PONTINHOS Ano LXIV, n.o 384, Janeiro/Março de 2023 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Educação, Cultura e Recreação Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1959 por Renato M. G. Malcher Av. Pasteur, 350/368 Urca -- Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-250 Tel.: (55) (21) 3478-4531 ~,revistasbraille@ibc.gov.br~, ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.br~,

Diretora-Geral do IBC por designação Maria Odete Santos Duarte Comissão Editorial Geni Pinto de Abreu Heverton de Souza Bezerra da Silva Hylea de Camargo Vale Fernandes Lima Maria Cecília Guimarães Coelho Rachel Ventura Espinheira Colaboração Daniele de Souza Pereira Revisão Marília Estevão

Livros impressos em braille: uma questão de direito Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998. Distribuição gratuita. Nossas redes sociais: Anchor: ~,https:ÿÿanchor.fmÿ~ podfalar-rbc~, Facebook: ~,https:ÿÿwww.~ facebook.comÿibcrevistas~, Instagram: ~,https:ÿÿwww.~ instagram.comÿrevistas{-~ rbc{-pontinhosÿ~, Youtube: ~,https:ÿÿwww.~ youtube.comÿ~ RevistasPontinhoseRBC~,

Pontinhos: revista infanto- juvenil para cegos / MEC/Instituto Benjamin Constant. Divisão de Imprensa Braille. n. 1 (1959) --. Rio de Janeiro: Divisão de Imprensa Braille, 1959 --. V. Trimestral. Impressão em braille. ISSN 2595-1017 1. Infantojuvenil -- Cego. 2. Pessoa cega. 3. Cultura -- Cego. 4. Revista -- Periódico. I. Pontinhos. II. Revista infantojuvenil para cegos. III. Ministério da Educação. IV. Instituto Benjamin Constant. CDD-028.#ejhga

Bibliotecário -- Edilmar Alcantara dos S. Junior -- CRB/7 6872

Sumário Cantigas ::::::::::::::: 3 A Festa do *Santo Reis* :::::::::::::::: 3 Busca Vida :::::::::::: 5 Trava-línguas :::::::::: 7 Cordéis :::::::::::::::: 10 Sonhador ::::::::::::::: 10 Cordel da Viagem... Aérea :::::::::::::::: 12 Histórias para Ler e Contar ::::::::::::::: 21 A Andorinha Aventureira :::::::::: 21 Quebra-cuca :::::::::::: 27 Vamos rir? ::::::::::::: 31 Historiando :::::::::::: 34 Dia de Reis ::::::::::: 34 Leitura interessante ::: 39 O que podemos aprender com os gansos selvagens ::::::::::::: 39 Cuidando do Corpo e da Mente :::::::::::::::: 42 Nas pegadas da saúde ::: 42 Espaço do Leitor :::::: 61 _`[{imagem do mascote da revista Pontinhos, Furinho, em formato de um punção. A parte superior é a cabeça, com olhos e boca; a ponta é o corpo; das laterais, saem braços com as mãos na cintura; os símbolos "õxo" e "é" representam, respectivamente, a cabeça e o corpo._`] õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l -- Olá, amigui- _ é l nhos! Vamos embarcar _ é l no mundo da leitura e _ é l aprender coisas no- _ é l vas? _ l Você sabia que os _ l nossos pés precisam _ l respirar e se exerci- _ l tar? Ao cuidarmos _ l deles também estamos _ l cuidando da saúde. _ h:::::::::::::::::::::::j

õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l O que também me _ é l deixou curioso é sa- _ é l ber que os gansos são _ é l muito amigos uns dos _ é l outros, principalmen- _ l te em momentos difí- _ l ceis. Achei interes- _ l santíssimo! _ l Ah, e agora que as _ l festas de fim de ano _ l acabaram, você sabe _ l qual o dia certo pa- _ l ra desmontar a árvore _ l de Natal? Aqui den- _ l tro das nossas pági- _ l nas, vamos descobrir! _ h:::::::::::::::::::::::j

