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Brasil e Japão assinam memorando de cooperação para tecnologias em nióbio e grafeno
98% das reservas mundiais de nióbio estão no Brasil - Foto: Teachnuclear
Brasil e Japão celebraram nesta sexta-feira (8/1), no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF), Memorando de Cooperação no campo de tecnologias relacionadas à produção e ao uso de nióbio e grafeno.
O instrumento permitirá o intercâmbio de informações para experimentos e protótipos e exploração de aplicações de nióbio ou grafeno que possam agregar valor aos produtos e cadeia de produção.
O instrumento também prevê a troca de experiências e parcerias com o envolvimento do setor privado em pesquisa e desenvolvimento. Além disso, poderá abordar tecnologias, experiências, boas práticas e programas de proteção ambiental de sustentabilidade aplicáveis à exploração, mineração; tecnologias de reciclagem relacionadas ao nióbio ou grafeno e tecnologias de recuperação de substâncias metálicas advindas de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos.
Assinaram o instrumento pelos governos brasileiro e japonês o Ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Toshmitsu Motegi. O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, foi representado pelo Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Alexandre Vidigal de Oliveira.
A assinatura do memorando de entendimento evidencia o caráter estratégico das relações dos dois países e a firme disposição de ambos os governos de possibilitar, no futuro, potenciais projetos conjuntos em inovações tecnológicas relacionadas ao nióbio e grafeno.
Minerais estratégicos
Em outubro de 2016, Brasil e Japão assinaram Memorando de Cooperação para a Promoção de Investimentos e Cooperação Econômica no Setor de Infraestrutura. Desde então, os governos de ambos os países vêm manifestando interesse mútuo em ampliar o investimento japonês no Brasil, incluindo os minerais raros ou estratégicos, como o grafeno e o nióbio.
Em julho de 2020, foi aberta chamada pública para apoiar empreendimentos tecnológicos à base de grafeno, destinando aproximadamente R$ 1,5 milhão para apoiar propostas de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação que visem a gerar empreendimentos e soluções de base tecnológica, tendo como principal objeto o grafeno.
Já o nióbio é considerado um mineral estratégico para o país. O Brasil é o maior produtor mundial desse material, responsável por aproximadamente 86% da produção, e tem o Japão como um dos principais importadores da liga ferronióbio (9,6% do exportado pelo Brasil).
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