Pronunciamento do Presidente Lula sobre os avanços do Novo Acordo do Rio Doce

Queridas companheiras, queridos companheiros, meus companheiros e companheiras do Espírito Santo. Meu caro prefeito Lucas [Lucas Scaramussa, prefeito de Linhares]; meu caro governador Casagrande [Renato Casagrande, governador do Espírito Santo]; prefeitos aqui presentes; o presidente da Associação dos Prefeitos do Espírito Santo [Mário Sérgio Lubiana, presidente da Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo]; nosso querido senador [Fabiano Contarato]; nossos queridos deputados federais e estaduais.

Hoje é um dia de celebração. Possivelmente tem gente que não tenha gostado do acordo. E quando eu falo de acordo, eu sempre falo que nem todo mundo compreende o mundo que o outro compreende. A gente pode ver as coisas diferentes.

Eu lembro que até hoje eu carrego na consciência algumas coisas que eu não compreendia quando era mais jovem. Quantas vezes eu cheguei em casa, a minha mãe colocava comida na mesa para a gente, e eu sem perguntar o que ela tinha em casa para colocar no fogão, que, às vezes, não tinha carne, era feijão, arroz e ovo, que, às vezes, não tinha arroz, era feijão e farinha.

Eu muitas vezes reclamava sem perguntar para ela: “a senhora tem dinheiro para fazer as coisas que eu quero?” E assim é a nossa vida. A gente, de vez em quando, sempre quer mais. O que a gente não pode esquecer é que vocês estavam sendo enganados há oito anos antes de eu chegar na presidência da República.

A verdade é que os companheiros que lutaram nesse país pela reparação do maior acidente ambiental desse país estavam esperando uma empresa que tinha um presidente que não queria conversar com ninguém, que criou uma fundação, que gastou R$ 30 bilhões e vocês, até hoje, não sabem o que foi feito.

Pois, em apenas dois anos, esses dois companheiros que estão aqui, o [Jorge] Messias, meu advogado-geral da União e um pernambucano, e esse companheiro, o ex-governador da Bahia e meu ministro da Casa Civil [Rui Costa], conversando com muitas outras pessoas, conseguiram fazer com que a Vale sentasse na mesa e pagasse aquilo que ela tinha que pagar.

Não tem conversa, porque a gente não aceitava a ideia de que a Vale não fizesse a reparação.

E a Vale tinha uma direção muito ruim. Porque quando uma empresa vira essa tal de “corporation”, ela não tem dono, cada um tem um pedacinho. Vocês aprenderam desde pequeno que quando tem muita gente na família para cuidar de um cachorro, ele morre de fome, porque todo mundo deixa para o outro colocar comida e o cachorro fica sem comer.

A Vale era assim, a Vale era essa tal de “corporation”, que tinha um monte de jeito, um com 3%, outro com 4%, outro com 2%, outro com 1%, só na expectativa de receber dividendos.

A Vale, quando era uma empresa estatal, ela era a primeira mineradora do mundo. Depois que ela virou a tal de “corporation”, hoje ela é a 14ª mineradora do mundo. Apenas para dizer para vocês, agora a Vale tem uma direção que está comprometida a conversar com o governo, a discutir com o governo e a tratar o povo com respeito.

E por isso eu estou feliz de estar aqui, estou feliz porque não foi fácil a quantidade de reuniões que esses meninos fizeram, com uma empresa que se achava toda poderosa, que tinha um presidente que nunca procurou o governo para conversar, que nunca participou de uma reunião que ganhava R$ 55 milhões por ano.

Então, companheiros, eu estou celebrando porque a minha mãe dizia: “Meu filho, teime, teime, não desista de teimar, e quando a gente teima, a gente conquista”.

Nós estamos anunciando hoje o pagamento aqui – já fizemos em Mariana um mês atrás, eu era para ter vindo aqui no mês passado, não deu para vir, mas vim agora. E vou lamentando porque eu queria visitar os estragos todos que foram feitos e não vai dar.

