Instrumento de Avaliação In Loco de Cursos de Graduação no Âmbito do Sinaes - Dimensão específica da Área da Educação
Órgão: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
Status: Encerrada
Abertura: 18/06/2025
Encerramento: 18/07/2025
Contribuições recebidas: 650
Responsável pela consulta: DAES/INEP
Resumo
Texto Introdutório – Consulta Pública sobre os novos instrumentos de avaliação de cursos de graduação no âmbito do Sinaes
1. Vinte anos do Sinaes: uma nova fase de aprimoramento técnico e responsivo
Instituído pela Lei nº 10.861/2004, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) consolidou-se ao longo das duas últimas décadas como uma política de Estado fundamental para a garantia da qualidade, da transparência e da responsabilidade pública na educação superior brasileira.
Nesse contexto, o Inep tem exercido papel estratégico na formulação, aplicação e revisão dos processos e instrumentos de avaliação externa dos cursos de graduação e das Instituições de Educação Superior. Agora, o Inep inaugura uma nova etapa de aperfeiçoamento propondo uma revisão dos instrumentos de avaliação in loco fundamentada em diretrizes pedagógicas, normativas e de políticas públicas voltadas à qualidade da educação superior.
Colaboraram na elaboração desta proposta dezenas de docentes com experiência em avaliação in loco dos cursos das diversas áreas de formação, vinculados a instituições públicas e privadas, e a faculdades, centros universitários e universidades de todas as regiões brasileiras.
Esta apresentação marca a conclusão de uma etapa inicial do processo de revisão dos instrumentos de avaliação e tem como objetivo subsidiar o início do debate público acerca dos aperfeiçoamentos necessários. Este processo ainda incluirá etapas de recebimento de contribuições dos atores interessados e a aplicação de avaliações simuladas, para teste empírico dos instrumentos e dos fluxos avaliativos propostos.
2. Qual reformulação está sendo proposta?
A estrutura vigente dos instrumentos de avaliação in loco dos cursos de graduação inclui as três dimensões abaixo:
· Dimensão 1: Organização Didático-Pedagógica;
· Dimensão 2: Corpo Docente; e
· Dimensão 3: Infraestrutura.
Foram realizados estudos propositivos para reelaboração dessas três dimensões na tentativa de refletir as transformações contemporâneas do sistema educacional, com orientação para a revisão dos objetos de avaliação, alinhando-os aos parâmetros de qualidade e às exigências normativas, pedagógicas e sociais da educação superior brasileira.
3. A principal inovação proposta: a criação de uma dimensão 4 por área geral da Cine Brasil
A principal novidade introduzida é a criação da Dimensão 4, específica para cada área geral do conhecimento, conforme a Classificação Internacional Normalizada da Educação adaptada ao Brasil (Cine Brasil).
A nova dimensão amplia a capacidade analítica do instrumento de avaliação, permitindo captar com maior precisão as particularidades dos cursos de cada área. Busca-se, assim, reconhecer os diferentes modos de produção do conhecimento, os perfis profissionais e os impactos sociais específicos das Instituições de Ensino Superior (IES) nas suas respectivas áreas de atuação.
A Dimensão 4 incorpora objetos de avaliação voltados a:
· integração entre ensino, pesquisa, extensão;
· inserção social;
· equidade e inclusão educacional;
· atualização tecnológica e metodológica em consonância com a área de formação;
· formação para atuação em contextos profissionais específicos; e
· articulação com marco legal.
4. Avaliação formativa e crítica: novo enfoque da avaliação
Mais do que uma atualização técnica, os novos instrumentos promovem uma mudança de paradigma na avaliação de cursos. A avaliação passa a ser compreendida como processo formativo, dialógico e crítico, com capacidade de reconhecer tanto as potencialidades quanto as fragilidades institucionais.
O objetivo não se limita à atribuição de conceitos, mas se estende à indução de boas práticas, ao estímulo à autorreflexão e ao fornecimento de subsídios qualificados para a melhoria contínua da qualidade acadêmica.
Essa abordagem está alinhada aos princípios constitucionais da gestão democrática do ensino superior e à necessidade de instrumentos avaliativos mais responsivos à diversidade, complexidade e dinamicidade do sistema educacional superior brasileiro.
