No dia 15 daquele mês, o jornal Correio da Manhã noticiava que "sem barba e mais magro, Gilberto Gil chegou ontem para ficar três meses curtindo o Brasil. Trouxe 15 músicas novas." Pouco depois, em abril de 1972, Gil gravaria o álbum Expresso 2222. Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.23549
Publicada pelo jornal Correio da Manhã, a fotografia acompanhava os dizeres: "LUTA PELA VOZ - Contra terrorismo cultural os artistas voltam às ruas em protesto". Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.0644
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.06878
Em finais dos anos sessenta, o movimento estudantil organizou grandes manifestações contra a ditadura de 1964, acompanhadas de perto por veículos de imprensa como o jornal carioca Correio da Manhã. Publicada pelo Correio em dois de julho de 1968, a fotografia acompanhava os dizeres: "O EQUILÍBRIO DOS JOVENS - Líderes estudantis afirmam coletivamente que não são treslocados nem querem guerra aos velhos". Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.19492
Goulart seria deposto por um golpe de Estado, em 1o de abril de 1964, articulado pelas forças armadas conjuntamente com setores empresariais e políticos. Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.21175
Nesta edição do festival, a música premiada foi BR-3, cantada por Tornado e composta por Adolfo e Gaspar. Na edição seguinte, em 1971, Tony Tornado seria preso por levantar no palco seu punho cerrado, gesto de protesto lançado pelo grupo norte-americano Panteras Negras, formado por ativistas em favor dos direitos dos negros. Já o Festival duraria apenas até 1972, atingido pela censura instalada pela ditadura de 1964 e recrudescida após o Ato Institucional n. 5 em 1968. Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.45946
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.40858
Publicada pelo Jornal Correio da Manhã, a foto acompanhava o texto: "À frente dos estudantes, o padre franciscano abriu caminho, ordeiramente, desviando-se da polícia, que logo depois prenderia o padre Guy". Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.00229
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.21175
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.06440
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.00229
Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.00229
Durante a cobertura de grandes manifestações populares contra a ditadura, o jornal aproveitou para criticar o regime enquadrando agentes da repressão sobre um pano de fundo com letreiros de cinema Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.00229
Durante a cobertura de grandes manifestações populares contra a ditadura, o jornal aproveitou para criticar o regime enquadrando agentes da repressão sobre um pano de fundo com letreiros de cinema. Publicada no dia 30 de março de 1968, a fotografia acompanhava o texto: "ARMAS DA NOITE - A promessa de que novas manifestações não seriam reprimidas com armas de fogo caiu ao anoitecer com a chegada dos fuzis". Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.00229
Conforme matéria do Jornal Correio da Manhã, do dia 28 daquele mês, os alunos reivindicavam condições mínimas para o funcionamento da instituição, onde faltariam "salas e laboratórios para os estudos" e até mesmo panelas. Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.00229
Oferecendo refeições de baixo custo para estudantes, o restaurante passou longo período fechado até sua reinauguração em agosto de 1967. Ao longo da ditadura de 1964, o Calabouço foi palco de inúmeros protestos, como o ocorrido em março de 1968, que terminou com o assassinato do secundarista Edson Luís pela polícia da Guanabara. Publicada pelo jornal Correio da Manhã em 13 de junho de 1967, a fotografia trazia os dizeres: "PROTESTO NO PÁTIO - Mais de 1.500 estudantes voltaram às ruas, na Guanabara, exigindo do Governo que não os deixe sem restaurante." Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.00229
Produzida pouco após o golpe de Estado de 1 de abril de 1964, a imagem satiriza as perseguições impostas pelo regime já em seus primeiros dias mostrando agentes do Departamento de Ordem Política e Social - DOPS revistando a casa de um cidadão a procura de livros de autores comunistas (Graciliano Ramos), russos (Liev Tolstói, Fiódor Dostoiévski, Nikolai Gogol) e de ciências humanas em geral (Sociologia). Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.CAH.0031
Chefiado pelo delegado Sérgio Fernando Paranhos Fleury, do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), o Esquadrão da Morte foi um grupo de extermínio formado por policiais durante a ditadura de 1964. Conforme o jurista Hélio Bicudo, o grupo teria assassinado por volta de duzentas pessoas, envolvendo-se em outras atividades ilícitas como tráfico de drogas, prostituição, corrupção e proteção de quadrilhas de traficantes. Fonte: https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/jornais-noticiaram-esquadrao-da-morte-de-acordo-com-clima-politico/ Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.CAH.0107
Publicada pelo jornal Correio da Manhã no dia 29 de maio, a fotografia acompanhava o texto: "DOPS CARIOCA PRENDE 14 ALUNOS - Quatorze estudantes do Colégio Estadual Camilo Castelo Branco que se encontravam parados num ponto de ônibus na rua Pacheco Leão foram presos, ontem, por agentes do DOPS. Os alunos manifestavam-se contrários à disciplina militar imposta pelo diretor do educandário, professor Aloísio Baynard, além da falta de lâmpadas nas salas de aula, falta de um laboratório e a suspensão de uma aluna apenas por ter-se apresentado no Festival de Música Estudantil trajando blusão vermelho. Os alunos, que tiveram privado o direito de tomar água na hora em que tiverem sede, realizaram na tarde de ontem uma assembleia, que foi dissolvida pelo diretor do estabelecimento de ensino." Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.00229
Fundada no mesmo ano em Porto Alegre, a Companhia Teatro Novo sofreu múltiplas censuras durante a ditadura de 1964. Sua primeira peça, João e Maria nas Trevas, foi proibida na própria noite de estreia por tratar de temas como reforma agrária, analfabetismo e exploração do homem do campo. Arquivo Nacional, Correio da Manhã, BR RJANRIO PH.0.FOT.00229