Cantigas A Festa do *Santo Reis* `(**`) Tim Maia Hoje é o dia de Santo Reis Anda meio esquecido Mas é o dia da festa de Santo Reis Hoje é o dia de Santo Reis Anda meio esquecido :::::::::::::::::::::::::::::: `(**`) O título da letra, que consta na capa do LP do cantor e compositor Tim Maia, reproduz uma forma popular de expressão oral, marcada pela falta de concordância entre o adjetivo "santo" e o substantivo "reis". A forma correta seria "Dia dos Santos Reis" ou "Dia de Santos Reis". Mas é o dia da festa de Santo Reis Eles chegam tocando Sanfona e violão Os pandeiros de fita Carregam sempre na mão Eles vão levando Levando o que pode Se deixar com eles Eles levam até os bodes É os bodes da gente É os bodes, mééé É os bodes da gente É os bodes, mééé Hoje é o dia de Santo Reis Hoje é o dia de Santo Reis Hoje é o dia Yeah, yeah, yeah, yeah, de Santo Reis Hoje é o dia de festa, yeah, yeah Hoje é o dia de Santo Reis, de Santo Reis Hoje é o dia de Santo Reis Hoje é o dia de Santo Reis Dia de festa, yeah, yeah Hoje é o dia de Santo Reis Hoje é o dia de Santo Reis Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah Hoje é o dia de Santo Reis Fonte: ~,https:ÿÿwww.letras.~ mus.brÿtim-maiaÿ48916~, :::::::::::::::::::::::: Busca Vida Os Paralamas do Sucesso Vou sair pra ver o céu Vou me perder entre as estrelas Ver daonde nasce o Sol Como se guiam os cometas pelo espaço E os meus passos Nunca mais serão iguais Se for mais veloz que a luz Então escapo da tristeza Deixo toda a dor pra trás Perdida num planeta abandonado No espaço E volto sem olhar pra trás No escuro do céu Mais longe que o Sol Perdido num planeta abandonado No espaço Ele ganhou dinheiro Ele assinou contratos E comprou um terno Trocou o carro E desaprendeu A caminhar no céu E foi o princípio do fim Se for mais veloz que a luz Então escapo da tristeza Deixo toda a dor pra trás Perdida num planeta abandonado No espaço E volto sem olhar pra trás Fonte: ~,https:ÿÿwww.letras.~ mus.brÿos-paralamas-do-~ sucessoÿ892235~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Trava-línguas 1) Olha o sapo dentro do saco O saco com o sapo dentro, O sapo batendo papo E o papo soltando o vento. 2) Luiza lustrava o lustre listrado; o lustre lustrado luzia. 3) Pilha de palha e telha velha. Palha na pilha e velha telha. Pilha de telha e palha velha. 4) Se o bispo de Constantinopla a quisesse desconstantinoplatanilizar não haveria desconstantinoplatanilizador que a desconstantinoplatanilizaria desconstantinoplatanilizadoramente. 5) Chupa cana chupador de cana na cama, chupa cana chuta cama cai no chão. 6) Não sei se é fato ou se é fita. Não sei se é fita ou fato. O fato é que você me fita e fita mesmo de fato. 7) Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores. 8) Para ouvir o tique-taque, tique-taque, tique-taque. Depois que um tique toca é que se toca um taque. 9) Se vaivém fosse e viesse, vaivém ia, mas como vaivém vai e não vem, vaivém não vai. 10) O seu Veiga come aveia e pão com manteiga.

11) Brito britou de brilhantes brincando de britador. 12) Catarina canta uma canção com Carina. 13) Com fé, vou a pé à Sé. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Cordéis Sonhador Nildo Cordel Viver é um desafio Desafiar é viver Por isso eu vou vivendo Sempre buscando aprender Para não ser devorado Pela falta de saber. Se posso dou um sorriso Se não posso, um lamento Mas não fico esperando Sonhando sou *avarento* E busco sonhar meus sonhos Até no sopro do vento. Nas gotas fracas da chuva Que a terra vai *borrifando* E faz levantar o cheiro De chuva que vou cheirando Eu sonho dias melhores E levo a vida cantando. Fonte: ~,https:ÿÿnildocor~ del.blogspot.comÿ2014ÿ12ÿ~ sonhador.html~, Visitado em 12/08/2022. Vocabulário Avarento: adj. Muito apegado ao dinheiro; que tem como paixão ou hábito de juntar dinheiro.

Borrifar (borrifando): v. Umedecer ou dispensar gotículas. :::::::::::::::::::::::: Cordel da Viagem... Aérea Thereza Fialho Esse é um cordel diferente, pois conta a história de uma viagem no trajeto BH -- Recife. *Pasmem*, acreditem, divirtam-se. O impossível aconteceu. Minhas férias terminaram Maragogi me chamou Precisava retornar Pois a saudade apertou Fui comprar minha passagem e a história começou. Minha viagem de volta Deu uma grande confusão Acreditem se quiserem Pois não é mentira não E a culpa não foi minha O culpado é o avião. Na porta da minha casa Abraços de despedida Flavinha, Lucas, mamãe Minha família querida E com lágrimas nos olhos Me preparo pra partida. Segui para o aeroporto De coração machucado Dei o PA. da passagem Ao moço uniformizado Ele me disse -- desculpe... seu voo foi cancelado. A Márcia ficou mais branca Que lençol de assombração Eu tremia feito vara Batia meu coração Dona Vilma procurava Encontrar a solução. ¨ Voltei pra casa *avexada* Trazendo a mala na mão Marquei pro dia seguinte A passagem de avião Rezei um terço inteirinho Pedi a Deus proteção. Mamãe e Dona Francisca. Me levaram pra embarcar Eu já não acreditava Que pudesse retornar Sentei numa sala Vip E fui meu voo esperar. No painel do aeroporto Serviço de informação Com sete horas de atraso Estava meu avião Eu perdia as esperanças Com essa decepção. Sete horas se passaram Até licor eu tomei Conversando com Eduardo De Maragogi falei

E quando olhei para a pista Meu avião avistei. Minha esperança voltou Enfim, iria embarcar Sorrindo subi a escada Fui na poltrona assentar Logo coloquei o cinto Pra viagem começar. Senti bem mais relaxada O avião *decolou* Iria para São Paulo De lá para Salvador Quando desci em Guarulhos O avião não esperou. Essa não! Fiquei nervosa Com mais essa confusão Minha passagem marcava São Paulo -- Conexão Ia voar para o Rio Na tábua da salvação.

