Instrumento de Avaliação In Loco de Cursos de Graduação no Âmbito do Sinaes - Dimensão específica da Área da Educação

Órgão: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

Status: Encerrada

Abertura: 18/06/2025

Encerramento: 18/07/2025

Contribuições recebidas: 650

Responsável pela consulta: DAES/INEP

Resumo


Texto Introdutório – Consulta Pública sobre os novos instrumentos de avaliação de cursos de graduação no âmbito do Sinaes

 

1. Vinte anos do Sinaes: uma nova fase de aprimoramento técnico e responsivo

 

Instituído pela Lei nº 10.861/2004, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) consolidou-se ao longo das duas últimas décadas como uma política de Estado fundamental para a garantia da qualidade, da transparência e da responsabilidade pública na educação superior brasileira.

Nesse contexto, o Inep tem exercido papel estratégico na formulação, aplicação e revisão dos processos e instrumentos de avaliação externa dos cursos de graduação e das Instituições de Educação Superior. Agora, o Inep inaugura uma nova etapa de aperfeiçoamento propondo uma revisão dos instrumentos de avaliação in loco fundamentada em diretrizes pedagógicas, normativas e de políticas públicas voltadas à qualidade da educação superior.

Colaboraram na elaboração desta proposta dezenas de docentes com experiência em avaliação in loco dos cursos das diversas áreas de formação, vinculados a instituições públicas e privadas, e a faculdades, centros universitários e universidades de todas as regiões brasileiras.

Esta apresentação marca a conclusão de uma etapa inicial do processo de revisão dos instrumentos de avaliação e tem como objetivo subsidiar o início do debate público acerca dos aperfeiçoamentos necessários. Este processo ainda incluirá etapas de recebimento de contribuições dos atores interessados e a aplicação de avaliações simuladas, para teste empírico dos instrumentos e dos fluxos avaliativos propostos.

 

2. Qual reformulação está sendo proposta?

 

A estrutura vigente dos instrumentos de avaliação in loco dos cursos de graduação inclui as três dimensões abaixo:

·         Dimensão 1: Organização Didático-Pedagógica;

·         Dimensão 2: Corpo Docente; e

·         Dimensão 3: Infraestrutura.

Foram realizados estudos propositivos para reelaboração dessas três dimensões na tentativa de refletir as transformações contemporâneas do sistema educacional, com orientação para a revisão dos objetos de avaliação, alinhando-os aos parâmetros de qualidade e às exigências normativas, pedagógicas e sociais da educação superior brasileira.

 

3. A principal inovação proposta: a criação de uma dimensão 4 por área geral da Cine Brasil

 

A principal novidade introduzida é a criação da Dimensão 4, específica para cada área geral do conhecimento, conforme a Classificação Internacional Normalizada da Educação adaptada ao Brasil (Cine Brasil).

A nova dimensão amplia a capacidade analítica do instrumento de avaliação, permitindo captar com maior precisão as particularidades dos cursos de cada área. Busca-se, assim, reconhecer os diferentes modos de produção do conhecimento, os perfis profissionais e os impactos sociais específicos das Instituições de Ensino Superior (IES) nas suas respectivas áreas de atuação.

 

A Dimensão 4 incorpora objetos de avaliação voltados a:

·         integração entre ensino, pesquisa, extensão;

·         inserção social;

·         equidade e inclusão educacional;

·         atualização tecnológica e metodológica em consonância com a área de formação;

·         formação para atuação em contextos profissionais específicos; e

·         articulação com marco legal.

 

4. Avaliação formativa e crítica: novo enfoque da avaliação

 

Mais do que uma atualização técnica, os novos instrumentos promovem uma mudança de paradigma na avaliação de cursos. A avaliação passa a ser compreendida como processo formativo, dialógico e crítico, com capacidade de reconhecer tanto as potencialidades quanto as fragilidades institucionais.

O objetivo não se limita à atribuição de conceitos, mas se estende à indução de boas práticas, ao estímulo à autorreflexão e ao fornecimento de subsídios qualificados para a melhoria contínua da qualidade acadêmica.

Essa abordagem está alinhada aos princípios constitucionais da gestão democrática do ensino superior e à necessidade de instrumentos avaliativos mais responsivos à diversidade, complexidade e dinamicidade do sistema educacional superior brasileiro.