5. Objetivos da consulta pública
A presente consulta pública visa:
· Aperfeiçoar a versão preliminar dos instrumentos;
· Coletar contribuições da parte de especialistas e atores educacionais;
· Promover a transparência e o controle social sobre os instrumentos de avaliação;
· Reforçar o compromisso do Inep com uma avaliação orientada à qualidade, à diversidade, à inovação responsável e ao fortalecimento da formação superior.
As contribuições recebidas serão sistematizadas pela equipe técnica do Inep, e subsidiarão a consolidação de uma versão dos instrumentos de avaliação in loco para a realização dos testes em avaliações simuladas, previstos para o segundo semestre de 2025. Os resultados dos testes subsidiarão, por sua vez, a definição da versão final a ser aplicada no próximo ciclo avaliativo dos cursos de graduação, em consonância com os princípios da Lei do Sinaes.
A seguir apresentamos a proposta para as dimensões 1, 2 e 3 dos Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação no Âmbito do Sinaes. Os Objetos de avaliação também podem ser visualizados por meio do link:
Dimensão 4 da área da Educação
Apresentação do evento "Apresentação dos Estudos Propositivos de Revisão dos Instrumentos de Avaliação In Loco"
Conteúdo
- Clique no balão ou no parágrafo que deseja contribuir -
DIMENSÃO 4 ? EXCLUSIVA DA ÁREA DE EDUCAÇÃO
4.1 Conhecimentos e Competências em Equidade na Formação Docente
a. Os Conhecimentos e Competências em Equidade na Formação Docente:
i. integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de docentes da Educação Básica;
ii. estão alinhados com as DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);
iii. estão fundamentados na legislação sobre educação ambiental; direitos humanos; relações étnico-raciais; história e cultura afro-brasileira, africana e indígena.
iv. são concebidos e fundamentados no PPC, como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;
v. integram os objetivos do curso e o perfil do egresso.
b. Os Conhecimentos e Competências em Equidade na Formação Docente:
i. integram conteúdos, atividades formativas e processos pedagógicos que permitam a compreensão das múltiplas formas de desigualdade educacional que se manifestam nas escolas, redes e sistemas de ensino, associadas às dinâmicas macroestruturais da sociedade brasileira e a apropriação de conhecimentos profissionais necessários ao seu enfrentamento;
ii. integram disciplinas específicas ou conteúdos transversais ou açõesi Interdisciplinares, relativos a educação ambiental; direitos humanos; relações étnico-raciais; história e cultura afro-brasileira, africana e indígena;
iii. são evidenciados nas ações e práticas pedagógicas do curso, promovendo a reflexão crítica e conscientização sobre a equidade, igualdade e respeito à diversidade em todos os aspectos do processo educativo, incentivando a participação ativa dos estudantes e consolidando a educação inclusiva;
iv. fundamentam estratégias de ensino e atividades didáticas diferenciadas que promovam a aprendizagem dos estudantes, incluindo aqueles que compõem a população atendida pela Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, e levando em conta seus diversos contextos culturais, socioeconômicos e linguísticos;
c. Os Conhecimentos e Competências em Equidade na Formação Docente:
i. fomentam a inclusão e a valorização das diferentes identidades culturais, étnicas e sociais presentes na comunidade acadêmica e na sociedade em geral;
ii. promovem a educação em direitos humanos;
iii. integram práticas de educação ambiental que contribuam para a formação de cidadãos responsáveis e conscientes em relação ao meio ambiente, visando a sustentabilidade;
iv. fundamentam a educação para a construção de um mundo sustentável;
v. são evidenciados nas ações e práticas pedagógicas do curso, promovendo princípios, valores e atitudes comprometidos com a justiça social, a consolidação de uma nação soberana, o Estado laico, a educação inclusiva que promova a emancipação dos indivíduos e grupos sociais, o reconhecimento e a promoção da participação, da equidade, da inclusão e da gestão democrática;
d. Para os Conhecimentos e Competências em Equidade na Formação Docente:
i. há ações de monitoramento e avaliações contínuas para verificar o impacto das práticas pedagógicas relacionadas à educação ambiental; direitos humanos; relações étnico-raciais; história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e inclusão das pessoas com deficiências.
ii. há instrumentos de avaliação e monitoramento sobre a equidade na educação, que resultam na criação e uso de textos, recursos didáticos e instrumentos de aprendizagem dentre outros, que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade brasileira.
