O Brasil e a ONU
O Brasil é um dos 51 membros fundadores das Nações Unidas, criada em 1945. A Missão Permanente do Brasil junto à ONU em Nova York representa o país nas principais áreas de atuação da Organização: paz e segurança, desenvolvimento sustentável e direitos humanos.
Em 1947, o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha presidiu a 1ª sessão especial da Assembleia Geral da ONU, sobre Palestina, e presidiu a 2ª sessão da AGNU.
O Brasil foi um dos pouquíssimos países a contar com mulheres na delegação na Conferência de São Francisco, onde foi assinada a Carta da ONU. Bertha Lutz foi cientista, parlamentar e diplomata. Graças à sua atuação, e à da dominicana Minerva Bernardino, a igualdade de gêneros está inscrita como princípio na Carta da ONU.
O Brasil já participou do Conselho de Segurança em 10 mandatos, nos seguintes períodos: 1946-1947; 1951-1952; 1954-1955; 1963-1964; 1967-1968; 1988-1989; 1993-1994; 1998-1999; 2004-2005; 2010-2011. Do Conselho Econômico e Social, ECOSOC, participou em: 1948-1950; 1956-1958; 1960-1962- 1970-2003; 2005-2010; 2012-2017; 2019-2021.
Histórico
O Brasil é um membro fundador da Organização das Nações Unidas, tendo depositado sua ratificação da Carta da ONU em 21 de setembro de 1945. O país, desde 1955, profere o discurso de abertura do Debate Geral da Assembleia Geral das Nações Unidas. O Brasil já participou dez vezes como membro não permanente do Conselho de Segurança (1946-1947, 1951-1952, 1954-1955, 1963-1964, 1967-1968, 1988-1989, 1993-1994, 1998-1999, 2004-2005, 2010-2011). Segundo país com maior número de participações no Conselho, atrás do Japão, o Brasil é candidato único do GRULAC para ocupar assento novamente no período de 2022-2023. O Brasil participou do ECOSOC nos seguintes períodos: 1948-1950, 1956-1958, 1960-1962, 1970-2003, 2005-2010, 2012-2017, e atualmente (2019-2021).