Instituições federais vencem metade do Jabuti Acadêmico 2024

Universidades e institutos federais, ligados ao Ministério da Educação (MEC), receberam destaque na última terça-feira, 6 de agosto, com o anúncio dos vencedores da primeira edição do Prêmio Jabuti Acadêmico, em cerimônia no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo (SP). As obras premiadas se dividiram em dois eixos principais: “Ciência e Cultura” e “Prêmios Especiais”, com 29 categorias acadêmicas específicas. Treze obras foram escritas por acadêmicos de universidades federais e uma por professor de instituto federal. Mais de 1,9 mil obras foram inscritas.  

Na categoria “Antropologia, Sociologia, Demografia, Ciência Política e Relações Internacionais”, ficou em 1º lugar a obra “Entre risos e perigos: artes da resistência e ecologia quilombola no Alto Sertão da Bahia”, de Suzane Vieira, professora da Universidade Federal de Goiás (UFG). Já na categoria “Arquitetura, Urbanismo, Design e Planejamento Urbano e Regional”, a vencedora foi a obra “Genealogia da cidade”, de Carlos Antônio Brandão, docente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

Em “Artes”, saiu consagrada “A melodia de Jobim”, de Carlos Almada, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A obra “Linguagens formais: teoria e conceitos” venceu na categoria “Ciência da Computação”, que teve coautoria de Marcus Vinícius Ramos, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Em “Ciência de Alimentos e Nutrição”, a obra premiada foi “Brasil em 50 alimentos”, de Jorge Duarte, pós-doutorando da Universidade de Brasília (UnB). Da mesma universidade, saiu vencedora a obra “Direito 1870 - 1875 / Luiz Gama”, do doutorando Bruno de Lima, na categoria “Direito”. 

Já a categoria “Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional” consagrou como vencedora a obra “Do futebol moderno aos futebóis transmodernos: a utopia da diversidade revolucionária”. Seus autores foram três: Denis Henrique Prado e Ricardo de Carvalho, pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisas dos Aspectos Pedagógicos e Sociais do Futebol (Profut), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e Osmar de Souza Júnior, professor da instituição. 

A obra “Atenção Primária à Saúde em Municípios Rurais Remotos no Brasil” venceu a categoria “Enfermagem, Farmácia, Saúde Coletiva e Serviço Social”, com coautoria de Adriano Maia, professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), e Patty de Almeida, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Na categoria “História e Arqueologia”, a obra que venceu foi “As comissões da verdade e os arquivos da ditadura militar brasileira”, de Mônica Tenaglia, docente da Universidade Federal do Pará (UFPA). Já em “Letras, Linguística e Estudos Literários”, a premiada foi “Pelo prisma rural: ensaios de Literatura Brasileira”, de Fernando Gil, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 

“Estatística decodificada”, de Anderson Rodrigo da Silva, professor do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), levou o prêmio na categoria “Matemática, Probabilidade e Estatística”. Em “Medicina”, a obra que ganhou o 1º lugar foi “Autismo no adulto”, cuja coautoria é de José Alberto Del Porto, docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Já em “Medicina Veterinária, Zootecnia e Recursos Pesqueiros”, o prêmio foi para “Manual de Clínica Médica Felina”, de Fernanda da Costa, professora da UFMG, e Christine Martins, da UnB. Por fim, na categoria “Química e Materiais”, saiu campeã a obra “Eletrofiação e nanofibras: Fundamentos e aplicações”, cuja coautoria é de Luiza Mercante, docente da Ufba. 

Prêmio Jabuti Acadêmico – Idealizado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), o Prêmio Jabuti é o principal reconhecimento literário do Brasil e ocorre desde 1958. Em 2024, a fim de destacar contribuições significativas para a ciência no País, foi lançada uma nova modalidade: o Prêmio Jabuti Acadêmico, com apoio da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC). A lista completa das obras premiadas está disponível no site do prêmio. 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Superior (Sesu)