Na linha São Paulo / Rio Eu senti um *comichão* Me ajeitei na poltrona Na coxa passei a mão Acreditem se quiserem Tinha pulga no avião. O aeroporto Tom Jobim Era a próxima estação A aeromoça alertou Para a troca de avião E pediu muito cuidado Com a bagagem de mão. Mais quatro horas de espera. Quando o avião chegou Senti saudades do Rio E do Cristo Redentor Mas precisava embarcar Iria pra Salvador. Logo o lanche foi servido Sanduíches diferentes O suco, o refrigerante E café com leite quente.

A comissária de bordo Era meiga e sorridente. Senti a água gelada Caindo na minha mão Esperei um novo pingo Pra ver se tinha razão Parece até impossível Tem goteira no avião. Chegando a Salvador Os orixás eu saudei Rezei dez Ave Marias Cento e dez mantras cantei O avião decolou Até Alá *evoquei*. Graças a Deus -- é Recife Minha próxima estação Vou me livrar desse voo Desse maldito avião -- Não voo mais nessa empresa Nem na falta de opção.

O maior mico da história Em Recife se passou Foi quando a comissária Com voz suave falou -- Caríssimos passageiros Chegamos a Salvador. Até que enfim -- Aleluia! Meu pesadelo acabou Feliz, peguei o carrinho Até a fome passou Corri pra esteira rolante A bagagem *extraviou*. Dei o meu grito de guerra Parti pra reclamação A moça me informou logo -- Seguiu em outro avião logo será devolvida é a nossa obrigação. Pus as mãos postas, rezei. A sorte está se acabando Com onze horas de atraso.

Vi o Dodô me esperando. Graças a Deus, Pai Eterno Minha sorte está mudando. De tudo que a vida manda Sempre fica uma lição Me confesso arrependida De embarcar nesse avião Nem sempre o bom é o barato e barato é solução. Depois dessa confusão Sem mortos e sem feridos Cheguei inteira e bem salva Meu Maragogi querido! E nesse voo maluco Quase eu arranjo um marido. Se você gostou da história Que não é nada normal Se achou extravagante Parece até natural

Me despeço -- até a próxima Um beijo -- ponto final. Fonte: ~,https:ÿÿwww.recanto~ dasletras.com.brÿcordelÿ~ 481929#k:è:text=Esse%~ 20%C3%A9%20um%~ 20cordel%20diferen~ te,O%20impossivel%~ 20aconteceu.~&text=e%~ 20a%20hist%C3%~ B3ria%20come%C3%~ A7ou~, Nota: BH: Belo Horizonte. Vocabulário Avexada: adj. Impaciente. Comichão: s. f. Vontade de coçar. Decolar (decolou): v. Levantar voo. Evocar (evoquei): v. Chamar ou convocar, geralmente,