 

5. Objetivos da consulta pública

 

A presente consulta pública visa:

·         Aperfeiçoar a versão preliminar dos instrumentos;

·         Coletar contribuições da parte de especialistas e atores educacionais;

·         Promover a transparência e o controle social sobre os instrumentos de avaliação;

·         Reforçar o compromisso do Inep com uma avaliação orientada à qualidade, à diversidade, à inovação responsável e ao fortalecimento da formação superior.

 

As contribuições recebidas serão sistematizadas pela equipe técnica do Inep, e subsidiarão a consolidação de uma versão dos instrumentos de avaliação in loco para a realização dos testes em avaliações simuladas, previstos para o segundo semestre de 2025. Os resultados dos testes subsidiarão, por sua vez, a definição da versão final a ser aplicada no próximo ciclo avaliativo dos cursos de graduação, em consonância com os princípios da Lei do Sinaes.


A seguir apresentamos a proposta para as dimensões 1, 2 e 3 dos Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação no Âmbito do Sinaes. Os Objetos de avaliação também podem ser visualizados por meio do link:

Dimensão 4 da área da Educação

Apresentação do evento "Apresentação dos Estudos Propositivos de Revisão dos Instrumentos de Avaliação In Loco"

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Contribuições recebidas
1

DIMENSÃO 4 ? EXCLUSIVA DA ÁREA DE EDUCAÇÃO

2

 

3

4.1 Conhecimentos e Competências em Equidade na Formação Docente

4

a. Os Conhecimentos e Competências em Equidade na Formação Docente:

5

i.  integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de docentes da Educação Básica;

6

ii. estão alinhados com as DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);

7

iii. estão fundamentados na legislação sobre educação ambiental; direitos humanos; relações étnico-raciais; história e cultura afro-brasileira, africana e indígena.

8

iv. são concebidos e fundamentados no PPC, como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;

9

v. integram os objetivos do curso e o perfil do egresso.

10

b. Os Conhecimentos e Competências em Equidade na Formação Docente:

11

i. integram conteúdos, atividades formativas e processos pedagógicos que permitam a compreensão das múltiplas formas de desigualdade educacional que se manifestam nas escolas, redes e sistemas de ensino, associadas às dinâmicas macroestruturais da sociedade brasileira e a apropriação de conhecimentos profissionais necessários ao seu enfrentamento;

12

ii. integram disciplinas específicas ou conteúdos transversais ou açõesi Interdisciplinares, relativos a educação ambiental; direitos humanos; relações étnico-raciais; história e cultura afro-brasileira, africana e indígena;

13

iii. são evidenciados nas ações e práticas pedagógicas do curso, promovendo a reflexão crítica e conscientização sobre a equidade, igualdade e respeito à diversidade em todos os aspectos do processo educativo, incentivando a   participação ativa dos estudantes e consolidando a educação inclusiva;

14

iv. fundamentam estratégias de ensino e atividades didáticas diferenciadas que promovam a aprendizagem dos estudantes, incluindo aqueles que compõem a população atendida pela Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, e levando em conta seus diversos contextos culturais, socioeconômicos e linguísticos;

15

c. Os Conhecimentos e Competências em Equidade na Formação Docente:

16

i. fomentam a inclusão e a valorização das diferentes identidades culturais, étnicas e sociais presentes na comunidade acadêmica e na sociedade em geral;

17

ii. promovem a educação em direitos humanos;

18

iii. integram práticas de educação ambiental que contribuam para a formação de cidadãos responsáveis e conscientes em relação ao meio ambiente, visando a sustentabilidade;

19

iv. fundamentam a educação para a construção de um mundo sustentável;

20

v. são evidenciados nas ações e práticas pedagógicas do curso, promovendo princípios, valores e atitudes comprometidos com a justiça social, a consolidação de uma nação soberana, o Estado laico, a educação inclusiva que promova a emancipação dos indivíduos e grupos sociais, o reconhecimento e a promoção da participação, da equidade, da inclusão e da gestão democrática;

21

d. Para os Conhecimentos e Competências em Equidade na Formação Docente:

22

i. há ações de monitoramento e avaliações contínuas para verificar o impacto das práticas pedagógicas relacionadas à educação ambiental; direitos humanos; relações étnico-raciais; história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e inclusão das pessoas com deficiências.

23

ii. há instrumentos de avaliação e monitoramento sobre a equidade na educação, que resultam na criação e uso de textos, recursos didáticos e instrumentos de aprendizagem dentre outros, que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade brasileira.

