governamentais para implementação das políticas desenvolvidas. |
PROEX , Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
|
Subsidiar políticas públicas e a gestão pública por meio das ações de extensão vinculadas à pós-graduação stricto sensu. |
PROPG , PROEX |
PROPG |
Objetivo Ext.04: Consolidar a extensão universitária em cultura e artes como um meio de fortalecimento da participação comunitária.
Indicadores de Desempenho
a) Número de ações de extensão em cultura e artes.
b) Número de público atingido pelos projetos artístico-culturais de extensão.
c) Número de ações de extensão com foco na divulgação de conhecimentos populares e saberes tradicionais.
d) Número de ações de extensão com foco na troca intergeracional de conhecimentos.
e) Número de Oficinas Oferecidas pelo DAC.
f) Número total de participantes em cursos de arte de curta duração no DAC e em eventos.
g) Número de acessos à Base de Dados pública do MArquE.
h) Número de Projetos em Cultura e Artes no MArquE.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Oferecer oficinas de artes visuais, música, dança, teatro e escrita criativa para a comunidade, utilizando espaços universitários e estabelecendo parcerias institucionais |
SECARTE |
SECARTE |
|
Promover e fomentar cursos de curta duração em arte e cultura e de Práticas Esportivas e Corporais de Lazer. |
SECARTE , PROEX |
SECARTE |
|
Elaborar o projeto do Museu de História Natural |
CCB , GR |
CCB |
|
Desenvolver e lançar anualmente, em parceria com a Secarte, edital de fomento à cultura e arte, visando valorizar expressões culturais e artísticas locais, ampliar acesso à cultura e promover diversidade, visando valorizar expressões culturais e artísticas da comunidade interna e externa. |
PROEX , SECARTE , PROAFE |
PROEX |
|
Desenvolver, implementar e acompanhar o Programa de Divulgação e Resgate de Conhecimentos Populares (PDRCP), com objetivo de: a) Identificar e apoiar iniciativas de extensão que promovam a divulgação de conhecimentos populares; b) Resgatar e preservar práticas e saberes tradicionais; e c) Fomentar a troca Intergeracional de conhecimentos. |
PROEX , PROPESQ , PROGRAD , PROPG , SECARTE |
PROEX |
|
Criar, implementar e acompanhar o Programa Institucional, Encontro de Saberes (PIES), visando promover a interação dialógica entre saber popular e acadêmico, por meio de: a) Estabelecimento de acordos de cooperação com comunidades locais, regionais, nacionais, instituições acadêmicas e agências de fomento; b) Identificação e seleção de saberes populares e acadêmicos relevantes, visando intercâmbio; e c) Realização de encontros, oficinas e workshops com o propósito de disseminar e compartilhar conhecimentos acadêmicos com os da comunidade externa. |
PROEX , PROPESQ , PROGRAD , PROPG , SECARTE |
PROEX |
|
Garantir a participação comunitária no planejamento, desenvolvimento e avaliação das iniciativas de extensão e nas exposições do MArquE |
GR(MArquE) |
GR |
|
Consolidar o projeto de extensão ''''''''BU Exposição'''''''', promovendo microprojetos nos campi da UFSC para fortalecer a participação comunitária por meio da cultura e das artes |
GR(BU) |
GR |
|
Promover a publicação de obras culturais e literárias. |
GR(Editora) |
GR |
|
Difundir a arte produzida na UFSC por meio da Secom. |
SECOM |
SECOM |
|
Fomentar a TV UFSC como produtora de conteúdo audiovisual artístico-cultural. |
SECARTE |
SECOM |
|
Elaborar projeto com viés educativo e cultural para o espaço das Fortalezas. |
SECOM , SECARTE |
SECOM |
|
Ofertar bolsas de extensão e estágio (Bolsa Cultura, Bolsas pelo Programa Institucional de Bolsas de Estágio ? PIBE) |
SECARTE , PROGRAD |
SECARTE |
Objetivo Ext.05: Promover ações de extensão voltadas à melhoria da qualidade de vida e bem-estar da comunidade, com foco em iniciativas de esporte, saúde e lazer, assegurando a acessibilidade e a inclusão de todos os públicos.
Indicadores de Desempenho
a) Número de público atingido com as ações de extensão voltadas à temática da saúde.
b) Número de ações de extensão voltadas ao esporte ao lazer.
c) Número de público atingido com as ações de extensão voltadas ao esporte e lazer.
d) Número de ações de extensão cujo foco esteja em promover ou aumentar a acessibilidade na UFSC.
e) Total de pessoas inscritas em atividades de formação esportiva e de práticas corporais de lazer.
f) Oficinas e festivais de integração realizados.
g) Número de atendimentos no SAPSI ? Serviço de Atendimento Psicológico.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Garantir a oferta regular de projetos de extensão voltados voltadas à melhoria da qualidade de vida e bem-estar da comunidade, com foco em iniciativas de esporte, saúde e lazer |
CDS |
CDS |
|
Promover e fomentar cursos de curta duração em Práticas Esportivas e Corporais de Lazer. |
SECARTE |
SECARTE |
|
Implementar programa de extensão interdisciplinar, integrando esporte, saúde e lazer, garantindo acessibilidade e inclusão para públicos diversificados. |
PROEX , SECARTE , PROAFE |
PROEX |
|
Criar, implementar e avaliar ações de extensão para pessoas idosas, proporcionando ambientes acessíveis, inclusão social, oportunidades de aprendizado contínuo e integração intergeracional. |
PROEX , PROGRAD , PROPG , PROAFE |
PROEX |
|
Estabelecer e consolidar acordos de cooperação estratégicos com instituições públicas, privadas e do terceiro setor, com o objetivo de: a) Desenvolver e implementar programas de extensão inovadores em esporte, saúde e lazer; b) Mobilizar recursos financeiros, técnicos e humanos especializados; c) Co-criar projetos conjuntos de impacto social significativo; e d) Expandir e fortalecer a rede de colaboradores, stakeholders e comunidades. |
PROEX , PROPESQ , SECARTE , SEPLAN , PROAFE , GR |
PROEX |
|
Apoiar ações e atividades esportivas de integração dos servidores e alunos nos campi fora de sede. |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Apoiar e incentivar a realização de ações que promovem inclusão nos projetos de extensão dos campi fora de sede. |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
Objetivo Ext.06: Ampliar as ações extensionistas voltadas ao empreendedorismo e inovação.
Indicadores de Desempenho
a) Número de ações de extensão com foco em Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo.
b) Número de participantes de ações de extensão voltadas à temática da Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo.
c) Montante de recursos captados por ações de extensão voltadas à temática da Tecnologia, Inovação e Empreendedorismo.
d) Número de mentorias via Programa iSHIS.
e) Número de eventos, feiras e oficinas com foco na inovação, propriedade intelectual e na prática do empreendedorismo.
f) Número de pessoas conectadas nos eventos, feiras e oficinas com foco na inovação, propriedade intelectual e na prática do empreendedorismo.
g) Número de apoios institucionais e/ou financeiros na realização a eventos e atividades de capacitação com foco na inovação, propriedade intelectual e na prática do empreendedorismo.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Elaborar oferta de cursos e formação voltados ao empreendedorismo e inovação em parcerias |
SEAD , PROEX , PROPESQ |
SEAD |
|
Desenvolver e oferecer à comunidade externa, por meio da Escola de Extensão, cursos de aprimoramento e/ou capacitação em gestão, liderança, empreendedorismo, tecnologias emergentes, criatividade e inovação. |
PROEX , PROGRAD , PROPESQ , PROPG |
PROEX |
|
Estabelecer e consolidar acordos de cooperação técnica com organizações públicas, privadas e do terceiro setor, visando: a) Fomentar a criatividade, a inovação e o desenvolvimento tecnológico; b) Ofertar cursos de capacitação em empreendedorismo e incubação de negócios; e c) Intercambiar conhecimentos, expertises e recursos. |
PROEX , PROGRAD , PROPESQ , PROPG , GR |
PROEX |
|
Incentivar a oferta de soluções a empreendedores, empresas e ONGs nos centros de ensino |
Centros de ensino |
Centros de Ensino |
|
Viabilizar semanas de integração, semanas de empreendedorismo, dentre outras ações, articulando a participação dos centros de ensino, junto a entidades representativas (ex.: SEBRAE, ACIB, AMPE, ACATE etc.) |
Centros de ensino |
Centros de Ensino |
|
Criar uma plataforma de projetos e serviços ofertados dentro dos centros de ensino |
Centros de ensino , SEPLAN |
Centros de Ensino |
Objetivo Ext.07: Ampliar a relação entre a internacionalização e a extensão universitárias.
Indicadores de Desempenho
a) Número de editais conjuntos lançados pela PROEX/SINTER para promover ações de extensão voltadas à internacionalização da UFSC.
b) Número de ações de extensão executadas no exterior.
c) Número de participantes de ações de extensão executadas no exterior.
d) Número de países nos quais as ações de extensão da UFSC estão presentes.
e) Número de estudantes internacionais intercambistas em projetos de extensão da UFSC.
f) Número de estudantes internacionais contemplados pelos programas de acolhimento da SINTER (Recepção, SINTEGRA, apadrinhamento, cursos de português para estrangeiros NILT e IsF).
g) Número de estudantes internacionais contemplados pelos programas de acolhimento da UFSC (PIAPE, Vestibular Refugiados, Cátedra Sérgio Vieira de Mello etc.).
h) Número de estudantes internacionais atendidos pelo novo projeto de acolhimento aos estudantes internacionais dos campi da UFSC.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Promover extensão universitária com abordagem intercultural que beneficie comunidades locais e dialoguem com outros países e culturas. |
PROPG , PROEX |
PROPG |
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Institucionalizar o programa de participação de estudantes internacionais em projetos de extensão da UFSC, com chamadas anuais |
SINTER , PROEX |
SINTER |
|
Aprimorar, fortalecer e fomentar o Programa Sintegra em suas distintas frentes de ação |
SINTER |
SINTER |
|
Implementar o projeto "SINTEGRA Itinerante" nos campi para aprimorar o acolhimento da comunidade internacional, com apoio dos agentes de internacionalização |
SINTER , PRAE , Campi fora de sede |
SINTER |
|
Ampliar o diálogo com setores que contribuam para o acolhimento de imigrantes e refugiados da UFSC |
SINTER , GR , PRAE , PROAFE |
SINTER |
|
Planejar e ofertar cursos introdutórios e avançados no ensino de idiomas diversificados, para comunidade externa abrangendo: a) Crianças (5-12 anos); b) Adolescentes (13-18 anos); c) Adultos ; e d) Pessoas idosas. |
PROEX , PROGRAD , PROPG , SINTER |
PROEX |
|
Lançar anualmente, em parceria com a SINTER, um edital de chamada pública para atrair ações de internacionalização da extensão universitária, visando: a) Fortalecer a cooperação internacional em extensão; b) Fomentar a mobilidade acadêmica e o Intercâmbio cultural (troca de experiências e conhecimentos); e c) Ampliar a oferta de ações internacionais de extensão universitária. |
PROEX , GR , SINTER |
PROEX |
|
Estabelecer e consolidar acordos estratégicos de cooperação sociotécnica com organizações internacionais de excelência, nas esferas pública, privada e não-governamental, visando: a) Intensificar as trocas de conhecimentos e de experiências; e b) Elaborar projetos de extensão conjuntos com notório impacto social e econômico. |
PROEX , GR , SINTER |
PROEX |
|
Melhorar continuamente o sistema de monitoramento e divulgação das ações de extensão internacionais da UFSC, por meio do Observatório da UFSC, do Catálogo digital de Extensão, entre outros modos de disseminação com os seguintes objetivos: a) Mapear e registrar sistematicamente, as ações internacionais de extensão; b) Publicizar as oportunidades de cooperação internacional; e c) Atualizar anualmente as informações pertinentes à internacionalização da extensão. |
PROEX , SEPLAN , SINTER , GR |
PROEX |
Objetivo Ext.08: Fortalecer a integração de diferentes áreas do conhecimento na execução de ações de extensão.