algum espírito ou ente sobrenatural. Extraviar (extraviou): v. Perder-se. Pasmar (pasmem): v. Assombrar, espantar. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Histórias para Ler e Contar A Andorinha Aventureira Júlia era uma andorinha que adorava voar por aí, pular de galho em galho e cantar cedinho ao raiar do dia. Estava sempre feliz em acordar e ver papai e mamãe andorinha preparados para mais um dia de cantoria. Mas não era só eles que ela gostava de ver. Júlia era uma exploradora e, assim, ia visitar os pássaros da vizinhança! -- Bom dia Seu Pintassilgo! Como vai o senhor? -- dizia Júlia sorridente. -- Olá, Rouxinol! Que lindo seu canto, Bem-te-vi! E assim passava o dia a conversar e cantarolar com os outros pássaros. “Júlia, a andorinha aventureira” era o que se ouvia os pássaros comentarem entre galhos e ramos. Entre um piu-piu e outro Júlia acabou por conquistar toda a vizinhança, todos gostavam dela e sempre faziam festa quando a viam. Assim passou-se a primavera, a brincar, a pular. O verão não foi muito diferente. Júlia batia as asas de um lado pro outro. Quando o outono chegou, Mamãe anunciou: -- Júlia minha filha, quando o frio estiver para chegar vamos *migrar*. Nós e todas as andorinhas vamos voar juntas, por muito tempo, e vamos morar em um ninho novo em um lugar mais quente. Vai ser a sua primeira migração, você está feliz? Mas Júlia não estava feliz, muito pelo contrário! Estava assustada e *angustiada*. Ela iria deixar seu ninho, suas árvores, e o pior, toda a passarada da vizinhança! E agora? O que ela iria fazer? Ela sentia muito medo e sabia que não queria migrar. Mas, por mais que tentasse, Júlia não conseguia convencer sua mamãe de que eles deveriam ficar. -- Júlia, a andorinha aventureira, está com medo? -- dizia sua mamãe. -- Ora, não tem por que não querer migrar. Nós vamos todos juntos para um ninho novo, em um lugar melhor, longe do frio, e você vai fazer muitos amigos. Júlia se despediu de todos os pássaros, dizendo que tinha que migrar com sua família, mas que ia sentir muitas saudades deles. O sábio Rouxinol disse à Júlia: -- Não precisa ficar triste, nossa querida andorinha! O inverno passa rápido, e antes do próximo verão você estará de volta! Júlia ficou de bico calado, pensando se o sábio Rouxinol estaria mesmo certo. E antes do primeiro vento-sul atingir o arvoredo, a comitiva de andorinhas bateu asas rumo ao norte e, com eles, a pequena Júlia, esforçando-se para mostrar às outras andorinhas como ela conseguia voar bem e por tanto tempo. Quando o grupo decidiu pousar, Júlia ficou *acanhada*, tentando se familiarizar com a nova árvore onde viveriam. Aos poucos ela decidiu explorar o galho. Logo ela já queria explorar mais um galho. Passeava observando tudo calada, quando de trás de uma folhagem surgiu um Uirapuru que cantou lindamente para ela e disse: -- Olá, olá! Que beleza receber as andorinhas de volta! Seja bem-vinda, eu sou o Chico, e você? -- Júlia. Você conhece as andorinhas? -- Ah, sim. Elas vêm pra cá todo ano. De repente, eles foram interrompidos por um tuim que fugia de uma patativa. -- Olá! -- disse o tuim -- vocês querem brincar? Nós estamos brincando de voa-esconde. E assim, Júlia voltou a ser a andorinha aventureira que sempre foi. Brincando com as outras aves da floresta, ela fez amigos para toda a vida. E sempre que migrava para o sul para passar o verão, Júlia reencontrava seus antigos vizinhos e assim matava a saudade! Fonte: ~,https:ÿÿwww.histo~ riaparadormir.com.brÿ~ a-andorinha-aventureira~, Visitado em 02/08/2022. Vocabulário Acanhada: adj. Tímida; retraída. Angustiada: adj. Aflita. Migrar: v. Mudar de local. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Quebra-cuca *O que é, o que é?* 1) Mantém sempre o mesmo tamanho, não importando o peso? 2) Nasce no Rio, vive no Rio e morre no Rio, mas não está sempre molhado? 3) O gafanhoto traz na frente e a pulga traz atrás? 4) Quanto mais se perde mais se tem? 5) É grande antes de ser pequena? 6) Tem um palmo de pescoço, tem barriga e não tem osso? 7) Passa a vida na janela e, mesmo dentro de casa, está fora dela? 8) O vinho que não tem álcool? 9) Voa sem ter asas e chora sem ter olhos? 10) Quatro pés, em cima de quatro pés, esperando quatro pés chegarem; quatro pés não vieram, quatro pés foram embora e quatro pés ficaram? Resposta: 1) Balança. 2) O carioca. 3) A sílaba "ga". 4) O sono. 5) A vela. 6) A garrafa. 7) O Botão. 8) “O-vinho” de codorna. 9) A nuvem. 10) O gato em cima da mesa esperando o rato chegar. O rato não veio, o gato foi embora e a mesa ficou. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Você sabia? 1) Curiosidade é uma pala- vra originada do latim *curiositas*, que significa “desejo por conhecimento” ou “desejo por informação”. A curiosidade, característica presente nos seres humanos e em outros animais, é capaz de promover o aprendizado e o desenvolvimento de habilidades. 2) Cantar pode te manter saudável, exercitar o coração e liberar endorfinas que fazem com que você se sinta bem. 3) Nossa respiração deixa de ser automática sempre que percebemos que estamos respirando. 4) Em média, um adulto respira 550 litros de oxigênio puro diariamente. 5) O cérebro humano é formado por, aproximadamente, 75% de água. 6) Estima-se que 4% da população mundial seja canhota. 7) O nosso corpo troca todas as células de 5 em 5 anos. 8) O coração humano produz pressão suficiente para jorrar o sangue para fora do corpo a uma distância de 10 metros. 9) A pulga pode pular até 350 vezes o comprimento do próprio corpo. É como se um homem pudesse pular a distância de um campo de futebol. 10) Cães e gatos podem ficar doentes ou até morrer se ingerirem chocolate em excesso. Isso acontece devido a uma substância chamada teobromina que, em grandes doses, pode ser fatal. 11) O cachorro-quente é uma invenção alemã do século XV. 12) Aliás, se todos os cachorros-quentes consumidos nos Estados Unidos, durante um ano, fossem enfileirados, tal fila teria um comprimento equivalente ao dobro da distância entre a Terra e a Lua. Fonte: ~,https:ÿÿbrasilesco~ la.uol.com.brÿcuriosidades~, ~,https:ÿÿmspost.com.brÿ~ sabia-conheca-10-curiosida~ des-engracadas~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vamos rir? -- Miguel, aonde vai tão circunspecto e assaz atribulado? -- Eu ia ao banheiro, mas agora vou consultar um dicionário. Qual o contrário de papelada? Pá vestida. Um homem vai a uma loja para comprar um novo celular. -- Modelo? -- pergunta o atendente. -- Não, eu sou mecânico, mas obrigado! -- Quanto custam esses vasos? -- O bom custa 20 e o ruim custa 40. -- E por que o ruim é mais caro? -- Porque vaso ruim não quebra. O diretor da empresa pergunta ao novo funcionário: -- O contador já disse qual é a sua tarefa? -- Sim. Acordá-lo quando eu perceber que o senhor está vindo. -- Eu costumava ser viciado em sabão. -- Nossa, não sabia. -- Sim, mas agora estou limpo. Joãozinho não tinha feito o dever de casa, então a mãe dele perguntou: -- Ô Joãozinho. Por que você não fez o dever de casa? -- Oxi, mãe. E agora a gente não está morando em um apartamento? Joãozinho entra no mercadinho perto da sua casa, falando com o dono: -- Sr. Nando, você não sabe o que aconteceu com o seu filho. -- O que houve, menino? Fala logo! -- Ele estava passando perto de uma construção e um saco de cimento caiu em cima dele. -- Meu Deus do céu, eu vou ter um troço!! -- Calma, Sr. Nando. Podia ser pior se o saco estivesse cheio. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Historiando Dia de Reis Márcia Fernandes Professora licenciada em Letras O Dia de Reis é comemorado todos os anos no dia 6 de janeiro. Segundo a tradição cristã, essa data recorda o