e. Para o desenvolvimento dos Conhecimentos e Competências em Equidade na Formação Docente:
i. o percurso formativo inclui projetos de extensão ou ações comunitárias que promovam a equidade social, a igualdade de oportunidades e a promoção da sustentabilidade;
ii. o percurso formativo fomenta pesquisa, iniciação a docência, iniciação científica ou grupos de estudo com temáticas relacionadas a educação e trabalho, educação e diversidade, educação e comunicação, direitos humanos, relações étnico-raciais, história e cultura afro-brasileira, africana e indígena; cidadania, educação ambiental, inclusão, sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da sociedade contemporânea.
4.2 Conhecimentos e Competências em Língua Brasileira de Sinais - Libras
a. A Disciplina de Libras:
i. integra o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de Docentes da Educação Básica;
ii. está alinhada às DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);
iii. está fundamentada na legislação sobre Língua Brasileira de Sinais;
iv. está em consonância com a legislação e as diretrizes para a inclusão e a diversidade;
v. é concebida e fundamentada no PPC, como elemento imprescindível à formação docente para Educação Básica;
vi. integra os objetivos do curso e o perfil do egresso.
b. A Disciplina de Libras:
i. articula-se a ações interdisciplinares e multidisciplinares;
ii. apresenta aderência às competências voltadas à formação geral de docentes;
iii. apresenta aderência às competências relacionadas aos componentes específicos da formação de docentes.
c. A Disciplina de Libras:
i. estimula valores humanos e culturais que fomentam a criatividade e a formação ética profissional;
ii. conta com suporte de intérprete educacional quando necessário.
d. A Disciplina de Libras:
i. conta com suporte tecnológico institucional, com acesso a tecnologia assistiva (aplicativos) de ensino e aprendizagem;
ii. evidencia utiliza metodologias ativas nos processos de ensino e aprendizagem.
e. Na Disciplina de Libras:
i. há avaliações diagnósticas, formativas e somativas para identificar a competência em Libras e a capacidade de aplicação em contextos educativos, com resultados que são incorporados à melhoria contínua da formação e das práticas pedagógicas;
ii. há avaliações que envolvem análise crítica das diversas dimensões da Libras, incluindo aspectos socioculturais, históricos e linguísticos e a adaptação desses conhecimentos ao contexto escolar.
4.3. Conhecimentos e Competências em Gestão Educacional na Formação Docente
a. Os Conhecimentos e Competências em Gestão Educacional na Formação Docente:
i. integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de docentes da Educação Básica;
ii. são concebidos e fundamentados no PPC, como área de conhecimento da formação docente para Educação Básica;
iii. integram os objetivos do curso e o perfil dos egressos.
b. Os Conhecimentos e Competências em Gestão Educacional na Formação Docente:
i. integram disciplina(s) específica(s) do curso;
ii. integram o percurso formativo da licenciatura, incluindo ações interdisciplinares e vivências no estágio supervisionado;
iii. são concebidos considerando a atuação e a participação do docente na organização e gestão dos sistemas de Educação Básica e suas instituições;
iv. contemplam o debate sobre o papel social das instituições de ensino e seus sistemas;
v. consideram os diferentes níveis, etapas e modalidades da Educação Básica nas instituições de ensino.
c. Os Conhecimentos e Competências em Gestão Educacional na Formação Docente:
i. abrangem estudos sobre políticas públicas e legislação da educação básica;
ii. valorizam a administração geral, liderança, criatividade, aspectos éticos, valores humanos e sustentabilidade, bem como inclusão das pessoas com deficiência, diversidade e equidade na educação;
iii. abordam fundamentos e práticas do planejamento, direção e supervisão educacional, bem como a gestão de projetos escolares e não escolares
d. Os Conhecimentos e Competências em Gestão Educacional na Formação Docente:
i. permitem intervenções e análise crítica do planejamento, desenvolvimento, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos, do ensino, das dinâmicas pedagógicas e experiências educativas;
ii. estão inseridos nas práticas e/ou estágios com vivências em gestão escolar, encaminhando os licenciandos para observação e análise da atuação dos conselhos de classes, colegiados escolares e outras atividades do gênero;
iii. estão integrados aos processos de organização e gestão do trabalho dos profissionais do magistério da educação básica.