Mas dizer para vocês que o anúncio da entrega desse cartão simbólico para vocês hoje, é o começo de uma reparação. Tem alguns companheiros que ainda acreditam em um processo que está acontecendo em Londres. Quando nós fizemos o acordo, a gente não pediu para ninguém desistir do processo. Quem fez o acordo sim, mas quem não quiser fazer o acordo, é livre para decidir esperar.

E espere, quem sabe, Deus ajuda e se consiga fazer uma coisa muito melhor do que nós fizemos, aí a gente vai atrás. Mas vamos deixar.

Bem, mas o que é importante vocês saberem, é que cada vez que eu visito um estado, eu fico pensando como a vida dos estados e dos municípios é difícil.

Quantas vezes esse país tem presidente da República que não conversa com os governadores?

Quantas vezes os governadores passam anos sem receber um presidente da República e não recebem uma obra?

Se eu perguntasse aqui, se vocês lembram qual é a obra que o ex-presidente da República [Jair Bolsonaro] fez no Espírito Santo. Eu duvido que mesmo o cara que votou nele saiba uma obra que ele fez.

Porque o Brasil sempre foi assim. O Brasil, eu posso olhar, olha, eu posso dizer para o governador Casagrande. Pode dizer para o governador, na frente do governador, pode pesquisar a história desse estado. Desde a proclamação da República em 1889, do primeiro presidente, Marechal Deodoro da Fonseca, se vocês vão encontrar um presidente da República que fez mais coisas nesse estado do que eu, em parceria com ele e em parceria com outro governador. Pode pesquisar, pode pesquisar nas universidades, nas histórias, na imprensa, pode pesquisar.

Se encontrar, eu pedirei desculpa para vocês no próximo encontro que eu vier aqui.

E é isso que eu faço, eu nunca procurei saber de que partido é o governador, eu nunca procurei saber de que partido é o prefeito. A minha relação com o governador e com o prefeito é institucional.

A minha relação com o povo não, ela é uma relação de fé, é uma relação de confiança. E eu trabalho em função das necessidades das pessoas.

Hoje, eu estou aqui anunciando a entrega de um cartão, mas hoje de manhã eu já gravei um vídeo anunciando aos aposentados que foram roubados pela quadrilha montada pelo governo passado.

Hoje, eu já anunciei aos aposentados, que todos que tiveram descontos sem autorização e que foram roubados, a partir de hoje, eles podem saber que dia 24 deste mês eles vão receber tudo que foi roubado deles, integral, e ainda com correção monetária.

E, a partir de hoje, eles têm que começar a entrar em contato com o INSS para começar a receber. Todo mundo tem e sabe como é que faz pelo celular.

Mas neste mês também, no dia 1º, a gente fez uma coisa importante. Desde o dia 1º de julho, quem consome até 80 kWh de energia não vai pagar nada. E quem consome até 120 só vai pagar a diferença entre os 80 e os 120.

E por que nós estamos fazendo isso? Porque no governo passado eles criaram um mecanismo de cobrança de energia elétrica, que o povo pobre paga mais caro na energia do que o rico.

E nós achamos que nenhuma sociedade vai para frente se a gente não fizer o povo de baixo subir a escada e chegar no andar de cima.E nós queremos chegar no andar de cima!

Nós queremos melhorar a vida do povo. E nós ainda vamos anunciar muita coisa nesse país. É importante vocês lembrarem, que quando nós chegamos em 2023, esse país estava quebrado. Totalmente quebrado.

Não sei se vocês lembram que nós tivemos que fazer uma PEC da transição antes de eu começar a governar.

E por que fazer uma PEC da transição? Para poder ter dinheiro para a gente começar a governar e ainda pagar a dívida daquela coisa que governou o país. Aquela coisa covarde que preparou um golpe neste país, não teve coragem de fazer. Está sendo processado, vai ser julgado.

E ele mandou o filho dele para os Estados Unidos pedir para o Trump [Donald Trump, presidente dos Estados Unidos da América] fazer ameaça. “Ah, se não liberarem o Bolsonaro, eu vou taxar vocês”.

