Revista Brasileira para Cegos Ano 83, n.o 576, janeiro/março de 2025 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação de Informação e Cultura Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1942 pelo Prof. José Espínola Veiga Av. Pasteur, 350/368 Urca -- Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-250 Tel.: (55) (21) 3478-4531 ~,revistasbraille@ibc.gov.br~, ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.br~, Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Governo Federal Brasil: União e Reconstrução

Diretor-Geral do IBC Mauro Marcos Farias da Conceição Comissão Editorial: Camila Sousa Dutton Geni Pinto de Abreu Heverton de Souza Bezerra da Silva Hylea de Camargo Vale Assis João Batista Alvarenga Maria Luzia do Livramento Rachel Ventura Espinheira Revisão: Marília Estevão Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998. Distribuição gratuita. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ publicacoesÿrevistas~, Nossas redes sociais: Spotify: ~,@PODfalar,RBC!~, Facebook: ~,@ibcrevistas~, Instagram: ~,@revistas{-~ rbc{-pontinhosÿ~, Youtube: ~,@Revistas~ PontinhoseRBC~,

Revista Brasileira para Cegos / MEC/Instituto Benjamin Constant. Divisão de Imprensa Braille. n.o 1 (1942) -- . Rio de Janeiro: Divisão de Imprensa Braille, 1942 -- . V. Trimestral Impressão em braille ISSN 2595-1009 1. Informação -- Acesso. 2. Pessoa cega. 3. Cultura -- Cego. 4. Revista -- Periódico. I. Revista Brasileira para Cegos. II. Ministério da Educação. III. Instituto Benjamin Constant. ¨ CDD-003.#edjahga Bibliotecário -- Edilmar Alcantara dos S. Junior -- CRB/7 6872

Sumário Editorial ::::::::::::::: 1 Beijinho, beijinho :::::: 4 Bonitas mesmo ::::::::::: 7 Educando robôs :::::::::: 10 Qual é o melhor café solúvel? ::::::::::::::: 18 Tirinhas :::::::::::::::: 25 Mafalda ::::::::::::::::: 25 Desafios :::::::::::::::: 28 Pensamentos ::::::::::::: 31 Mundo das artes ::::::::: 33 Gilberto Gil ::::::::::: 33 Maravilhas do mundo ::::: 43 Beach Park ::::::::::::: 43 Guaramiranga: muita natureza e belezas na Suiça cearense :::::::: 47 Nossa casa :::::::::::::: 55 Vida e saúde :::::::::::: 60 História do SUS: da colônia aos dias atuais! :::::::::::::::: 60 Culinária ::::::::::::::: 73 Bolo de limão de liquidificador ::::::::: 73 Salpicão de frango :::::: 74 Humor ::::::::::::::::::: 77 Conversinha mineira ::::: 77 RBC News :::::::::::::: 81 Rede Brasileira de Estudos e Conteúdos Adaptados (REBECA) ::::::::::: 81 Editorial Mais um ano começa e os votos de felicidade, saúde, paz sempre se renovam porque a esperança precisa estar entre nós. E vamos juntos, lendo, aprendendo, trazendo o melhor conteúdo para você, porque ser capaz de pensar e ter opinião é saber fazer escolhas. Neste número, o humor de Luís Fernando Veríssimo, além de trazer boas risadas, trará reflexões sobre ideias consolidadas nas quais acreditamos, talvez de forma obsessiva. Martha Medeiros, sempre questionadora, nos faz pensar sobre o que é beleza e qual é a beleza que importa. Carla Maria brinda-nos novamente com uma crítica leve, porém importante sobre os

rumos da educação e o que realmente é educar, pois as aparências podem enganar bastante. Em *Vida e Saúde*, um texto sobre a história da saúde pública no Brasil nos faz refletir sobre problemas tão antigos quanto nossa terra para que entendamos por que estamos, como estamos e como tudo pode melhorar. Nosso astro Gilberto Gil ocupa a coluna *Mundo das Artes*, enchendo nossa revista com seu talento que é coisa de família. Se você gosta de ler, de estudar, precisa conhecer a Rede Brasileira de Estudos de Conteúdos Adaptados (REBECA) na seção *RBC News*. Nunca foi ao Ceará? Em *Maravilhas do Mundo*, você vai encontrar, no mesmo estado, duas formas de passeio bem diferentes. Escolha a que

melhor combina com você ou, se a grana permitir, pegue logo as duas. Nesta edição trazemos tam- bém receitas fáceis e leves, ideais para o verão, além de piadas e desafios para compartilhar e se entreter com os amigos. Curta bastante, pois esta revista em Braille, é para você. Lembre-se: Braille é identidade. Ótimas leituras! Comissão Editorial õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Beijinho, beijinho Luís Fernando Veríssimo Na festa dos 34 anos da Clarinha, o seu marido, Amaro, fez um discurso muito aplaudido. Declarou que não trocava a sua Clarinha por duas de 17, sabiam por quê? Porque a Clarinha era duas de 17. Tinha a vivacidade, o frescor e, deduzia-se, o fervor sexual somado de duas adolescentes. No carro, depois da festa, o Marinho comentou: — Bonito, o discurso do Amaro. — Não dou dois meses para eles se separarem — disse a Nair. — O quê? — Marido, quando começa a elogiar muito a mulher... -- Nair deixou no ar todas as implicações da duplicidade masculina.

— Mas eles parecem cada vez mais apaixonados ? protestou Marinho. — Exatamente. Apaixonados demais. Lembra o que eu disse quando a Janice e o Pedrão começaram a andar de mãos dadas? — É mesmo... — Vinte anos de casados e de repente começam a andar de mãos dadas? Como namorados? Ali tinha coisa — É mesmo... — E não deu outra. Divórcio e litigioso. — Você tem razão. — E o Mário com a coitada da Marli? De uma hora para outra? Beijinho, beijinho, “mulher formidável” e descobriram que ele estava de caso com a gerente da loja dela. — Você acha, então, que o Amaro tem outra?

— Ou outras. Nem duas de 17 estavam fora de cogitação. — Acho que você tem razão, Nair. Nenhum homem faz uma declaração daquelas assim, sem outros motivos. — Eu sei que tenho razão. — Você tem sempre razão, Nair. — Sempre, não sei. — Sempre. Você é inteligente, sensata, perspicaz e invariavelmente acerta na mosca. Você é uma mulher formidável, Nair. Durante algum tempo, só se ouviu, dentro do carro, o chiado dos pneus no asfalto. Aí Nair perguntou: — Quem é ela, Marinho? ::::::::::::::::::::::::

Bonitas mesmo Martha Medeiros Quando é que uma mulher é realmente bonita? No momento em que sai do cabeleireiro? Quando está numa festa? Quando posa para uma foto? Clic, clic, clic. Sorriso amarelo, postura artificial, desempenho para o público. Bonitas mesmo somos quando ninguém está nos vendo. Atirada no sofá, com uma calça de ficar em casa, uma blusa faltando um botão, as pernas enroscadas uma na ou- tra, o cabelo caindo de qualquer jeito pelo ombro, nenhuma preocupação se o batom resistiu ou não à longa passagem do dia. Um livro nas mãos, o olhar perdido dentro de tantas palavras, um ar de descoberta no rosto. Linda.