e. Os Conhecimentos e Competências em Gestão Educacional na Formação Docente:
i. abrangem abordagens metodológicas e estudos sobre indicadores internos e externos, estratégias de avaliação institucional e avaliação curricular;
ii. consideram os sistemas informacionais e as ferramentas de gestão aplicáveis à educação;
iii. integram o processo formativo com estudos e vivências que valorizam as tomadas de decisões, com base em processos de avaliação, visando melhoria contínua e inovações no meio educacional;
iv. estão inseridos em projetos de iniciação à docência ou pesquisa ou iniciação científica ou grupos de estudos, que envolvem investigações sobre processos educativos, organizacionais e de gestão na área educacional.
4.4. Conhecimentos e Competências em Língua Portuguesa na Formação Docente
a. Os Conhecimentos e Competências em Língua Portuguesa na Formação Docente:
i. integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de docentes da Educação Básica;
ii. estão alinhados com as DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);
iii. são concebidos e fundamentados no Projeto Pedagógico do Curso (PPC), como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;
iv. integram os objetivos do curso e o perfil do egresso.
b. Os Conhecimentos e Competências em Língua Portuguesa na Formação Docente:
i. integram disciplinas específicas ou conteúdos transversais ou ações interdisciplinares, com convergências à proficiência em Língua Portuguesa falada e escrita, leitura, produção e utilização dos diferentes gêneros de textos;
ii. garantem o desenvolvimento de habilidades práticas para a utilização de metodologias de ensino eficazes, incluindo estratégias que promovam a leitura e a escrita criativa e crítica;
iii. integram atividades que preparam os licenciandos a criar e implementar planos de aula em conformidade com a norma culta;
iv. subsidiam a prática de registro e comunicação, levando-se em consideração o domínio da norma culta.
c. Os Conhecimentos e Competências em Língua Portuguesa na Formação Docente:
i. integram o percurso formativo, incorporados aos planos de ensino e às práticas pedagógicas dos componentes curriculares do curso de licenciatura;
ii. subsidiam estratégias para estimular o pensamento crítico e a criatividade dos estudantes, proporcionando um ambiente de aprendizado dinâmico e envolvente;
iii. favorecem que os licenciandos utilizem a norma culta e a adaptação dos conceitos linguísticos e literários em projetos práticos e atividades que simulem a realidade escolar.
d. Para os Conhecimentos e Competências em Língua Portuguesa na Formação Docente:
i. o curso dispõe de recursos educacionais adequados, como materiais didáticos e ferramentas digitais que suportam o ensino e a aprendizagem da Língua Portuguesa, inclusive com adequações quanto à acessibilidade;
ii. há recursos disponíveis que garantam a preparação dos licenciandos para o uso de metodologias e recursos inovadores no contexto da realidade escolar;
iii. são oferecidos materiais atualizados e dentro dos padrões de acessibilidade que auxiliam no desenvolvimento das competências da norma culta, contribuindo para um aprendizado contínuo e atualizado.
e. Para os Conhecimentos e Competências em Língua Portuguesa na Formação Docente:
i. há avaliações diagnósticas, formativas e somativas para medir a competência dos licenciandos em Língua Portuguesa e sua capacidade de aplicar esses conhecimentos em contextos educativos;
ii. há um sistema de monitoramento e avaliação das competências em Língua Portuguesa, com resultados que são incorporados à melhoria contínua da formação e das práticas pedagógicas;
iii. há avaliações que envolvem análise crítica das diversas dimensões da Língua Portuguesa, incluindo aspectos socioculturais, históricos e linguísticos e a adaptação desses conhecimentos ao contexto escolar.
