Instrumento de Avaliação In Loco de Cursos de Graduação no Âmbito do Sinaes - Dimensão específica da Área da Engenharia, Produção e Construção
Órgão: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
Status: Encerrada
Abertura: 18/06/2025
Encerramento: 18/07/2025
Contribuições recebidas: 820
Resumo
Texto Introdutório – Consulta Pública sobre os novos instrumentos de avaliação de cursos de graduação no âmbito do Sinaes
1. Vinte anos do Sinaes: uma nova fase de aprimoramento técnico e responsivo
Instituído pela Lei nº 10.861/2004, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) consolidou-se ao longo das duas últimas décadas como uma política de Estado fundamental para a garantia da qualidade, da transparência e da responsabilidade pública na educação superior brasileira.
Nesse contexto, o Inep tem exercido papel estratégico na formulação, aplicação e revisão dos processos e instrumentos de avaliação externa dos cursos de graduação e das Instituições de Educação Superior. Agora, o Inep inaugura uma nova etapa de aperfeiçoamento propondo uma revisão dos instrumentos de avaliação in loco fundamentada em diretrizes pedagógicas, normativas e de políticas públicas voltadas à qualidade da educação superior.
Colaboraram na elaboração desta proposta dezenas de docentes com experiência em avaliação in loco dos cursos das diversas áreas de formação, vinculados a instituições públicas e privadas, e a faculdades, centros universitários e universidades de todas as regiões brasileiras.
Esta apresentação marca a conclusão de uma etapa inicial do processo de revisão dos instrumentos de avaliação e tem como objetivo subsidiar o início do debate público acerca dos aperfeiçoamentos necessários. Este processo ainda incluirá etapas de recebimento de contribuições dos atores interessados e a aplicação de avaliações simuladas, para teste empírico dos instrumentos e dos fluxos avaliativos propostos.
2. Qual reformulação está sendo proposta?
A estrutura vigente dos instrumentos de avaliação in loco dos cursos de graduação inclui as três dimensões abaixo:
· Dimensão 1: Organização Didático-Pedagógica;
· Dimensão 2: Corpo Docente; e
· Dimensão 3: Infraestrutura.
Foram realizados estudos propositivos para reelaboração dessas três dimensões na tentativa de refletir as transformações contemporâneas do sistema educacional, com orientação para a revisão dos objetos de avaliação, alinhando-os aos parâmetros de qualidade e às exigências normativas, pedagógicas e sociais da educação superior brasileira.
3. A principal inovação proposta: a criação de uma dimensão 4 por área geral da Cine Brasil
A principal novidade introduzida é a criação da Dimensão 4, específica para cada área geral do conhecimento, conforme a Classificação Internacional Normalizada da Educação adaptada ao Brasil (Cine Brasil).
A nova dimensão amplia a capacidade analítica do instrumento de avaliação, permitindo captar com maior precisão as particularidades dos cursos de cada área. Busca-se, assim, reconhecer os diferentes modos de produção do conhecimento, os perfis profissionais e os impactos sociais específicos das Instituições de Ensino Superior (IES) nas suas respectivas áreas de atuação.
A Dimensão 4 incorpora objetos de avaliação voltados a:
· integração entre ensino, pesquisa, extensão;
· inserção social;
· equidade e inclusão educacional;
· atualização tecnológica e metodológica em consonância com a área de formação;
· formação para atuação em contextos profissionais específicos; e
· articulação com marco legal.
4. Avaliação formativa e crítica: novo enfoque da avaliação
Mais do que uma atualização técnica, os novos instrumentos promovem uma mudança de paradigma na avaliação de cursos. A avaliação passa a ser compreendida como processo formativo, dialógico e crítico, com capacidade de reconhecer tanto as potencialidades quanto as fragilidades institucionais.
O objetivo não se limita à atribuição de conceitos, mas se estende à indução de boas práticas, ao estímulo à autorreflexão e ao fornecimento de subsídios qualificados para a melhoria contínua da qualidade acadêmica.
Essa abordagem está alinhada aos princípios constitucionais da gestão democrática do ensino superior e à necessidade de instrumentos avaliativos mais responsivos à diversidade, complexidade e dinamicidade do sistema educacional superior brasileiro.