24

e. Para o desenvolvimento dos Conhecimentos e Competências em Equidade na Formação Docente:

25

i. o percurso formativo inclui projetos de extensão ou ações comunitárias que promovam a equidade social, a igualdade de oportunidades e a promoção da sustentabilidade;

26

ii. o percurso formativo fomenta pesquisa, iniciação a docência, iniciação científica ou grupos de estudo com temáticas relacionadas a educação e trabalho, educação e diversidade, educação e comunicação, direitos humanos, relações étnico-raciais, história e cultura afro-brasileira, africana e indígena; cidadania, educação ambiental, inclusão, sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da sociedade contemporânea.

27

 

28

 

29

4.2 Conhecimentos e Competências em Língua Brasileira de Sinais - Libras

30

a. A Disciplina de Libras:

31

i.  integra o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de Docentes da Educação Básica;

32

ii. está alinhada às DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);

33

iii. está fundamentada na legislação sobre Língua Brasileira de Sinais;

34

iv. está em consonância com a legislação e as diretrizes para a inclusão e a diversidade;

35

v. é concebida e fundamentada no PPC, como elemento imprescindível à formação docente para Educação Básica;

36

vi. integra os objetivos do curso e o perfil do egresso.

37

b. A Disciplina de Libras:

38

i. articula-se a ações interdisciplinares e multidisciplinares;

39

ii. apresenta aderência às competências voltadas à formação geral de docentes;

40

iii. apresenta aderência às competências relacionadas aos componentes específicos da formação de docentes.

41

c. A Disciplina de Libras:

42

i. estimula valores humanos e culturais que fomentam a criatividade e a formação ética profissional;

43

ii. conta com suporte de intérprete educacional quando necessário.

44

d. A Disciplina de Libras:

45

i. conta com suporte tecnológico institucional, com acesso a tecnologia assistiva (aplicativos) de ensino e aprendizagem;

46

ii. evidencia utiliza metodologias ativas nos processos de ensino e aprendizagem.

47

e. Na Disciplina de Libras:

48

i. há avaliações diagnósticas, formativas e somativas para identificar a competência em Libras e a capacidade de aplicação em contextos educativos, com resultados que são incorporados à melhoria contínua da formação e das práticas pedagógicas;

49

ii. há avaliações que envolvem análise crítica das diversas dimensões da Libras, incluindo aspectos socioculturais, históricos e linguísticos e a adaptação desses conhecimentos ao contexto escolar.

50

 

51

 

52

4.3. Conhecimentos e Competências em Gestão Educacional na Formação Docente

53

a.  Os Conhecimentos e Competências em Gestão Educacional na Formação Docente:

54

i.  integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de docentes da Educação Básica;

55

ii. são concebidos e fundamentados no PPC, como área de conhecimento da formação docente para Educação Básica;

56

iii.  integram os objetivos do curso e o perfil dos egressos.

57

b. Os Conhecimentos e Competências em Gestão Educacional na Formação Docente:

58

i. integram disciplina(s) específica(s) do curso;

59

ii. integram o percurso formativo da licenciatura, incluindo ações interdisciplinares e vivências no estágio supervisionado;

60

iii. são concebidos considerando a atuação e a participação do docente na organização e gestão dos sistemas de Educação Básica e suas instituições;

61

iv.  contemplam o debate sobre o papel social das instituições de ensino e seus sistemas;

62

v. consideram os diferentes níveis, etapas e modalidades da Educação Básica nas instituições de ensino.

63

c. Os Conhecimentos e Competências em Gestão Educacional na Formação Docente:

64

i. abrangem estudos sobre políticas públicas e legislação da educação básica;

65

ii. valorizam a administração geral, liderança, criatividade, aspectos éticos, valores humanos e sustentabilidade, bem como inclusão das pessoas com deficiência, diversidade e equidade na educação;

66

iii. abordam fundamentos e práticas do planejamento, direção e supervisão educacional, bem como a gestão de projetos escolares e não escolares

67

d. Os Conhecimentos e Competências em Gestão Educacional na Formação Docente:

68

i. permitem intervenções e análise crítica do planejamento, desenvolvimento, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos, do ensino, das dinâmicas pedagógicas e experiências educativas;

69

ii. estão inseridos nas práticas e/ou estágios com vivências em gestão escolar, encaminhando os licenciandos para observação e análise da atuação dos conselhos de classes, colegiados escolares e outras atividades do gênero;

70

iii. estão integrados aos processos de organização e gestão do trabalho dos profissionais do magistério da educação básica.

