MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL PRESIDÊNCIA ASSESSORIA DE ASSUNTOS ECONÔMICOS Boletim Mensal de Propriedade Industrial Estatísticas Preliminares Rio de Janeiro Julho 2016 Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI Presidente Luiz Otávio Pimentel Vice-Presidente Mauro Maia Unidade Responsável Assessoria de Assuntos Econômicos – AECON Marina Filgueiras Jorge Portal do INPI: http://www.inpi.gov.br/estatisticas E-mail: aecon@inpi.gov.br Autores Marina Filgueiras Jorge Felipe Veiga Lopes Vívian Íris Barcelos Fernando Linhares de Assis Assessoria de Assuntos Econômicos do INPI Rua São Bento 1, Centro, Rio de Janeiro, CEP 20090-010, telefone: (21) 3037-4000 Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Economista Claudio Treiguer – INPI B688 Boletim mensal de propriedade industrial: estatísticas preliminares. / Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Presidência. Assessoria de Assuntos Econômicos (AECON) - - Vol. 1, n.1 (2016) - - Rio de Janeiro: INPI, 2016Mensal Disponível em: 1. Propriedade industrial – Brasil - Estatísticas. 2. Propriedade industrial – Brasil Boletim informativo. 3. Propriedade industrial – Brasil - Indicadores. I. Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Brasil). CDU: 347.77:31(81) B. mens. Prop. Industr., Rio de Janeiro, v.1, n. 7 p. 1-14, jul. 2016. 2 INTRODUÇÃO O Boletim Mensal de Propriedade Industrial é uma publicação que tem como principal objetivo fornecer uma visão geral sobre os serviços prestados pelo INPI. São apresentados dados preliminares, obtidos a partir dos pedidos de depósito protocolados no Instituto, e algumas decisões – eventos que encerram a tramitação do pedido, sejam eles de caráter técnico ou administrativo –, a partir de despachos publicados na Revista da Propriedade Industrial (RPI). Lançado em janeiro de 2016, o Boletim é disponibilizado no portal do INPI (http://www.inpi.gov.br/estatisticas) a partir do dia 10 de cada mês e tem como objeto as estatísticas preliminares do mês anterior. Além das publicações mensais, ainda estão previstas edições extras abordando outras informações relevantes sobre o uso da propriedade industrial no Brasil. As estatísticas preliminares dos depósitos de propriedade industrial do INPI começaram a ser aferidas a partir de janeiro de 2013 pela Assessoria de Assuntos Econômicos (AECON). No final dessa publicação, constam as considerações metodológicas acerca da obtenção e tratamento dos dados utilizados. A metodologia e as tabelas completas também estão disponíveis na página de estatísticas. Em sua sétima edição, o Boletim Mensal de Propriedade Industrial de julho de 2016 apresenta os dados relativos a junho de 2016. Neste mês, os pedidos de depósitos de propriedade industrial totalizaram 3.027 patentes, 15.564 marcas, 553 desenhos industriais, 160 programas de computador, 98 contrato de tecnologia e 6 topografia de circuito integrado. Em relação ao mês de maio de 2016, todas as formas de proteção apresentaram aumento: patentes (15%), marcas (10,5%), desenhos industriais (20,2%), programas de computador (3,2%) e contratos de tecnologia (38%). Não foi computado pedido de registro de indicação geográfica. Os pedidos solicitados de forma eletrônica corresponderam a 88% em patentes, 99% em marcas, 89% em desenhos industriais e 94% em contratos de tecnologia. No que tange às decisões, em junho de 2016 foram concedidas 359 patentes e registradas 7.603 marcas, 1.023 desenhos industriais, 151 programas de computador. Foram averbados 85 contratos de tecnologia. B. mens. Prop. Industr., Rio de Janeiro, v.1, n. 7 p. 1-14, jul. 2016. 