5. Objetivos da consulta pública
A presente consulta pública visa:
· Aperfeiçoar a versão preliminar dos instrumentos;
· Coletar contribuições da parte de especialistas e atores educacionais;
· Promover a transparência e o controle social sobre os instrumentos de avaliação;
· Reforçar o compromisso do Inep com uma avaliação orientada à qualidade, à diversidade, à inovação responsável e ao fortalecimento da formação superior.
As contribuições recebidas serão sistematizadas pela equipe técnica do Inep, e subsidiarão a consolidação de uma versão dos instrumentos de avaliação in loco para a realização dos testes em avaliações simuladas, previstos para o segundo semestre de 2025. Os resultados dos testes subsidiarão, por sua vez, a definição da versão final a ser aplicada no próximo ciclo avaliativo dos cursos de graduação, em consonância com os princípios da Lei do Sinaes.
A seguir apresentamos a proposta para a Dimensão Específica da Área da Engenharia, Produção e Construção dos Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação no Âmbito do Sinaes. Os Objetos de avaliação também podem ser visualizados por meio do link:
Dimensão 4 da área da Engenharia, Construção e Produção
Apresentação do evento "Apresentação dos Estudos Propositivos de Revisão dos Instrumentos de Avaliação In Loco"
Conteúdo
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DIMENSÃO 4 - ESPECÍFICA DA ÁREA DE ENGENHARIA, CONSTRUÇÃO E PRODUÇÃO
4.1. Laboratórios específicos para o desenvolvimento do perfil e competências esperadas do egresso da área de Engenharia, Produção e Construção
a. Os laboratórios:
i. estão definidos no PPC;
ii. contemplam as atividades que demandam laboratórios na área ou habilitação do curso;
iii. estão de acordo com as DCNs do curso (quando houver);
iv. estão em consonância com o perfil e competências gerais e específicas esperadas do egresso;
v. atendem ao número de vagas determinadas para o curso.
b. As atividades planejadas para serem desenvolvidas nos laboratórios:
i. estão implementadas;
ii. estão de acordo com as DCNs do Curso;
iii. estão alinhadas com o perfil e competências gerais e específicas do egresso;
iv. estão normatizadas e institucionalizadas no curso;
v. contam com todos os recursos necessários para sua implantação e funcionamento.
c. A infraestrutura dos laboratórios:
i. está de acordo com as normas de funcionamento, utilização e segurança;
ii. possui conforto, iluminação e climatização adequados para o desenvolvimento das atividades planejadas e implementadas;
iii. possui instalações e leiaute adequados ao desenvolvimento das atividades planejadas e implementadas;
iv. possui equipamentos, materiais e insumos necessários ao desenvolvimento das atividades planejadas e implementadas;
v. contam com manutenção sistemática e serviços de apoio técnico;
vi. atende aos requisitos de acessibilidade e inclusão.
d. Os laboratórios:
i possuem equipe de profissionais para a realização das atividades que atendem às necessidades em termos de quantitativos e de perfil dos profissionais;
ii. possuem práticas de sustentabilidade e adequada gestão de resíduos.
e. Os laboratórios:
i. disponibilizam seus espaços e instalações para os estudantes desenvolverem práticas de aprimoramento do ensino-aprendizagem fora dos horários programados para as atividades do curso;
ii. atendem às necessidades demandadas por outras atividades do curso;
iii. são avaliados quanto à qualidade, às demandas e aos serviços prestados.
f. As atividades implementadas nos laboratórios:
i. contam com programas de capacitação dos estudantes para a sua utilização;
ii. são avaliadas periodicamente quanto à eficácia e aos resultados obtidos.
g. Os resultados das avaliações das atividades implementadas nos laboratórios:
i. são utilizados pela gestão acadêmica para planejar a melhoria da qualidade do atendimento e incremento da demanda e das atividades desenvolvidas;
ii. geram melhorias nas atividades de ensino-aprendizagem e no desenvolvimento do perfil e competências gerais e específicas esperadas do egresso;
iii. contribuem para a promoção da pesquisa e inovação, com indicadores específicos para avaliar a produção científica e tecnológica.