Caminhando pela rua, sol escaldante, a manga da blusa arregaçada, a nuca ardendo, o cabelo sendo erguido num coque malfeito, um ar de desaprovação pelo atraso do ônibus, centenas de pessoas cruzando- -se e ninguém enxergando ninguém, ela enxuga a testa com a palma da mão, ajeita a sobrancelha com os dedos. Perfeita. Saindo do banho, a toalha abandonada no chão, o corpo ainda úmido, as mãos desembaçando o espelho, creme hidratante nas pernas, desodorante, um último minuto de relaxamento, há um dia inteiro pra percorrer e assim que a porta do banheiro for aberta já não será mais dona de si mesma. Escovar os dentes, cuspir, enxugar a boca, respirar fundo. Espetacular.

Dentro do teatro, as luzes apagadas, o riso solto, escancarado, as mãos aplaudindo em cena aberta, sem comandos, seu tronco deslocando-se quando uma fala surpreende, gargalhada que não se constrange, não obedece à adequação, gengiva à mostra, seu ombro encostado no ombro ao lado, ambos voltados pra frente, a mão tapando a boca num breve acesso de timidez por tanta alegria. Um sonho. O carro estacionado às pressas numa rua desconhecida, uma necessidade urgente de chorar por causa de uma música ou de uma lembrança, a cabeça jogada sobre o volante, as lá- grimas quentes, fartas, um lenço de papel catado na bolsa, o nariz sendo assoado, os dedos limpando as pálpebras, o retrovisor acusando os olhos vermelhos e mesmo assim

servindo de amparo, estou aqui com você, só eu estou te vendo. Encantadora. :::::::::::::::::::::::: Educando robôs Carla Maria de Souza "... Três meses mais tarde, viria uma professora no carro da prefeitura, três dias na semana, dar três horas de aula na casa de dona Firmina. Firmina vivia sozinha e dispunha de um galpão com tábuas que, apoiadas em duas latas cheias de barro, se tornavam um banco para sete ou oito crianças. Para reforçar o que aprendíamos com a professora Marlene, tínhamos o apoio de minha mãe. Dizia que só não podia ensinar matemática porque não sabia: ý"Tenho a letra mas não tenho o número.ý"" Livro *Torto Arado*, Itamar Vieira Jr. Este trecho da obra, que é de ficção mas está extremamente relacionada a muitas verdades brasileiras, fala-nos de como se enfrentam dificuldades para estudar no Brasil. Nada aqui foge de uma realidade até hoje enfrentada em muitos locais de nosso país e mundo afora. Enquanto brigamos para que alunos tenham informática nas salas de aula, há quem lute para ter direito a uma sala de aula. O mais complicado é que acreditamos realmente que as coisas vão melhorar se nossos filhos, sobrinhos, netos, alunos tiverem acesso à tecnologia. Ela é uma importante aliada e pode ajudar muito. No entanto, é preciso que eles saibam o que buscar nela e que nós saibamos o que pedir a eles. Do contrário, ela vai ocupar-lhes o tempo, a atenção, torná-los mentalmente dependentes e atrasar seu desenvolvimento. Os grandes desenvolvedores de informática no mundo não permitem que seus filhos, quando muito jovens, utilizem tecnologia para estudar, porque têm total consciência dos problemas que esse uso excessivo pode acarretar para o desenvolvimento deles. Parece até que estamos sendo ensinados a não valorizar a sala de aula. Inclusive, alguns professores que acreditam que podem ser substituídos pela tecnologia. Antes, era só agir como no livro em questão: fazer as pessoas acreditarem que estudo não era para elas, não lhes oferecer as condições mínimas para que pudessem desenvolver-se. Afinal, como podemos

exigir que alguém que estudava três dias na semana e sequer tinha uma carteira para dispor seu material apresente a mesma desenvoltura de outra pessoa que teve aulas regulares, em espaço adequado, cinco dias na semana? Como agora esta é uma realidade posta a nu em muitos textos, matérias e depoimentos de quem conseguiu algum destaque depois de muita luta, então a estratégia é outra. Dizemos que o conteúdo não é im- portante, que a tecnologia vai substituir a escola, que o conhecimento tecnológico é fundamental e o contato com o professor ou qualquer outro ser humano que lhe possa servir de exemplo não é importante. Tudo pode ser remoto, à distância, virtual. Assim, as atividades EAD que poderiam, sem dúvida trazer possibilidades a quem

trabalha e tem dificuldade para deslocar-se e chegar a um local de ensino; cursos que poderiam ser mais baratos por serem à distância, sem ocuparem espaço e trazer custos por isso, tornam-se um problema porque não há um equilíbrio, um critério entre as modalidades à distância e presencial e porque se acredita que uma criança, que precisa da presença humana para tudo, pode resolver-se sozinha com um computador ou um telefone. Em minha opinião, antes dos doze anos, ela nem deveria ter um telefone. Isso significa que o bom ensino continuará para uma elite de estudantes, porque o acesso a uma tecnologia que possa permitir, de fato, o estudo produtivo, é só para alguns e a sala de aula com qualidade é para um número menor ainda.

Imagine se no sertão nordestino, onde se passa a história de Vieira, alguém vai conseguir ter tanto sinal de internet para cursos adequados. A inclusão digital tornou- -se uma hipocrisia porque mesmo a forma de trabalhar com ela não ensina, apenas treina. De modo que a exclusão tornou-se cada vez mais forte, a ponto de termos dinheiro para comprar em uma loja e não podermos efetuar a compra por- que a máquina só tem teclado *touch screan*, o que não permite a um cego, por exemplo, utilizá-la. Graças a Deus, a lei não permite que os restaurantes tenham apenas cardápios acessíveis por *QR Code*, mas será que todo mundo respeita? E os idosos que não têm familiaridade com a tecnologia, como ficam nesses casos? Vamos garantir o professor pegando na mão de seu aluno, sentando-se ao lado dele para ensinar braille, sorobã, o desenho da letra, se for vidente, contando tampinhas de garrafa, fazendo experiências ci- entíficas como brincadeira e fazendo aquelas brincadeiras que animaram nossa infância e nos ensinaram tanto. Vamos deixar nossas crianças saírem da cadeira para irem ao quadro, prestarem atenção ao desenho, ao som, tatearem tudo para conhecerem, sem nojo do toque. Só assim, sejam elas cegas ou não, conseguirão realmente valorizar a escola que fará diferença em suas vidas, com pessoas de carne e osso a liderá-las. Vamos nos lembrar de que, assim como mostra o livro de Itamar Vieira, que, por sinal, recomendo para quem quer

conhecer a real vida do povo nordestino, enquanto decantamos que a escola antigamente era melhor, havia muitos que não conheciam escola e continuarão sem conhecer se engolirmos a história de que a escola moderna pode prescindir do contato entre alunos e entre o professor e o aluno; um contato sem máquinas no meio, sem os exageros que vamos aceitando, acreditando que tentar contê-los é estar fora de moda. Educar é um movimento de fora para dentro e de dentro para fora. Se educamos seres humanos e não robôs, o que vamos transmitir a eles se apenas tivermos telas de celulares para apresentar? ::::::::::::::::::::::::