3 DESTAQUES | JUNHO 2016 Tabela I – Pedidos de Propriedade Industrial Período PATENTES MARCAS DESENHOS INDUSTRIAIS PROGRAMAS DE COMPUTADOR CONTRATOS INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS TOPOGRAFIAS DE CIRCUITOS INTEGRADOS Anual 2013 2014 2015 34.050 33.182 33.043 163.422 157.016 158.709 6.847 6.590 6.039 1.508 1.609 1.616 1.725 1.710 1.400 6 12 12 4 1 3 Acumulado no ano Janeiro/2016 Fevereiro/2016 Março/2016 Abril/2016 Maio/2016 Junho 15.482 2.203 2.372 2.680 2.567 2.633 3.027 79.981 10.746 11.626 15.466 12.498 14.081 15.564 2.826 326 498 506 483 460 553 791 115 91 137 133 155 160 500 75 81 83 92 71 98 1 0 0 0 0 1 0 6 0 0 0 0 0 6 3.197 2.633 -5,3 15,0 14.227 14.081 9,4 10,5 549 460 0,7 20,2 128 155 25,0 3,2 113 71 -13,3 38,0 0 1 1 0 500,0 -100,0 Acumulado no ano Jan-Jun/2016 (A) Jan-Jun/2015 (B) Var. % (A)/(B) 15.482 15.926 -2,8 79.981 74.316 7,6 2.826 3.073 -8,0 791 655 20,8 500 740 -32,4 1 1 0,0 6 1 Acumulado de doze meses Jul/2015 - Jun/2016 (C) Jul/2014 - Jun/2015 (D) Var. % (C)/(D) 32.599 32.704 -0,3 164.374 158.668 3,6 5.792 6.563 -11,7 1.752 1.554 12,7 1.160 1.682 -31,0 12 12 0,0 8 2 300,0 Comparação mês a mês Junho/2015 Maio/2016 Var. % Jun/2016 / Jun/2015 Var. % Jun/2016 / Maio/2016 Fonte: INPI Nota: São considerados todos os pedidos protocolados ao longo do mês de referência. (Ver nota metodológica) Em junho de 2016, os pedidos de patentes alcançaram 3.027, uma retração de 5,3% em relação a junho/2015 e uma expansão de 15% em relação a maio/2016. Os pedidos de registro de marcas alcançaram 15.564, em junho de 2016, o que representa uma expansão de 9,4% em relação a junho/2015 e de 10,5% sobre maio/2016. (ver nota metodológica) Com relação aos pedidos de desenhos industriais, foram 553 pedidos depositados em junho/2016. Uma expansão de 0,7% sobre o mesmo mês do ano anterior e de 20,2% em relação a maio/2016. Foram solicitados 160 pedidos de registro de programas de computador em junho/2016, uma expansão de 25,0% sobre igual período do ano anterior e de 3,2% em relação a maio/2016. No que tange às averbações de contratos, foram apresentados 98 pedidos no mês de junho/2016. Uma retração de 13,3% em relação a junho/2015 e uma expansão de 38,0% em relação a maio/2016. Em junho/2016 não houve nenhum pedido de registro de indicação geográfica. Foram computados 6 pedidos de registro de topografia de circuitos integrados. B. mens. Prop. Industr., Rio de Janeiro, v.1, n. 7 p. 1-14, jul. 2016. 4 Figura I – Pedidos de Propriedade Industrial (Jan/2013 – Jun/2016) ACUMULADO 12 MESES Os depósitos acumulados de patentes, no período de julho/2015-junho/2016, totalizaram 32.599, uma queda de 0,3% sobre o período julho/2014-junho/2015, quando alcançaram 32.704. A evolução desse indicador apresenta tendência de queda a partir de outubro/2015. Os depósitos acumulados de marcas nos últimos 12 meses totalizaram 164.374 pedidos, um aumento de 3,6% sobre o período anterior (158.668). A despeito de algumas oscilações, o indicador apresenta tendência de alta desde novembro de 2015. Mesma tendência ocorre para os depósitos acumulados de programas de computador que, apesar das