4.5. Conhecimentos e Competências em Matemática na Formação Docente
a. Os Conhecimentos e Competências em Matemática na Formação Docente:
i. integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de docentes da Educação Básica;
ii. estão alinhados com as DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);
iii. são concebidos e fundamentados no PPC, como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;
iv. integram os objetivos do curso e o perfil do egresso.
b. Os Conhecimentos e Competências em Matemática na Formação Docente:
i. integram disciplinas específicas, conteúdos transversais ou ações interdisciplinares, com foco no desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e na aplicação prática dos conceitos matemáticos;
ii. garantem o desenvolvimento de habilidades práticas para a utilização de metodologias de ensino eficazes, incluindo estratégias que promovam a resolução de problemas, a lógica matemática e a aplicação crítica dos conhecimentos matemáticos no contexto educacional;
iii. integram atividades que preparam os licenciandos a criar e implementar planos de aula que favoreçam o uso da matemática como ferramenta para a compreensão e resolução de problemas do cotidiano escolar;
iv. subsidiam a prática de registro com o uso de linguagem matemática, levando-se em consideração o domínio do raciocínio lógico.
c. Os Conhecimentos e Competências em Matemática na Formação Docente:
i. integram o percurso formativo, incorporados aos planos de ensino e às práticas pedagógicas dos componentes curriculares do curso de licenciatura;
ii. subsidiam estratégias para estimular o pensamento crítico e a criatividade dos estudantes, proporcionando um ambiente de aprendizado dinâmico e envolvente, com a valorização do raciocínio matemático;
iii. favorecem que os licenciandos utilizem a matemática de forma interdisciplinar, adaptando os conceitos em projetos práticos e atividades que simulem a realidade escolar.
d. Para os Conhecimentos e Competências em Matemática na Formação Docente:
i. o curso dispõe de recursos educacionais adequados, como materiais didáticos e ferramentas digitais que suportam o ensino e a aprendizagem da Matemática, inclusive com adequações quanto à acessibilidade;
ii. há recursos disponíveis que garantam a preparação dos licenciandos para o uso de metodologias e recursos inovadores no contexto da realidade escolar;
iii. são oferecidos materiais atualizados e dentro dos padrões de acessibilidade que auxiliam no desenvolvimento das competências matemáticas, contribuindo para um aprendizado contínuo e atualizado.
e. Para os Conhecimentos e Competências em Matemática na Formação Docente:
i. há avaliações diagnósticas, formativas e somativas para medir a competência dos licenciandos em Matemática e sua capacidade de aplicar esses conhecimentos em contextos educativos;
ii. há um sistema de monitoramento e avaliação das competências matemáticas, com resultados que são incorporados à melhoria contínua da formação e das práticas pedagógicas;
iii. há avaliações que envolvem análise crítica das diversas dimensões da Matemática, incluindo aspectos socioculturais e históricos e a aplicação desses conhecimentos no contexto escolar.
4.6. As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC e Competências em Computação na Formação Docente
a. As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC e Competências em Computação na Formação Docente:
i. integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de Docentes da Educação Básica;
ii. estão alinhados às DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);
iii. são concebidos e fundamentados no PPC, como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;
iv. integram os objetivos do curso e o perfil do egresso.
b. As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC e Competências em Computação na Formação Docente:
i. são abordados de maneira consistente como objetos de conhecimento e habilidades relativas ao pensamento computacional, mundo digital e cultura digital;
ii. estão relacionados a conteúdos e atividades curriculares que abordam conceitos fundamentais de computação, programação e aplicações tecnológicas pertinentes à educação básica;
iii. estão relacionados a conteúdos e práticas que promovem a compreensão dos impactos das tecnologias digitais na sociedade e na educação.
c. Para os Conhecimentos e Competências em Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC e em Computação na Formação Docente:
i. o curso utiliza infraestrutura tecnológica com dimensionamento adequado ao quantitativo de estudantes, como laboratórios de informática e acesso a ferramentas digitais e softwares educativos;
ii. há serviços de suporte para a formação dos licenciandos no uso de plataformas digitais, aplicativos educacionais e ferramentas interativas, incluindo tecnologia assistiva;
iii. são oferecidos recursos e materiais atualizados que auxiliam no desenvolvimento das competências em computação e tecnologias educacionais, que inclusive atendam aos estudantes com deficiências.
d. As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC e Competências em Computação na Formação Docente:
i. estão presentes no percurso formativo e promovem o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas ao pensamento computacional;
ii. promovem de maneira eficaz o desenvolvimento de habilidades práticas para o uso de ferramentas digitais e recursos tecnológicos aplicados à educação básica;
iii. possibilitam a inclusão de atividades que capacitam os licenciandos a utilizar e integrar tecnologias educacionais de forma eficaz em suas práticas pedagógicas.