4.2. Ambientes para o desenvolvimento de projetos da área de Engenharia, Produção e Construção
a. A infraestrutura dos ambientes para desenvolvimento de projetos:
i. dispõe de recursos pedagógicos que estimulam a geração de ideias, a criação de produtos, processos, sistemas e a realização de projetos interdisciplinares e multidisciplinares;
ii. dispõe de espaços físicos, equipamentos físicos e virtuais que permitam a simulação e a experimentação de modelos e protótipos decorrentes destes projetos;
iii. dispõe de móveis e equipamentos que permitem adaptações compatíveis com o projeto em desenvolvimento.
b. Os Ambientes internos e externos ao curso para desenvolvimento de projetos:
i. contam com equipe de apoio;
ii. contam com gestão dos processos de desenvolvimento dos projetos;
iv. estão em consonância com a área ou habilitação do curso.
iv. contam com a disponibilidade de recursos para aprendizado e atividades de capacitação específicas para as ferramentas de projeto.
c. Os projetos desenvolvidos nestes ambientes:
i. estão alinhados com o perfil e competências gerais e específicas esperadas do egresso;
ii. estão em consonância com a área ou habilitação do curso;
iii. são realizados em equipes por meio de metodologias adequadas;
iv. contam com docentes responsáveis pela orientação;
v. tratam em sua maioria de problemas ou melhorias a serem implementadas em situações reais ou realistas;
vi. estão em consonância com as necessidades e demandas da sociedade;
vii. são avaliados em termos de resultados alcançados e estes resultados são disponibilizados para os estudantes e outros participantes;
viii. são avaliados a fim de mensurar a eficácia do processo de aprendizagem de desenvolvimento de projeto por parte dos estudantes.
d. Os projetos desenvolvidos nestes ambientes:
i. em sua maioria são concebidos ou implementados em parceria com organizações;
ii. são avaliados em termos de resultados alcançados e estes resultados são disponibilizados para o público quando for o caso e incluem critérios relacionados à sustentabilidade.
e. Os projetos desenvolvidos nestes ambientes:
i. são desenvolvidos por equipes compostas por representantes das diversas áreas nas quais se insere o projeto em desenvolvimento;
ii. resultam em modelos reais ou virtuais ou protótipos que são submetidos à simulação ou à experimentação física para verificar a sua viabilidade;
iii. são aplicados em benefício do ecossistema relacionado à área ou habilitação do curso;
iv. incluem mecanismos para avaliar o feedback das entidades parceiras, quando aplicável.
4.3. Formação com foco em sustentabilidade na Área de Engenharia, Produção e Construção
a. As atividades planejadas com foco na sustentabilidade:
i. estão definidas no PPC;
ii. estão em consonância com o perfil e competências gerais e específicas esperadas do egresso;
iii. baseiam-se em conceitos atuais e bibliografia atualizada.
b. As atividades implementadas com foco na sustentabilidade:
i. abordam temáticas voltadas à conservação e regeneração do meio ambiente e ao desenvolvimento da economia, visando a melhora da qualidade de vida;
ii. promovem a integração de disciplinas e áreas de conhecimento diversas, incentivando uma abordagem interdisciplinar;
iii. tem seus resultados avaliados periodicamente.
c. As atividades implementadas no curso com foco na sustentabilidade:
i. contemplam atividades práticas relacionadas;
ii. articulam as soluções às demandas da sociedade;
iii. são desenvolvidas a partir da investigação técnico-científica;
iv. utilizam os resultados anteriores como insumo para melhorar e atualizar as novas atividades.
d. Todas as atividades implementadas no curso com foco na sustentabilidade:
i. se pautam por referenciais de sustentabilidade;
ii. articulam as soluções às demandas globais da sociedade;
iii. difundem o conhecimento e a prática sustentável na comunidade;
iv. estimulam o envolvimento com o ecossistema relacionado à área.
4.4. Conexões do curso com organizações da sociedade relacionadas ao ecossistema da área de Engenharia, Produção e Construção
a. A articulação com o ecossistema relacionado à área:
i. está definida no PPC;
ii. está de acordo com as DCNs do curso (quando houver);
iii. é coerente com o perfil e competências gerais e específicas esperadas do egresso;
iv. está em consonância com a área ou habilitação do curso;
v. está implementada por meio de acordos firmados e institucionalizados com as organizações;
vi. envolvem docentes e estudantes do curso e profissionais da organização parceira.
