Revista Brasileira para Cegos Ano LXXX, n.o 565, abril/junho de 2022 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação de Informação e Cultura Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1942 pelo Prof. José Espínola Veiga Av. Pasteur, 350/368 Urca -- Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-250 Tel.: (55) (21) 3478-4531 E-mail: ~,rbc@ibc.gov.br~, ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.br~, Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Governo Federal: Pátria Amada Brasil

Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial: Geni Pinto de Abreu Heverton de Souza Hylea de Camargo Vale Fernandes Lima João Batista Alvarenga Maria Cecília Guimarães Coelho Rachel Ventura Espinheira Colaboração: Carla Maria de Souza Daniele de Souza Pereira Regina Celia Caropreso Revisão Hylea de Camargo Vale Fernandes Lima Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998. Distribuição gratuita. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ publicacoesÿrevistas~, Nossas redes sociais: Anchor: ~,https:ÿÿanchor.~ fmÿpodfalar-rbc~, Facebook: ~,https:ÿÿwww.~ facebook.comÿibcrevistas~, Instagram: ~,https:ÿÿwww.~ instagram.comÿrevistas{-~ rbc{-pontinhosÿ~, Youtube: ~,https:ÿÿwww.~ youtube.comÿ~ RevistasPontinhoseRBC~,

Revista Brasileira para Cegos / MEC/Instituto Benjamin Constant. Divisão de Imprensa Braille. n.o 1 (1942) -- . Rio de Janeiro : Divisão de Imprensa Braille, 1942 -- . V. Trimestral Impressão em braile ISSN 2595-1009 1. Informação -- Acesso. 2. Pessoa cega. 3. Cultura -- Cego. 4. Revista -- Periódico. I. Revista Brasileira para Cegos. II. Ministério da Educação. III. Instituto Benjamin Constant. ¨ CDD-003.#edjahga Bibliotecário -- Edilmar Alcantara dos S. Junior -- CRB/7 6872

Sumário Editorial ::::::::::::::: 1 Coisas de Português :::: 4 É preciso saber para passar no vestibular! :::::::::::: 10 Leve seu filho para plantar uma árvore ::::: 12 Tirinhas :::::::::::::::: 23 Radical Chic ::::::::::: 23 Desafios :::::::::::::::: 25 Pensamentos ::::::::::::: 28 No Mundo das Artes :::: 30 Jazz :::::::::::::::::::: 30 Maravilhas do Mundo :::: 37 Um roteiro pelas sete cidades cervejeiras do Vale do Itajaí ::::::: 37 Nossa casa :::::::::::::: 53 Limpando o forno :::::::: 53 Janelas de alumínio ::::: 54 Perfumando o ambiente ::::::::::::::: 54 Passando camisas :::::::: 55 Armário embolorado :::::: 56 Espantando as moscas :::: 57 Vida e Saúde ::::::::::: 58 Doação de sangue no Brasil: um ato de solidariedade e de cidadania :::::::::::::: 58 Culinária ::::::::::::::: 68 Torta salgada no liquidificador com recheio de atum :::::::: 68 Coxa de frango assada no forno com maionese ::::: 69 Omelete no forno :::::::: 71 Sobremesa de leite ninho :::::::::::::::::: 72 Humor ::::::::::::::::::: 74 RBC News :::::::::::::: 77 Espaço do leitor :::::::: 80 Editorial Caros leitores, Chegamos ao segundo número do ano. Ano que já é especial pelo fato de comemorarmos os oitenta anos de nossa revista. Oitenta anos espalhando cultura e informação por meio de um sistema que sofreu e sofre tanta discriminação não é para qualquer um. Mas nossa meta é semear sempre coisas boas. Falando em semear, que tal ler um pouco sobre a importância de plantar árvores com seu filho? Isso tem trazido mais valores do que você pode imaginar. Filhos, educação, vestibular, ENEM... parece que esses assuntos não saem da cabeça dos pais desde o dia em que a criança nasce. Rubem Alves traz uma interessante reflexão sobre isso, levando-nos a discutir o que é realmente importante para ser ensinado. Alô, alô, professores! Que formação queremos realmente dar a nossos alunos? Falando nisso, seja qual for a formação, no período escolar e mesmo fora dele, nossa língua é sempre prioridade e, às vezes, nos atrapalhamos com ela. Algumas histórias podem até ficar engraçadas. Neste número, vamos também conhecer algumas coisas sobre a língua portuguesa bastante curiosas. Mas é preciso um pouco de descontração também. Preparamos uma matéria muito interessante sobre o circuito cervejeiro de Santa Catarina. Vamos conhecer a história da formação das cidades em torno das cervejarias e apreciar os acompanhamentos, como petiscos, por exemplo. Que tal “viajarmos” também pelo mundo da música? Se for algo dançante como jazz então, a festa fica completa. Conheça um pouco da história da formação desse gênero e, com ele, um pouco da história dos negros, seus criadores. Um povo que já deixou claro para quem quisesse e para quem não quisesse ver que é inútil o esforço para tirar deles a alegria e o talento musical. Aliás, por falar em esforço, existe algo que se pode doar com tão pouco esforço que muito mais gente poderia doar: o sangue. E como é importante! Leia a respeito. Novidade nas tirinhas. Pela primeira vez, a Radical Chique, personagem de Miguel Paiva dos anos 1980, vai aparecer em nossa revista. Que este número traga a você diversão, reflexões,