Indicadores de Desempenho
a) Número de editais lançados pela PROEX com foco em ações de extensão interdisciplinares.
b) Taxa de programas, projetos, cursos e eventos interdisciplinares em extensão.
c) Número de participantes UFSC no projeto UFSC nas aldeias no ano.
d) Número de participantes UFSC no projeto RONDON no ano.
e) Número de participantes UFSC no programa NETI-Unapi no ano.
f) Número total de departamentos da UFSC envolvidos com o programa NETI-Unapi.
g) Número de visitantes na exposição permanente do DGP por ano.
h) Número de visitantes no MArquE por ano.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
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Desenvolver cursos e workshops sobre gestão documental e arquivística |
PROAD , PRODEGESP |
PROAD |
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Manter e ampliar as exposições do Projeto Museu Patrimonial |
PROAD , SECARTE |
PROAD |
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Estabelecer parceria com outros setores para produção de conteúdos e recursos inerentes à educação a distância. |
SEAD , SINTER , PROGRAD , PROEX , PROPG |
SEAD |
|
Desenvolver, incentivar e apoiar programas e projetos de extensão universitária interdisciplinares, abrangendo diversas áreas do conhecimento científico, por meio de: a) Ofertas de editais periódicos para atração e submissão de propostas, preferencialmente de natureza interdisciplinar; e b) Fomento à criação de parcerias estratégicas interdisciplinares com departamentos e programas de pós-graduação. |
PROEX , PROGRAD , PROPG |
PROEX |
Objetivo Ext.09: Garantir a diversidade, a inclusão e a acessibilidade nas ações de extensão, eliminando barreiras físicas, sociais e culturais, para promover a equidade efetiva de todas as pessoas.
Indicadores de Desempenho
a) Número de programas e projetos de extensão e cultura na temática das ações afirmativas aprovados.
b) Número de pessoas atendidas nas ações de extensão realizadas no âmbito do NETI-Unapi.
c) Número de ações de extensão realizadas no âmbito do NETI-Unapi.
d) Número de pessoas atendidas pelas ações de extensão voltadas à temática da diversidade, a inclusão e a acessibilidade.
e) Número de parcerias celebradas pela PROEX com entidades públicas, privadas e não governamentais com o propósito de apoiar políticas e práticas inclusivas.
f) Taxa de bolsas extensão que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa.
f.1) Taxa de bolsas extensão que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública).
f.2) Taxa de bolsas extensão que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública - baixa renda).
f.3) Taxa de bolsas extensão que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública - PPI).
f.4) Taxa de bolsas extensão que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública - PcD).
f.5) Taxa de bolsas extensão que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Negros).
f.6) Taxa de bolsas extensão que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Quilombolas).
f.7) Taxa de bolsas extensão que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Trans).
f.8) Taxa de bolsas extensão que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Indígenas).
f.9) Taxa de bolsas extensão que são ocupadas por alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (PcD).
g) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa que recebem bolsa extensão.
g.1) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública) que recebem bolsa extensão.
g.2) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública - baixa renda) que recebem bolsa extensão.
g.3) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública - PPI) que recebem bolsa extensão.
g.4) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa (Escola pública - PcD) que recebem bolsa extensão.
g.5) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Negros) que recebem bolsa extensão.
g.6) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Quilombolas) que recebem bolsa extensão.
g.7) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Trans) que recebem bolsa extensão.
g.8) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (Indígenas) que recebem bolsa extensão.
g.9) Taxa de alunos ingressantes por meio de ação afirmativa via vagas suplementares (PcD) que recebem bolsa extensão.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Promover atividades alusivas às datas do calendário da pessoa com deficiência, da diversidade sexual e contra a LGBTfobia, de gênero, população negra, indígena e quilombola |
PROAFE , SECARTE , SECOM , GR |
PROAFE |
|
Criar projetos customizados para agências de fomento, visando atrair investimentos de entidades públicas, privadas e não governamentais com o propósito de apoiar políticas e práticas inclusivas. |
PROEX , GR , PROAFE |
PROEX |
|
Transformar progressivamente o espaço físico da Universidade Aberta para as Pessoas Idosas (NETI-Unapi) em modelo de excelência, em acessibilidade, proporcionando ambientes inclusivos e acolhedores para as pessoas idosas. |
PROEX , PROAFE , PU |
PROEX |
|
Consolidar a Universidade da Pessoa Idosa (Unapi) na UFSC, promovendo a inclusão e o acesso de pessoas idosas em trilhas de aprendizagens personalizadas, em cursos de graduação e pós-graduação, em todas as áreas do conhecimento. |
PROEX , PROAFE , PROGRAD , PROPG |
PROEX |
|
Ampliar o acesso às políticas de permanência e assistência estudantil para os estudantes idosos do NETI/Unapi, participantes de ações de extensão, garantindo: a) Acesso ao Restaurante Universitário; e b) Utilização das bibliotecas existentes na UFSC. |
PROEX , PROAFE , GR(BU) , PRAE |
PROEX |
|
Garantir a disponibilidade de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), em todos os eventos organizados pela PROEX, promovendo inclusão e acessibilidade. |
PROEX , PROAFE , PROGRAD , PROPG |
PROEX |
|
Ofertar capacitação continuada em letramento digital para pessoas idosas do NETI-Unapi, para melhorar habilidades em informática e promover a inclusão digital. |
PROEX , PROGRAD , PROPG , PROAFE , SEPLAN |
PROEX |
|
Oferecer cursos de capacitação por meio da Escola de Extensão, focados em temas relacionados aos direitos humanos e diversidade, promovendo a igualdade, inclusão e respeito às diferenças. |
PROEX , PROAFE , PROPG , PROGRAD |
PROEX |
|
Ampliar e consolidar as políticas de equidade e ações afirmativas nas iniciativas de extensão, promovendo inclusão e igualdade de oportunidades. |
PROEX , PROAFE |
PROEX |
|
Institucionalizar o Probolsas de ações Afirmativas (ProAA) como programa permanente da UFSC/PROEX. |
PROEX , PROAFE , GR |
PROEX |
|
Criar e institucionalizar o Programa de Extensão voltado aos estudantes indígenas e quilombolas (PEIQ) que abrigue os projetos de extensão com esta população. |
PROEX , PROGRAD , PROPG , PROAFE |
PROEX |
|
Estudar a oferta de cursos de extensão para a terceira idade no campi fora de sede. |
Campi fora de sede , PROEX |
Campi fora de sede |
Objetivo Ext.10: Assegurar políticas institucionais para viabilizar o cumprimento da carga horária de extensão curricular por parte dos estudantes em vulnerabilidade socioeconômica.
Indicadores de Desempenho
a) Número de estudantes com Cadastro PRAE vinculados à atividades de extensão, com ou sem bolsa.
b) Número de bolsas de extensão destinadas a estudantes em vulnerabilidade socioeconômica.
c) Quantitativo de recursos financeiros destinado pela PROEX para auxílio aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, participarem de ações de curricularização da extensão.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Viabilizar o uso dos recursos financeiros do ressarcimento institucional destinados ao FUNEX e de outras fontes possíveis para desenvolver logística de apoio aos estudantes extensionistas em situação de vulnerabilidade social. |
PROEX , PROAFE , PRAE |
PROEX |
|
Incrementar o quantitativo de bolsas de extensão para estudantes em situação de vulnerabilidade social, visando ampliar a inclusão e igualdade. |
PROEX , PROAFE , GR , SEPLAN , PRAE |
PROEX |
|
Atualizar o valor monetário das bolsas de extensão sempre que possível, a fim de qualificar a permanência estudantil . |
PROEX , PROAFE , SEPLAN , PRAE , GR |
PROEX |
|
Fortalecer a participação de alunos contemplados com apoios de permanência nos projetos de extensão da UFSC; |
PROEX , PRAE |
PRAE |
|
Articular meios para que a curricularização da extensão promova ações que fortaleçam a permanência estudantil. |
PROEX , PRAE |
PRAE |
|
Institucionalizar a reserva de vagas de bolsas de extensão à estudantes com cadastro PRAE e/ou público da Política Nacional de Assistência Estudantil. |
PROEX , PRAE |
PRAE |
|
Realizar convênio com as prefeituras da região para viabilizar atividades de extensão obrigatórias nos currículos em todos os campi fora de sede |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
Objetivo Ext.11: Fomentar a sustentabilidade ambiental por meio da promoção de ações de extensão que integrem a comunidade, incentivando o debate crítico, a educação ambiental e o desenvolvimento de programas que visem a transformação socioambiental.
Indicadores de Desempenho
a) Número de ações de extensão no âmbito da Sustentabilidade Ambiental.
b) Número de pessoas atendidas em ações de extensão em cujo escopo se insere a Sustentabilidade Ambiental.
c) Número de editais apoiados pela PROEX relativos à temática da Sustentabilidade Ambiental.
d) Número de ações de extensão que envolvam a educação ambiental à comunidade externa à UFSC.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Apoiar projetos de extensão envolvendo programas de pós-graduação na temática da sustentabilidade ambiental. |
PROPG , PROEX |
PROPG |
|
Desenvolver, implementar e apoiar ações integradas de extensão em sustentabilidade humana e ambiental com a comunidade externa em quatro eixos: infância (0-12), adolescência (13-18), vida adulta (19-64) e para pessoas idosas (65+). |
PROEX , PROAFE , GR , PROPESQ , PROGRAD , PROPG |
PROEX |
|
Garantir nos editais de extensão, a temática da sustentabilidade ambiental e humana. |
PROEX , PROAFE , GR , PROPESQ , PROGRAD , PROPG |
PROEX |
|
Incentivar e apoiar projetos de extensão voltados para educação ambiental da comunidade externa. |
PROEX , PROAFE , GR , PROPESQ , PROGRAD , PROPG |
PROEX |
|
Realizar atividades presenciais anuais de educação socioambiental, como palestras, oficinas, exposições e visitas técnicas guiadas. |
GR(CGA) |
GR |
|
Implementar o Circuito Didático das Plantas da Sala Verde UFSC para acolhimento e recepção da comunidade. |
GR(CGA) |
GR |
|
Criar curso híbrido (presencial e a distância) de multiplicadores em educação socioambiental crítica. |
GR(CGA) |
GR |
|
Criar curso online da oficina permanente da Sala Verde UFSC sobre Composteira Doméstica. |
GR(CGA) |
GR |
|
Criar curso online da oficina permanente da Sala Verde UFSC sobre uso do papel, incluindo ecocaderno e reciclagem de papel. |
GR(CGA) |
GR |
|
Elaborar material educativo (um E-book) sobre Educação Socioambiental a ser disponibilizado no site da Sala Verde UFSC. |
GR(CGA) |
GR |
4.Gestão
Objetivo G.01: Assegurar uma gestão universitária eficiente, transparente, democrática e participativa.
Indicadores de Desempenho
a) Taxa de ações estratégicas da área central de Gestão em implementação no período.
b) Taxa de ações estratégicas da área central de Governança em implementação no período.
c) Número de processos pendentes na fila do Conselho Universitário.
d) Percentual de economia na revisão dos contratos.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Implementar políticas de acesso público ao acervo, respeitando a legislação |
PROAD |
PROAD |
|
Desenvolver em toda a universidade a importância do mapeamento e controle dos fluxos de processos e de comunicações, incluindo o controle dos prazos para resposta. |
SEAI , GR |
SEAI |
|
Executar as ações elaboradas no Plano Diretor de Logística Sustentável 2025-2029 |
GR(CGA) |
GR |
|
Aprimorar os processos internos para o atendimento dos objetivos estabelecidos no Regimento Interno da Ouvidoria |
GR(Ouvidoria) |
GR |
|
Aprimorar a infraestrutura física e disponibilidade de pessoal para a transmissão das sessões do Conselho Universitário. |
SECOM , GR |
SECOM |
|
Melhorar e ampliar o atendimento presencial ao público, com aperfeiçoamento do teletrabalho e do controle social |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Realizar o dimensionamento de pessoal nos Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Garantir amplo fórum de participação na construção de peças estratégicas da Universidade |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Buscar o aperfeiçoamento contínuo da gestão processual do Gabinete |
GR |
GR |
|
Fortalecer a comunicação e a resolução das demandas junto às unidades acadêmicas |
GR, Centros de Ensino |
GR |
|
Estudar a viabilidade de racionalização dos contratos da UFSC |
GR , PROAD , SEPLAN |
GR |
Objetivo G.02: Ampliar a visibilidade e o reconhecimento da Universidade em âmbito nacional e internacional.