iv. estão presentes no percurso formativo, com o uso de tecnologias e recursos educacionais incorporadas estrategicamente para fomentar a criatividade, a inovação e a interação dos estudantes em atividades educacionais;
v. incluem oportunidades para os licenciandos aplicarem conhecimentos de computação em projetos práticos e atividades que consideram a realidade da educação básica
e. As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC e Competências em Computação na Formação Docente:
i. integram o currículo como disciplinas ou conteúdos que contam com avaliações diagnósticas, formativas e somativas para medir a competência dos licenciandos em TDIC e pensamento computacional;
ii. contam, no âmbito do curso, com um sistema de monitoramento e avaliação voltados à construção de competências em computação, com resultados que são incorporados à melhoria contínua da aprendizagem;
iii. têm suas aplicações avaliadas para diagnosticar a aptidão dos licenciandos em adotarem metodologias inovadoras com base no pensamento computacional, como suporte para as futuras práticas de ensino na educação básica.
4.7. Metodologias Inovadoras de Ensino e Aprendizagem
a. Metodologias Inovadoras de Ensino e de Aprendizagem:
i. integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de docentes da Educação Básica;
ii. estão alinhados às DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);
iii. são concebidas e fundamentadas no PPC, como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;
iv. constam dos planos de ensino dos componentes curriculares;
v. favorecem o alcance dos objetivos do curso e do perfil do egresso.
b. O uso das Metodologias Inovadoras de Ensino e Aprendizagem:
i. promovem a participação ativa dos estudantes;
ii. incluem aprendizagens baseadas em problemas, baseadas em projetos, aprendizagens colaborativas e outras;
iii. evidenciam impactos positivos nos resultados de aprendizagem e no desenvolvimento de competências docentes para educação básica.
c. O uso das Metodologias Inovadoras de Ensino e Aprendizagem:
i. contam com suporte tecnológico adequado para sua implementação, considerando aspectos da acessibilidade;
ii. são aplicadas com apoio de plataformas digitais, softwares educacionais e ferramentas interativas de ensino, garantindo a acessibilidade;
iii. contam com ambientes físicos acessíveis, materiais e insumos adequados (quando couber);
iv. consideram as características dos licenciandos com diferentes perfis e necessidades educativas.
d. O uso das Metodologias Inovadoras de Ensino e Aprendizagem:
i. contam com avaliações diagnósticas, formativas e somativas diversificadas com instrumentos coerentes;
ii. permitem alcançar os objetivos de aprendizagem e competências docentes propostas no PPC;
iii. municiam os licenciandos para uma atuação diferenciada na educação básica, para além dos métodos tradicionais.
e. As Metodologias Inovadoras de Ensino e Aprendizagem:
i. estão integradas a um sistema de monitoramento e avaliação dos seus resultados, com vistas à melhoria contínua das competências dos licenciandos para atuação na educação básica;
ii. estão presentes regularmente nos programas de formação continuada dos docentes da IES;
iii. integram os programas institucionais de incentivos para o desenvolvimento profissional docente em eventos internos e externos.
4.8. Práticas de Ensino na Formação Docente
a. As práticas de ensino na formação docente:
i. integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de Docentes da Educação Básica;
ii. estão alinhados às DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);
iii. são concebidas e fundamentadas no PPC, como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;
iv. favorecem o alcance dos objetivos do curso e integram o perfil do egresso.
b. As práticas de ensino na formação docente:
i. integram de forma eficaz a teoria e as práticas pedagógicas, considerando aspectos de inclusão e acessibilidade;
ii. são desenvolvidas no contexto das realidades educacionais onde os futuros docentes atuarão;
iii. estão vinculadas aos diferentes componentes curriculares do curso de licenciatura.
c. As práticas de ensino na formação docente:
i. incluem ações em escolas da Rede de Educação Básica;
ii. contam com orientação adequada do docente da IES;
iii. contam com supervisão adequada (se houver);
iv. oferecem aos licenciandos devolutiva construtiva e contínua da avaliação de docentes da IES;
v. oferecem aos licenciandos devolutiva construtiva e contínua da avaliação dos supervisores (se houver).
d. As práticas de ensino na formação docente:
i. incluem integração com programas e espaços não escolares, enriquecendo a formação dos estudantes;
ii. envolvem a participação em programas de formação como PIBID (se houver na IES), programa interno de iniciação à docência ou programas de extensão ou em outros programas de redes estaduais/municipais ou em projetos sociais.
e. As práticas de ensino na formação docente:
i. têm um impacto positivo nos espaços onde são realizadas, promovendo melhorias e inovações educacionais;
ii. são continuamente avaliadas junto às entidades parceiras;
iii. são aprimoradas a partir das avaliações realizadas junto às entidades parceiras.