Qual é o melhor café solúvel? Café instantâneo é tudo igual? Grandes baristas dizem que não. Paladar testou 6 marcas para tirar a dúvida. Fernanda Meneguetti Café solúvel, sim! Especialistas aprovaram a solução. Com uma condição: que fosse arábica liofilizado. Quem tinha cantado a bola, tempinhos atrás, foi Isabela Raposeiras, a barista mais renomada e premiada do país e dona de uma das cafeterias mais famosas de São Paulo, a Coffee Lab: “Trabalho há 24 anos com café e não tenho mais paciência de viajar com café em grãos e um monte de parafernália para tomar um café decente quando acordo. Levo café instantâneo mesmo”.

Colegas, *coffee geeks* (os nerds do café) e amigos ficaram ressabiados. E Paladar também. Mas formou, junto à própria Isabela, uma equipe de experts para testar às cegas e de acordo com as instruções de preparo das embalagens, meia dúzia de marcas encontradas nas prateleiras de supermercados. O que é café arábica? Diferente do grão de café robusta, o mais popular, de sabor mais intenso e áspero, o arábica foi descoberto nas florestas de altitude da Etiópia e hoje é o mais plantado mundo afora. Tem um pouco menos de cafeína, mas é mais aromático e adocicado na boca.

O que é café liofilizado? Liofilizar, grosso modo, é a remoção da água para melhor preservar materiais perecíveis. Não à toa, é o processo básico para a comida de astronauta. No caso do café, a liofilização funciona congelando o ingrediente a temperaturas de até -50°C, o que provoca a granulação. Os cristaizinhos formados conseguem reter sabor, aroma e nutrientes, normalmente numa concentração muito maior do que o café moído comum. Café liofilizado é solúvel? Sim! E instantâneo também, portanto, a solução mais rápida para preparar um cafezinho. Antigamente, café solúvel era feito com a variedade robusta por pulverização sob vácuo e,

bem, o sabor deixava a desejar. Hoje, já rola um arábica de boa origem e qualidade, produzido por liofilização. Posto isso, a proprietária do Coffee Lab, o produtor Mariano Martins (da Martins Café), o chef e especialista em cafés Raphael Despirite (do Fechado pa- ra Jantar e da Suflex) e o barista e músico Tiago de Mello (da Cafeteria Pato Rei) se renderam ao desafio. Buscaram corpo, persistência, intensidade, notas olfativas e gustativas. Provaram, reprovaram (literalmente) e elegeram as melhores marcas para o preparo a jato de um cafezinho. Dentre as conclusões unânimes, os jurados destacam que a diluição indicada pelos produtores é excessivamente concentrada (vale colocar água a gosto!) e que as duas marcas

campeãs fazem mais bonito do que a maioria dos cafés moídos disponíveis no varejo. As melhores marcas de café solúvel: Native, Juan Valdez e Três Corações Portinari. Na avaliação dos jurados, as 6 marcas em ordem alfabética: õo Iguaçu -- com 100% de grãos arábicas, é chamado de gourmet pelo fabricante. Jurados identificaram a sensação de um coado comum, mas com uma adstringência elevada. õo Juan Valdez -- O arábica liofilizado da Colômbia foi o mais encorpado, com dulçor agradável e notas de malte que poderiam lembrar um uísque. õo L'Or -- Embora a embalagem identifique a origem (as montanhas capixabas) e fale em notas de caramelo e

especiarias, amargor e desequilíbrio foram constatados pelos experts. õo Native -- Orgânico e 100% arábica, o preferido do júri teve “melhor balanço”. Destacou-se pelo dulçor “melado”, pelo corpo médio-alto e pelo retrogosto agradável. õo Nescafé -- Apesar da aparência de cristais e da indicação 100% café, ele é uma pegadinha: os grãos não são liofilizados. Ainda assim pode ficar bom no leite e em sobremesas. õo Três Corações Portinari -- Os avaliadores chegaram a cogitar o uso de robusta, mas trata-se de um 100% arábica de alta intensidade e leve doçura. Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ estadao.com.brÿpaladarÿ~ bebidaÿqual-e-o-melhor-~ cafe-soluvelÿ?srsltid=~ AfmBOoqvYB5Q-~ LAojvMiTrDOkQa2-~ pcBfnw-IlRW7z6Bb~ TEgxiadRrAA~, Acesso em: 06/12/2024. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Tirinhas Mafalda Mafalda foi criada pelo cartunista argentino Quino; suas tirinhas foram publicadas de 1964 a 1973, usufruindo de uma altíssima popularidade na América Latina e Europa. As histórias apresentam uma menina preocupada com a humanidade e com a paz mundial, que se rebela contra o estado atual do mundo. Personagens: Mafalda: a personagem principal, é uma menina de seis anos de idade que odeia sopa, adora os Beatles e o desenho do Pica-Pau. Ela se comporta como uma típica menina da sua idade, mas tem uma visão aguda da vida e vive questionando o mundo à sua volta, principalmente o contexto dos anos 1960 em que foi criada. Tem uma visão mais humanista e aguçada do mundo em comparação com os outros personagens. Manolito: vive pensando nos negócios da mercearia do pai e é um representante do capitalismo tendo como maior objetivo fazer cada vez mais dinheiro. _`[Tirinha: "Mafalda", adap- tada em dois quadrinhos: Q1: Manolito e Mafalda caminham, ele diz: "As pessoas esperam que o ano que está começando seja melhor que o anterior". Q2: Mafalda olha para Manolito e diz: "Aposto que o ano que está começando espera que as pessoas é que sejam melhores"._`] ::::::::::::::::::::::::