Indicadores de Desempenho
a) Número de seguidores nas redes sociais Instagram e LinkedIn.
b) Posição da Universidade no Ranking nacional (RUF).
c) Posição da Universidade no ranking internacional entre as universidades sul-americanas (University Ranking by Academic Performance).
d) Posição da Universidade no ranking internacional em nível global (University Ranking by Academic Performance).
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Divulgar nacional e internacionalmente a pós-graduação da UFSC. |
PROPG , SECOM |
PROPG |
|
Divulgar nacional e internacionalmente a graduação da UFSC. |
PROGRAD , SECOM |
PROGRAD |
|
Buscar a aproximação e o desenvolvimento de relacionamento com órgãos de comunicação social com vistas ao estabelecimento de parcerias para divulgação das iniciativas institucionais relacionadas ao ensino, pesquisa, extensão e gestão da Universidade. |
SECOM , GR |
SECOM |
|
Consolidar a Secom como setor estratégico nas Relações Públicas da UFSC. |
SECOM , GR |
SECOM |
|
Desenvolver um plano de comunicação institucional para promover divulgação científica de resultados acadêmicos, de pesquisa e de extensão. |
SECOM , GR |
SECOM |
Objetivo G.03: Consolidar a estrutura multicampi e os órgãos suplementares.
Indicadores de Desempenho
a) Número de Livros no Acervo Bibliográfico disponível em meio físico.
b) Número de Livros no Acervo Bibliográfico disponível em meio eletrônico (NeB).
c) Número de obras no Repositório Institucional.
d) Número de consultas ao catálogo da BU (Pergamum).
e) Número de consultas ao Repositório Institucional da UFSC (RI/UFSC).
f) Número de consultas ao Portal de Periódicos da UFSC.
g) Número de campi com estrutura própria estabelecida.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Apoiar a consolidação dos cursos de pós-graduação nos campi. |
PROPG |
PROPG |
|
Revisar e alinhar os processos de gestão de pessoas para os servidores do HU-UFSC, promovendo maior eficiência e comunicação entre as duas instituições. |
HU , PRODEGESP |
HU |
|
Aprimorar a integração institucional, com foco na atuação multicampi. |
GR , Campi fora de sede |
GR |
|
Atualizar e qualificar os documentos institucionais do MArquE, com a publicação do Novo Regimento, do Plano Museológico e da Política Institucional de Aquisição e Descarte de Acervo |
GR(MArquE) |
GR |
|
Garantir a disponibilização da bibliografia básica e complementar nos campi da UFSC, fortalecendo a estrutura multicampi e apoiando a consolidação dos cursos de graduação |
GR(BU) , Campi fora de sede , PROGRAD |
GR |
|
Inserir a Biblioteca Universitária nas discussões dos colegiados, destacando seu papel estratégico como unidade verdadeiramente multicampi da UFSC |
GR(BU) , Campi fora de sede , PROGRAD |
GR |
|
Ampliar política de permanência nos Campi fora sede definindo diretrizes sobre modelo de gestao de moradias e restaurantes |
PRAE , SEPLAN , Campi fora de sede |
PRAE |
|
Desenvolver parcerias com outras instituições e editoras universitárias nas coedições de obras. |
GR(EdUFSC) |
GR |
|
Regulamentar a venda de livros pela Editora da UFSC. |
GR(EdUFSC) |
GR |
|
Aprimorar a comunicação externa da Biblioteca Universitária |
GR(BU) |
GR |
|
Desenvolver parcerias com outras instituições e editoras universitárias nas coedições de obras. |
GR(Editora) |
GR |
|
Regulamentar a venda de livros pela Editora da UFSC. |
GR(Editora) |
GR |
|
Consolidar a realização de reuniões e visitas periódicas nos Campi |
GR , Campi fora de sede |
GR |
|
Institucionalizar reuniões itinerantes do CUn |
GR , Campi fora de sede |
GR |
|
Buscar a participação do Reitor nas Formaturas dos Campi |
GR , Campi fora de sede |
GR |
|
Consolidar a estrutura própria nos campi fora de sede |
GR , Campi fora de sede |
GR |
Objetivo G.04: Fortalecer a promoção, preservação, inovação e interconexão das expressões culturais e artísticas na Universidade.
Indicadores de Desempenho
a) Número de pessoas atingidas em ações educativas do MArquE.
b) Total de público visitante do MArquE.
c) Número de exposições no MArquE.
d) Número de atividades culturais promovidas pela SECARTE nos campi fora de sede.
e) Número de exposições de diferentes suportes nas Fortalezas da Ilha de Santa Catarina.
f) Número de eventos institucionais relacionados a cultura e artes realizados no ano.
g) Número de Visitantes nas 3 Fortalezas da Ilha de Santa Catarina.
h) Número de salas de cinema disponibilizadas na Universidade.
i) Número de obras de arte restauradas na UFSC.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Incentivar a produção de obras literárias a partir de relatórios finais de projetos de pesquisa. |
PROPG |
PROPG |
|
Apoiar a participação discente e de servidores docentes e técnicos- administrativos em educação em eventos artísticos e culturais locais, nacionais e internacionais. |
SECARTE |
SECARTE |
|
Desenvolver projetos itinerantes que circulem nos campi da UFSC. |
SECARTE , Campi fora de sede |
SECARTE |
|
Apoiar a criação de novos espaços para a realização de atividades artísticas, culturais, esportivas e de lazer. |
SECARTE |
SECARTE |
|
Manter e ampliar o calendário anual de atividades culturais, em diálogo com os projetos já existentes como Semana da Dança, 12:30, Experimenta, Festival Literário, Abertura da Temporada de Verão nas Fortalezas da UFSC. |
SECARTE |
SECARTE |
|
Garantir a manutenção das Fortalezas de São José da Ponta Grossa e Santo Antônio de Ratones e a restauração da Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, contribuindo para a preservação desses patrimônios culturais. |
SECARTE , PU |
SECARTE |
|
Criar uma sala de Cinema da Universidade. |
SECARTE |
SECARTE |
|
Criar ações de revitalização dos espaços por meio das artes visuais |
SECARTE |
SECARTE |
|
Garantir a manutenção adequada dos equipamentos culturais, esportivos e artísticos da UFSC, como o Centro de Cultura e Eventos, o conjunto arquitetônico do Departamento Artístico, Histórico-Cultural ? DAC, o Templo Ecumênico, as Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, o Núcleo de Integração Multicultural, Popular e Esportiva ? NIMPE e o Auditório da Reitoria. |
SECARTE |
SECARTE |
|
Restaurar as obras de arte internas e externas do Campus Trindade |
SECARTE |
SECARTE |
|
Criar um espaço permanente para apresentações artísticas ao ar livre, em substituição à Concha Acústica. |
SECARTE , PU , GR |
SECARTE |
|
Manter e ampliar projetos e práticas de estudo, reconhecimento, valorização e preservação, para a salvaguarda das heranças culturais do povo brasileiro, como a cultura açoriana. |
SECARTE |
SECARTE |
|
Criar ambiente e/ou ampliar a parceria em espaços para a exposição e feiras de editoras universitárias |
GR(Editora) |
GR |
|
Apoiar a criação de novos espaços nos campi fora de sede para a realização de atividades artísticas e culturais. |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Estudar a possibilidade de estabelecer parcerias com os municípios da região na promoção de ações culturais e artísticas nos campi fora de sede. |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Ampliar e institucionalizar as parcerias com Centros de Ensino e Unidades Administrativas da UFSC, em especial com as com atuação na área da cultura, arte e patrimônio. |
GR(MArquE) , Centros de ensino |
GR |
Objetivo G.05: Promover o bem-estar e a qualidade de vida na comunidade universitária por meio da implementação de uma política integrada de esporte, saúde e lazer.
Indicadores de Desempenho
a) Número de alunos atletas participantes dos JUC?s e JUB?s sob orientação do DECL/SECARTE.
b) Número de espaços com adequação para atividades do Núcleo de Integração Multicultural, Popular e Esportivo ? NIMPE.
c) Posição da Universidade no ranking da Confederação Brasileira de Desporto Universitário.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Incentivar a abertura dos espaços físicos do Centro de Desportos da UFSC para utilização da comunidade interna e externa a partir de ações propostas pelos diferentes segmentos da comunidade universitária. |
SECARTE |
SECARTE |
|
Consolidar a UFSC no cenário esportivo estadual e nacional a partir da reestruturação das equipes de representação esportiva e paradesportiva, alinhadas aos preceitos do Esporte Educacional e Universitário. |
SECARTE |
SECARTE |
|
Garantir a reestruturação e a qualidade dos espaços fisicos e infraestrutura logistica para o pleno funcionamento do Núcleo de Integração Multicultural, Popular e Esportivo - NIMPE. |
SECARTE |
SECARTE |
|
Implantar a atualização de políticas e normativas institucionais em saúde e segurança no trabalho, em conformidade com as legislações vigentes, como a Portaria Normativa 58/2015/GR. |
PRODEGESP , GR |
PRODEGESP |
|
Desenvolver parcerias e eventos entre as unidades de esporte, saúde e lazer da UFSC em prol de integração, valorização, qualidade de vida e bem-estar. |
PRODEGESP , CDS , SECARTE |
PRODEGESP |
|
Revitalizar os serviços de atenção à saúde em todas as Unidades, fortalecendo programas de promoção à saúde e, ainda, fiscalizando a salubridade e a segurança dos ambientes de trabalho. |
PRODEGESP , PU , GR , SEPLAN |
PRODEGESP |
|
Melhorar as áreas de convivência e lazer da Biblioteca Universitária, promovendo espaços que contribuem para o bem-estar e a qualidade de vida da comunidade universitária |
GR(BU) , SEPLAN |
GR |
|
Apoiar a participação discente e de servidores docentes e técnicos-administrativos em Práticas Esportivas e Corporais de Lazer. |
SECARTE |
SECARTE |
|
Manter e ampliar o calendário anual de atividades culturais, esportivas e de lazer, em diálogo com os projetos já existentes como Jogos dos Servidores da UFSC e Festivais de Práticas Corporais. |
SECARTE |
SECARTE |
|
Consolidar o Núcleo de Integração Multicultural, Popular e Esportivo ? NIMPE como espaço de referência para práticas de ensino, pesquisa e exrtensão artístico-culturais, esportivas e de lazer. |
SECARTE |
SECARTE |
|
Viabilizar a participação de atletas dos campi fora de sede em campeonatos e afins por meio de transporte oficial. |
Campi fora de sede , PU , SECARTE |
Campi fora de sede |
|
Implantar uma agenda semestral de atividades de esporte, saúde e lazer nos campi fora de sede |
Campi fora de sede , SECARTE |
Campi fora de sede |
|
Prover sistemas para a área de saúde e segurança do servidor, a fim de propiciar segurança institucional e legal aos servidores e equipes que realizam atendimentos de forma manual. |
PRODEGESP , SEPLAN |
PRODEGESP |
Objetivo G.06: Fortalecer a promoção e a assistência em saúde.