oscilações, acumularam 1.752 depósitos em 12 meses, indicando crescimento de 12,7% sobre o período anterior (1.554). Uma tendência de retração é observada nos pedidos de desenhos industriais e de averbações de contratos. Os pedidos de desenhos industriais totalizaram 5.792, uma queda de 11,7% sobre o mesmo período do ano anterior, com 6.563. Já os pedidos de averbações de contratos totalizaram 1.160, indicando queda de 31,0% sobre o mesmo período do ano anterior (1.682). Nos últimos 12 meses, indicações geográficas alcançaram 12 pedidos, enquanto topografias de circuitos integrados alcançaram 8 pedidos nesse período. B. mens. Prop. Industr., Rio de Janeiro, v.1, n. 7 p. 1-14, jul. 2016. 5 Figura II – Acumulado em 12 meses (2013-2016) PEDIDOS ACUMULADOS EM JANEIRO-JUNHO/2016  SISTEMAS ON-LINE PARA DEPÓSITOS Dos pedidos de patentes acumulados no período janeiro-junho/2016, 89,5% foram de forma eletrônica, por meio do e-Patentes. O serviço eletrônico foi relativamente mais utilizado entre não residentes (95% dos depósitos dos não residentes) do que entre residentes do Brasil (71% dos depósitos dos residentes). Com relação aos pedidos de marcas, 99,0% foram apresentados pelo e-Marcas, com elevada utilização pelos não residentes (99,7%) e residentes (98,8%). O sistema on-line para depósito de desenho industrial (e-Desenhos), que passou a ser oferecido em maio de 2015, contou com 90% do total de pedidos. O serviço eletrônico foi relativamente bem utilizado tanto por não residentes quanto por residentes (90% cada). Do total de pedidos de averbações de contratos, 83% foram apresentados através do e-Contratos. Entre não residentes, esse percentual alcançou 90% e, entre residentes, 82%. Os pedidos de programas de computador, topografias de circuitos integrados e de indicações geográficas ainda não contam com serviços de depósito eletrônico. B. mens. Prop. Industr., Rio de Janeiro, v.1, n. 7 p. 1-14, jul. 2016. 6 Figura III – Pedidos de Propriedade Industrial por Mídia de Entrada e Origem de Depositante (2013 – Jan-Jun/2016) B. mens. Prop. Industr., Rio de Janeiro, v.1, n. 7 p. 1-14, jul. 2016. 7 EM FOCO | UM PERFIL DOS PEDIDOS DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL  PATENTES Ao analisar os 3.027 pedidos de patentes depositados em junho de 2016, observa-se que 2.764 foram de patentes de invenção, 258 de modelo de utilidade e 5 certificados de adição. No total, clientes de 50 países solicitaram proteção de patentes. Nesse período, entre os 10 países que mais depositaram pedidos de patentes de invenção, estiveram os Estados Unidos (32%), Brasil (18%), Alemanha (7%), França, Japão, Suíça e Holanda (5% cada), China e Suécia (3% cada) e Itália (2%). Entre os depósitos de modelo de utilidade, depositantes residentes do Brasil foram responsáveis por 95% dos pedidos. No período de janeiro-junho de 2016, do total de pedidos de patentes de invenção, 73% representaram a entrada na fase nacional de pedidos PCT. Todos depositaram mais de 83% de seus pedidos via PCT, à exceção dos depositantes do Brasil, com 2%. No acumulado janeiro-junho de 2016, foram depositados 15.482 pedidos de patentes: 14.101 de patentes de invenção, 1.346 de modelo de utilidade e 35 certificados de adição. No total, clientes de 78 países solicitaram proteção de patentes. Nesse período, entre os 10 países que mais depositaram pedidos de patentes de invenção, estiveram os Estados Unidos (32%), Brasil (17%), Alemanha (8%), Japão (7%), França e Suíça (5% cada), Holanda (4%), China e Itália (3% cada) e Reino Unido (2%). Entre os depósitos de modelo de utilidade, depositantes residentes do Brasil foram responsáveis por 95% dos pedidos.  