71

e. Os Conhecimentos e Competências em Gestão Educacional na Formação Docente:

72

i. abrangem abordagens metodológicas e estudos sobre indicadores internos e externos, estratégias de avaliação institucional e avaliação curricular;

73

ii. consideram os sistemas informacionais e as ferramentas de gestão aplicáveis à educação;

74

iii. integram o processo formativo com estudos e vivências que valorizam as tomadas de decisões, com base em processos de avaliação, visando melhoria contínua e inovações no meio educacional;

75

iv. estão inseridos em projetos de iniciação à docência ou pesquisa ou iniciação científica ou grupos de estudos, que envolvem investigações sobre processos educativos, organizacionais e de gestão na área educacional.

76

 

77

4.4. Conhecimentos e Competências em Língua Portuguesa na Formação Docente

78

a. Os Conhecimentos e Competências em Língua Portuguesa na Formação Docente:

79

i.  integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de docentes da Educação Básica;

80

ii. estão alinhados com as DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);

81

iii. são concebidos e fundamentados no Projeto Pedagógico do Curso (PPC), como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;

82

iv. integram os objetivos do curso e o perfil do egresso.

83

b. Os Conhecimentos e Competências em Língua Portuguesa na Formação Docente:

84

i. integram disciplinas específicas ou conteúdos transversais ou ações interdisciplinares, com convergências à proficiência em Língua Portuguesa falada e escrita, leitura, produção e utilização dos diferentes gêneros de textos;

85

ii. garantem o desenvolvimento de habilidades práticas para a utilização de metodologias de ensino eficazes, incluindo estratégias que promovam a leitura e a escrita criativa e crítica;

86

iii. integram atividades que preparam os licenciandos a criar e implementar planos de aula em conformidade com a norma culta;

87

iv. subsidiam a prática de registro e comunicação, levando-se em consideração o domínio da norma culta.

88

c. Os Conhecimentos e Competências em Língua Portuguesa na Formação Docente:

89

i. integram o percurso formativo, incorporados aos planos de ensino e às práticas pedagógicas dos componentes curriculares do curso de licenciatura;

90

ii. subsidiam estratégias para estimular o pensamento crítico e a criatividade dos estudantes, proporcionando um ambiente de aprendizado dinâmico e envolvente;

91

iii. favorecem que os licenciandos utilizem a norma culta e a adaptação dos conceitos linguísticos e literários em projetos práticos e atividades que simulem a realidade escolar.

92

d. Para os Conhecimentos e Competências em Língua Portuguesa na Formação Docente:

93

i. o curso dispõe de recursos educacionais adequados, como materiais didáticos e ferramentas digitais que suportam o ensino e a aprendizagem da Língua Portuguesa, inclusive com adequações quanto à acessibilidade;

94

ii. há recursos disponíveis que garantam a preparação dos licenciandos para o uso de metodologias e recursos inovadores no contexto da realidade escolar;

95

iii. são oferecidos materiais atualizados e dentro dos padrões de acessibilidade que auxiliam no desenvolvimento das competências da norma culta, contribuindo para um aprendizado contínuo e atualizado.

96

e. Para os Conhecimentos e Competências em Língua Portuguesa na Formação Docente:

97

i. há avaliações diagnósticas, formativas e somativas para medir a competência dos licenciandos em Língua Portuguesa e sua capacidade de aplicar esses conhecimentos em contextos educativos;

98

ii. há um sistema de monitoramento e avaliação das competências em Língua Portuguesa, com resultados que são incorporados à melhoria contínua da formação e das práticas pedagógicas;

99

iii. há avaliações que envolvem análise crítica das diversas dimensões da Língua Portuguesa, incluindo aspectos socioculturais, históricos e linguísticos e a adaptação desses conhecimentos ao contexto escolar.


100

4.5. Conhecimentos e Competências em Matemática na Formação Docente

101

a. Os Conhecimentos e Competências em Matemática na Formação Docente:

102

i.  integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de docentes da Educação Básica;

103

ii. estão alinhados com as DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);

104

iii. são concebidos e fundamentados no PPC, como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;

105

iv. integram os objetivos do curso e o perfil do egresso.

106

b. Os Conhecimentos e Competências em Matemática na Formação Docente:

107

i. integram disciplinas específicas, conteúdos transversais ou ações interdisciplinares, com foco no desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e na aplicação prática dos conceitos matemáticos;

108

ii. garantem o desenvolvimento de habilidades práticas para a utilização de metodologias de ensino eficazes, incluindo estratégias que promovam a resolução de problemas, a lógica matemática e a aplicação crítica dos conhecimentos matemáticos no contexto educacional;

109

iii. integram atividades que preparam os licenciandos a criar e implementar planos de aula que favoreçam o uso da matemática como ferramenta para a compreensão e resolução de problemas do cotidiano escolar;

110

iv. subsidiam a prática de registro com o uso de linguagem matemática, levando-se em consideração o domínio do raciocínio lógico.