Indicadores de Desempenho
a) Percentual de exames médicos periódicos realizados (comparecimento) dos servidores da UFSC.
b) Quantitativo das campanhas de promoção à saúde junto à SECOM.
c) Quantidade de consultórios e salas de atendimento com infraestrutura adequada para atendimentos em saúde para os servidores da UFSC no âmbito do Departamento de Atenção à Saúde.
d) Número de ações de promoção à saúde realizadas pela PRODEGESP.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Implantar uma nova unidade de internação no HU-UFSC |
HU |
HU |
|
Ampliar o número de leitos de UTI Adulto |
HU |
HU |
|
Ampliar a parceria com o curso de Medicina do campus para oferecer ações de saúde preventiva e campanhas de vacinação à comunidade acadêmica. |
CTS(Ara) |
CTS (Ara) |
|
Realizar exames médicos periódicos para todos os servidores UFSC. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Aperfeiçoar campanhas de promoção à saúde junto à Comunicação oficial da UFSC |
PRODEGESP , SECOM |
PRODEGESP |
|
Prover espaços adequados para atendimentos em saúde. |
PRODEGESP , PU , GR |
PRODEGESP |
|
Prover diferentes planos de saúde para livre escolha dos servidores. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Promover nova licitação para plano de saúde. |
GR , PRODEGESP , PROAD |
PRODEGESP |
Objetivo G.07: Assegurar o suporte necessário para a promoção do ecossistema da inovação e do empreendedorismo na Universidade.
Indicadores de Desempenho
a) Número de empresas pré-incubadas e/ou incubadas.
b) Número de startups ou spinoffs e empresas pré-incubadas ou incubadas que recebem apoio.
c) Número de pedidos de patentes vigentes.
d) Número de projetos em execução, vinculados ao programa iSHIS ? Startups Humanas Inteligentes Inovadoras e Sustentáveis.
e) Número de empresas, empreendedores e colaboradores cadastrados nos ecossistemas de inovação.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Estudar a viabilidade da redução da burocracia ao usuário que precisa formalizar projetos e convênios na UFSC |
PROPESQ , PROEX , PROAD , SEPLAN |
PROAD |
|
Aperfeiçoar a infraestrutura dos habitats de inovação da Ufsc |
SEPLAN , PU , PROPESQ |
PROPESQ |
|
Realizar feiras de tecnologia, inovação e empreendedorismo que promovam a integração entre a Universidade, o setor produtivo e a comunidade externa. |
Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
|
Realizar contratações públicas mais inovadoras* |
GR(CGA) |
GR |
|
Estimular a academia a desenvolver soluções tecnológicas e inovações* |
GR(CGA) |
GR |
|
Estimular a inovação na gestão da UFSC* |
GR(CGA) |
GR |
Objetivo G.08: Fortalecer a gestão da internacionalização na Universidade.
Indicadores de Desempenho
a) Número de estudantes internacionais contemplados pelos programas de acolhimento da UFSC (PIAPE, Vestibular Refugiados, Cátedra Sérgio Vieira de Mello etc.).
b) Número de estudantes internacionais atendidos pelo novo projeto de acolhimento aos estudantes internacionais dos campi da UFSC.
c) Número de estudantes, técnicos e professores internacionais da UFSC atendidos pela Polícia Federal via Seção de Apoio Internacional da SINTER.
d) Taxa de centros de ensino com agentes de internacionalização.
e) Número de capacitados nos cursos e beneficiados com chamadas dos programas de iniciativas de política linguística da SINTER (NILT, IsF e Sala de Aula Instituto Confúcio).
f) Número de IES conveniadas com intercâmbio de graduação.
g) Número de IES conveniadas com intercâmbio de pós-graduação.
h) Número de acordos de cooperação internacionais ativos.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Apoiar a capacitação de servidores técnico-administrativos e docentes nas temáticas da gestão da internacionalização. |
SINTER , PRODEGESP , PROPG |
PROPG |
|
Incentivar a proficiência em línguas estrangeiras entre os gestores e técnicos dos setores de internacionalização. |
PROGRAD , PROPG , PRODEGESP , SINTER |
PROPG |
|
Instituir a Política de Internacionalização da UFSC |
SINTER , GR |
SINTER |
|
Articular a criação do fundo de apoio à internacionalização (Política de Internacionalização) |
SEPLAN , GR |
SINTER |
|
Criar uma comissão de internacionalização de caráter consultivo (Política de Internacionalização) |
GR |
SINTER |
|
Atualizar o Plano de internacionalização da UFSC, em conformidade com a Política de Internacionalização |
PROGRAD , PROPG , PROEX , PROPESQ |
SINTER |
|
Atualizar o Regimento Interno da SINTER |
SINTER , GR |
SINTER |
|
Promover a interlocução e a definição clara de papeis da SINTER e da Coordenadoria de Internacionalização (CIN/PROPG) na gestão da internacionalização |
SINTER , PROPG |
SINTER |
|
Aprimorar a sistematização e o monitoramento dos dados internacionais para auxiliar a gestão universitária na área de internacionalização |
SINTER , SEPLAN , GR |
SINTER |
|
Realizar o mapeamento dos processos de trabalho relacionados à internacionalização |
SINTER , SEPLAN |
SINTER |
|
Aprimorar o processo de coleta de dados para a participação da UFSC em pesquisas e rankings (COBRADI, THE Impact Ranking etc.). |
SINTER , SEPLAN |
SINTER |
|
Designar agentes de internacionalização em unidades administrativas estratégicas (GR, PROGRAD, PROPG, PROEX, PROPESQ, SECARTE) |
SINTER |
SINTER |
|
Vincular o ICHIN à SINTER |
SINTER , GR |
SINTER |
|
Criar uma bolsa "internacionalização", com valor definido para o pagamento dos bolsistas do IsF, NILT etc. |
GR , SEPLAN |
SINTER |
|
Mapear e aplicar para editais e chamadas nacionais, regionais e internacionais para captar recursos par o fomento da mobilidade internacional, sobretudo de estudantes vulnerabilizados |
SINTER , SEPLAN , PROPESQ |
SINTER |
|
Mapear e aplicar para editais e chamadas para captar recursos para a realização de eventos de internacionalização (Semana Internacional da UFSC e Recepção à Comunidade Internacional) |
SINTER , PROEX , PROPESQ |
SINTER |
|
Verificar a possibilidade de ofertar vagas e participar ativamente de forma contínua no Programa de Intercambio Acadêmico Latino-americano (PILA) |
SINTER , GR , SEPLAN |
SINTER |
|
Criar uma Comissão Permanente para a organização de eventos à comunidade internacional da UFSC |
SINTER , PROGRAD , PROPG , SECARTE , PROPESQ , PROEX |
SINTER |
|
Aprimorar a recepção à comunidade internacional da UFSC com a inclusão de atividades culturais e cursos preparatórios de português para estrangeiros via NILT e IsF |
SINTER , SECARTE , PROGRAD , PROPG |
SINTER |
|
Implementar ações afirmativas em todos os editais de intercâmbio e chamadas de oportunidades internacionais |
SINTER , PROAFE , PROPG , PROPESQ |
SINTER |
|
Dialogar com as representações da Polícia Federal nas cidades dos campi, para o melhor atendimento da comunidade internacional nas questões de emissão e renovação de RNM |
SINTER , Campi fora de sede |
SINTER |
|
Capacitar os agentes de internacionalização continuamente para o exercício de suas funções |
SINTER , PRODEGESP |
SINTER |
|
Promover webinários (Canal "UFSC Internacional") e eventos presenciais e online para difundir assuntos estratégicos de internacionalização para a comunidade universitária |
SINTER |
SINTER |
|
Buscar estratégias para ampliar a mobilidade internacional profissional dos servidores técnico-administrativos em educação |
SEPLAN , PRODEGESP |
SINTER |
|
Buscar estratégias para viabilizar um orçamento anual para capacitação de STAE da SINTER e agentes de internacionalização da UFSC |
SEPLAN |
SINTER |
|
Capacitar os técnico-administrativos da UFSC em idiomas estrangeiros (NILT, IsF, Teaching Classroom Confúcio, DLLE). |
PRODEGESP , SINTER |
SINTER |
|
Institucionalizar a parceria entre a UFSC e o Instituto Confúcio da Unicamp para capacitar a comunidade universitária da UFSC em mandarim e promover a cultura chinesa na UFSC |
PROAD , SINTER |
SINTER |
|
Fortalecer a representação e a participação institucional da UFSC em âmbito local, regional, nacional e internacional - AUGM, FAUBAI, CGRIFES, NAFSA, EAIE, outros. |
SINTER |
SINTER |
|
Criar mecanismos de acompanhamento contínuo das atividades realizadas no âmbito da AUGM pelas representações da UFSC (NDs, CAs, CPs, Cátedras) |
SINTER |
SINTER |
|
Monitorar os convênios vigentes em desequilíbrio no intercâmbio (in/out). |
SINTER |
SINTER |
|
Definir estratégias para equilibrar as mobilidades no âmbito dos convênios vigentes |
SINTER |
SINTER |
|
Traduzir conteúdo audiovisual produzido na UFSC para divulgação internacional |
SINTER , SECOM |
SINTER |
|
Aprimorar anualmente o material de apresentação da SINTER para o público internacional |
SINTER , SECOM |
SINTER |
|
Apoiar a realização de ações voltadas à valorização e disseminação da cultura da comunidade internacional no Campus de Blumenau |
SINTER , CTE(Blu) |
CTE(Blu) |
|
Analisar a inclusão de questões de língua estrangeira nos concursos públicos para seleção de servidores técnico-administrativos em educação, para o fortalecimento do processo de internacionalização institucional |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Desenvolver um procedimento sistemático de tradução (legendagem/dublagem) de conteúdo audiovisual produzido na UFSC para divulgação internacional. |
SECOM , SINTER |
SECOM |
|
Capacitar continuamente as equipes de servidores da UFSC para conhecer a internacionalização e desempenhar as atividades de gestão e apoio a esse processo |
SINTER , PROGRAD |
PRODEGESP |
|
Incentivar o envolvimento dos agentes de internacionalização dos campi fora de sede na recepção dos alunos internacionais (apadrinhamento). |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
Objetivo G.09: Promover a interação e integração entre as diferentes áreas do conhecimento em toda a Universidade.
Indicadores de Desempenho
a) Número de estandes participantes na SEPEX.
b) Número de minicursos oferecidos na SEPEX.
c) Número de rotas temáticas oferecidas na SEPEX.
d) Número de escolas cadastradas para visitação da Feira e Rotas da SEPEX.
e) Número de estudantes cadastrados para visitação da Feira e Rotas da SEPEX.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Desenvolver e distribuir manuais e guias de boas práticas de gestão documental, voltados para a comunidade universitária |
PROAD |
PROAD |
|
Ampliar parcerias entre academia e setores técnicos possibilitando o atendimento de necessidades institucionais utilizando de serviços prestados por laboratórios e departamentos da UFSC que são prestados a usuários externos. |
PU , PROGRAD , PROPESQ , PROPG |
PU |
|
Produzir e divulgar conteúdos de comunicação Institucional, promovendo a visibilidade das atividades de ensino, pesquisa, extensão, cultura e arte, internacionalização, inovação, interdisciplinaridade, inclusão social e diversidades, sustentabilidade ambiental e outras temáticas. |
Todas as unidades |
SECOM |
|
Estimular a concepção de projetos multidisciplinares na comunidade de pesquisa |
PROPESQ |
PROPESQ |
|
Incentivar ações multidisciplinares no ensino, na extensão e na pesquisa e pós-graduação nos Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
|
Apoiar ações de envolvimento dos Campi fora de sede em feiras de empregos e qualificação profissional. |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Criar comitês interdepartamentais para o desenvolvimento de projetos conjuntos nos centros de ensino |
Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
|
Estimular a proposição de projetos e iniciativas interdepartamentais e multi-unidade através de temáticas transversais nos centros de ensino |
PROPESQ , Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
|
Apoiar eventos que promovam a pluralidade de ideias |
GR |
GR |
Objetivo G.10: Consolidar uma cultura institucional que valorize e respeite os direitos humanos, a inclusão social e a diversidade, assegurando que todas as políticas e práticas da Universidade estejam alinhadas a esses princípios.