_`[Tirinha: “Mafalda”, adap- tada em quatro quadrinhos: Q1: Mafalda de frente para sua mãe, que está sentada costurando, pergunta: “Mãe, pra que a gente está no mundo?” Q2: Mãe com os braços abertos, responde: “Para trabalhar, para nos amar, para fazer deste mundo um mundo melhor.” Q3: Mafalda de lado, olha pelo canto do olho para mãe, que a observa. Q4: Mafalda balançando o dedo indicador, na frente da mãe, diz: “Sua danada! Você nunca disse que tinha tanto senso de humor!”._`] õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Desafios 1. Qual desses personagens de Maurício de Sousa protagonizou a primeira tirinha de jornal publicada pelo quadrinista? a) Penadinho. b) Horácio. c) Astronauta. d) Bidu. 2. De 1967 a 1969, foi exibido na Globo o programa de variedades “Oh, que Delícia de Show”, que era apresentado por Célia Biar e: a) Agildo Ribeiro. b) Moacyr Franco. c) Ted Boy Marino. d) José Vasconcellos. 3. Qual é o nome do presidente eleito no Brasil em 1930, que foi impedido de

tomar posse por conta de um golpe de Estado? a) João Pessoa. b) Júlio Prestes. c) Melo Viana. d) Whashington Luís. 4. Qual era o grito que as bacantes soltavam para evocar baco? a) Uhuu. b) Vráu. c) Oxê. d) Evoé. 5. A partir de qual edição o vôlei passou a fazer parte das Olimpíadas? a) Los Angeles, em 1932. b) Londres, em 1948. c) Tóquio, em 1954. d) Montreal, em 1976. 6. Tutancâmon e Ramsés II, faraós do Egito,

foram enterrados em qual local tombado pela UNESCO? a) Abu Simbel. b) Vale dos Reis. c) Pirâmides de Guizé. d) Sítio Arqueológico de Saqqara. Respostas: 1. d) 2. c) 3. b) 4. d) 5. c) 6. b) õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Pensamentos “Não aceito mais as coisas que não posso mudar; estou mudando as coisas que não posso aceitar” (Angela Davis, 1944). “A ideia de liberdade é inspiradora. Mas o que significa? Se você é livre em um sentido político, mas não tem comida, que liberdade é essa? A liberdade de morrer de fome?” (Angela Davis, 1944). “O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos” (Simone de Beauvoir, 1908-1986). “O presente não é um passa- do em potência, ele é o

momento da escolha e da ação” (Simone de Beauvoir, 1908-1986). “Não tenho tempo pra mais nada, ser feliz me consome muito” (Adélia Prado, 1935). “Dor não tem nada a ver com amargura. Acho que tudo que acontece é feito pra gente aprender cada vez mais. É pra ensinar a gente a viver” (Adélia Prado, 1935). õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Mundo das Artes Gilberto Gil É um músico brasileiro. Cantor, compositor e instrumentista, foi um dos criadores do Movimento Tropicalista nos anos 1960. É autor de músicas consagradas como “Procissão”, “Domingo no Parque” e “Aquele Abraço”. Gilberto Passos Gil Moreira nasceu em Salvador, Bahia, no dia 26 de junho de 1942. Filho de um médico e uma professora, com menos de um mês de nascido, a família mudou-se para Ituaçu, cidade no sudeste da Bahia, onde passou parte de sua infância. Desde cedo mostrou interesse por música. Cresceu ouvindo os intérpretes da época, entre eles, Sílvio Caldas, Orlando Silva e Francisco Alves. Com 9 anos, já em Salvador, ao mesmo tempo em que cursava o ginasial, estudava música na Academia Regina. Seu instrumento preferido era o acordeão, mas aprendeu tam- bém a tocar violão. Nessa época, Gil morava na casa de uma tia paterna, Margarida, que mais tarde seria homenageada na música “Margarida- -ê-ê me criou pra valer”. Em 1960, ingressou na Universidade Federal da Bahia para cursar administração de empresas. No ano seguinte, ganhou um violão de presente de sua mãe. Ainda estudante de música, Gilberto Gil fazia parte do conjunto “Os Desafinados”, quando ele praticava o que aprendia na academia de música. Em 1963, fez sua primeira música “Felicidade Vem Depois”, um samba bossa-nova

inspirado no estilo João Gilberto que nunca foi gravado. No final de 1963, Gilberto Gil conheceu Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa e Tom Zé. Nessa época, o Teatro Vila Velha estava para ser inaugurado e o grupo foi convidado para o evento de inauguração pelo diretor João Augusto. O show “Nós, por Exemplo”, foi montado e apresentado em junho de 1964. Depois de formado, Gil foi contratado pela Gessy-Lever para trabalhar em São Paulo. No começo de 1965, reencontrou Caetano e Maria Bethânia e conheceu Vinícius de Moraes, Edu Lobo e Chico Buarque. Nessa época, os amigos se encontravam, nas madrugadas, na Galeria Metrópole. Nas sextas e sábados Gil cantava no Bar Bossinha, e fazia algumas apresentações ao lado de Bethânia, no Teatro Arena. São dessa época as músicas "Procissão" (1965) e "Roda" (1965). Em 1966, Gil começou a se apresentar no programa "Fino da Bossa", de Elis Regina, na TV Record. Nesse mesmo ano, lançou seu primeiro disco, “Louvação” e, sua música “Ensaio Geral”, interpretada por Elis Regina, ficou em 5º lugar no II Festival de Música Popular Brasileira (FMPB), realizado pela mesma emissora. Em 1967, a música “Domingo no Parque”, que o artista cantou com a participação dos Mutantes, ficou em 2º lugar no III Festival de Música Popular Brasileira (III FMPB). O festival foi o ponto de partida para o movimento artístico chamado “Tropicalismo”, de que participou junto com Caetano Veloso, Torquato Neto, Tom Zé, Rogério Duprat, entre outros artistas. A ideia do movimento tropicalista era a fusão de elementos das músicas inglesa e americana às músicas de João Gilberto e Luiz Gonzaga. O movimento causou polêmica, porém, abriu portas para uma nova etapa na música popular brasileira. Em 1968, lançou o disco “Gilberto Gil”, com 14 músicas — entre elas, "Procissão" e "Domingo no Parque". Lançou também um disco manifesto, intitulado “Tropicália”, com a participação de Caetano, Gal Costa, Os Mutantes, Tom Zé e Torquato Neto. O Movimento Tropicalista foi considerado subversivo pela ditadura militar e o cantor baiano foi preso, junto com Caetano Veloso. Em 1969, ambos se exilaram na Inglaterra. Nesse mesmo ano, foi lançado o disco “Gilberto Gil” (1969), no qual se destacou a música “Aquele Abraço” — a última música que Gil havia gravado no Brasil, um dia antes de partir para a Europa. Este foi o seu maior sucesso popular e tornou-se um samba de despedida. Depois de dois anos de exílio, os dois artistas retornaram ao Brasil no início de 1972. Logo em seguida, Gil lançou o álbum “Expresso 2222”. Em 1976, junto com Caetano, Gal e Bethânia, formaram o conjunto “Doces Bárbaros”, que rendeu outro álbum emblemático da MPB dos anos 1970, além de várias turnês pelo país. Em julho de 1976, em uma excursão dos Doces Bárbaros, Gil foi preso com pequena quantidade de maconha, em Florianópolis. Recolhido à cadeia, admitiu ser usuário da erva e foi obrigado a se internar em um hospital na capital catarinense. Em 1978 se apresentou no Festival de Montreux, na Suíça. Nesse mesmo ano, ganhou o Grammy de Melhor Álbum de World Music com “Quanta Gente Veio Ver”. Em 1980, lançou uma versão em português do reggae (No Woman, No Cry) “Não Chores Mais”, sucesso de Bob Marley. Entre 1989 e 1992, Gilberto Gil foi vereador na Câmara Municipal de Salvador, pelo Partido Verde. Em 2003, foi nomeado Ministro da Cultura. Em janeiro de 2008 resolveu se desligar do cargo para se dedicar à carreira musical. No mesmo ano, lançou o álbum “Banda Larga Cordel”. Em 2010 lançou “Fé na Festa”. Em seguida vieram: “Gilberto Samba” (2014) e “Ok Ok Ok” (2018). Entre suas músicas mais famosas destacam-se ainda: "Andar com Fé" (1982), "Se Eu Quiser Falar Com Deus" (1981), "Vamos Fugir" (1984) e "Esperando na Janela" (2000), que recebeu o Grammy Latino: Melhor Canção Brasileira. No dia 8 de abril de 2022, Gilberto Gil foi escolhido para ocupar a cadeira 20 e integrar o rol de imortais da Academia Brasileira de Letras, por seu estreito laço da música com a cultura popular brasileira. Família Gilberto Gil foi casado com Belina, entre 1965 e 1967, com quem teve os filhos Nara Gil e Marília Gil. Entre 1967 e 1968 esteve casado com Nana Caymmi. Entre 1969 e 1980, viveu com Sandra Gadelha mãe de Preta Gil, Maria Gil e Pedro Gil – falecido após ser vítima de um acidente de carro em janeiro do ano de 1990. O jovem teria caído no sono enquanto estava dirigindo no trajeto de São Paulo para a cidade do Rio de Janeiro. Ele até chegou a ser socorrido, porém, entrou em coma por conta de uma fratura no crânio e traumatismo cranioencefálico, não resistindo depois de passar oito dias internado na UTI. Desde 1981, Gilberto Gil tem como companheira Flora Gil, mãe de Bela Gil, José Gil e Bem Gil. Em 2025, o artista anunciou que fará sua última turnê, despedindo-se dos palcos. Será acompanhado pelo grupo Gil Sons, composto por alguns de seus filhos e netos e promete emocionar o público. Fontes: ~,https:ÿÿwww.ebiografia.comÿ~ gilberto{-gilÿ#k:~:text=~ Gilberto%20Gil%20~ (1942)%20%C3%A9%~ 20um,os%20anos%~ 202003%20e%202008~, ~,https:ÿÿcaras.uol.com.brÿ~ atualidadesÿgilberto-gil-~ homenageia-aniversario-de-~ filho-que-morreu-aos-19-~ anos-saudades-eternas.~ phtml~, Acesso em: 02/12/2024. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Maravilhas do mundo Beach Park Criado por um cearense, o Beach Park já tem mais de 30 anos e é considerado o maior parque aquático da América do Sul e o 5º melhor do mundo. Já na categoria “parques de diversão”, também se destaca entre os melhores e não é por menos: todo o complexo vem se adaptando ao longo dos anos e sempre surgem novas atrações, fazendo com que ele cresça cada vez mais. O sonho que começou com apenas um restaurante simples na praia de Porto das Dunas, em Aquiraz, interior do Ceará, a 25 km de Fortaleza, é hoje um império e considerado um dos principais atrativos do estado. Conhecido mundialmente, chega a receber uma média