111

c. Os Conhecimentos e Competências em Matemática na Formação Docente:

112

i. integram o percurso formativo, incorporados aos planos de ensino e às práticas pedagógicas dos componentes curriculares do curso de licenciatura;

113

ii. subsidiam estratégias para estimular o pensamento crítico e a criatividade dos estudantes, proporcionando um ambiente de aprendizado dinâmico e envolvente, com a valorização do raciocínio matemático;

114

iii. favorecem que os licenciandos utilizem a matemática de forma interdisciplinar, adaptando os conceitos em projetos práticos e atividades que simulem a realidade escolar.

115

d. Para os Conhecimentos e Competências em Matemática na Formação Docente:

116

i. o curso dispõe de recursos educacionais adequados, como materiais didáticos e ferramentas digitais que suportam o ensino e a aprendizagem da Matemática, inclusive com adequações quanto à acessibilidade;

117

ii. há recursos disponíveis que garantam a preparação dos licenciandos para o uso de metodologias e recursos inovadores no contexto da realidade escolar;

118

iii. são oferecidos materiais atualizados e dentro dos padrões de acessibilidade que auxiliam no desenvolvimento das competências matemáticas, contribuindo para um aprendizado contínuo e atualizado.

119

e. Para os Conhecimentos e Competências em Matemática na Formação Docente:

120

i. há avaliações diagnósticas, formativas e somativas para medir a competência dos licenciandos em Matemática e sua capacidade de aplicar esses conhecimentos em contextos educativos;

121

ii. há um sistema de monitoramento e avaliação das competências matemáticas, com resultados que são incorporados à melhoria contínua da formação e das práticas pedagógicas;

122

iii. há avaliações que envolvem análise crítica das diversas dimensões da Matemática, incluindo aspectos socioculturais e históricos e a aplicação desses conhecimentos no contexto escolar.

123

 

124

4.6. As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC e Competências em Computação na Formação Docente

125

a. As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC e Competências em Computação na Formação Docente:

126

i. integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de Docentes da Educação Básica;

127

ii. estão alinhados às DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);

128

iii. são concebidos e fundamentados no PPC, como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;

129

iv. integram os objetivos do curso e o perfil do egresso.

130

b. As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC e Competências em Computação na Formação Docente:

131

i. são abordados de maneira consistente como objetos de conhecimento e habilidades relativas ao pensamento computacional, mundo digital e cultura digital;

132

ii. estão relacionados a conteúdos e atividades curriculares que abordam conceitos fundamentais de computação, programação e aplicações tecnológicas pertinentes à educação básica;

133

iii. estão relacionados a conteúdos e práticas que promovem a compreensão dos impactos das tecnologias digitais na sociedade e na educação.

134

c. Para os Conhecimentos e Competências em Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC e em Computação na Formação Docente:

135

i. o curso utiliza infraestrutura tecnológica com dimensionamento adequado ao quantitativo de estudantes, como laboratórios de informática e acesso a ferramentas digitais e softwares educativos;

136

ii. há serviços de suporte para a formação dos licenciandos no uso de plataformas digitais, aplicativos educacionais e ferramentas interativas, incluindo tecnologia assistiva;

137

iii. são oferecidos recursos e materiais atualizados que auxiliam no desenvolvimento das competências em computação e tecnologias educacionais, que inclusive atendam aos estudantes com deficiências.

138

d. As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC e Competências em Computação na Formação Docente:

139

i. estão presentes no percurso formativo e promovem o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas ao pensamento computacional;

140

ii. promovem de maneira eficaz o desenvolvimento de habilidades práticas para o uso de ferramentas digitais e recursos tecnológicos aplicados à educação básica;

141

iii. possibilitam a inclusão de atividades que capacitam os licenciandos a utilizar e integrar tecnologias educacionais de forma eficaz em suas práticas pedagógicas.