MARCAS Ao analisar junho de 2016, dos 15.564 pedidos de marcas depositados, 8.991 foram marcas de serviços (58%), 6.445 marcas de produto (41%), 88 marcas coletivas (0,6%) e 40 marcas de certificação (0,3%). Depositantes de 60 países solicitaram proteção para suas marcas: os do Brasil foram responsáveis por 85% dos pedidos e os dos Estados Unidos, por 4%. Em seguida, vieram os pedidos de França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Suíça, Japão, China e República da Coréia do Sul (1% cada). No acumulado janeiro-junho de 2016, foram depositados 79.981 pedidos de marcas: 45.362 foram marcas de serviços (57%), 33.977 marcas de produto (42%), 455marcas coletivas (0,6%) e 187marcas de certificação (0,2%). Nesse período, depositantes de 91 países solicitaram proteção para suas marcas: os do Brasil foram responsáveis por 81% dos pedidos e os dos Estados Unidos, por 6%. Em seguida, vieram os pedidos da Alemanha (2%), México, França, Reino Unido, república da Coréia do Sul, China, Suíça e Japão (1% cada).  DESENHOS INDUSTRIAIS Em junho de 2016, foram depositados 553 pedidos de desenhos industriais realizados por depositantes de 26 países. Entre os principais depositantes, os do Brasil foram responsáveis por 47% dos pedidos, seguidos por Estados Unidos (19%) e Alemanha (9%). Entre os 10 principais ainda aparecem: Japão e França (5% cada), Suécia (4%), República da Coreia do Sul (2%), Dinamarca, Bélgica e Bahamas (1% cada). No acumulado janeiro-junho de 2016, foram depositados 2.826 pedidos de desenhos industriais realizados por depositantes de 37 países. Entre os principais depositantes, os do Brasil foram responsáveis por 1.525 ou 54% dos pedidos, seguidos por Estados Unidos (16%) e Alemanha e Japão (5% cada). Entre os 10 principais ainda aparecem: França (4%), Holanda e República da Coreia do Sul (3% cada), Suécia (2%) e Suíça e Itália (1% cada).  CONTRATOS Em junho de 2016, foram depositados 98 pedidos de averbação de contratos, dos quais 46 (47%) envolveram a alteração de certificado já existente, 25 (26%) o serviço de assistência técnica, 12 (12%) o uso de marcas, 11 (11%) o fornecimento de tecnologia e 4 (4%) envolveram mais de uma categoria. 8 B. mens. Prop. Industr., Rio de Janeiro, v.1, n. 7 p. 1-14, jul. 2016. Os pedidos foram, na sua maioria, protocolados por representantes do Brasil (87%), podendo ser cedente ou cessionário. No acumulado janeiro-junho de 2016, foram depositados 500 pedidos de averbação de contratos, dos quais 193 (39%) envolveram a alteração de certificado já existente, 123 (25%) o serviço de assistência técnica, 74 (15%) o uso de marcas, 72 (14%) o fornecimento de tecnologia, 22 (4%) envolveram mais de uma categoria, 12 (2,4%) o uso de franquia e 4 (0,8%) a exploração de patentes e desenhos industriais. Os pedidos foram, na sua maioria, protocolados por representantes do Brasil (86%), podendo ser cedente ou cessionário. EM FOCO | PERFIL E EVOLUÇÃO DOS PEDIDOS DE RESIDENTES EM 2016  PATENTES DE INVENÇÃO No mês de junho de 2016, em relação ao mês anterior, aumentaram 42% os depósitos de patentes de invenção, afetados