Indicadores de Desempenho
a) Taxa de preenchimento de vagas reservadas das ações afirmativas (negros/quilombolas/indígenas/trans/PcD) nos editais de processos seletivos de servidores.
b) Taxa de servidores capacitados por temática das ações afirmativas e equidade.
c) Número de campanhas institucionais realizadas no ano para na temática de ações afirmativas e de combate à discriminação.
d) Taxa de encaminhamento das denúncias recebidas sobre racismo, assédio sexual ou quaisquer meios de discriminação.
e) Taxa de servidores negros, quilombolas e indígenas em cargo de gestão.
f) Percentual do acervo disponível na temática antirracista e de autores negros, indígenas e quilombolas da BU.
g) Quantitativo de ações de desenvolvimento ofertadas sobre racismo institucional, diversidade, inclusão e acessibilidade para todos os servidores docentes e técnico administrativos em educação.
h) Número de capacitações institucionais direcionadas para a valorização dos direitos humanos e de reprovação a atos de violência, de discriminação e de assédio.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Dar acesso e preservar a memória da Universidade registrada no seu Acervo Institucional |
PROAD , GR |
PROAD |
|
Sistematizar a avaliação e o monitoramento das ações afirmativas, conjuntamente com o Comitê de Ações Afirmativas. |
PROAFE , PRAE , PROGRAD , PROPG , PROEX , PROPESQ , GR |
PROAFE |
|
Promover atividades para incentivar a amamentação na Universidade. |
PROAFE , SECOM |
PROAFE |
|
Produzir e divulgar materiais informativos com orientações quanto às políticas de ações afirmativas, enfrentamento de violências e discriminação. |
PROAFE , PROGRAD , PROPG , PRODEGESP , SECOM |
PROAFE |
|
Instituir uma política institucional para pessoa com deficiência e acessibilidade na UFSC. |
PROAFE , PRAE , PROGRAD , PROPG , PROEX , PROPESQ , GR , PU , PROAD , SEPLAN |
PROAFE |
|
Efetivar e monitorar as Políticas de Combate ao Racismo, de equidade de Gênero, e de Pessoa Trans. |
PROAFE , PRAE , PROGRAD , PROPG , PROEX , PROPESQ , GR , PU , PROAD , SEPLAN , SEAI , SSI , SEAD , SECARTE |
PROAFE |
|
Sistematizar a avaliação das ações afirmativas na pós-graduação, |
PROAFE , PROPG |
PROPG |
|
Produzir e divulgar material com orientações acerca dos direitos e deveres dos alunos , quanto às políticas de ações afirmativas. |
PROAFE , PROPG , PROGRAD , SEAD , SEAI , SECOM |
PROAFE |
|
Viabilizar condições para que pessoas com deficiência tenham participação plena nos eventos culturais, artísticos e de Práticas Esportivas e Corporais de Lazer. |
SECARTE , PU , PROAFE |
SECARTE |
|
Promover a visibilidade negra, indígena e quilombola por meio de práticas esportivas e corporais de lazer promotoras de saúde e de mostras culturais e eventos. |
SECARTE , PROAFE |
SECARTE |
|
Desenvolver, fortalecer e disseminar campanhas institucionais direcionadas para a valorização dos direitos humanos e de reprovação a atos de violência, de discriminação e de assédio. |
SEAI , PROAFE , PRODEGESP |
PROAFE |
|
Prevenir violências por meio de ações educativas e capacitações, para tornar o ambiente de trabalho mais saudável e contribuir para a permanência de grupos vulneráveis. |
SEAI , PROAFE , PRAE , PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Capacitar a equipe da Biblioteca Universitária para oferecer um atendimento inclusivo, alinhado aos princípios de respeito aos direitos humanos, inclusão social e diversidade |
GR(BU) , PROAFE |
GR |
|
Organizar disciplinas obrigatórias de Gênero e Diversidade Sexual, Acessibilidade e PCD e Relações Étnico-Raciais no PROFOR para docentes e no programa de capacitação para servidores técnico-administrativos em educação |
PROAFE , PROGRAD , PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Garantir acessibilidade e inclusão para o pleno funcionamento da Ouvidoria |
GR(Ouvidoria) |
GR |
|
Garantir acessibilidade e inclusão para o pleno funcionamento da Serviço de Informação ao Cidadão |
GR(SIC) |
GR |
|
Apoiar a realização de campanhas locais e iniciativas de combate ao preconceito, discriminação e assédio em todos os Centros de Ensino |
Centros de ensino , PROAFE , SEAI |
Centros de Ensino |
|
Promover a inclusão social nas contratações e desfazimentos* |
GR(CGA) |
GR |
|
Promover ações de acessibilidade, inclusão e respeito e valorização da diversidade em todas as exposições e demais iniciativas do MArquE |
GR(MArquE) |
GR |
Objetivo G.11: Ampliar, fortalecer e dar visibilidade às políticas de permanência e assistência estudantis.
Indicadores de Desempenho
a) Índice da presença estudantil nas Comissões permanentes instituídas pelas Políticas de Permanência.
b) Número de fóruns participativos sobre a política de permanência para estudantes por ano.
c) Número de refeições servidas anualmente.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Buscar possibilidades de complementar bolsas PROMISAES dos estudantes PEC-G |
SINTER , GR , PRAE |
SINTER |
|
Articular conjuntamente com a PRAE sobre o recebimento de bolsa estudantil e bolsa Promisaes, acesso a benefícios, atendimento psicológico etc. |
SINTER , PRAE |
SINTER |
|
Articular sobre o melhor atendimento das questões de diversidade envolvendo os estudantes PEC-G, junto a PROAFE |
SINTER , PROAFE |
SINTER |
|
Estudar a possibilidade de oferecer o PEC-PLE na UFSC |
GR , PRAE , CCE |
SINTER |
|
Estabelecer parcerias com empresas de Araranguá e região para oferecer bolsas de permanência aos estudantes. |
CTS(Ara) |
CTS (Ara) |
|
Garantir isenção de pagamento do RU a estudantes com Cadastro PRAE válido. |
PRAE , SEPLAN |
PRAE |
|
Fornecer alimentos de qualidade em todos os RUs dos campi da UFSC |
PRAE , PROAD |
PRAE |
|
Prosseguir com a coleta seletiva de resíduos no Restaurante Universitário |
GR(CGA) , PRAE |
PRAE |
|
Divulgar perfil discente por Curso/Centro de Ensino atendido pela PRAE e desenvolver estratrégias conjuntas aos Cursos/Centros para melhor acompanhamento pedagógico. |
PRAE , PROGRAD , Centros de Ensino |
PRAE |
|
Descentralização do RU (Unidade Córrego Grande) |
PRAE , PU |
PRAE |
|
Promover a segurança e infraestrutura das áreas de convivência e moradia estudantil para garantir a permanência dos estudantes. |
PRAE , PU , SSI |
PRAE |
|
Garantir manutenção periódica nos espaços de alojamento estudantil, bem como a segurança nos Campi. |
PRAE , PU , SSI |
PRAE |
|
Fortalecer os programas desenvolvidos pela PRAE |
PRAE |
PRAE |
|
Capilarizar a divulgação das ações de Assistência Estudantil junto aos estudantes, podendo a Pró-Reitoria responsável atuar em conjunto com as coordenadorias dos cursos |
PRAE , Centros de Ensino |
PRAE |
|
Fortalecer os canais de comunicação da PRAE com a comunidade discente |
PRAE , SECOM |
PRAE |
|
Preparar material informativo junto a SINTER sobre as principais características das cidades do curso e sobre a UFSC, contando com apoio da divulgação da SECOM |
SINTER , SECOM , PRAE |
PRAE |
|
Democratizar a comunicação e divulgação a respeito das políticas de permanências e assistência estudantil para garantia da informação à comunidade acadêmica. |
PRAE , SECOM |
PRAE |
|
Fortalecer equipes e processos voltados à assistência e permanência na sede e, em especial, nos campi. |
PRAE , Campi fora de sede |
PRAE |
|
Ampliar e fortalecer as políticas de acolhimento aos estudantes internacionais em todas as modalidades de ingresso. |
SINTER , PRAE |
PRAE |
|
Aperfeiçoar as políticas de acolhimento aos estudantes ingressantes, com ênfase em ações afirmativas, para aqueles em situação de vulnerabilidade socioeconômica. |
PRAE , PROAFE , PROGRAD |
PRAE |
|
Avaliar periodicamente as normativas institucionais da assistência estudantil, com a participação do movimento estudantil e a comunidade universitária. |
PRAE |
PRAE |
|
Garantir manutenção periódica visando o funcionamento adequado e qualidade nutricional dos Restaurantes Universitários |
PU , PRAE |
PRAE |
|
Revisar as portarias dos programas do Departamento de Assuntos Estudantis (DEAE) da PRAE visando à melhoria do apoio oferecido. |
PRAE |
PRAE |
|
Promover seminário anual de capacitação e reflexão do trabalho na assistência estudantil. |
PRAE |
PRAE |
|
Estimular a participação dos servidores TAEs da Assistência Estudantil da PRAE nas atividades do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis, visando à construção e ao desenvolvimento das políticas específicas do setor |
PRAE , SEPLAN |
PRAE |
|
Promover a divulgação das políticas de permanência e assistências nos eventos ocorridos dentro dos Campi fora de sede, como Feira de Cursos, SEPEX, etc. |
Campi fora de sede , PRAE , PROAFE |
Campi fora de sede |
|
Fortalecer as ações de promoção dos campi, e as políticas de permanência e assistência da UFSC, nas escolas de ensino médio da região |
Campi fora de sede , PRAE , PROAFE |
Campi fora de sede |
|
Aperfeiçoar as políticas de acolhimento aos estudantes ingressantes, com ênfase em ações afirmativas para aqueles em situação de vulnerabilidade socioeconômica, dentro dos campi fora de sede |
Campi fora de sede , PRAE , PROAFE |
Campi fora de sede |
|
Assegurar, aos/às estudantes dos Campi fora de sede, quando necessário, transporte, no horário de almoço e jantar, para o Restaurante Universitário |
Campi fora de sede , PRAE |
PRAE |
|
Melhorar as condições para o fornecimento de refeições nos Restaurantes Universitários. |
PRAE |
PRAE |
|
Reunir os serviços executados pela PRAE em um único espaço. |
GR , PU , PRAE |
PRAE |
Objetivo G.12: Promover e fortalecer uma gestão ambientalmente consciente na Universidade, através do planejamento e execução de ações que integrem práticas sustentáveis, com uso eficiente de recursos, para a redução dos impactos ambientais e combate às mudanças climáticas.
Indicadores de Desempenho
a) Taxa de integração dos campi à política de resíduos sólidos da Gestão Ambiental da UFSC.
b) Percentual de esgoto que é encaminhado para a destinação adequada.
c) Percentual de resíduos recicláveis encaminhados para a reciclagem.
d) Percentual dos resíduos gerados no RU e áreas verdes encaminhados para valorização.
e) Áreas verdes, degradadas e de proteção permanente em processo de recuperação.
f) Índice de execução do Plano de Gestão e Logística Sustentável (PLS).
g) Percentual de edificações com sistema de esgoto regularizado.
h) Percentual de áreas de APP revegetadas.
i) Taxa do parque fotovoltaico instalado em operação.