Eu quero aproveitar e dizer: “eu sou um homem educado por uma mulher analfabeta. Sou um homem criado por uma mulher que criou oito filhos sozinha”. Porque meu pai largou a minha mãe grávida de mim, foi para São Paulo. E quando eu fui encontrar com meu pai, ele já tinha outra mulher e outra família. Você pensa que a minha mãe ficou chorando? Ficou lamentando? Não. Pegou os oito filhos, levou para um barraco e criou. E o caçulinha dela virou presidente da República desse país.

E se tem uma coisa que a minha mãe ensinou, é que a gente não pode baixar a cabeça. Não baixa a cabeça!

Eu respeito todo mundo. Eu respeito o patrão, eu respeito o empregado.
Eu respeito o banqueiro, eu respeito o bancário.
Eu respeito o comerciante, eu respeito o comerciário.
Eu respeito o vereador e respeito o presidente da República.

Eu sou o cara que mais disputou eleição para presidente desse país. Pega o histórico para saber se um dia eu ofendi um adversário.

Porque minha mãe, embora fosse analfabeta, educação não vem da universidade. Educação vem da mãe dela. E ela passou para mim e eu tenho que passar para os meus filhos.

Sou agradecido a todos os presidentes da República, de todos os países que conviveram comigo entre 2003 e 2010 e agora. Todos. Eu respeitava. Eu não quero saber se ele gosta de mim ou não.

Eu quero saber que ele foi eleito pelo povo do seu país. Ele é o presidente. Eu goste ou não goste, eu tenho que tratá-lo com respeito porque o povo deu a ele o mandato. E é assim que é a minha vida.

Por isso que eu me dei bem com toda a Europa, me dei bem com tudo que é asiático, me dei bem com tudo que é latino-americano, me dei bem com todo mundo.

E eu duvido que tenha um presidente da República que já encontrou com mais rei e rainha do que eu, que mais se encontrou com presidentes do que eu e que mais recebeu autoridade nesse país.

As pessoas gostam de mim porque eu gosto deles. As pessoas gostam de mim porque eu não sei conversar sem fazer um cafuné na cabeça das pessoas, sem tocar no braço das pessoas porque a relação humana é química. A gente tem que sentir, a gente tem que ouvir o bater do coração das pessoas.

E eu faço com todo mundo, eu fiz com o Obama [Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos], eu fiz com o Clinton [Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos], eu fiz com o Bush [George W. Bush, ex-presidente dos Estados Unidos], eu fiz com o Biden [Joe Biden, ex-presidente dos Estados Unidos], eu fiz com o Chirac [Jacques Chirac, ex-presidente da França], eu fiz com o Sarkozy [Nicolas Sarkozy, ex-presidente da França], eu fiz com a Itália, eu fiz com a Inglaterra, eu fiz com a Alemanha, eu fiz com o Japão, eu fiz com a China, eu fiz com toda a América Latina.

Relação de respeito. Eu respeito a soberania dele, ele respeita a minha.

Se o presidente dos Estados Unidos acha que um pernambucano que escapou de morrer de fome na terra que nasceu, porque lá morria antes de completar cinco anos. Se um cara que escapou, se um cara que perdeu três eleições – inventaram uma mentira para me prender, tentaram oferecer uma liberdade negociada, e eu disse: “eu não troco a minha dignidade pela minha liberdade”. Dignidade, dignidade é uma coisa que eu recebi da minha mãe, a liberdade eu ia receber de um delegado.

Portanto, eu quero dizer, com todo respeito ao presidente Trump: o senhor está mal informado, muito mal informado. Os Estados Unidos não têm déficit comercial com o Brasil, é o Brasil que tem déficit comercial com os Estados Unidos. Só para vocês terem ideia, em 15 anos, entre comércio e serviço, nós temos um déficit de US$ 410 bilhões com os Estados Unidos. Eu que deveria taxar eles.