de 1,5 milhão de visitantes por ano. A proposta inovadora trouxe um parque aquático beirando um mar de tons verdes invejáveis. O que não faltava eram opções de banho nesse pedaço do litoral cearense, mas a ideia que parecia inusitada deu certo e aquela nova atração local caiu no gosto das pessoas e foi ganhando cada vez mais admiradores. O complexo é realmente grande, compreendendo resorts, hotéis, restaurantes e áreas de lazer. As atrações são de fato surpreendentes, como o “Insano” -- um dos brinquedos mais desafiadores e temidos do Parque -- que proporciona a experiência de uma queda livre de 41 metros de altura, equivalente a um prédio de 14 andares. O visitante sobe alguns bons lances de escada até o topo do brinquedo, ponto

mais alto do Parque, e depois já pode se preparar para escorregar pelo tobogã em poucos segundos. A vista é indescritível e a descida é um desafio para poucos corajosos. Várias outras atrações garantem a diversão dos menos audaciosos, como outros tobogãs de diferentes alturas e percursos, com descidas individuais, em dupla, trio ou quarteto. Além desses mais radicais, opções de níveis moderados e outras perfeitas para relaxar com a família, como a piscina de ondas, correnteza encantada, ilha do tesouro, entre outros brinquedos. Ideal para todos os tipos de visitantes, independente da sua idade, certamente você voltará a ser criança em cada brinquedo que conhecer. Dezenas de quiosques espalhados pelo Parque com guloseimas que toda criança adora e um restaurante principal oferece um buffet caprichado com algumas variedades de preparos com frutos do mar e pratos típicos nordestinos. O Parque também oferece para acomodação quatro resorts que são interligados ao complexo. Todos seguindo um alto padrão, com estrutura de lazer e restaurantes próprios em cada um deles, dividido em qua- tro empreendimentos: Oceani, Acqua, Suítes e Wellness. O Parque é realmente grande, mas para evitar filas e superlotação nos brinquedos, e assim poder aproveitar ainda mais cada uma das atrações, escolha conhecer o parque durante os dias de semana, deixando o sábado e domingo para explorar outros pontos de Aquiraz, Fortaleza e arredores. Fonte: ~,https:ÿÿguiaviajar~ melhor.com.brÿbeach-park-~ por-dentro-do-maior-parque-~ aquatico-da-america-do-~ sulÿ~, Acesso em: 02/ /12/2024. :::::::::::::::::::::::: Guaramiranga: muita natureza e belezas na Suíça cearense Guaramiranga é uma cidade cearense um pouco diferente do imaginário tradicional do estado. Como fica em uma região serrana, essa pequena cidade conta com um clima mais ameno. Aqui é possível encontrar uma área preservada da Mata Atlântica, com cachoeiras, rios e trilhas. Conheça e se apaixone por esse destino. Localizada na região do Maciço de Baturité, a pequena cidade fica a aproximadamente 100 quilômetros de Fortaleza. Para chegar lá a partir da capital, é só seguir pela CE-060 até Baturité; após chegar a essa entrada, é só continuar por mais uns 18 km. O percurso completo pode ser feito em aproximadamente três horas de carro. Como a cidade fica em uma área serrana, as temperaturas médias durante o ano ficam entre 14°C e 25°C. Assim, é possível aproveitar um clima ameno, mesmo no verão. Para quem deseja aproveitar a região durante o seu tempo mais frio, o melhor é viajar nos meses de junho e julho. E não é só a temperatura que faz com que a cidade seja conhecida como a Suíça cearense, mas principalmente sua atmosfera diferente das demais cidades nordestinas. E você vai saber por quê. A seguir, você confere uma lista das principais atrações locais: õo Serra de Guaramiranga: com uma altitude de pouco mais de 835 metros, é o

melhor local para aproveitar a exuberante natureza. É ali que a área preservada da Mata Atlântica se encontra, com um clima mais frio e úmido, assim como belas flores e paisagens de tirar o fôlego, em vários ângulos. õo Pico Alto: é uma das principais atrações da cidade. Esse mirante natural tem pouco mais de 1,1 mil metros, a maior altitude da região. De seu topo é possível aproveitar toda a impressionante paisagem do Maciço de Baturité, que forma a região serrana da área. Além disso, também dá para apreciar as belezas das dunas cearenses e do carac- terístico sertão nordestino. õo Parque das Trilhas: Para quem adora fazer ecoturismo e deseja conhecer mais da natureza de Guaramiranga, o