j) Quantidade de alimentos desperdiçados anualmente.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Recuperar áreas ambientalmente degradadas |
PU , SEPLAN , GR(CGA) |
PU |
|
Ampliar Fontes Alternativas de Energia |
PU , SEPLAN , PROPESQ , Centros de ensino |
PU |
|
Incentivar a substituição por equipamentos com baixa eficiência energética |
PU , SEPLAN , PROPESQ , Centros de ensino |
PU |
|
Criar e implementar a Central de Reagentes |
CCB , GR , PU |
CCB |
|
Desenvolver um plano de gestão de resíduos sólidos para todos os campi. |
PU , PROAD , Centros de Ensino |
CTC |
|
Implementar ações de eficiência energética e uso sustentável dos recursos naturais. |
PU , PROAD , Centros de Ensino |
CTC |
|
Implementar ações de estímulo à ampliação da eficiência energética e do uso sustentável dos recursos naturais |
PU , GR , Centros de Ensino |
GR |
|
Reduzir o descarte precoce de bens e equipamentos |
PROAD |
PROAD |
|
Reduzir o consumo de energia na UFSC* |
GR(CGA) |
GR |
|
Ampliar a matriz de energia da UFSC* |
GR(CGA) , PU |
GR |
|
Reduzir o consumo de água da UFSC* |
GR(CGA) |
GR |
|
Realizar a destinação adequada para o esgoto da UFSC* |
GR(CGA) |
GR |
|
Dar publicidade sobre o manejo de águas pluviais da UFSC* |
GR(CGA) |
GR |
|
Conservar os cursos de água na UFSC* |
GR(CGA) |
GR |
|
Extinguir o uso copos plásticos descartáveis na UFSC* |
GR(CGA) |
GR |
|
Reduzir o uso de papel na UFSC* |
GR(CGA) |
GR |
|
Reduzir a aquisição de materiais de expediente pela UFSC* |
GR(CGA) |
GR |
|
Incentivar o consumo consciente da comunidade universitária* |
GR(CGA) |
GR |
|
Incentivar o uso eficiente de dados móveis/telefone* |
GR(CGA) |
GR |
|
Promover e otimizar a ocupação racional dos espaços da UFSC* |
GR(CGA) |
GR |
|
Reduzir emissões de CO2* |
GR(CGA) |
GR |
|
Alterar a matriz modal de deslocamento da comunidade do campus Trindade, reduzindo a dependência do carro como meio de transporte individual mais utilizado.* |
GR(CGA) |
GR |
|
Promover de forma ampla a sustentabilidade nas contratações* |
GR(CGA) |
GR |
|
Promover a aquisição de materiais mais sustentáveis pela UFSC* |
GR(CGA) |
GR |
|
Promover a contratação de serviços mais sustentáveis* |
GR(CGA) |
GR |
|
Promover a integração de critérios de sustentabilidade nas Concessões* |
GR(CGA) |
GR |
|
Divulgar amplamente o PLS na UFSC* |
GR(CGA) |
GR |
|
Criar uma cultura de sustentabilidade na UFSC* |
GR(CGA) |
GR |
|
Garantir a implementação e continuidade das ações internas de sustentabilidade na UFSC* |
GR(CGA) |
GR |
|
Aprimorar a gestão geral dos resíduos* |
GR(CGA) |
GR |
|
Aumentar a eficiência da coleta com destinação final ambientalmente adequada de resíduos não perigosos* |
GR(CGA) |
GR |
|
Garantir destinação adequada e segurança no manejo, com redução da geração ou risco, para os resíduos perigosos* |
GR(CGA) |
GR |
|
Controlar a geração e destinação de resíduos de construção civil e volumosos* |
GR(CGA) |
GR |
|
Viabilizar a logística reversa de materiais com acordo setorial estabelecido* |
GR(CGA) |
GR |
|
Preservar as Áreas de Preservação Permanente* |
GR(CGA) |
GR |
|
Promover a conservação da fauna do Campus* |
GR(CGA) |
GR |
|
Realizar a gestão adequada das Unidades de Conservação da UFSC* |
GR(CGA) |
GR |
* Ações previstas no Plano de Logística Sustentável
5.Governança
Objetivo Gov.01: Desenvolver políticas institucionais de qualificação, valorização e bem-estar dos servidores, visando o aprimoramento contínuo, a retenção de talentos e a promoção de um ambiente de trabalho inclusivo, saudável e eficiente.
Indicadores de Desempenho
a) Taxa de rotatividade de entrada e saída de servidores docentes e TAEs na UFSC.
b) Somatório do número de ações de desenvolvimento ofertadas aos servidores docentes e técnicos administrativos em educação da UFSC.
c) Valor total investido em ações de desenvolvimento para servidores docentes no PROFOR.
d) Valor total investido pela PRODEGESP para ações de desenvolvimento e qualificação dos servidores.
e) Somatório das ações para acompanhar os servidores com deficiência, em parceria com a EMAPCD.
f) Quantidade de ações realizadas para reconhecimento, valorização e acolhimento dos servidores aposentados.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Estimular a criação de políticas setoriais de capacitação |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Aperfeiçoar as políticas de qualificação e capacitação dos servidores |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Prover, manter e acompanhar a força e as condições de trabalho. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Prover ações buscando a melhoria da qualidade de vida dos servidores. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Desenvolver estudo para implementação do dimensionamento da força de trabalho. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Levantar as necessidades de capacitação dos docentes, ampliando as capacitações e cursos de formação |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Ampliar as oportunidades de formação de TAEs e docentes para a gestão universitária, com a criação de cursos relacionados à temática da gestão universitária. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Ampliar o quantitativo de ações de desenvolvimento para os servidores docentes e técnico-administrativos em educação da UFSC em atendimentos às demandas da Universidade. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Manter e atualizar o programa de posse integrativa e acolhimento aos novos servidores docentes e TAEs, realizando a integração nas diversas áreas e a capacitação por meio do Programa de Formação Continuada (PROFOR) e do Plano de Desenvolvimento de Pessoas (PDP). |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Planejar a realização de concurso docente e técnico-administrativo, em consonância com as demais políticas de movimentação. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Atualizar a Resolução Normativa no 034/CUn/2013, que estabelece as normas para o ingresso na carreira do magistério superior. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Criar mecanismos que divulguem os cargos e atribuições existentes no PCCTAE entre as chefias a fim de melhorar a solicitação de vagas para concurso. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Aprovar resolução do estágio probatório e da avaliação de desempenho. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Manter/ atualizar o controle eletrônico de frequência na UFSC. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Reavaliar e consolidar as políticas de controle social, flexibilização e teletrabalho dos servidores TAEs. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Realizar avaliação com o público atendido pelos setores flexibilizados e em teletrabalho. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Ampliar as ações para acompanhar os servidores com deficiência, em parceria com a EMAPCD |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Estudar, planejar e estabelecer uma Política de Movimentação Externa de Servidores Técnico-Administrativos e Docentes. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Buscar caminhos para estabelecer uma estrutura a fim de possibilitar a implementação de uma política de dimensionamento dos Servidores Técnico-Administrativos e Docentes, com base nos trabalhos e estudos desenvolvidos anteriormente. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Implementar a proposta de Prevenção e Combate ao Assédio Moral no Trabalho. |
PRODEGESP , SEAI |
PRODEGESP |
|
Implementar a Comissão Interna de Saúde do Servidor Público (CISSP) e as comissões setoriais após a revisão da resolução por comissão específica. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Realizar exames médicos periódicos junto aos servidores (docentes e TAEs), atendendo às normativas nacionais. |
PRODEGESP , SEPLAN , PROAD |
PROPESQ |
|
Manter as ações de reconhecimento, valorização e acolhimento dos servidores aposentados. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Manter atualizados os fluxos dos processos de trabalho e os sistemas informatizados. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Implementar a política institucional de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para segurança nos ambientes de trabalho. |
PRODEGESP , GR |
PRODEGESP |
|
Aprimorar a política de movimentação interna de servidores Técnico-Administrativos e Docentes com o intuito de possibilitar uma maior dinamicidade e isonomia nas movimentações internas de servidores. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Atualizar a Portaria Normativa 58/2015/GR conforme as legislações vigentes e em consonância às discussões de laudos individuais. |
PRODEGESP , GR |
PRODEGESP |
|
Incentivar a cultura da denúncia contra qualquer forma de assédio em todos os Centro de Ensino |
Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
|
Ampliar o número de estágio pós-doutoral no exterior de docentes da pós-graduação. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
Objetivo Gov.02: Promover programas de capacitação e desenvolvimento para a formação de lideranças colaborativas e participativas e profissionalização da gestão.
Indicadores de Desempenho
a) Quantitativo de ações voltadas para o desenvolvimento de gestores.
b) Percentual de mulheres em cargos de direção.
c) Percentual de gestores (em cargos de direção) que realizaram ações de desenvolvimento sobre liderança e/ou gestão no ano.
d) Quantidade de ações de desenvolvimento no Programa Escola de Gestores.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Fortalecer as ações de capacitação dos STAES que atuam na gestão das demandas administrativas, acadêmicas e financeiras da pós-graduação stricto sensu. |
PROPG , PPG , PRODEGESP |
PROPG |
|
Capacitar os chefes de expediente das coordenadorias de pós-graduação nos sistemas utilizados em suas funções, tais como a Plataforma Sucupira e do Sistema de Controle Acadêmico da Pós-Graduação (CAPG). |
PROPG , PPG , PRODEGESP |
PROPG |
|
Aprimorar a Escola de Gestores |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Manter e fomentar institucionalmente o curso de Saúde Mental, Adoecimento e Trabalho. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Aperfeiçoar procedimentos de formação voltadas para cargos de gestão nos Centros de Ensino |
PRODEGESP , Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
|
Criar programas de capacitação para líderes que promovam a inclusão e a colaboração entre diferentes áreas de pesquisa. |
PRODEGESP , PROPESQ |
PROPESQ |
Objetivo Gov.03: Fortalecer o processo de planejamento institucional participativo e colaborativo em todas as unidades da Universidade.
Indicadores de Desempenho
a) Número de eventos de riscos com nível de risco residual inaceitável no PIGR.
b) Taxa do alcance da atualização referente às ações estratégicas do PDI.
c) Taxa de cumprimento do planejamento de ações estratégicas não contínuas do PDI.
d) Tempo médio de tramitação dos processos licitatórios de materiais.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Garantir a participação comunitária externa à UFSC nos processos de gestão e planejamento do MArquE |
GR(MArquE) |
GR |
|
Reestruturar o regimento interno e adequar as regulamentações dos serviços oferecidos pela Biblioteca Universitária. |
GR(BU) |
GR |
|
Promover e incentivar o desenvolvimento da Gestão de Riscos nas unidades |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Fortalecer a capacitação relacionada à Gestão de Riscos Institucional oferecida aos servidores da Universidade |
SEPLAN , PRODEGESP |
SEPLAN |
|
Fortalecer a capacitação relacionada ao Planejamento Institucional oferecida aos servidores da Universidade |
SEPLAN , PRODEGESP |
SEPLAN |
|
Automatizar a coleta dos indicadores relacionados ao Plano de Desenvolvimento Institucional |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Estimular a criação, execução e monitoramento do Planejamento das Unidades (Pró-Reitorias, Secretarias e Centros de Ensino) |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Incluir no planejamento de gestão, em todos os níveis, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) como balizadores das propostas. |
SEPLAN , GR |
SEPLAN |
|
Promover a cultura institucional do mapeamento de processos. |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Implementar processos e estruturas, inclusive de gestão de riscos e controles internos, para avaliar, direcionar e monitorar os processos licitatórios e os respectivos contratos (Lei 14.133/2021, art. 11). |
PROAD , SEPLAN , GR |
PROAD |
|
Implementar práticas contínuas e permanentes de gestão de riscos e de controle preventivo das contratações, notadamente no que diz respeito à adoção das "três linhas de defesa" previstas na Lei Geral de Licitações e Contratos |
PROAD , SEPLAN , GR |
PROAD |
|
Otimizar os processos administrativos de maior impacto às atividades de suporte, como processos licitatórios, contratuais, aquisicionais, de fiscalização e de gestão de bens permanentes e acervo arquivístico. |
PROAD , SEPLAN, GR |
PROAD |
|
Estudar a implementação de uma unidade de planejamento, projetos e processos nos campi fora de sede, pautada em processos de avaliação periódica. |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
Objetivo Gov.04: Fortalecer a cultura de avaliação contínua e monitoramento das atividades acadêmicas e administrativas.