Agora, qual é a razão [pela qual] ele aponta a taxação? Primeiro, com base em uma mentira, que os Estados Unidos não é deficitário com o Brasil. Segundo, qual é a lógica dele? “Ah, não processa Bolsonaro, parem com isso imediatamente, mas imediatamente”. Porque a coisa mandou o filho que era deputado se afastar da Câmara para ir lá e ficar pedindo: “Ô Trump, pelo amor de Deus, Trump, solta meu pai, não deixe meu pai ser preso, não sei das quantas”.

É preciso essa gente criar vergonha na cara!

É preciso criar vergonha na cara. É preciso criar vergonha na cara.

Porque a coisa “mais pequena” de um homem é ele não ter caráter. Você viram ontem o filho dele na internet lendo uma carta? “Ô Trump, ô Trump, fala que você não vai taxar se meu pai não for preso”.

Que homem é esse, gente? Que tipo de homem é esse? Que não tem vergonha de enfrentar o processo dele de cabeça erguida e provar que foi inocente?

Porque quem está denunciando ele não é o governador do Espírito Santo. Quem está denunciando ele não é alguém do MAB [Movimento dos Atingidos por Barragens], não é o pescador, não é o Sem Terra [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra], não é ninguém do PT [Partido dos Trabalhadores].

Quem está denunciando ele são os generais e o ajudante de ordens dele, que era coronel do Exército!

Então, vocês sabem que quando eu estava sendo processado, muitas vezes, as pessoas diziam para mim: “Ô Lula, vai para uma embaixada. Ô Lula, sai do Brasil”. Eu falava: “Camarada, é o seguinte, quem é inocente não baixa a cabeça, enfrenta as consequências”.

Então, é importante, ontem eu disse na entrevista da Globo, “se o Trump fosse brasileiro e aqui tivesse um Capitólio, e ele fizesse aquilo que ele fez nos Estados Unidos, ele também ia ser preso”. Ele também ia ser preso. Porque o Poder Judiciário é autônomo. O poder judiciário é autônomo. Não tem como eu interferir na Suprema Corte. Não, ele vai ser julgado com base nos autos. Tem não sei quantos meses e anos já investigando, pesquisando, fazendo, ele vai ser julgado.

Se ele for inocente, ele será absolvido, como eu fui. Se ele for culpado, ele vai para a cadeia, como todo mundo tem que ir. E eu quero dizer para vocês o seguinte, essa gente não vai brincar com o Brasil.

Eu, primeiro, não faço nenhuma confusão entre o comportamento do presidente Trump e o povo americano. O povo americano é um povo que merece respeito, é um povo trabalhador, e são tão trabalhadores que os Estados Unidos se transformou na maior potência do mundo. Isso se deve ao investimento em educação, se deve a muito estudo. Então, eu respeito muito. E respeito a relação que o Brasil tem: política e comercial.

Respeito. Vou tentar ir brigar em todas as esferas para que não venha taxação. Vou brigar na OMC [Organização Mundial do Comércio], vou conversar com meus companheiros do BRICS.

Agora, se não tiver jeito no papo, no tête-à-tête, nós vamos estabelecer a reciprocidade. Taxou aqui, a gente taxa lá. Taxou aqui, a gente taxa lá. Taxou aqui, a gente taxa lá. Não tem outra coisa a fazer. Não tem. Eu, todo dia, assino muitas cartas para o presidente. Eu assino cartas para muitos presidentes. Ele nem uma carta fez, ele fez um negócio no site dele. Sentou no sofá, “papapá”. “Ô Lula, vou taxar, se você não soltar o Bolsonaro, eu vou taxar”.

Realmente, gente, essas pessoas não sabem o que é o respeito que nós temos pelo nosso país. Essa gente não sabe que nós não somos um povo qualquer. Nós somos uma mistura de indígenas, negros e europeus. Por isso que nós saímos essa espécie bonita de gente.

Então, companheiros, nós vamos fazer muita coisa boa nesse país, esperem. Esperem, porque nós passamos dois anos reconstruindo e um ano plantando. Agora é o momento da colheita. Agora é o momento em que nós vamos anunciar tudo o que nós fizemos. E vai acontecer muita coisa.