142

iv. estão presentes no percurso formativo, com o uso de tecnologias e recursos        educacionais incorporadas estrategicamente para fomentar a criatividade, a inovação e a interação dos estudantes em atividades educacionais;

143

v. incluem oportunidades para os licenciandos aplicarem conhecimentos de computação em projetos práticos e atividades que consideram a realidade da educação básica

144

e. As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação - TDIC e Competências em Computação na Formação Docente:

145

i. integram o currículo como disciplinas ou conteúdos que contam com avaliações diagnósticas, formativas e somativas para medir a competência dos licenciandos em TDIC e pensamento computacional;

146

ii. contam, no âmbito do curso, com um sistema de monitoramento e avaliação voltados à construção de competências em computação, com resultados que são incorporados à melhoria contínua da aprendizagem;

147

iii. têm suas aplicações avaliadas para diagnosticar a aptidão dos licenciandos em adotarem metodologias inovadoras com base no pensamento computacional, como suporte para as futuras práticas de ensino na educação básica.

148

 

149

4.7. Metodologias Inovadoras de Ensino e Aprendizagem

150

a. Metodologias Inovadoras de Ensino e de Aprendizagem:

151

i. integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de docentes da Educação Básica;

152

ii. estão alinhados às DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);

153

iii. são concebidas e fundamentadas no PPC, como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;

154

iv. constam dos planos de ensino dos componentes curriculares;

155

v. favorecem o alcance dos objetivos do curso e do perfil do egresso.

156

b. O uso das Metodologias Inovadoras de Ensino e Aprendizagem:

157

i. promovem a participação ativa dos estudantes;

158

ii. incluem aprendizagens baseadas em problemas, baseadas em projetos, aprendizagens colaborativas e outras;

159

iii. evidenciam impactos positivos nos resultados de aprendizagem e no desenvolvimento de competências docentes para educação básica.

160

c. O uso das Metodologias Inovadoras de Ensino e Aprendizagem:

161

i. contam com suporte tecnológico adequado para sua implementação, considerando aspectos da acessibilidade;

162

ii. são aplicadas com apoio de plataformas digitais, softwares educacionais e ferramentas interativas de ensino, garantindo a acessibilidade;

163

iii. contam com ambientes físicos acessíveis, materiais e insumos adequados (quando couber);

164

iv. consideram as características dos licenciandos com diferentes perfis e necessidades educativas.

165

d. O uso das Metodologias Inovadoras de Ensino e Aprendizagem:

166

i. contam com avaliações diagnósticas, formativas e somativas diversificadas com instrumentos coerentes;

167

ii. permitem alcançar os objetivos de aprendizagem e competências docentes propostas no PPC;

168

iii. municiam os licenciandos para uma atuação diferenciada na educação básica, para além dos métodos tradicionais.

169

e. As Metodologias Inovadoras de Ensino e Aprendizagem:

170

i. estão integradas a um sistema de monitoramento e avaliação dos seus resultados, com vistas à melhoria contínua das competências dos licenciandos para atuação na educação básica;

171

ii. estão presentes regularmente nos programas de formação continuada dos docentes da IES;

172

iii. integram os programas institucionais de incentivos para o desenvolvimento profissional docente em eventos internos e externos.

173

 

174

4.8. Práticas de Ensino na Formação Docente

175

a. As práticas de ensino na formação docente:

176

i. integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de Docentes da Educação Básica;

177

ii. estão alinhados às DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);

178

iii. são concebidas e fundamentadas no PPC, como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;

179

iv. favorecem o alcance dos objetivos do curso e integram o perfil do egresso.

180

b. As práticas de ensino na formação docente:

181

i. integram de forma eficaz a teoria e as práticas pedagógicas, considerando aspectos de inclusão e acessibilidade;

182

ii. são desenvolvidas no contexto das realidades educacionais onde os futuros docentes atuarão;

183

iii. estão vinculadas aos diferentes componentes curriculares do curso de licenciatura.

184

c. As práticas de ensino na formação docente:

185

i. incluem ações em escolas da Rede de Educação Básica;

186

ii. contam com orientação adequada do docente da IES;

187

iii. contam com supervisão adequada (se houver);

188

iv. oferecem aos licenciandos devolutiva construtiva e contínua da avaliação de docentes da IES;

189

v. oferecem aos licenciandos devolutiva construtiva e contínua da avaliação dos supervisores (se houver).

190

d. As práticas de ensino na formação docente:

191

i. incluem integração com programas e espaços não escolares, enriquecendo a formação dos estudantes;

192

ii. envolvem a participação em programas de formação como PIBID (se houver na IES), programa interno de iniciação à docência ou programas de extensão ou em outros programas de redes estaduais/municipais ou em projetos sociais.