b. As atividades planejadas e implementadas para articulação com o ecossitema relacionado à área:
i. conta com infraestrutura adequada e equipe necessária para a viabilização;
ii. propicia o desenvolvimento do perfil e competências gerais e específicas esperadas do egresso;
iii. são realizadas por meio de projetos aplicados diretamente na área.
c. As atividades desenvolvidas em parceria com as organizações da sociedade:
i. estão em consonância com as necessidades do ecossistema da área;
ii. são avaliadas a fim de mensurar a eficácia do processo;
iii. são avaliadas em termos dos resultados alcançados;
iv. estabelecem participação das organizações em ações de melhoria no curso;
v. tem seus resultados disponibilizados para o público quando couber.
d. As atividades desenvolvidas em parceria com as organizações da sociedade:
i. propiciam a melhoria dos processos de ensino-aprendizagem;
ii. oferecem soluções para desafios da área;
iii. utilizam os resultados como insumo para melhorar e atualizar estas atividades;
iv. contribuem para melhorias nos processos de desenvolvimento do perfil e das competências esperadas do egresso;
v. estimulam o desenvolvimento de competências empreendedoras.
e. Os resultados da articulação com as organizações da sociedade:
i. induzem inovações e geram melhorias no relacionamento e nas atividades realizadas com as organizações;
ii. estabelecem mecanismos de difusão do conhecimento resultante;
iii. incluem indicadores de satisfação e continuidade das parcerias ao longo do tempo.
4.5. Estágio curricular obrigatório da área de Engenharia, Produção e Construção
a. O regulamento do Estágio Curricular Obrigatório:
i. possui definição do papel dos orientadores do curso e das organizações e sua relação com os estudantes orientados;
ii. possui critérios para orientação e acompanhamento do estágio;
iii. dispõe de critérios de cômputo de carga horária;
iv. estabelece critérios para aprovação dos relatórios parciais e finais.
b. O Estágio Curricular Obrigatório:
i. é acompanhado sistematicamente pelo docente orientador que verifica se o plano de trabalho está sendo desenvolvido e sendo executado como proposto;
ii. envolve estratégias para a integração entre a formação acadêmica e o exercício profissional.
c. O Estágio Curricular Obrigatório:
i. gera insumos para atualização das práticas de estágio;
ii. é realizado por meio de atividades que estão em consonância com as necessidades e demandas da sociedade para a área ou habilitação do curso;
iii. inclui indicadores de inserção profissional dos egressos que realizaram o estágio.
d. O Estágio Curricular Obrigatório:
i. possibilita aos estudantes o desenvolvimento de atividades que apresentam soluções para problemas encontrados no ecossistema relacionado à área ou habilitação do curso;
ii. é avaliado com base em indicadores relacionados à contribuição para o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade socioambiental;
iii. gera um relatório final de estágio, que é avaliado a partir de apresentação pública aberta, visando divulgação e possibilitando aprendizagem por parte dos demais estudantes.
4.6 Projeto Final de Curso da área de Engenharia, Produção e Construção
a. O Projeto Final de Curso (PFC):
i. está definido no PPC;
ii. está de acordo com as DCNs do Curso (quando houver);
iii. é coerente com o perfil e competências gerais e específicas esperadas do egresso;
iv. está em consonância com a área ou habilitação do curso
v. possui regulamento institucionalizado.
b. O Projeto Final de Curso:
i. possui definição do papel do orientador e sua relação com o estudante orientado;
ii. possui normas para orientação;
iii. dispõe de critérios de cômputo de carga horária;
iv. estabelece critérios de aprovação;
v. estabelece regras para apresentação final;
vi. conta com apresentação pública como critério para aprovação;
vii. é disponibilizado em repositório público dos PFCs aprovados;
viii. conta com suporte tecnológico institucional, com acesso a aplicativos de pesquisa bibliográfica e verificação de plágio.
c. O Projeto Final de Curso:
i. conta com incentivo institucional para apresentação e publicação de trabalhos decorrentes do PFC em eventos ou competições da área;
Ii. contribui para a produção e disseminação de conhecimento na área, incentivando a colaboração com a sociedade e outras instituições de educação superior;
iii. está em consonância com as necessidades e demandas da sociedade para a área ou habilitação do curso.
d. O Projeto Final de Curso:
i. possibilita aos estudantes o desenvolvimento de atividades que apresentam soluções para problemas encontrados no ecossistema relacionado à área ou habilitação do curso;
ii. é avaliado com base em indicadores relacionados à contribuição para o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade socioambiental.