4.9. Estágio Supervisionado na Formação Docente
a. O Estágio Supervisionado na Formação Docente:
i. integra o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de Docentes da Educação Básica;
ii. está alinhado às DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);
iii. é concebido e fundamentado no PPC, como elemento imprescindível à formação docente para Educação Básica;
iv. favorece o alcance dos objetivos do curso e integra o perfil do egresso.
b. O Estágio Supervisionado na Formação Docente:
i. conta com acordo de cooperação ou termo de convênio firmado entre a IES e a rede estadual ou municipal de educação básica ou com a escola na qual será realizado o estágio supervisionado;
ii. dispõe de um processo formalizado de registro, controle e avaliação assimilado por toda comunidade acadêmica;
iii. possui material instrucional normativo de apoio aos procedimentos de formalização dos estágios;
iv. conta com suporte de apoio operacional nas tramitações dos processos exigidos para realização do estágio;
v. articula-se aos diferentes componentes curriculares do curso de licenciatura.
c. O Estágio Supervisionado na Formação Docente:
i. integra de forma eficaz a teoria e a prática profissional, incluindo planejamento, regência, avaliação, considerando aspectos de inclusão e igualdade, e ainda, participação em conselhos de classe e reuniões de professores;
ii. inclui vivências na gestão escolar com análise do projeto político pedagógico, da documentação normativa e demais procedimentos da escola;
iii. conta com orientação adequada para o desempenho estudante pelo docente orientador da IES;
iv. conta com supervisão adequada para o desempenho estudante pelo docente supervisor da escola;
v. os estagiários recebem devolutiva construtiva e contínua da avaliação de docentes orientadores da IES;
vi. os estagiários recebem devolutiva construtiva e contínua da avaliação de docentes supervisores da escola.
d. O Estágio Supervisionado na Formação Docente:
i. inclui reflexão teórica sobre as situações vivenciadas pelos estagiários;
ii. é continuamente avaliado junto às escolas;
iii. tem um impacto positivo nos espaços onde são realizados, promovendo melhorias e inovações educacionais;
iv. é aprimorado a partir das avaliações realizadas junto às escolas;
v. considera os resultados das avaliações internas, externas e as boas práticas aplicadas ao estágio supervisionado sendo analisados pelo NDE e incorporados ao processo de gestão do curso.
e. A IES, em relação ao Estágio Supervisionado na Formação Docente:
i. conta com docentes orientadores licenciados na mesma área de formação dos estagiários;
ii. oferece recursos materiais e insumos aos estagiários para garantir o desenvolvimento das atividades no campo de estágio;
iii. promove reuniões entre os orientadores e supervisores responsáveis para acompanhar e compartilhar experiências dos estágios supervisionados;
iv. cria condições para a participação dos docentes orientadores e supervisores em ambientes colaborativos de formação continuada;
v. promove a divulgação de resultados obtidos que articulam e sistematizam a relação teoria e prática.
4.10. Extensão na Formação Docente
a. As atividades de Extensão na Formação Docente:
i. integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de Docentes da Educação Básica;
ii. estão alinhadas às DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);
iii. estão regulamentadas e integradas ao currículo do curso, atendendo à legislação em vigor (carga horária, modalidade de oferta e natureza das atividades)
iv. são concebidas e fundamentadas no PPC, como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;
v. integram os objetivos do curso e o perfil do egresso.
b. As atividades de Extensão na Formação Docente:
i. envolvem ações nas instituições de Educação Básica, com orientação, acompanhamento e avaliação de um docente formador da IES;
ii. dispõem de um processo formalizado de registro, controle e avaliação, assimilado por toda comunidade acadêmica com critérios de aproveitamento e validação
iii. possui material instrucional normativo de apoio aos procedimentos de formalização da extensão;
iv. articulam-se aos diferentes componentes curriculares do curso de licenciatura.