Indicadores de Desempenho
a) Taxa de sucesso nas avaliações de Conceito de Cursos realizadas pelo INEPMEC no ano.
b) Taxa de participação na autoavaliação institucional.
c) Nota média alcançada na autoavaliação institucional no segmento Docentes.
d) Nota média alcançada na autoavaliação institucional no segmento Gestores.
e) Nota média alcançada na autoavaliação institucional no segmento Discentes de Graduação.
f) Nota média alcançada na autoavaliação institucional no segmento Discentes de Pós-Graduação.
g) Nota média alcançada na autoavaliação institucional no segmento STAE.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Aprimorar as avaliações das atividades desenvolvidas pelos servidores docentes e técnico-administrativos em educação. |
PRODEGESP |
PRODEGESP |
|
Aprimorar o monitoramento das atividades da Biblioteca Universitária por meio de reuniões periódicas de balanço, promovendo a avaliação contínua e o alinhamento estratégico |
GR(BU) |
GR |
|
Aprimorar o acompanhamento dos indicadores de desempenho de gestão. |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Estudar o aprimoramento contínuo dos planos de ensino, garantindo a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, a partir da avaliação semestral das disciplinas pelos estudantes nos Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
Centros de Ensino |
|
Realizar fóruns, seminários e reuniões periódicas com os setores administrativos e acadêmicos para a discussão dos procedimentos e suas melhorias nos campi fora de sede |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Estudar meios para publicização de relatório anual de atividades nos campi fora de sede |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Institucionalizar as reuniões de acompanhamento da gestão |
GR |
GR |
|
Promover a integração entre a autoavaliação institucional e os indicadores de gestão. |
GR(CPA) , SEPLAN |
GR |
|
Institucionalizar as reuniões de acompanhamento da gestão |
GR |
GR |
Objetivo Gov.05: Assegurar uma infraestrutura física, tecnológica e de segurança eficiente e adequada às ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão, com atenção à inclusão e acessibilidade em todos os campi da universidade.
Indicadores de Desempenho
a) Número de reformas em edificações para garantir acessibilidade executadas.
b) Taxa de obras paradas retomadas.
c) Percentual de crescimento de rotas acessíveis novas executadas em relação às existentes.
d) Percentual de crescimento nos pontos de iluminação externa na UFSC.
e) Número de obras executadas destinadas ao convívio e/ou permanência estudantil.
f) Taxa de sistemas elétricos regularizados em subestações.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Viabilizar espaço físico necessário para o recebimento de pesquisadores e alunos, em colaboração com projetos institucionais, em visitas de curta duração. |
PROPG , PROPESQ |
PROPG |
|
Incentivar a implantação de secretarias integradas em cada unidade para gestão dos programas de pós-graduação. |
PROPG |
PROPG |
|
Promover a atualização da infraestrutura física e tecnológica da maternidade do HU-UFSC |
HU |
HU |
|
Elaborar o Plano Diretor Físico Hospitalar (PDFH) para o HU-UFSC |
HU |
HU |
|
Viabilizar infraestrutura para a biblioteca setorial do CFH |
CFH , GR(BU) |
CFH |
|
Aprimorar a gestão e uso integrado do espaço físico, estabelecendo política de uso e ocupação dos espaços. |
PU , GR , Centros de Ensino |
PU |
|
Regularizar sistemas de infraestrutura. |
PU , SEPLAN |
PU |
|
Incrementar as condições urbanísticas das unidades da UFSC visando segurança, acessibilidade e mobilidade sustentável. |
PU , Centros de Ensino , SEPLAN |
PU |
|
Aperfeiçoar os processos de gestão, planejamento, projeto, contratação e execução de obras e manutenções, visando ampliar os índices de sucesso. |
PU , SEPLAN |
PU |
|
Ampliar a rede de agentes responsáveis pelo monitoramento e acompanhamento da infraestrutura das edificações. |
PU , PRODEGESP , Centros de Ensino , PROAD |
PU |
|
Viabilizar recursos para o controle de perímetro da UFSC e seus campi, tendo ganhos e economicidade no que tange a vigilância patrimonial e pessoal. |
SSI , PU , GR |
SSI |
|
Viabilizar a contratação de empresa especializada em sistemas eletrônicos de segurança (ex.: câmeras, alarmes, cancelas, controladoras de acesso) com manutenção preventiva e corretiva, assegurando melhorias na segurança física e patrimonial e redução de custos. |
SSI , SEPLAN , PROAD , GR |
SSI |
|
Captar recursos financeiros para a modernização da cozinha industrial do RU/ Trindade. |
GR , PRAE |
PRAE |
|
Incentivar o desenvolvimento do zoneamento interno para ocupação de imóvel dos campi fora de sede. |
PU , Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Promover maior acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida nas edificações* |
PU , GR(CGA) |
PU |
|
Atualizar a regulamentação do espaço físico da universidade |
GR |
GR |
|
Realizar a regularização das áreas/espaços cedidas pela Universidade |
GR , PU |
GR |
|
Garantir a retomada de obras paradas/inacabadas |
PU |
PU |
|
Ampliar espaços de convívio e permanência estudantil. |
PU |
PU |
Objetivo Gov.06: Fortalecer a governança digital da Universidade, promovendo a modernização e a integração dos sistemas de informação, garantindo a infraestrutura adequada de tecnologia da informação, ampliando o acesso e a transparência dos processos administrativos, e promovendo a inclusão digital e a segurança da informação para toda a comunidade acadêmica.
Indicadores de Desempenho
a) Índice de indisponibilidade do Datacenter seguro.
b) Índice de renovação de equipamentos de TI para o usuário.
c) Índice de renovação de equipamentos de TI para infraestrutura.
d) Número de ferramentas de acessibilidade implementadas nos sistemas.
e) Número de sistemas disponibilizados em plataforma Web.
f) Número de sistemas UFSC disponibilizados para dispositivos móveis.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Promover a integração dos planos de ensino, e do sistema Pergamum com o IDUFSC, modernizando os processos e fortalecendo a governança digital na Biblioteca Universitária. |
GR(BU) , SEPLAN |
GR |
|
Garantir e melhorar o acesso à rede de dados digitais com e sem fio em todas as salas de aula e salas de professores das unidades universitárias. |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Consolidar serviços de eleições digitais para as comunidades interna e externa da UFSC. |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Institucionalizar a política de uso de eleições digitais na UFSC. |
SEPLAN , GR , SEAI |
SEPLAN |
|
Incentivar a utilização da certificação digital nos processos institucionais. |
SEPLAN , SEAI |
SEPLAN |
|
Aperfeiçoar a integração dos sistemas internos da Universidade com os sistemas estruturantes do Governo Federal. |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Fortalecer a prática de contribuição e utilização dos softwares livres/públicos dentro da Universidade. |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Elaborar o Plano Diretor de Tecnologia da Informação. |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Elaborar a política sobre segurança da informação. |
SEPLAN , GR |
SEPLAN |
|
Prover infraestrutura de TIC segura e resiliente. |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Promover a atualização de softwares de gestão. |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Promover a integração dos sistemas de informação. |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Implementar o sistema PAI-PU para a gestão das demandas de infraestrutura |
PU , SEPLAN |
PU |
Objetivo Gov.07: Aprimorar e consolidar os canais de comunicação, garantindo a efetividade, acessibilidade e integração em toda a Universidade.
Indicadores de Desempenho
a) Número de publicações no site institucional da UFSC.
b) Número de participantes no Grupo de Trabalho Agentes de Comunicação.
c) Número de acessos ao site de notícias da UFSC.
d) Número de pessoas que recebem o Divulga UFSC.
e) Número de reportagens em vídeo produzidas.
f) Parcerias entre a TV UFSC, unidades da UFSC e instituições externas para licenciamento e coproduções.
g) Inscritos no canal da TV UFSC no YouTube.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Internacionalizar os meios de comunicação e divulgação institucionais no que diz respeito a pós-graduação |
PPG , PROPG , SINTER |
PROPG |
|
Aperfeiçoar e ampliar a comunicação entre a universidade e os outros setores da sociedade, por meio da criação de mecanismos de escuta de demandas, bem como com a divulgação das ações, atividades e resultados advindos do ensino, da pesquisa, da extensão e da administração universitária para a comunidade externa. |
Centros de Ensino , SECOM , GR |
SECOM |
|
Realizar avaliação de satisfação dos usuários sobre os programas assistenciais |
PRAE |
PRAE |
|
Promover formação acerca das políticas de ações afirmativas e permanência estudantil da UFSC aos servidores docentes e TAES |
PRODEGESP , PROGRAD , PROAFE , PRAE |
PRAE |
|
Aperfeiçoar a integração e a capilaridade da comunicação em todos os níveis na instituição. |
Todas as unidades |
SECOM |
|
Fazer uso de tecnologias da informação para aprimorar a comunicação da Universidade. |
SECOM , SEPLAN |
SECOM |
|
Ampliar a divulgação das atividades de ensino, pesquisa e extensão à comunidade externa, por meio de diversos canais de comunicação. |
Todas as unidades |
SECOM |
|
Internacionalizar os meios de comunicação e divulgação institucionais. |
SECOM , SINTER |
SECOM |
|
Aperfeiçoar aspectos relacionados à usabilidade e à arquitetura da informação no site ufsc.br |
SECOM |
SECOM |
|
Expandir a cobertura e a programação da TV UFSC. |
SECOM |
SECOM |
|
Estimular a divulgação das atividades realizadas nos Centros de Ensino via redes sociais. |
SECOM |
SECOM |
|
Manter e atualizar a infraestrutura tecnológica de captação, edição, geração e transmissão do sinal da TV UFSC. |
SECOM , PROAD , SEPLAN |
SECOM |
|
Viabilizar a infraestrutura necessária para a implantação, a operação e o funcionamento da Rádio UFSC. |
SECOM , PROAD , SEPLAN , CCE |
SECOM |
|
Manter um sistema de registro e de construção da memória fotográfica, de materiais gráficos produzidos e audiovisual da UFSC, com a consolidação do acervo físico e digital com sua respectiva indexação e disponibilização no repositório institucional. |
SECOM , BU , PROAD , SEPLAN |
SECOM |
|
Desenvolver e implementar procedimentos de cerimonial e protocolo na recepção de autoridades pelo Reitor/Vice-Reitora no Gabinete da Reitoria. |
GR , SECOM |
SECOM |
|
Disseminar a divulgação audiovisual sobre a Universidade por meio da Rede Nacional de Comunicação Pública da Empresa Brasil de Comunicação (RNCP/EBC). |
SECOM |
SECOM |
|
Ampliar a acessibilidade das produções audiovisuais da TV UFSC. |
SECOM , PROAFE |
SECOM |
|
Estruturar o Observatório de Inteligência da UFSC. |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Fortalecer a equipe de comunicação e eventos dos campi, ampliando o número de servidores que possam abarcar mais atividades e responsabilidades |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Divulgar fluxos de denúncias e das apurações dessas denúncias, de forma a orientar as vítimas e a fornecer transparência à sociedade |
SEAI , GR(Ouvidoria) |
SEAI |
|
Disseminar e fortalecer na Universidade o mapeamento e o controle dos fluxos de processos e de comunicações, incluindo o controle dos prazos para resposta. |
SEAI , GR(Ouvidoria) |
SEAI |
|
Realizar a divulgação das ações do Gabinete com a comunidade interna e externa |
GR , SECOM |
GR |
|
Promover acessibilidade nos conteúdos divulgados no site da PRAE para pessoas com deficiência auditiva e visual. |
PRAE , PROAFE , SEPLAN |
PRAE |
Objetivo Gov.08: Promover a cultura de transparência, assegurando o acesso público e ágil a informações sobre a Universidade.