Parque das Trilhas é um dos melhores lugares para visitar. Com cerca de 3,5 quilômetros de extensão, esse local conta com diversas opções para caminhadas ecológicas, que podem durar de 30 a 90 minutos. Além disso, ainda é possível encontrar pequenas piscinas de pedras, locais de plantação de café, tirolesa e ponte de três cordas. õo Mosteiro dos Jesuítas: é uma das construções mais antigas da região e um ótimo lugar para se visitar, seja para os visitantes mais religiosos ou não. Além da bela construção de pedra, há também a charmosa capela do Sagrado Coração de Jesus e um enorme jardim que é puro charme. Outro grande atrativo é que o Mosteiro possuí um mirante com uma vista única para a região.

õo Cachoeira do Perigo: fica a uma distância relativamente curta do centro da cidade. A trilha de cerca de dez minutos leva a uma queda d'água de aproximadamente 70 metros que, como o nome indica, pode ser um pouco perigosa. Mas o banho re- frescante costuma ser o ponto alto do passeio. Além disso, esse é um ótimo lugar para aproveitar a paisagem natural. õo Mirante Linha da Serra: um dos locais mais procurados pelos viajantes religiosos que chegam a Guaramiranga. Isso porque no topo da serra é possível encontrar o Santuário de Fátima, que conta com uma imagem da santa medindo mais de 27 metros de altura. Além disso, é no topo dos 950 me- tros de altitude do Mirante

Linha da Serra que é possível ter uma visão única da cidade. Com as temperaturas mais baixas que podem ser encontradas em Guaramiranga e as plantações de café que são comuns na região, os apreciadores da bebida podem fazer um programa diferente, como visitas guiadas a algumas das maiores das fazendas, com direito a degustação e uma verdadeira aula sobre o processo de plantio e beneficiamento dos grãos, inclusive de café arábica, cujo cultivo vem crescendo na região. Não apenas os cafés e demais bebidas cafeinadas são ótimas opções para os visitantes; os doces da região também fazem sucesso entre os visitantes. Não deixe de conhecer os diferentes estabelecimentos e bebidas e doces que podem ser encontradas no centro dessa bela cidade. Aliás, comer bem é outra coisa que os visitantes adoram fazer na cidade: é possível encontrar diversos restaurantes tanto na zona central quanto na rural, todos com diferentes e únicos pratos para aproveitar. Da gastronomia nordestina tradicional até pratos da culinária internacional. No inverno, a tradicional *fondue* (sim, é uma palavra feminina), reina soberana nos melhores restaurantes da cidade, acompanhada de bons vinhos, é claro! Ou seja: natureza exuberante, clima agradável, variedades de atrações e comida gostosa são motivos suficientes para fazer de Guaramiranga um destino turístico importante e diferente no Ceará. Ah, e não menos importante: desde 2000 acontece anualmente, sempre em fevereiro e de

forma ininterrupta, o Festival de Jazz e Blues, que movimenta muito a cidade, conferindo a ela um charme especial. Era a informação que faltava para você montar seu roteiro com as atrações e lugares que mais chamaram a sua atenção e programar essa viagem que tem tudo para ser incrível. Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ viajali.com.brÿ~ guaramirangaÿ~, Acesso em: 02/12/2024. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Nossa casa Dicas para organizar a casa Criar uma rotina e definir onde cada objeto ficará são dicas de organização fundamentais, que tornam o seu dia a dia mais funcional. As ideias que separamos abaixo vão te ajudar muito nessa tarefa! Confira: 1. Organize um cômodo por dia: se a bagunça está muito grande, o ideal é começar separando um dia para cada cômodo. Por exemplo, um dia para os quartos e banheiros, outro para a sala e mais um para a cozinha. Querer fazer tudo em um único dia pode ser exaustivo e ineficaz, pois há o risco de você não conseguir fazer tudo o que planejou. Assim, entender como organizar a casa de

forma mais segmentada torna o processo menos desgastante. 2. Tenha um lugar definido para cada coisa: ter um local específico para cada item é crucial para manter a organização e para uma divisão de espaço inteligente, existem alguns pontos importantes a serem seguidos: õo Priorize a funcionalidade: coloque os itens de uso frequente em locais de fácil acesso. No guarda-roupa, por exemplo, separe as primeiras gavetas para roupas do dia a dia e da estação, e guarde roupas de inverno em prateleiras mais altas. õo Setorize os ambientes: cada ambiente deve ter um propósito claro. Na cozinha, mantenha utensílios de preparo perto do fogão e produtos de limpeza sob a pia. Na sala, organize livros e

controles em estantes e gavetas específicas. õo Utilize divisores e organizadores: como nem sempre temos um móvel ou local específico para cada tipo de item, ferramentas como divisores de gavetas, caixas e cestos serão seus melhores amigos! 3. Separe o que não usa mais ou está fora do prazo de validade: na hora de organizar a casa, é importante desapegar daqueles itens que você e sua família não usam mais e abrir espaço para o que for novo e essencial. Para arrumar o guarda-roupa, separe as peças que podem ser doadas e aquelas que devem ser descartadas. Na cozinha, abra os armários e a geladeira e faça uma limpa, jogando fora itens vencidos e, claro, aproveite e faça

uma boa limpeza dentro dos móveis. 4. Use organizadores e etiquetas: essa é uma das dicas mais valiosas de como organizar a casa. Os organizadores são ótimos aliados e ajudam a deixar tudo em ordem. Olha só: õo Na cozinha: dentro das gavetas, use organizadores de talheres e potinhos e cestos para os alimentos. Não se esqueça de etiquetar, incluindo o nome do alimento e a data de validade. õo No guarda-roupa: as gavetas podem receber organizadores em formato de colmeia, por exemplo, para guardar meias, lingeries e acessórios. õo Você também pode usar caixas organizadoras transparentes ou sacos plásticos próprios para guardar cobertores, casacos e outros