dia em que os reis magos encontraram o Menino Jesus. Os reis teriam sido avisados do seu nascimento e chegaram ao seu encontro após terem sido guiados por uma estrela. De acordo com a narração bíblica, os reis, que se chamavam Belchior, Gaspar e Baltazar, presentearam o menino. Os presentes oferecidos eram, respectivamente, ouro, incenso e *mirra*. Cada presente tem um significado diferente, e que revela não somente a identidade, como a missão de Jesus. Assim também cada rei mago representa uma localidade, ou seja, juntos representam a humanidade. Belchior, ou Melchior, representa a Europa, Gaspar representa a Ásia e Baltazar representa a África. Isso porque foram desses locais que cada um deles partiu, dando origem à sua viagem. O ouro oferecido por Belchior, com origem da Europa, representa a realeza. Era oferecido aos deuses; o incenso levado por Gaspar da Ásia, representa a divindade. Era usado para purificar o ambiente; a mirra levada por Baltazar da África representa as suas características humanas e, logo, mortais. Era usada como medicamento. O Dia de Reis acontece na madrugada do dia 5 para o dia 6. A Folia de Reis, no entanto, tem uma duração mais longa, entre 24 de dezembro a 6 de janeiro. Essa é uma festa popular brasileira presente em alguns estados do Brasil. Em Minas Gerais, ela é Patrimônio Imaterial do Estado. Tradicionalmente, a Festa de Reis encerra a quadra natalina. Por isso, é que nesse dia a árvore de Natal é desmontada, bem como são guardados todos os enfeites e símbolos *alusivos* à época. Vale lembrar que as cele- brações no nosso país foram influenciadas pelos festejos portugueses. É comum as pessoas fazerem simpatias no Dia de Reis. Popularmente, é dito que colocar três caroços de romã na carteira aumenta as chances de o dinheiro não faltar durante o ano, por exemplo. A tradição do Dia de Reis é diferente na Europa. Muito comemorado entre os europeus, a data é considerada feriado em alguns países da Europa. Em Portugal, há um bolo típico dessa quadra festiva, o

bolo rei. Nele há uma *fava* e, geralmente, quem apanha a fatia de bolo onde a fava está deve comprar o bolo no ano seguinte. Na noite do dia 5 para o dia 6, as pessoas cantam versos e andam de casa em casa, onde são recebidos com petiscos e licores. Na Espanha, esse é o dia de receber presentes, tal como aconteceu com o Menino Jesus. Fonte: ~,https:ÿÿwww.todama~ teria.com.brÿdia-de-reis~, Visitado em 16/08/2022. Vocabulário Alusivo: adj. Que se refere a algo ou alguém. Fava: s. f. Planta da família das leguminosas, semelhante ao feijão.

Mirra: s. f. Resina de cheiro agradável usada na fabricação de perfume e incenso. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Leitura interessante O que podemos aprender com os gansos selvagens Podemos aprender muito com os gansos selvagens. Quando um ganso bate as asas, por exemplo, voando numa formação em V, cria um *vácuo* para a ave seguinte passar. Assim, o bando inteiro tem um desempenho 71% melhor do que se cada ave voasse sozinha. Sempre que um ganso sai da formação, sente de *súbito* a resistência do ar por tentar voar sozinho e, rapidamen- te, volta para a formação, aproveitando o vácuo da ave logo à frente. Quando um ganso líder se cansa, ele passa para trás, e imediatamente outro assume o seu lugar, voando para a posição da ponta. Na formação, os gansos que estão atrás grasnam para encorajar os da frente a aumentar a velocidade. Se um deles adoece, dois gansos abandonam a formação e seguem o companheiro doente, para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que esteja apto a voar de novo ou venha a morrer. Só depois disso eles voltam ao procedimento normal com outra formação ou vão atrás de outro bando. A lição dos gansos: Pessoas que compartilham uma direção comum e senso de comunidade podem atingir mais facilmente os objetivos. Para atingir nossos objetivos, é necessário estar junto daqueles que se dirigem para onde queremos ir, dando e aceitando ajuda. É preciso haver um revezamento na liderança e nas tarefas pesadas. As pessoas, assim como os gansos, dependem umas das outras. Precisamos assegurar que nosso grasnido seja encorajador para nossa equipe e que a ajude a melhorar seu desempenho. É preciso estar ao lado dos colegas também nos momentos difíceis. Fonte: Alexandre Rangel. Livro: *O que podemos aprender com os gansos*.