Indicadores de Desempenho
a) Tempo médio de atendimento de demandas de ouvidoria.
b) Percentual de documentos classificados revisados e atualizados.
c) Percentual de solicitações de transparência passiva respondidos observados preceitos da LAI.
d) Tempo médio de resposta do SIC às solicitações de informação.
e) Taxa de participação das unidades no Observatório de Inteligência da UFSC.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Fortalecer a transparência das atividades desenvolvidas na pós-graduação. |
PROPG , PPG |
PROPG |
|
Realizar a divulgação anual do resultado dos processos disciplinares |
SEAI , GR(DPD) |
SEAI |
|
Criar canais de comunicação mais acessíveis a comunidade sobre as demandas de infraestrutura. |
PU |
PU |
|
Aprimorar o Portal da Transparência no site da PRAE, com informações acerca das bolsas concedidas e dos referidos beneficiários, bem como com outras informações que contribuam para o controle social e a transparência das atividades realizadas. |
PRAE , SEPLAN |
PRAE |
|
Inserir informações referentes à Biblioteca Universitária no Observatório Institucional, garantindo a transparência e o acesso público às informações relacionadas aos seus serviços e atividades |
BU , SEPLAN |
GR |
|
Aperfeiçoar a gestão da informação para melhoria do atendimento da transparência passiva |
GR(SIC) |
GR |
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Realizar revisão de documentos a fim de atualizar o rol de informações classificadas da UFSC |
GR(SIC) |
GR |
|
Contribuir para que as diferentes instâncias da UFSC aprimorem a transparência ativa. |
GR(SIC) |
GR |
|
Criar canais claros para divulgar decisões estratégicas e resultados das pesquisas. |
PROPESQ , SECOM |
PROPESQ |
|
Implementar módulo de apresentação dos indicadores de planejamento institucional no observatório UFSC |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Implementar módulo de apresentação dos indicadores de gestão de riscos institucionais no observatório UFSC |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Desenvolver relatórios periódicos de prestação de contas e comunicação de resultados. |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Instituir Comitê Permanente de Privacidade e Proteção de Dados |
SEPLAN , SEAI , GR |
SEPLAN |
|
Criar Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais |
SEPLAN , SEAI , GR |
SEPLAN |
|
Implementar o Programa de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais na UFSC |
SEPLAN , SEAI , GR |
SEPLAN |
Objetivo Gov.09: Desenvolver uma gestão orçamentária pró-ativa, transparente, eficiente e participativa.
Indicadores de Desempenho
a) Índice de Empenhos Liquidados.
b) Índice de Empenhos Pagos.
c) Índice de Restos a Pagar não Processados Global.
d) Valor total de recursos arrecadados com receita de serviços administrativos.
e) Valor total dos recursos arrecadados com receita de aluguéis.
f) Taxa de Recursos não Executados por Ações Orçamentárias Discricionárias.
g) Valor total de despesas sem Cobertura Orçamentária no Final do Exercício.
h) Taxa de Limite Orçamentário discricionário autorizado.
i) Taxa de economicidade decorrente da revisão de contratos.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Promover o desenvolvimento de soluções interdisciplinares com vistas à gestão social de processos de compras e contratações |
PROAD , SEPLAN , GR |
PROAD |
|
Estabelecer instância de governança colegiada e participativa, com a definição de estratégias relacionadas às aquisições, contratações e utilização de recursos públicos |
PROAD , SEPLAN , GR |
PROAD |
|
Fortalecer a transparência do uso dos recursos financeiros na pós-graduação stricto sensu. |
PROPG , PPG |
PROPG |
|
Ampliar a captação de recursos financeiros para assegurar o desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa. |
PROPG , PPG , PROPESQ |
PROPG |
|
Integrar o relatório de execução orçamentária das Unidades com o Observatório de Inteligência da UFSC. |
SEPLAN |
SEPLAN |
|
Desenvolver sistema de controle de arrecadação de receitas da UFSC. |
SEPLAN |
SEPLAN |
Objetivo Gov.10: Fortalecer a relação e o diálogo da Universidade com suas partes interessadas, promovendo parcerias estratégicas.
Indicadores de Desempenho
a) Número de instituições parceiras na Rede SINOVA.
b) Valor total arrecadado pela Universidade por meio de ressarcimentos de contratos com fundações de apoio.
c) Número de participações da UFSC em associações nacionais e internacionais de educação superior.
d) Taxa de disponibilização dos contratos de serviços e aquisições.
Ações Estratégicas
|
Ação Estratégica |
Envolvidos |
Responsável |
|
Permitir acesso público aos documentos ostensivos |
PROAD , GR |
PROAD |
|
Criar mecanismos de aproximação com as empresas fornecedoras de materiais e serviços, alinhando suas entregas às expectativas, necessidades e políticas da instituição |
PROAD , GR |
PROAD |
|
Ampliar a rede de apoio como demais órgãos públicos e IFES na busca de parcerias e soluções em conjunto |
PROAD , GR |
PROAD |
|
Assegurar canais de comunicação eficazes e parcerias estratégicas para alinhamento com as necessidades da sociedade. |
PROPG , SECOM |
PROPG |
|
Promover a aproximação entre a universidade e a Secretaria Estadual de Saúde, por meio do Hospital Universitário, fomentando ações em saúde, ensino e pesquisa. |
HU |
HU |
|
Difundir a cultura digital na universidade |
Todas as unidades |
SEAD |
|
Aperfeiçoar e ampliar a comunicação entre a universidade e os outros setores da sociedade, por meio da criação de mecanismos de escuta de demandas, bem como com a divulgação das ações, atividades e resultados advindos do ensino, da pesquisa, da extensão e da administração universitária para a comunidade externa. |
Centros de Ensino , SECOM , GR |
SECOM |
|
Desenvolver uma política de relacionamento com stakeholders baseada em parcerias estratégicas. |
PROPESQ , PROEX , SINTER , Centros de Ensino |
SECOM |
|
Criar fóruns periódicos de diálogo com representantes da sociedade, empresas e ONGs. |
PROPESQ , PROEX , SINTER , Centros de Ensino |
SECOM |
|
Desenvolver ações para fortalecer a imagem da Universidade junto à sociedade |
SECOM |
SECOM |
|
Ampliar a participação das empresas, escolas, ONGs e sociedade civil da região em ações dentro do Campus |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Expandir ações, projetos e convênios fora da universidade, marcando presença de alunos e servidores do campus em escolas, prefeituras e comunidades locais. |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Fortalecer o diálogo com representantes da sociedade civil, empresas e órgãos públicos locais, para fomentar parcerias estratégicas e ampliar o impacto das ações de ensino, pesquisa e extensão do campus. |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Apoiar articulações institucionais público-privada para a captação de recursos e apoio aos projetos do campus. |
Campi fora de sede |
Campi fora de sede |
|
Promover reuniões periódicas para atendimento das respostas à CGU |
GR |
GR |
|
Construir parcerias com órgãos da administração pública para avanços em questões relacionadas aos interesses da Universidade |
GR |
GR |
|
Fortalecer o relacionamento com diversos atores da sociedade civil |
GR |
GR |
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Manter a representação permanente da universidade em diversos segmentos da sociedade |
GR |
GR |
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Realizar o fortalecimento da participação mais efetiva da gestão junto à ANDIFES |
GR |
GR |
|
Fortalecer a relação da Universidade com os órgãos de controle |
GR |
GR |
|
Fortalecer a aproximação com a Bancada Parlamentar |
GR |
GR |
|
Atualização da regulamentação da relação da Universidade com as fundações de apoio |
GR |
GR |
[1] Teixeira (1989).
[2] Lei nº 3.849, de 18 de Dezembro de 1960.
[3] Neckel e Küchler (2011).
[4] Lima (2000).
[5] Silva e Gadotti (2000).
[6] Sugai (1994, p.55).
[7] Decreto nº 64.824, de 15 de julho de 1969.
[8]8 Lima (2000, p.200).
[9]9 Hoje denominada Universidade do Estado de Santa Catarina.
[10]10 Informações disponíveis em: https://noticias.ufsc.br/2017/09/ufsc-e-educacao-a-distancia-uma-relacao-de-longa-data/. Acesso em outubro de 2018.
[11] Neckel e Küchler (2011, p. 83).
[12] Aprovada em Assembleia Estatuinte de 1993 e incluída ao Art.3º do Estatuto da UFSC.
[13] https://pdi.ufsc.br/cadeia-de-valor-da-ufsc/
[14] São rankings em que a UFSC aparece dentre as dez melhores do país: Ranking Universitário Folha ? RUF; Webometrics Ranking of World Universities; QS BRICS University Rankings; Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC); Times Higher Education World University Rankings; The World University Rankings - Universidades Brasileiras.
[15] Em janeiro de 2025, há 372 acordos de cooperação internacional vigentes e 97 em negociação. A lista de instituições conveniadas, por país, consta na página da Secretaria de Relações Internacionais (SINTER).
[16] Além dos estudantes, professores/pesquisadores e técnicos em mobilidade internacional, em dezembro de 2024, a UFSC tinha 862 estudantes internacionais regulares, sendo 595 na graduação e 267 na pós-graduação (DGI/SAA/SINTER).
[17] Entre os resultados alcançados mais recentemente, destacam-se os seguintes: 1. Times Higher Education (THE) - Latin American University Rankings 2024 - 10ª melhor universidade da América Latina; 2. Times Higher Education (THE) - Interdisciplinary Science Rankings 2025 - 4ª universidade mais comprometida com ciência interdisciplinar do Brasil; 3. QS World University Rankings: Latin America & The Caribbean 2025 - 8ª melhor universidade do Brasil, 4ª melhor universidade federal do Brasil, 21ª melhor universidade da América Latina; 4. QS World University Rankings - Sustainability Ranking 2025 - 5ª universidade mais sustentável do Brasil.
[18] Instituído por meio da Portaria nº 641/2021/GR, de 4 de maio de 2021
[19] https://www.pdi.ufsc.br
[20] i) A partir de 2016 a UFSC passou a ofertar 30% de suas vagas no SiSU. ii) Em razão da pandemia de COVID-19, a edição de 2021 não foi realizada. iii) Os dados não incluem os candidatos inscritos para cursos de instituições parceiras (UFFS em 2020, IFSC a partir de 2023 e IFC em 2024). iv) Não foram computados os candidatos classificados por meio do processo de reopção de curso.
[21] O número de inscritos considera todos os candidatos que optaram por pelo menos um curso da UFSC em suas opções de curso.
[22]Aprovado pelo Conselho Universitário, em sessão realizada em 03 de novembro de 1978 ? Resolução nº 65/78, e pelo Ministro de Estado da Educação e Cultura, por meio da portaria nº 56 de 1º de fevereiro de 1982 (Parecer nº 779/CFE/81). O Estatuto foi alterado posteriormente pelas resoluções nº 030, 031, 032, 040, 053 de 1980; 018 029 e 038 de 1981; 059 de 1983; 039, 105 e 136 de 1984; 107, 129, 131 e 144 de 1985; 082 e 109 de 1986; 009 e 013-A de 1987; 078 de 1988; 045 de 1989; 052 de 1990; 043 de 1991; 081, 082, 095 e 106 de 1993; 48 e 80 de 1994; 011 e 026 de 1995; 032 de 1996; 04 de 1997; 021 de 2002; 012 de 2004; 016 de 2008; 012 de 2010; 20 de 2012; 058 e 061 de 2015; 75 e 79 de 2016; 96 e 98 de 2017; 129 de 2019 e 135 de 2020.
[23] Disponível em http://audin.ufsc.br
[24] Disponível em https://audin.ufsc.br/plano-de-providencias-audinufsc
[25] Disponível em https://seai.ufsc.br/guia-de-direitos-das-pessoas-assediadas/
[26] Disponível em https://seai.ufsc.br/manual-de-processo-disciplinar-discente-pdd/
[27] Disponível em https://seai.ufsc.br/fluxograma-de-denuncias/
[28]https://sief.sistemas.ufsc.br/
[29]https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/contratos-de-gestao/regiao-sul/hu-ufsc/contrato-de-gestao-especial
[30]https://dpae.ufsc.br/2024/11/21/reforma-do-dac-tem-obra-inaugurada-conheca-as-intervencoes-implantadas/
[31] https://dpae.ufsc.br/recuperacao-de-areas-degradadas/
[32] https://portal.ccb.ufsc.br/ucad-unidade-de-conservacao-desterro/
[33] https://engenhariaflorestal.ufsc.br/aef/
[34]https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/224240
[35] CNPq (http://lattes.cnpq.br/web/dgp).
[36] Disponível em https://falabr.cgu.gov.br
[37] Disponível em https://centralpaineis.cgu.gov.br/visualizar/resolveu
[38] BRASIL. Central de Painéis. Painel Resolveu?. Disponível em: https://centralpaineis.cgu.gov.br/visualizar/resolveu. Acesso em 26 jan. 2025a.
[39] Disponível em https://falabr.cgu.gov.br
[40] BRASIL. Central de Painéis. Painel Lei de Acesso à Informação. Disponível em: https://centralpaineis.cgu.gov.br/visualizar/lai. Acesso em 26 jan. 2025b.
[41] Disponível em https://obs.ufsc.br/
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