artigos que não são usados com frequência. õo Para roupas de cama e toalhas: nesse caso, os cestos aramados podem ser usados. Para facilitar, eles podem ser separados em pequenos kits, com toalhas de rosto e de banho, por exemplo. Fonte: ~,https:ÿÿblog.~ madesa.comÿaprendaÿcomo-~ organizar-a-casaÿ~, Acesso em: 14/08/2024. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Vida e saúde História do SUS: da colônia aos dias atuais! Confira neste artigo tudo que você precisa saber sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e sua história. A Constituição Federal de 1988 criou o Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo que as ações de saúde no território brasileiro seriam um direito de todos e um dever do Estado, o qual deve garantir as condições para o pleno exercício desse direito. Entretanto, muito antes de existir o SUS, houve outros sistemas de saúde no país, com práticas determinadas por interesses econômicos e que se baseavam no diagnóstico, tratamento e na cura de doenças. Será apresentada de forma

sintética a história das práticas de saúde no Brasil desde a chegada dos portugueses até a criação do SUS. Brasil Colônia ê1500-1822ã Durante o período colonial, as pessoas entendiam as doenças como castigo ou provação, estando fortemente ligadas, sem dúvida, a crenças e práticas religiosas, com o curandeirismo sendo o principal modelo de saúde. Assim, os pajés, físicos, *boticários* e *cirurgiões barbeiros* desenvolviam práticas de saúde através da manipulação de plantas, uso de banhos, inalação de vapores e outras técnicas. Com a vinda dos padres jesuítas ao Brasil, surgiram as primeiras Santas Casas de Misericórdia, em Santos (1543) e em Salvador (1549). A partir de então, a saúde assumiu um caráter assistencialista, com algumas doenças sendo tratadas nas enfermarias das Santas Casas. Neste período, predominava a noção de assistência à saúde como prática de caridade. Em 1808, com a chegada da Família Real ao Brasil, instituíram-se no país políticas médicas de intervenção na condição de vida e saúde da população, com ênfase na vigilância e controle de epidemias. Nesta época, havia forte influência da *teoria miasmática* na Europa, o que repercutiu no modelo de saúde vigente, creditando aos meios físicos como a água e o ar a origem das doenças. Brasil Império ê1822-1889ã A invenção do microscópio e a descoberta de microrganismos revolucionaram as práticas de saúde. O período entendido como Era Bacteriológica traz a superação da teoria miasmática e atribui a gênese das doenças aos microrganismos. A Teoria da Unicausalidade, por exemplo, defendia que a doença se baseava na existência de apenas um agente causador de agravo. Essa concepção estimulou as ações de prevenção de diversos males infecciosos, trazendo sucesso no controle de doenças como a cólera. Porém, apresentava uma visão única em relação às enfermidades em geral. República Velha ê1889- -1930ã Neste período, acontecia no Brasil a introdução da indústria e da lógica capitalista

de produção, o que levou ao início do êxodo do campo e da concentração de pessoas próximas às fábricas onde passaram a trabalhar. No entanto, esse crescimento populacional acarretou condições precárias de higiene e saneamento, tornando o Brasil destacado internacionalmente pelos surtos de doenças infec- ciosas. Esse cenário causava muito receio aos tripulantes estrangeiros, que não queriam desembarcar nos portos brasileiros, trazendo um significativo impacto econômico para o país. Portanto, como medida de enfrentamento à crise e na tentativa de melhorar a imagem do Brasil no exterior, intensificou-se o planejamento das cidades, adotando medidas de saneamento e a medicina higienista como modelo de saúde.

Em 1903, Oswaldo Cruz é nomeado Diretor-Geral de Saúde Pública, tendo como principal desafio no começo de sua atividade no órgão, implementar medidas de controle dos surtos de varíola. Era Vargas ê1930-1964ã No campo da saúde, foi um período marcado pelo início da transição *demográfica* e epidemiológica. A expectativa de vida aumentou, principalmente pela redução da mortalidade por doenças infecciosas. Por outro lado, ainda havia prevalência de doenças típicas de países pobres, às quais foram acrescidas doenças crônicas, como problemas cardíacos e *neoplasias*, além do aumento de acidentes da violência.

Desse modo, em 1930, o governo criou o Ministério da Educação e Saúde (MESP), assumindo a responsabilidade pela prestação de serviços de saúde aos chamados pré-cidadãos: pobres, desempregados e trabalhadores informais. Eles não eram assegurados pela previdência social e, portanto, não estavam cobertos pela medicina previdenciária. Além disso, com a criação do Ministério do Trabalho, teve início o sindicalismo e a organização dos trabalhadores por classes funcionais. Na área da saúde, foi criado o Instituto de Aposentadoria e Pensões (IAP). Ditadura ê1964-1985ã Esse período foi marcado por uma forte crise burocrática administrativa. Portanto,

as condições de saúde eram precárias e coexistiam as doenças da pobreza e as doenças da modernidade, ganhando destaque as doenças cardiovasculares. A saúde pública era limitada e de baixa qualidade. O Ministério da Saúde concentrava-se na redução dos agravos imunopreviníveis e no atendimento em programas específicos, como o controle de doenças como tuberculose e hanseníase. Enquanto isso, a medicina previdenciária-privatista oferecia assistência à saúde aos contribuintes dos IAPs e seus familiares. Como tentativa de reordenar o sistema, as ações da Previdência foram divididas em órgãos especializados. Assim, criou-se o Siste- ma Nacional de Previdência

Social (SINPAS), que congregou o Instituto de Administração da Previdên- cia e Assistência Social (IAPAS), o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), criado pela fusão das IAPs, e o Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS). Prev-Saúde O Governo Figueiredo elaborou o PREV-SAÚDE, uma ambiciosa tentativa de reorganização da saúde pública que tinha a ênfase nas ações da atenção primária, com participação da comunidade, regionalização e hierarquização como princípios. No entanto, os empresários da saúde e os dirigentes do INAMPS boicotaram a elaboração do plano.

Em 1982, instituiu-se o Plano CONASP, que extinguiu o pagamento por unidades de serviços ao setor privado contratado pelo INAMPS, implantou as autorizações para internação hospitalar (AIH) e possibilitou, por meio das Ações Integradas de Saúde (AIS), o acesso aos serviços previdenciários e de saúde pública para a população não segurada. Nova República ê1985-1988ã Em 1986, a realização da VIII Conferência Nacional de Saúde permitiu, pela primeira vez na história do país, a participação da sociedade civil organizada no processo de construção de um novo modelo de saúde, norteada pelo princípio da “Saúde como direito de todos e dever do

Estado”. Suas principais deliberações foram a base para a instituição do SUS na Constituição Federal de 1988. Em 1987, enquanto se aprofundavam as discussões sobre o financiamento e a operacionalização do Sistema Único de Saúde, o Governo cria o Sistema Único Descentralizado de Saúde (SUDS), que tinha como princípios a universalização, a equidade, a descentralização, a regionalização, a hierarquização e a participação da comunidade. O SUDS apresentou um avanço na gestão do Estado sobre um Sistema de Saúde Nacional, principalmente ao descentralizar as ações para o âmbito dos estados e municípios. Em 1988, a Constituição Federal define a saúde como um direito de todos os cidadãos e dever do Estado,

criando o Sistema Único de Saúde (SUS) através dos artigos 194 a 200. As Leis 8.080/90 e 8.142/90 regulamentaram o SUS em 1990. Síntese da evolução da Medicina Previdenciária no Brasil Fonte: ~,https:ÿÿsanarmed.~ comÿhistoria-do-sus-da-~ colonia-aos-dias-atuaisÿ~, Acesso em: 04/09/2024. Nota: Teoria miasmática: partia do princípio de que o miasma (exalação de substâncias advindas de animais ou vegetais em decomposição) provocava o aparecimento das doenças.