Vocabulário Súbito: adj. Sem ser previsto. Vácuo: adj. Que é vazio; sem nada. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Cuidando do corpo e da mente Nas pegadas da saúde *Eles nos levam para cima e para baixo e, em geral, não ganham a devida atenção. Sim, falamos dos nossos pés, que podem e devem receber cuidados -- e tem até exercícios específicos para essa dupla*. Maurício Brum e Caroline Guarnieri Milênios antes de os tênis de corrida surgirem, nossos antepassados já andavam em alta velocidade por aí. Não por esporte: eram tempos de caça ou caçador. Em meio à concorrência com outros animais, o ser humano também pulava, escalava e escapava dos obstáculos pelo caminho. Para ter sucesso em suas jornadas diárias, nossa espécie dependia de uma tecnologia avançada que já vinha de fábrica: os próprios pés. Mas, com o avançar dos séculos, os calçados que foram inventados inicialmente para protegê-los do frio ou de pedras e espinhos se converteram em algo mais. Andamos dentro de casa de chinelo, vamos ao escritório de sapato e ainda nos exercitamos com tênis que potencializam nossas habilidades naturais. Daí que os pés não precisam mais fazer o trabalho duro de antigamente. E isso pode se tornar um problema. “Nossos pés têm mais de 150 elementos, entre músculos, articulações e ligamentos. Mas hoje ficam muito tempo acomodados em calçados mais rígidos e estruturados”, explica a educadora física Isabel Sacco, coordenadora do Laboratório do Movimento e Postura Humana da Uni- versidade de São Paulo (USP). “Tudo que eu não uso acabo perdendo. Se não faço exercícios regularmente, perco massa muscular, perco a elasticidade dos tecidos musculoesqueléticos... E, com o pé é a mesma coisa”, resume. Pensando nessa realidade, a pesquisadora e sua equipe desenvolveram uma série de exercícios focados no fortalecimento dos pés e suas inumeráveis estruturas -- uma parte

do corpo que acaba *negligenciada* não só porque os calçados mais modernos são desenhados para facilitar a vida deles, mas também devido a uma rotina mais sedentária, que só se intensificou com a pandemia de Covid-19. Seguindo o raciocínio do biólogo evolutivo Daniel Lieberman, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, muitos especialistas concordam que o ideal seria aproveitarmos melhor o que a natureza nos deu, andando mais descalços por aí. Desde a infância. “Quando se pisa dessa forma, toda a musculatura e as articulações do pé são utilizadas. Com o calçado, não conseguimos mobilizá-las corretamente”, declara o ortopedista José Antonio Sanhudo, presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé. É claro que isso não é um convite a aposentar tênis e sapatos; vamos continuar precisando deles (ainda bem!) quando sairmos por aí. Para algumas pessoas, como quem tem diabetes e sensibilidade reduzida nos membros inferiores, deixar a região exposta a cortes e batidas é altamente contraindicado, pois as lesões podem passar despercebidas e *acarretar* complicações. Mas é bom ter em mente que os cuidados com os pés vão muito além de andar com ou sem calçado. Siga nossos passos: Atenção com os pés exige que a gente use e abuse dos bons e velhos sentidos. Parece banal, mas você deve olhar mais para eles, tocá-los e sentir eventuais odores ali. Tem um calo? Pode ser que o calçado não esteja adequado. Viu uma vermelhidão? Há algo inflamado. Sente um cheiro desagradável? O chulé indica que os pés precisam respirar. Algumas pessoas *penam* até com uma transpiração excessiva na região, o que tem raízes genéticas e pode ser resolvido com cirurgia. O fato é que não é legal deixar os pés cobertos e abafados demais, condição ideal para fungos se *alastrarem*. “O cuidado básico começa em casa, lavando os pés com água e sabão, e depois secando direito, em especial entre os dedos. É fazendo a higiene diária e tendo atenção constante que a pessoa identifica problemas antes que eles se agravem”, ressalta Sandra Lúcia Oliveira, professora da área de beleza e estética do Senac de São Paulo. Embora a hidratação com cremes específicos seja bem-vinda -- tanto no verão, quando há maior exposição dos pés, quanto no inverno, quando a pele fica mais ressecada com os banhos quentes --, ela não pode ser confundida com umidade. Eliminar todo resquício de água após o banho é o primeiro passo para fugir do mau odor e das frieiras. “Já o corte das unhas deve se manter reto e não chegar aos cantos para evitar que elas *encravem*, o que também abre caminho a infecções”, explica Sandra. Mas não basta fazer a higiene e a secagem como manda o figurino se a gente ignora onde bota os nossos pés. Na hora de vesti-los, o cuidado começa pelas meias. “Deve-se priorizar as de algodão, que absorvem melhor o suor, e não usar o mesmo calçado em dias *consecutivos*”, orienta Neusa Pereira, presidente da Associação Brasileira de Podólogos. Assim, você garante que o sapato ficará arejado e foge dos tão temidos fungos, por trás de micoses e tantos desconfortos. Aliás, conforto é palavra-chave quando falamos do que vamos calçar: é um mito, por exemplo, esperar que um calçado apertado *lasseie* e fique mais agradável com o uso. “O calçado deve se adequar aos pés desde o início”, afirma Neusa. Uma dica para não passar aperto no futuro é deixar para comprar os sapatos no final do dia, quando os pés estão mais inchados após horas de *labuta*, o que evita surpresas em relação ao tamanho depois. E lembre-se de que, chegando em casa no dia a dia, não só esses acessórios devem tomar um ar como seus pés merecem ventilação e o contato direto com o chão. Anos e anos de evolução não os moldaram para uma vida em *reclusão*. Cuidar da base tem *repercussões* em todo o edifício. Com os pés não é diferente. Lesões ali, até por atrapalharem o caminhar, podem ser o pontapé inicial para desgastes articulares e alterações ósseas. Um caso famoso é o do esporão, quando o osso do calcanhar cresce de forma anormal devido à tração excessiva so- bre a área, o que pode acontecer com a prática de atividades como corrida. Mas os pro- blemas não acabam por aí. “A sobrecarga não afeta só os pés. Eles são o nosso ponto de apoio, então o uso de calçado inadequado e outras situações acabam comprometendo também tornozelo, joelho, quadril e até coluna”, alerta Vieira. Daí a sacada daquele treinamento físico para os pés da equipe da USP. São exercícios simples de fazer para garantir o fortalecimento da dupla, explorando o potencial de músculos, ligamentos e articulações pouco recrutados quando vagamos calçados por aí. Esse esforço extra e dirigido compensa. Segundo Isabel, quase oito em cada dez corredores sofrem algum tipo de lesão nos pés em um ano de atividade. “Nosso estudo clínico demonstrou que essa incidência chega a cair duas vezes e meia com esses exercícios específicos”, conta