pelo crescimento nos pedidos de pessoas físicas (71%), instituições de ensino e pesquisa e governo (35%), empresas de médio e grande porte (22%) e associações e sociedades de intuito não econômico (11%). Diminuíram, em relação ao mês anterior, os pedidos MEI, microempresas e EPP (-24%). No acumulado janeiro-junho de 2016, entre os depósitos de residentes (2.338), destacaram-se: pessoas físicas (1.255 pedidos ou 54%); instituições de ensino e pesquisa e governo (428 pedidos ou 18%); empresas de médio e grande porte (417 pedidos ou 18%); MEI, microempresa e EPP (181 pedidos ou 8%) e associações e sociedades de intuito não econômico (57 ou 2%).  MODELOS DE UTILIDADE No mês de junho de 2016, os depósitos de modelos de utilidade por parte de residentes aumentaram 9%, em relação a maio/2016. Nessa linha, quase todas as categorias apresentaram aumento nos pedidos de residentes em relação a maio: instituições de ensino e pesquisa e governo (60%); pessoas físicas (11%), empresas de médio e grande porte (3%). MEI, microempresa e EPP (17%) não apresentaram variação na quantidade de pedidos, em relação ao mês anterior. No acumulado janeiro-junho de 2016, entre os depósitos de residentes, a categoria das pessoas físicas foi a principal depositante com 917 pedidos ou 71% do total. As demais categorias apresentaram o seguinte comportamento: MEI, microempresa e EPP (168 pedidos ou 13%); empresas de médio e grande porte (157 pedidos ou 12%); instituições de ensino e pesquisa e governo (37 pedidos ou 3%) e associações e sociedades de intuito não econômico (4 ou 0,3% dos pedidos).  MARCAS No mês de junho de 2016, em relação ao mês anterior, o total de depósitos de marcas por parte dos residentes apresentou aumento de 13%, influenciados pelo aumento nos pedidos das seguintes categorias: empresas de médio e grande porte (20%), pessoas físicas (18%), MEI, microempresa e EPP (10%) e cooperativas (5%). Apresentaram redução na quantidade de pedidos: instituições de ensino e pesquisa e governo (9%) e associações e sociedades de intuito não econômico (6%). No acumulado janeiro-junho de 2016, entre os depósitos de residentes no Brasil, destacaram-se MEI, microempresa e EPP com 31.944 pedidos ou 49% do total; empresas de médio e grande porte (16.757 ou 26%) e pessoas físicas (13.581 ou 21%). As demais categorias apresentaram participação menor: associações e sociedades de intuito não econômico (1.880 ou 3%); instituições de ensino e pesquisa e governo (404 ou 1%) e cooperativas (178 ou 0,3%).  DESENHOS INDUSTRIAIS B. mens. Prop. Industr., Rio de Janeiro, v.1, n. 7 p. 1-14, jul. 2016. 9 No mês de junho de 2016, os depósitos de desenhos industriais por parte de residentes decresceram 6% em relação a maio, sendo influenciados pela redução nos depósitos de: instituições de ensino e pesquisa e governo (-100%), pessoas físicas (-14%) e empresas de médio e grande porte (-5%). Por outro lado, aumentaram os pedidos de depósitos efetuados por MEI, microempresa e EPP (23%). Associações e sociedades de intuito não econômico não apresentaram variação na quantidade de pedidos. No acumulado janeiro-junho de 2016, destacaram-se: pessoas físicas (749 pedidos ou 49%); empresa de médio e grande porte (476 pedidos ou 31%) e MEI, microempresa e EPP (267 pedidos ou 18%). Outras categorias apresentaram menos participação: instituições de ensino e pesquisa e governo (28 pedidos ou 2%), associações e sociedades de intuito não econômico (4 pedidos ou 0,3%) e cooperativas (1 pedido ou 0,1%).  