Vocabulário: Boticário: s. m. Antigo termo utilizado para descrever os profissionais que preparavam medicamentos e produtos de beleza de forma artesanal. Cirurgião barbeiro: s. m. Profissional da saúde no período colonial. Demográfica: adj. Termo que se refere ao estudo das características da população humana. Neoplasia: s. f. Tumor. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Culinária Bolo de limão de liquidificador Ingredientes: 3 ovos; meia xícara de óleo de milho; 2 xícaras de chá de açúcar; três quartos de uma xícara (chá) de leite; 1 quarto de uma xícara (chá) de suco de limão; raspas de 1 limão; 1 colher de sopa fermento em pó; 2 xícaras de chá de farinha de trigo; 1 colher de café de sal. Cobertura: 1 lata de leite condensado; suco de limão a gosto; raspas de limão. Modo de Preparo: Bata todos os ingredientes no liquidificador e despeje em

uma forma com buraco central untada e enfarinhada. Leve ao forno médio preaquecido por aproximadamente 40 minutos. Espere esfriar e desenforme. Cobertura: Bata os ingredientes no liquidificador até obter um creme homogêneo. Despeje sobre o bolo já frio e decore com raspas de limão. Prontinho! :::::::::::::::::::::::: Salpicão de frango Ingredientes: 1 quilo de filé de frango cozido com sal e desfiado; 2 cenouras grandes; 300 gramas de azeitona; 1 pimentão vermelho; 2 cebolas raladas; 200 gramas de uva-passa preta; salsa a gosto;

maçã verde a gosto; limão a gosto; azeite a gosto; maionese até dar ponto; 300 gramas de batata palha. Modo de Preparo: Cozinhe o frango com sal, desfie e reserve. Rale a cenoura no ralo grosso e leve ao fogo com água e sal só para ferver. Coe e reserve. Retire os caroços da azeitona. Corte o pimentão vermelho e a maçã verde em tiras finas. Rale a cebola. Em uma tigela, coloque frango desfiado, cenoura, azeitona, pimentão vermelho, cebola ralada, uva-passa, salsa e maçã verde. Em seguida, acrescente limão, azeite e maionese até dar o ponto. Misture.

Leve à geladeira para gelar. Retire da geladeira e acrescente batata palha. Sirva em seguida. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Humor Conversinha mineira Fernando Sabino — É bom mesmo o cafezinho daqui meu amigo? — Sei dizer não senhor: não tomo café. — Você é dono do café, não sabe dizer? — Ninguém tem reclamado dele não senhor. — Então me dá café com leite, pão e manteiga. — Café com leite só se for sem leite. — Não tem leite? — Hoje, não senhor. — Por que hoje não? — Porque hoje o leiteiro não veio. — Ontem ele veio? — Ontem não. — Quando é que ele vem?

— Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem. — Mas ali fora está escrito “Leiteria”! — Ah, isso está, sim senhor. — Quando é que tem leite? — Quando o leiteiro vem. — Tem ali um sujeito comendo coalhada. É feita de quê? — O quê: coalhada? Então o senhor não sabe de que é feita a coalhada? — Está bem, você ganhou. Me traz um café com leite sem leite. Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade? — Sei dizer não senhor: eu não sou daqui. — E há quanto tempo o senhor mora aqui? — Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso

garantir com certeza: um pouco mais, um pouco menos. — Já dava para saber como vai indo a situação, não acha? — Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem. — Para que partido? — Para todos os partidos, parece. — Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui. — Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida... — E o prefeito? — Que é que tem o prefeito? — Que tal o prefeito daqui? — O prefeito? É tal e qual eles falam dele. — Que é que falam dele? — Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é prefeito.

— Você, certamente, já tem candidato. — Quem, eu? Estou esperando as plataformas. — Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa? — Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí... õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

RBC News Rede Brasileira de Estudos e Conteúdos Adaptados (REBECA) A proposta da Rede Brasileira de Estudos e Conteúdos Adaptados (REBECA), surgiu durante o II Congresso Nacional de Inclusão na Educação Superior e Educação Profissional Tecnológica no ano de 2017. Como iniciativa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Secretaria de Inclusão e Acessibilidade (SIA), antiga Comissão Permanente de Apoio a Es- tudantes com Necessidades Educacionais Especiais (CAENE) da UFRN, convidou via ofício circular n.o 007/2017/CAENE/UFRN, o grupo inicial da REBECA

formado por quatro profissionais bibliotecárias participantes na mesa: Margareth Maciel Figueiredo Dias Furtado (BCZM/UFRN), Clemilda dos Santos Sousa (Universidade do Ceará – UFC), Tânia Milca de Carvalho Malheiros e Gabriella Lima Dantas (ambas da Universidade de Brasília – UnB) com o propósito de levantar e discutir temas, no sentido de encontrar soluções para o atendimento de pessoas com deficiência visual. Nessa perspectiva, no dia 30 de novembro de 2017, aconteceu a I Reunião Téc- nica da Rede REBECA com a participação das referidas universidades e 12 instituições participantes. A Rede Brasileira de Estudos e Conteúdos Adaptados (REBECA) objetiva possi- bilitar o intercâmbio de

informações técnicas relacionadas à adaptação de materiais, bem como a cooperação no acondicionamento e compartilhamento virtual de acervos, em formato acessível, ampliando de forma considerável a possibilidade de atendimento das necessidades de informação das pessoas com deficiência. Para tanto, servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do Ceará (UFC) constituem o núcleo gestor da Rede REBECA e alunos dessas instituições fazem parte da equipe executora. Atualmente 18 Instituições de Ensino Superior (IES) de diferentes regiões do Brasil, integram a referida rede, as quais já possuem ou intentam iniciar um trabalho colaborativo voltado para atendimento inclusivo de pessoas com deficiência visual ou comprometimento motor que impossibilite a leitura. Fonte: ~,https:ÿÿbiblioteca.~ ufc.brÿptÿbiblioteca-~ acessivelÿrede-brasileira-~ de-estudos-e-conteudos-~ adaptados-rebecaÿ~, Acesso em: 11/09/2024. õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da Obra Produzido e distribuído pela Divisão de Imprensa Braille do Instituto Benjamin Constant :::::::::::::::::::::::: Distribuição gratuita de acordo com a Lei n.o 9.610, de 19/02/1998, art. 46, inciso I, alínea *d*.