193

e. As práticas de ensino na formação docente:

194

i. têm um impacto positivo nos espaços onde são realizadas, promovendo melhorias e inovações educacionais;

195

ii. são continuamente avaliadas junto às entidades parceiras;

196

iii. são aprimoradas a partir das avaliações realizadas junto às entidades parceiras.

197

 

198

4.9. Estágio Supervisionado na Formação Docente

199

a. O Estágio Supervisionado na Formação Docente:

200

i. integra o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de Docentes da Educação Básica;

201

ii. está alinhado às DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);

202

iii. é concebido e fundamentado no PPC, como elemento imprescindível à formação docente para Educação Básica;

203

iv. favorece o alcance dos objetivos do curso e integra o perfil do egresso.

204

b. O Estágio Supervisionado na Formação Docente:

205

i. conta com acordo de cooperação ou termo de convênio firmado entre a IES e a rede estadual ou municipal de educação básica ou com a escola na qual será realizado o estágio supervisionado;

206

ii. dispõe de um processo formalizado de registro, controle e avaliação assimilado por toda comunidade acadêmica;

207

iii. possui material instrucional normativo de apoio aos procedimentos de formalização dos estágios;

208

iv. conta com suporte de apoio operacional nas tramitações dos processos exigidos para realização do estágio;

209

v. articula-se aos diferentes componentes curriculares do curso de licenciatura.

210

c. O Estágio Supervisionado na Formação Docente:

211

i. integra de forma eficaz a teoria e a prática profissional, incluindo planejamento, regência, avaliação, considerando aspectos de inclusão e igualdade, e ainda, participação em conselhos de classe e reuniões de professores;

212

ii. inclui vivências na gestão escolar com análise do projeto político pedagógico, da documentação normativa e demais procedimentos da escola;

213

iii. conta com orientação adequada para o desempenho estudante pelo docente orientador da IES;

214

iv. conta com supervisão adequada para o desempenho estudante pelo docente supervisor da escola;

215

v. os estagiários recebem devolutiva construtiva e contínua da avaliação de docentes orientadores da IES;

216

vi. os estagiários recebem devolutiva construtiva e contínua da avaliação de docentes supervisores da escola.

217

d. O Estágio Supervisionado na Formação Docente:

218

i. inclui reflexão teórica sobre as situações vivenciadas pelos estagiários;

219

ii. é continuamente avaliado junto às escolas;

220

iii. tem um impacto positivo nos espaços onde são realizados, promovendo melhorias e inovações educacionais;

221

iv. é aprimorado a partir das avaliações realizadas junto às escolas;

222

v. considera os resultados das avaliações internas, externas e as boas práticas aplicadas ao estágio supervisionado sendo analisados pelo NDE e incorporados ao processo de gestão do curso.

223

e. A IES, em relação ao Estágio Supervisionado na Formação Docente:

224

i. conta com docentes orientadores licenciados na mesma área de formação dos estagiários;

225

ii. oferece recursos materiais e insumos aos estagiários para garantir o desenvolvimento das atividades no campo de estágio;

226

iii. promove reuniões entre os orientadores e supervisores responsáveis para acompanhar e compartilhar experiências dos estágios supervisionados;

227

iv. cria condições para a participação dos docentes orientadores e supervisores em ambientes colaborativos de formação continuada;

228

v. promove a divulgação de resultados obtidos que articulam e sistematizam a relação teoria e prática.

229

 

230

4.10. Extensão na Formação Docente

231

a. As atividades de Extensão na Formação Docente:

232

i. integram o currículo do curso, em conformidade com as DCNs da Formação de Docentes da Educação Básica;

233

ii. estão alinhadas às DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);

234

iii. estão regulamentadas e integradas ao currículo do curso, atendendo à legislação em vigor (carga horária, modalidade de oferta e natureza das atividades)

235

iv. são concebidas e fundamentadas no PPC, como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;

236

v. integram os objetivos do curso e o perfil do egresso.

237

b. As atividades de Extensão na Formação Docente:

238

i. envolvem ações nas instituições de Educação Básica, com orientação, acompanhamento e avaliação de um docente formador da IES;

239

ii. dispõem de um processo formalizado de registro, controle e avaliação, assimilado por toda comunidade acadêmica com critérios de aproveitamento e validação

240

iii. possui material instrucional normativo de apoio aos procedimentos de formalização da extensão;

241

iv. articulam-se aos diferentes componentes curriculares do curso de licenciatura.