Aliás, ô governador, o Camilo Santana [ministro da Educação] passou um recado para o Rui Costa, que a faculdade de medicina de São Mateus está pronta. É só convidar você e os deputados e os senadores para ir lá no meu gabinete. A gente vai assinar para vocês terem a sua faculdade de medicina. Isso está pronto.

No mais, eu queria dizer para vocês o seguinte: nós temos muita coisa para fazer. Nós temos uma política de gás, na qual eu não me conformo de que o gás de cozinha sai da Petrobras a R$ 37,00. E a quanto chega para vocês? R$ 140,00. Alguém tem que me explicar. Então, nós vamos – para mais de 17 milhões das pessoas mais pobres desse país – garantir o gás de graça para esse povo ter como cozinhar. Nós vamos garantir.

Da mesma forma que nós garantimos o Pé-de-Meia. Por que nós fizemos o Pé-de-Meia? Porque nós descobrimos que 480 mil jovens que estavam fazendo o Ensino Médio desistiam da escola para ajudar o orçamento da família. E se a gente não fizesse nada e deixasse 480 mil jovens por ano desistirem da escola, a gente ia ter um fortalecimento muito grande na bandidagem desse país, no crime organizado.

Então, nós criamos o Pé-de-Meia para pagar uma poupança para cada menino e menina, que não desistir da escola, receber R$ 200 por mês e R$ 1 mil no final do ano. Quando terminar os três anos ele terá R$ 9 mil na conta dele para ele poder começar a vida dele.

Tem muita gente que diz que é gasto. Eu acho que é investimento.

Gasto é se eu estivesse fazendo cadeia. Gasto é se eu estivesse gastando com outra coisa que não é educação.

E ainda nós vamos fazer mais. Nós temos mais coisas para fazer e anunciar. Eu estou querendo anunciar o financiamento de motocicleta elétrica para os meninos e meninas que entregam comida nesse país. Essa meninada não tem nem banheiro para fazer as necessidades deles. Essa meninada não tem sequer refeição, carrega um pacote de comida nas costas, cheirando a comida, com fome. Nós vamos ter que cuidar disso.

E uma outra coisa que nós vamos ter que discutir, companheiro Messias, companheiro Rui e ministro, é a questão da jornada de trabalho nesse país. Nós queremos convocar os empresários brasileiros, os sindicalistas brasileiros e os trabalhadores, porque a Humanidade não quer mais 6x1.

É preciso inventar o jeito de ter uma outra jornada de trabalho, mais flexível, porque as pessoas querem ficar mais em casa. As pessoas querem cuidar mais da família. A gente já não aguenta mais levantar às 5 horas da manhã, depois voltar 7 horas da noite, mal e porcamente ir jantar para dormir, para levantar no dia seguinte durante seis dias por semana.

Isso no meu tempo era uma coisa extraordinária, mas hoje a juventude já não quer mais isso. Então é importante que a gente, enquanto governo, trate de pesquisar, vamos utilizar a universidade, vamos utilizar a OIT [Organização Internacional do Trabalho], vamos utilizar tudo que é organização do trabalho, e vamos tentar apresentar uma nova forma de trabalhar nesse país, para que a gente possa garantir mais mobilidade para as pessoas.

No mais, queridos companheiros e companheiras, eu quero agradecer ao governador Casagrande, pela colaboração dele com o Rui e com o Governo Federal.

Quando um governador, um presidente da República e um prefeito começam a trabalhar juntos, só tem um ganhador: é o povo! E é por isso que eu quero dizer para vocês, tenham certeza de uma coisa, esse país não baixará a cabeça para ninguém. Para ninguém. Ninguém porá medo nesse país com discurso e com bravata. Ninguém.

E eu acho que nesse aspecto nós vamos ter o apoio do povo brasileiro que não aceita nenhuma provocação.

Por isso, companheiros, um abraço, um beijo no coração de cada homem e de cada mulher, e até outro dia, se Deus quiser.