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TRANSPARÊNCIA
PPSA lança Painel Interativo de Produção com informações sobre volumes de óleo e gás da União
Larry Lee/Getty Images
A Pré-Sal Petróleo (PPSA), empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), passará a divulgar mensalmente a parcela de petróleo e gás natural a que a União tem direito nos acordos de individualização da produção (AIPs) que envolvem áreas não contratadas. Os dados irão se somar à divulgação da produção da União nos contratos de partilha.
Para facilitar a visualização, foi elaborado um novo Painel Interativo, dedicado exclusivamente aos volumes de produção. A ferramenta, elaborada em Power BI, permite que o leitor aplique filtros para visualizar apenas os dados dos contratos de partilha ou dos AIPs, selecionando campos e datas, obtendo os resultados em formato de gráficos ou tabelas. O painel traz os dados históricos desde 2017.
Segundo a Diretora Técnica e Presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro, o novo painel aumenta a transparência da empresa, disponibilizando novos dados para a sociedade sobre os volumes recebidos pela União. "Já não podemos mais falar da produção da União sem considerar as jazidas unitizadas. Nossa produção mensal cresce a cada mês. Também é preciso destacar a produção da Jazida Compartilhada de Tupi, por exemplo, hoje principal responsável pela parcela de gás natural da União", explicou Tabita.
Em setembro de 2023, a União contou com uma parcela de produção de 51 mil barris de petróleo por dia (bpd) e de 112 mil metros cúbicos por de gás natural considerando os contratos de partilha e os AIPs.
Contratos de partilha
Os oito contratos de partilha produziram uma média de 982 mil barris de petróleo por dia (bpd) em setembro, um aumento de 6,6% em relação a agosto. O retorno à produção do FPSO P-70 Atapu, após parada programada, foi o principal fator para o aumento.
O Campo de Búzios foi o maior produtor, com 512,9 mil bpd. A parcela de produção diária de direito da União foi de 45 mil bpd, sendo 74% relativa a Mero.
Desde 2017, início da série histórica, a produção acumulada em regime de partilha de produção é de 576 milhões de barris de petróleo. Búzios é responsável por mais da metade desse total. A parcela acumulada da União desde 2017 é de 32,79 milhões de barris de petróleo. Mero é responsável por mais da metade da parcela recebida pela União.
A produção total de gás natural para exportação foi de 2,92 milhões de metros cúbicos (m³) por dia em setembro, uma redução de 9% em relação a agosto. Búzios foi o maior produtor, com 2,61 milhões de m³ por dia, respondendo por 89% do total.
A média do total da parcela de gás natural disponível para exportação da União foi de 46 mil m³ por dia, uma redução de 9% em relação a agosto. O Campo de Búzios respondeu por 80% da produção da União em agosto.
Desde 2017, a produção acumulada nos contratos de partilha soma 1,63 bilhão de m³ de gás natural com aproveitamento comercial. O excedente em gás natural da União nos contratos de partilha desde 2017 é de 170 milhões de m³.
Acordos de individualização da produção
A produção diária de óleo dos acordos de individualização da produção de Mero, Tupi e Atapu foi de 13 mil bpd em setembro, estável em relação a agosto. O AIP de Tupi foi responsável por 73% da parcela de óleo da União, correspondente a uma produção média diária de 6 mil bpd. A produção diária de gás natural nos AIPs foi de 11,9 milhões de m³ por dia, sendo o AIP de Tupi responsável por toda a produção. A parcela média diária de gás natural da União foi de 66 mil m³ por dia.
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Assessoria Especial de Comunicação Social