Cerco ao Sindicato dos Metalúrgicos, no Rio de Janeiro, em 1964
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.5610
Jornal Correio da Manhã
O acervo do Correio da Manhã – jornal matutino diário, editado na cidade do Rio de Janeiro de 1901 a 1974 – foi adquirido por Fernando Gasparian em leilão de 1975, que o doou ao Arquivo Nacional em 1982. A documentação cobre o período de administração de três diretores – Paulo Bittencourt, Niomar Moniz e Maurício Nunes de Alencar – e reúne recortes de jornais, manuscritos, ampliações e negativos fotográficos de vários formatos, charges, ilustrações, cartazes, cartões-postais e desenhos originais, mapas rodoviários.
Destes, a parcela mais consultada são as 1.014.120 fotos, organizadas em 47.693 dossiês temáticos, cujas descrições estão disponíveis no Sistema de Informações do Arquivo Nacional – SIAN.
O acesso às fotografias é realizado de maneira presencial, mediante o acesso aos representantes digitais ou aos originais ainda não digitalizados. Já se encontram disponíveis para acesso imediato 113.692 arquivos digitais, integrantes de 4.247 dossiês. O acesso a originais precisa ser agendado com um mínimo de quatro dias de antecedência.
Reproduções podem ser solicitadas conforme as normas vigentes, que incluem a assinatura, em duas vias, de termo de responsabilidade pelo uso da imagem, no qual está explícita a proibição de repasse das reproduções a terceiros.
Publicado em
16/05/2022 11h35
Atualizado em
20/09/2023 09h35
Conjunto Habitacional na Cidade de Deus, Rio de Janeiro (RJ), em outubro de 1969
Publicada pelo jornal "Correio da Manhã", a fotografia acompanhava os dizeres: “ABANDONO: Na Cidade de Deus as crianças não têm parque ou praça onde possam brincar.” No contexto da política de remoções das favelas acontecida durante o regime militar, a população despejada era realocada em grandes conjuntos habitacionais da periferia, como Vila Aliança, Vila Kennedy, Vila Esperança e Cidade de Deus. Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.4266
Crianças em conjunto habitacional em Del Castilho (RJ) em 1971
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.4088
Deslocamentos militares em frente ao Ministério do Exército, no Rio de Janeiro em 02 de abril de 1964
Arquivo Nacional. Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.5609
Em 03/09/1961, estudantes da Escola Nacional de Engenharia instalam “estação da legalidade”
Diante do movimento que pretendeu impedir a posse do presidente João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros, variados setores, como os estudantes, engajam-se na campanha pela legalidade e pela posse de Jango. Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.6415
Em passeata em 1968, estudantes pedem mais vagas nas Universidades
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.229
Estudante agredido pela Polícia Militar em manifestação no Rio de Janeiro em junho de 1968
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.229
Estudante de medicina é preso ao vaiar o general Castelo Branco
Em 9 de março de 1965, Castelo Branco, empossado no cargo de presidente da República pelo golpe de Estado de 1964, é vaiado por uma multidão durante cerimônia na Universidade do Brasil, atual UFRJ. No total, cinco estudantes foram presos, fichados pelo Dops e suspensos das aulas. Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.2007
Estudantes detidos no estádio do Botafogo, General Severiano, em 1968
Após protesto na Praia Vermelha, dezenas de estudantes foram presos e levados para o estádio do Botafogo, então presidido por Charles Borer (1976-1981). Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.229
Estudante é preso em passeata na Avenida Ipiranga, Centro de São Paulo (SP), em 1968
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.555
Estudantes presos no Rio de Janeiro em 1968
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.229
Estudantes são presos na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - USP em julho de 1969
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.555
Francisco Buarque de Holanda em foto de 1972
Durante o regime militar, Chico Buarque teve várias músicas censuradas e em 1968, dias após a decretação do ato institucional nº 5, de 13 de dezembro, foi detido em sua própria casa e levado ao Ministério do Exército para prestar depoimento sobre a sua participação na passeata dos cem mil e sobre as cenas exibidas na peça Roda Viva, consideradas subversivas. Arquivo Nacional,Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.26011
Fuzileiros entram na Federação Nacional dos Estivadores durante o golpe de Estado de 1 de abril de 1964
Arquivo Nacional. Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.5609
Militar mostra arma para crianças em exposição bélica em Brasília em agosto de 1964
A fotografia acompanhava o texto: “As Forças Armadas, segundo a Constituição, “destinam-se a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem”. (Art. 177). O major da foto, no entanto, exagerou na interpretação do texto legal. Achou que era de sua competência fazer demonstrações com uma arma de fogo, de tipo militar, diante não de reservistas ou de seus subordinados, mas diante de crianças, alunas da Escola-Classe 413/414 de Brasília. O pretexto foi o da comemoração da Semana de Caxias. O Exército está promovendo exposições de material bélico nas praças e ruas das cidades brasileiras.” Arquivo Nacional, Correio da Manhã. BR RJANRIO PH.0.FOT.3999
No Rio de Janeiro, cartazes sobre a estátua de Carlos Gomes criticam a censura imposta pela ditadura de 1964
O acontecimento ocorreu em março de 1968, quando atores e outros profissionais de teatro realizaram uma greve para protestar contra a censura às artes. Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.6440
O assassinato do estudante Edson Luís, em março de 1968, é "reconstituído" com bonecos durante protesto
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.554
Remoção de parte da favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro
Publicada na edição de 1° de dezembro de 1967 do jornal Correio da Manhã, a fotografia acompanhava o texto: “Sessenta famílias que moravam numa das margens do Rio Jacaré, na Favela do Jacarezinho, foram ontem removidas pela Administração Regional do Méier para novos barracos, construídos num terreno próximo à favela, achando alguns moradores que o perigo de enchentes é até maior do que onde estavam antigamente. A preocupação dos moradores se justifica porque os novos barracos foram construídos num aterro colocado sobre antigo campo de futebol, onde, durante as enchentes do início do ano, as águas formaram uma enorme lagoa, tendo eles próprios encontrado ali alguns cadáveres.” Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.1667
Soldado do Exército com fuzil armado no Centro do Rio de Janeiro em abril de 1968
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.229
Estudantes agitam a bandeira nacional em passeata no Rio de Janeiro em julho de 1968
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.2007