a pesquisadora. E os benefícios não se limitam aos atletas: quem se movimenta menos também pode botar os pés para trabalhar. “Em idosos, vimos que o risco de quedas diminuiu em sete vezes com o aumento da força dos pés”, relata Isabel. Para você ter uma noção do que nossos pontos de apoio fazem por nós, saiba que, em média, a cada 25 anos, uma pessoa sem problemas de mobilidade chega a caminhar 40 mil quilômetros -- o equivalente a uma volta ao planeta. Quando chegamos aos 75, já estamos completando a terceira volta. Como em toda longa viagem, é fundamental estar preparado para encarar o percurso sem sustos. “É importante a gente cuidar bem dos pés para eles cuidarem bem da gente”, sentencia Sanhudo.

Parados demais O sedentarismo tem consequências negativas em todo o corpo, e os pés não são exceção. Nessas extremidades, a falta de atividade provoca atrofia muscular, perda de reflexos e, pelos efeitos no caminhar, repercussões até na coluna. A falta de exercício sobrecarrega o tornozelo, região responsável por suportar a maior parte do peso do corpo, o que aumenta as chances de uma torção. Em pessoas *sedentárias* acima do peso, a situação é ainda pior porque os quilos a mais tendem a agravar a pressão sobre as articulações e a musculatura enfraquecida dos pés.

Treinamento para os pés Mesmo quem não é sedentário costuma trabalhar e se exercitar calçado, deixando de movimentar um monte de estruturas que compõem os pés. Por isso, pesquisadores do Laboratório de Biomecânica do Movimento e Postura Humana da USP criaram um treino específico para fortalecer essa região. Focados originalmente na prevenção de lesões em atletas, os exercícios podem ser realizados por qualquer pessoa -- idosos, por exemplo, ficam menos reféns de quedas ao se *engajarem* nas sessões. O programa completo pode ser acessado e personalizado gratuitamente no aplicativo SoPeD (~,soped.com.br~,), mas mostramos a seguir algumas atividades -- que devem ser

feitas sempre de pés descalços. Faça já! • Mexa os dedos: com os pés no chão, faça os movimentos de separar e juntar os dedos dos pés. Repita por 10 vezes, mantendo os dedos por dois segundos em cada posição. • Levante o arco: mantenha o calcanhar e a ponta dos dedos no chão e tente erguer o pé em “concha”. Faça 10 vezes, com contrações de cinco segundos. • Agarre objetos: tente pegar uma bola de borracha ou de algodão ou uma caneta utilizando os dedos dos pés, mantendo o calcanhar no chão. Repita 10 vezes.