4.7. Programas e estudos para a inserção no ambiente profissional dos estudantes dos cursos da área de Engenharia, Produção e Construção
a. O programa de apoio à inserção no ambiente profissional:
i. possui mecanismos e ações implementadas em acordo com o PPC, especialmente no que se refere ao desenvolvimento do perfil e competências esperadas do egresso;
ii. possui estudos que subsidiam o apoio à inserção, o acompanhamento e levantamentos desta inserção.
b. O programa de apoio à inserção profissional dos estudantes:
i. é avaliado regularmente visando melhorar a eficácia de sua implementação;
ii. realiza ações estruturadas com organizações da área ou habilitação do curso para entender suas percepções sobre o desempenho dos egressos formados pelo curso.
c. O Programa de apoio a inserção profissional dos estudantes:
i. utiliza os resultados dos levantamentos e das pesquisas para implementar melhorias no desenvolvimento do perfil e competências gerais e específicas esperadas do egresso;
ii. utiliza os resultados dos levantamentos e das pesquisas para implementar melhorias no Programa.
d. O Programa de apoio à inserção profissional dos estudantes:
i. conta com sistemática contínua de contato com os egressos para a realização de atividades no curso ou de educação continuada,
ii. conta com levantamento junto às organizações nas quais os egressos atuam profissionalmente, de modo a analisar se estes atendem às expectativas;
iii. verifica a sua eficácia em cumprir seus objetivos, visando a melhoria das suas ações, a adaptação às mudanças na inserção profissional e a capacidade de manter e expandir as parcerias estabelecidas.
e. Os levantamentos e estudos sobre a inserção profissional:
i. proporcionam retroalimentação das atividades de apoio;
ii demonstram que houve melhoria contínua na inserção profissional dos egressos.
f. Os levantamentos e estudos sobre a inserção profissional:
i. são efetuados por meio de levantamentos e análise crítica dos efeitos das atividades de apoio com identificação dos pontos fortes e fracos;
ii. realiza levantamentos sistemáticos e estudos no curso que permitem verificar o destino dos seus egressos;
iii. geram subsídios para o curso contribuir institucionalmente com a inserção profissional;
iv. mostram se os egressos atuam de acordo com o perfil e competências gerais e específicas desenvolvidas no curso.
4.8. Relevância e estado atual da tecnologia nos cursos da área de Engenharia, Produção e Construção
a. As ferramentas e recursos tecnológicos específicos disponíveis para o curso:
i. estão definidos no PPC;
ii. estão de acordo com as DCNs;
iii. estão em consonância com o perfil e competências gerais e específicas esperadas do egresso;
iv. possuem um plano de atualização com revisão periódica;
v. asseguram a acessibilidade e inclusão de todos os estudantes.
b. As ferramentas e recursos tecnológicos específicos disponíveis no curso:
i. estão atualizadas e em quantidade suficiente para atender às demandas da formação;
ii. são utilizadas nas atividades com frequência e profundidade adequadas para consolidação do perfil e competências gerais e específicas esperadas do egresso.
c. As atividades desenvolvidas com as ferramentas e recursos tecnológicos disponíveis no curso:
i. envolvem problemas abertos, complexos e interdisciplinares;
ii. contribuem para o aprimoramento das atividades de ensino, pesquisa (quando houver) e extensão;
iii. são avaliadas de modo a retroalimentar o aprimoramento dos processos de ensino-aprendizagem e prática profissional;
iv. possuem tecnologias e métodos compatíveis e alinhados com as práticas e necessidades do exercício profissional na área de Engenharia, Produção e Construção.
v. são avaliadas em relação ao impacto na qualidade do ensino-aprendizagem.
d. As atividades desenvolvidas com as ferramentas e recursos tecnológicos disponíveis no curso:
i. são atualizadas, conforme planejamento estabelecido pela IES, considerando as demandas apresentadas e os resultados das autoavaliações;
ii. preveem a transferência de conhecimento e das boas práticas da profissão;
iii. contribuem com o desenvolvimento tecnológico e social;
iv. incluem indicadores para avaliar a sua relevância e melhoria contínua.
Contribuições Recebidas
820 contribuições recebidas
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