PROGRAMAS DE COMPUTADOR E OUTROS No mês de junho de 2016, os pedidos de programas de computador por parte de residentes aumentaram 5% em relação a maio, influenciados pela elevação nos pedidos efetuados por instituições de ensino e pesquisa e governo (87%) e pessoas físicas (68%). Por outro lado, reduziram suas quantidades de depósitos as seguintes categorias: cooperativas (-100%), associações e sociedades de intuito não econômico (-67%) e empresas de médio e grande porte (-35%). MEI, microempresa e EPP não apresentaram variação na quantidade de pedidos. No acumulado janeiro-junho de 2016, no caso de pedidos de programas de computador, as empresas de médio e grande porte apresentaram a maior participação (229 pedidos ou 29%), seguidas por: instituições de ensino e pesquisa e governo (207 pedidos ou 26%); pessoas físicas (182 pedidos ou 23%); MEI, microempresa e EPP (109 pedidos ou 14%) e associações e sociedades de intuito não econômico (60 pedidos ou 8%). No caso das averbações de contratos, no mês de junho de 2016, foram apresentados 85 pedidos, indicando crescimento de 35%, quando comparado ao mês de maio. No acumulado no período janeirojunho de 2016, foram apresentados 428 pedidos de averbação de contratos, sendo que 93% (397 pedidos) foram apresentados por empresas de médio e grande porte e 5% (20 pedidos) por MEI, microempresa e EPP. B. mens. Prop. Industr., Rio de Janeiro, v.1, n. 7 p. 1-14, jul. 2016. 10 Figura IV – Pedidos dos Residentes por Tipo de Proteção e Natureza Jurídica do Depositante (Jan-Jun/2016) B. mens. Prop. Industr., Rio de Janeiro, v.1, n. 7 p. 1-14, jul. 2016. 11 ANEXO: EVOLUÇÃO DAS DECISÕES  TABELA A.1: DEPÓSITOS E DECISÕES (2014-JUN/2016) PATENTES Depósitos Decisões Arquivamentos Concessões Indeferimentos Desistências Homologadas 2014 33.182 22.336 16.574 3.123 2.586 53 2015 33.043 15.842 8.978 3.895 2.864 105 jan/16 2.203 570 42 303 224 1 fev/16 2.372 652 81 297 266 8 mar/16 2.680 5.720 4.818 582 320 - abr/16 2.567 5.787 5.214 362 209 2 mai/16 2.633 1.875 1.083 488 297 7 jun/16 3.027 892 236 359 297 - 2016* Δjun/maio 15.482 15,0% 15.496 -52,4% 11.474 -78,2% 2.391 -26,4% 1.613 0,0% 18 -100,0% 2014 157.016 157.600 42.276 85.810 27.399 2.115 2015 158.709 189.916 56.413 96.050 36.814 639 jan/16 10.746 10.767 593 8.277 1.727 170 fev/16 11.626 10.159 661 6.778 2.499 221 mar/16 15.466 11.707 1.288 5.728 4.323 368 abr/16 12.498 12.891 2.305 6.890 3.502 194 mai/16 14.081 25.697 12.944 8.434 4.082 237 jun/16 15.564 14.826 3.688 7.603 3.273 262 2016* Δjun/maio 79.981 10,5% 86.047 -42,3% 21.479 -71,5% 43.710 -9,9% 19.406 -19,8% 1.452 10,5% DESENHOS INDUSTRIAIS Depósitos Decisões Arquivamentos Concessões Indeferimentos 2014 6.590 4.662 223 4.339 100 2015 6.039 5.008 1.508 3.285 215 jan/16 326 575 161 357 57 fev/16 498 639 7 500 132 mar/16 506 842 80 628 134 abr/16 483 1.163 268 681 214 mai/16 460 1.603 154 1.162 287 jun/16 553 1.181 8 1.023 150 2016* Δjun/maio 2.826 20,2% 6.003 -26,3% 678 -94,8% 4.351 -12,0% 974 -47,7% PROGRAMAS DE COMPUTADOR Depósitos Registros 2014 1.609 1.770 2015 1.616 1.128 jan/16 115 226 fev/16 91 412 mar/16 137 427 abr/16 133 215 mai/16 155 257 jun/16 160 151 2016* Δjun/maio 791 3,2% 1.688 -41,2% CONTRATOS DE TECNOLOGIA Depósitos Decisões Arquivamentos