c. As atividades de Extensão na Formação Docente:
i. articulam-se com aspectos inovadores da formação docente e da realidade escolar;
ii. envolvem ações em espaços não escolares;
iii. exigem dos licenciandos atividades de planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades de extensão realizadas, considerando os preceitos de inclusão social e equidade;
iv. conectam teoria e prática, inerentes ao processo de formação docente, articuladas a pesquisa (quando houver) e ao ensino;
v. contam com suporte de apoio operacional nas tramitações dos processos exigidos para realização da extensão.
d. As atividades de Extensão na Formação Docente:
i. mantém interlocução com práticas de ensino e/ou estratégias de aprendizagem;
ii. têm um impacto positivo nos espaços onde são realizadas, promovendo melhorias e inovações;
iii. contam com processos de autoavaliação formalizados, articulados a ações de aperfeiçoamento contínuo, que demonstre eficácia no processo formativo.
e. As atividades de Extensão na Formação Docente:
i. geram resultados caracterizados pela articulação entre a formação docente e a responsabilidade social da extensão, envolvendo escola e sociedade;
ii. contam com canais efetivos para comunicação com a sociedade e divulgação dos resultados obtidos;
iii. considera os resultados das avaliações internas, externas e as boas práticas aplicadas à extensão, sendo analisados pelo NDE e incorporados ao processo de gestão do curso.
4.11. Laboratórios de Práticas de Ensino e Aprendizagem, incluindo os polos, quando houver.
a. Os laboratórios de práticas de ensino e aprendizagem:
i. estão em conformidade com as DCNs da Formação de Docentes da Educação Básica;
ii. estão alinhados às DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);
iii. constam do PPC, como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;
iv. favorecem o alcance dos objetivos do curso e do perfil do egresso;
v. estão de acordo com as normas de funcionamento, utilização e segurança (se físicos);
vi. são acessíveis e recursivos.
b. Os laboratórios de práticas de ensino e aprendizagem:
i. apresentam conforto e manutenção periódica (se físicos);
ii. possuem recursos suficientes em relação a materiais, equipamentos, roteiros de práticas ou similares (quando for o caso) e tecnologias relacionados à área ou objetos de conhecimento da licenciatura específica (se físicos);
iii. contam com recursos tecnológicos que suprem ou complementam os laboratórios físicos específicos do curso (se virtuais);
iv. possuem serviços de apoio técnico especializado;
v. contam com plano de contingência para atendimento ininterrupto ao curso;
vi. contam com projeto ou plano de ação para estudos e experimentos sobre práticas de ensino e aprendizagem que favoreçam a formação docente.
c. Os laboratórios de práticas de ensino e aprendizagem:
i. atendem plenamente às demandas do curso quanto a recursos e serviços considerando o quantitativo de estudantes, relacionados a área ou objetos de conhecimento da licenciatura específica;
ii. possuem recursos específicos que permitem vivências e experimentos com práticas de ensino e aprendizagem, relacionados à área ou objetos de conhecimento da(s) licenciatura(s).
d. Os laboratórios de práticas de ensino e aprendizagem:
i. atendem a planos estratégicos de ação, em conformidade com inovações curriculares para o curso (relacionados a área ou objetos de conhecimento da licenciatura específica);
ii. Contam com equipamentos e tecnologias que possibilitam estudos e experimentos com práticas de ensino para a educação básica;
iii. contam com projeto ou atividades de extensão vinculados aos estudos e experimentos com práticas de ensino e aprendizagem que estabelecem diálogo com a sociedade.
e. Os laboratórios de práticas de ensino e aprendizagem:
i. possuem um plano de avaliações periódicas e ajustes para garantir eficácia na sua utilização;
ii. estão disponíveis aos estudantes para além das atividades programadas, inclusive com apoio técnico adequado;
iii. possibilitam práticas e metodologias diferenciadas para a área ou objetos de conhecimento da licenciatura específica, para além dos métodos tradicionais;
iv. dão suporte às atividades de iniciação à docência ou iniciação cientifica ou pesquisa (quando for o caso), relacionadas aos estudos com práticas de ensino e aprendizagem;
v. tem seus estudos e experimentos divulgados. e socializados.
Contribuições Recebidas
650 contribuições recebidas
Para ver o teor das contribuições deve estar logado no portal