Massagem merecida É possível fazer por conta própria para garantir o relaxamento da região, além de melhorar o fluxo sanguíneo ali. Utilize cremes ou óleos essenciais e manipule o pé inteiro, começando pela dobra dos dedos, passando pela parte superior e depois pela sola, apertando delicadamente até onde se sentir confortável. A massagem pode ser feita todos os dias por 15 minutos. O processo deve ser prazeroso. Caso sinta dores frequentes ao encostar em alguma parte do pé não insista e procure um médico para verificar o que acontece. Bora hidratar Pés ressecados resultam em rachaduras, que podem evoluir -- sobretudo com o envelhecimento e doenças crônicas -- para feridas chatas de sarar, um terreno também fértil para infecções. Os experts indicam primeiro uma boa esfoliação (com utensílio adequado, não lixa) para remover a pele morta e facilitar a entrada do hidratante. Existem cremes específicos para os pés: eles devem ser bem espalhados para não só garantir a absorção, mas também não deixar a pele úmida. Lembre-se de esperar “secar” antes de sair andando por aí a fim de evitar escorregões. Autoexame dos pés Não é nada complicado: basta checar a região com alguma frequência, em geral após o banho, para caçar frieiras, feridas, rachaduras... A inspeção inclui o vão entre os dedos e o pedaço ao redor e sob as unhas. Tudo isso pode servir de porta de entrada para bactérias e fungos. Também vale sondar a presença de calos e inchaços, às vezes não tão evidentes à primeira vista, porque essas formações costumam sinalizar que o calçado não está sendo bacana com seus pés. O autoexame deve ser ainda mais apurado no caso dos diabéticos, devido à possível falta de sensibilidade na região. Se preciso, peça ajuda aos familiares para essa tarefa. Procure um especialista Diferentes profissionais atuam na linha de frente dos problemas com os pés: derma- tologistas, ortopedistas, enfermeiros, podólogos, fisioterapeutas etc. E inchaços, dores, vermelhidão e cortes que não cicatrizam exigem mesmo um olhar profissional. A dor é o sinal mais notável de que alguma coisa está errada no corpo, mas não o único -- feridas que não vão embora, sangramentos *abruptos*, mudança na coloração da pele e micoses que cedem e reaparecem são algumas das situações que devem ser avaliadas e tratadas com o apoio de um especialista. Isso evita complicações e garante o bem-estar que as estruturas que nos mantêm literalmente de pé tanto merecem. Fonte: ~,https:ÿÿsaude.~ abril.com.brÿmedicinaÿ~ ja-cuidou-dos-seus-pes-~ hoje~, Visitado em 01/07/2022. Vocabulário Abrupto: adj. Súbito, repentino. Acarretar: v. Causar, motivar. Alastrarem: v. Espalharem, propagarem. Consecutivo: adj. Que respeita uma sequência. Encravem: v. Entalem. Engajarem: v. Participarem. Labuta. s. f. Trabalho, serviço. Lasseie: v. Afrouxe, alargue. Negligenciada: adj. Abandonada, esquecida. Penam: v. Padecem, sofrem. Reclusão: s. f. Ação ou efeito de encerrar; ato de prender. Repercussões: s. f. Impactos, efeitos. Sedentária: adj. Inativa. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ é l Ufa! Esta revista _ é l ficou grande! Espero _ é l que tenham se diver- _ é l tido e logo, logo... _ é l venham mais assuntos _ l novos para alegrar a _ l as pontas dos meus _ l dedos! Atá a próxi- _ l ma! _ h:::::::::::::::::::::::j õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Espaço do Leitor Cantando os reis O Marujinho Fernando José Branco Sou um marujinho que andava no mar As boas-festas lhes viemos dar

Sou um marujinho que andava a aprender as boas-festas viemos trazer Nasceu o Deus Menino São José assim o quis Viemos dar as boas-festas Desejar um ano feliz Sou um marujinho que andava no mar As boas-festas lhes viemos dar Sou um marujinho que andava a aprender as boas-festas viemos trazer São chegados os três reis Da parte do Oriente Visitar o Deus Menino Grande Deus onipotente Sou um marujinho que andava no mar As boas-festas lhes viemos dar Sou um marujinho que andava a aprender as boas-festas viemos trazer Inda agora aqui cheguei Mal pus o pé na escada Logo o meu coração disse Que aqui mora gente honrada Sou um marujinho que andava no mar As boas-festas lhes viemos dar Sou um marujinho que andava a aprender As boas-festas viemos trazer Se quereis saber quem somos As portas nos vinde abrir Nós somos os três reis magos Que do céu nos mandam vir Sou um marujinho que andava no mar

As boas-festas lhes viemos dar Sou um marujinho que andava a aprender As boas-festas viemos trazer Despedida despedida Deu-a Cristo em Belém Adeus adeus meus senhores Até pro ano que vem Sou um marujinho que andava no mar As boas-festas lhes viemos dar Sou um marujinho que andava a aprender As boas-festas viemos trazer õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da Obra

Transcrição: Jorge Luiz Frazão de Figueiredo Coordenação de revisão: Geni Pinto de Abreu Revisão Braille: Elvis Filgueiras Ramos Produção: Instituto Benjamin Constant Ano: 2023