Averbações Indeferimentos 2014 1.710 1.899 67 1.771 61 2015 1.400 1.672 246 1.383 43 jan/16 75 131 1 110 20 fev/16 81 95 6 79 10 mar/16 83 140 2 128 10 abr/16 92 83 3 76 4 mai/16 71 112 5 101 6 jun/16 98 98 11 85 2 2016* Δjun/maio 500 38,0% 659 -12,5% 28 120,0% 579 -15,8% 52 -66,7% INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS Depósitos Decisões Arquivamentos Concessões Indeferimento 2014 12 5 2 3 2015 12 4 jan/16 - fev/16 1 1 - mar/16 - abr/16 1 1 - mai/16 1 1 1 - jun/16 - 2016* Δjun/maio 1 -100,0% 3 -100,0% 3 -100,0% - TOPOGRAFIAS DE CIRCUITO INTEGRADO Depósitos 2014 2015 jan/16 - fev/16 - mar/16 - abr/16 - mai/16 - jun/16 6 2016* Δjun/maio 6 MARCAS Depósitos Decisões Arquivamentos Concessões Indeferimentos Pedidos Considerados Inexistentes 1 4 3  FIGURA A.1: DEPÓSITOS E DECISÕES (ABRIL/2015- JUNHO/2016) B. mens. Prop. Industr., Rio de Janeiro, v.1, n. 7 p. 1-14, jul. 2016. 12  FIGURA A.1(CONT.): DEPÓSITOS E DECISÕES (ABRIL/2015- JUNHO/2016) B. mens. Prop. Industr., Rio de Janeiro, v.1, n. 7 p. 1-14, jul. 2016. 13 NOTAS METODOLÓGICAS O Boletim informa os pedidos depositados no INPI-Brasil, no mês ou ano de referência. São considerados pedidos depositados aqueles pedidos protocolados no INPI-Brasil. A metodologia de apuração dos depósitos de marcas foi revisada em janeiro de 2016, passando a considerar todos os pedidos protocolados independente do pagamento efetuado até a data de coleta dos dados. Vale esclarecer que, em média, 1% dos pedidos protocolados não apresenta pagamento e pode vir a ser considerado inexistente. Para as comparações em relação aos anos anteriores, esta diferença metodológica deve ser considerada nos valores mensais de 2016. As informações do boletim sobre os pedidos referem-se tanto a pedidos eletrônicos como em papel, sendo que estes podem também entrar por qualquer recepção do INPI-Brasil. E, independente da via de entrada, todos os direitos de proteção são válidos por todo o território nacional. Dessa forma, a coleta dos dados dos registros administrativos de entradas é feita junto ao Sistema de Protocolo Automatizado Geral – PAG. A coleta dos dados, que era feita no dia 10, passou a ser feita aproximadamente no dia 1° dia útil do mês seguinte ao da respectiva data de referência do boletim. As informações sobre decisões se referem às saídas, ou seja, são as principais decisões que dão fim ao processamento do pedido, tal como definidas por cada diretoria técnica, como por exemplo, arquivamentos, indeferimentos, concessões, pedidos inexistentes (no caso de marcas) e desistências (no caso de patentes), publicadas na RPI no mês de referência. Para compatibilidade com a nova metodologia dos depósitos de marcas, revisada em janeiro/2016, passaram a ser considerados como decisões de marcas os pedidos considerados inexistentes por falta de pagamento. Vale destacar que as decisões no mês de referência não se referem aos pedidos depositados no mesmo mês e que cada diretoria técnica tem seu tempo de processamento específico. Com relação a contratos de tecnologia, cabe a ressalva de que os requerimentos de averbação englobam os contratos novos e as petições de alteração de certificados de averbação, enquanto as decisões de arquivamento e averbação não discriminam contratos novos e petições a processos já constituídos. B. mens. Prop. Industr., Rio de Janeiro, v.1, n. 7 p. 1-14, jul. 2016. 14