242

c. As atividades de Extensão na Formação Docente:

243

i.  articulam-se com aspectos inovadores da formação docente e da realidade escolar;

244

ii. envolvem ações em espaços não escolares;

245

iii. exigem dos licenciandos atividades de planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades de extensão realizadas, considerando os preceitos de inclusão social e equidade;

246

iv. conectam teoria e prática, inerentes ao processo de formação docente, articuladas a pesquisa (quando houver) e ao ensino;

247

v. contam com suporte de apoio operacional nas tramitações dos processos exigidos para realização da extensão.

248

d. As atividades de Extensão na Formação Docente:

249

i. mantém interlocução com práticas de ensino e/ou estratégias de aprendizagem;

250

ii. têm um impacto positivo nos espaços onde são realizadas, promovendo melhorias e inovações;

251

iii. contam com processos de autoavaliação formalizados, articulados a ações de aperfeiçoamento contínuo, que demonstre eficácia no processo formativo.

252

e. As atividades de Extensão na Formação Docente:

253

i. geram resultados caracterizados pela articulação entre a formação docente e a responsabilidade social da extensão, envolvendo escola e sociedade;

254

ii. contam com canais efetivos para comunicação com a sociedade e divulgação dos resultados obtidos;

255

iii. considera os resultados das avaliações internas, externas e as boas práticas aplicadas à extensão, sendo analisados pelo NDE e incorporados ao processo de gestão do curso.

256

 

257

4.11. Laboratórios de Práticas de Ensino e Aprendizagem, incluindo os polos, quando houver.

258

a. Os laboratórios de práticas de ensino e aprendizagem:

259

i. estão em conformidade com as DCNs da Formação de Docentes da Educação Básica;

260

ii. estão alinhados às DCNs da área de conhecimento da licenciatura (quando houver);

261

iii. constam do PPC, como elementos imprescindíveis à formação docente para Educação Básica;

262

iv. favorecem o alcance dos objetivos do curso e do perfil do egresso;

263

v. estão de acordo com as normas de funcionamento, utilização e segurança (se físicos);

264

vi. são acessíveis e recursivos.

265

b. Os laboratórios de práticas de ensino e aprendizagem:

266

i. apresentam conforto e manutenção periódica (se físicos);

267

ii. possuem recursos suficientes em relação a materiais, equipamentos, roteiros de práticas ou similares (quando for o caso) e tecnologias relacionados à área ou objetos de conhecimento da licenciatura específica (se físicos);

268

iii. contam com recursos tecnológicos que suprem ou complementam os laboratórios físicos específicos do curso (se virtuais);

269

iv. possuem serviços de apoio técnico especializado;

270

v. contam com plano de contingência para atendimento ininterrupto ao curso;

271

vi. contam com projeto ou plano de ação para estudos e experimentos sobre práticas de ensino e aprendizagem que favoreçam a formação docente.

272

c. Os laboratórios de práticas de ensino e aprendizagem:

273

i. atendem plenamente às demandas do curso quanto a recursos e serviços considerando o quantitativo de estudantes, relacionados a área ou objetos de conhecimento da licenciatura específica;

274

ii. possuem recursos específicos que permitem vivências e experimentos com práticas de ensino e aprendizagem, relacionados à área ou objetos de conhecimento da(s) licenciatura(s).

275

d. Os laboratórios de práticas de ensino e aprendizagem:

276

i. atendem a planos estratégicos de ação, em conformidade com inovações curriculares para o curso (relacionados a área ou objetos de conhecimento da licenciatura específica);

277

ii. Contam com equipamentos e tecnologias que possibilitam estudos e experimentos com práticas de ensino para a educação básica;

278

iii. contam com projeto ou atividades de extensão vinculados aos estudos e experimentos com práticas de ensino e aprendizagem que estabelecem diálogo com a sociedade.

279

e. Os laboratórios de práticas de ensino e aprendizagem:

280

i. possuem um plano de avaliações periódicas e ajustes para garantir eficácia na sua utilização;

281

ii. estão disponíveis aos estudantes para além das atividades programadas, inclusive com apoio técnico adequado;

282

iii. possibilitam práticas e metodologias diferenciadas para a área ou objetos de conhecimento da licenciatura específica, para além dos métodos tradicionais;

283

iv. dão suporte às atividades de iniciação à docência ou iniciação cientifica ou pesquisa (quando for o caso), relacionadas aos estudos com práticas de ensino e aprendizagem;

284

v. tem seus estudos e experimentos divulgados. e socializados.

285

 

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