informação e muita, muita vontade de ler os próximos. Boa leitura! Comissão Editorial õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Coisas de Português Francicarlos Diniz, jornalista e escritor, pós-graduado em Comunicação pela USP A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma ideia. "Coisas" do português. Gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": Ô, seu "coisinha", você já "coisou" aquela coisa que eu mandei você "coisar"? Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha. Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: Segura a "coisa" com muito cuidado / Que eu chego já. Já em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem. (menos o trem, que lá é chamado de "coisa"). A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: Minha filha, pega os trens que lá vem a "coisa"! E, no Rio de Janeiro? Olha que "coisa" mais linda, mais cheia de graça... A garota de Ipanema era coisa de fechar o trânsito! Mas se ela voltar, se ela voltar, que "coisa" linda, que "coisa" louca. Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas. Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim! Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira um monte de coisas... Mas a "coisa" tem história mesmo é na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, a coisa estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré: Prepare seu coração pras "coisas" que eu vou contar..., e A Banda, de Chico Buarque: pra ver a banda passar, cantando "coisas" de amor... Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta. E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: "coisa" linda, "coisa" que eu adoro! Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade, afinal são tantas "coisinhas" miúdas. E esse papo já tá qualquer "coisa". Já qualquer "coisa" doida dentro mexe... Essa coisa doida é um trecho da música "Qualquer Coisa", de Caetano, que também canta: alguma "coisa" está fora da ordem! e o famoso hino a São Paulo: "alguma coisa acontece no meu coração"! Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, afinal, uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal e coisa, e coisa e tal. Um cara cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. Já um cara cheio das coisas, vive dando risada. Gente fina é outra coisa. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma. A coisa pública não fun- ciona no Brasil. Político, quando está na oposição, é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando elege seu candidato de confiança, o eleitor pensa: Agora a "coisa" vai... Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas! Se as pessoas foram feitas para serem amadas, e as coisas, para serem usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz,

saúde, alegria e outras cositas mais. Mas, deixemos de "coisa", cuidemos da vida, senão chega a morte, ou "coisa" parecida... Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: "amarás a Deus sobre todas as coisas." Entendeu o espírito da coisa? Nota: 1) A canção citada pelo autor e que ficou famosa na voz de Maria Bethânia (Gritos de Alerta) é da autoria de Gonzaguinha. 2) O trecho: "deixemos de "coisa", cuidemos da vida, senão chega a morte, ou "coisa" parecida..." pertence ao poema Canteiros de Cecília Meireles. :::::::::::::::::::::::: É preciso saber para passar no vestibular! Rubem Alves Minha neta estava lendo um lindo livro de biologia. Ah! Como a biologia é fascinante! A vida! Mas não havia entusiasmo no seu rosto. Nem nada que se parecesse com curiosidade. Era mais uma expressão de tédio. Sei o que é isso. Há textos que reduzem o leitor a uma panqueca que se arrasta pelo chão. Arrasta-se porque tem que ler mas não quer ler. É por causa desses textos que Barthes disse que a preguiça é parte essencial da experiência escolar. Perguntei o que ela estava lendo. Ela me mostrou um parágrafo com o dedo. Era isso que estava escrito: “Além da catálase, existem nos peroxíssomos enzimas que participam da de- gradação de outras substâncias tóxicas, como o etanol e certos radicais livres. Células vegetais possuem glioxissomos, peroxissomos especializados e relacionados com a conversão das reservas de lipídios em carboidratos. O citosol (ou hialoplasma) é um coloide... No ciosol das células eucarióticas, existe um citoesqueleto constituído fundamentalmente por microfilamentos e microtúbulos, responsável pela ancoragem de organoides... Os microtúbulos têm paredes formadas por moléculas de tubulina...”. Encontrei ainda palavras que nunca lera: “retículo sarcoplasmático, complexo de Golgi, pinocitose, fagossomo, fragmoplasto, o padrão do axonema é constituído por 9+2, uma referência aos 9 pares de microtúbulos em torno de um par central”. Parece-me que essa última afirmação tem a ver com o rabo do espermatozoide, mas nesse momento os meus pensamentos já estavam tão confusos que não posso garantir. Não posso imaginar minha neta conversando sobre essas palavras com suas amigas ou seu namorado. Ele, eu acho, só vai se interessar pelo rabo do espermatozoide... Fico curioso: o que é que o professor que escreveu esse texto imaginava que os adolescentes iriam fazer com ele? Li esse texto para um erudito professor de biologia. Sua reação foi: “Não entendi nada...”. :::::::::::::::::::::::: Leve seu filho para plantar uma árvore Mariana Castro As crianças são um solo fértil em que ideias plantadas de forma divertida e com encantamento têm muita força para germinar. Por isso, é tão importante garantir que os pequenos cresçam com experiências na natureza, por meio do plantio ou do contato livre com a terra. Isso cria o senso de pertencimento e laços de afeto com o planeta, formando adultos mais conscientes e respeitosos com o meio ambiente. Os seres humanos, como espécie, se afastaram muito da natureza, deixando de ver a si mesmos como parte *intrínseca* dela. Essa desconexão foi tanta, que crianças que crescem na cidade ou sem muito contato com a terra, estão desenvolvendo a chamada naturofobia. “É uma aversão ao que se chama de “sujeira” da natureza. Muitas têm receio de sujar as mãos de barro ou de pisar na grama, por exemplo”, conta Renata Cabrera de Morais, secretária de turismo e cultura de Jarinu (SP) e autodidata em alimentação e agricultura. “É uma geração que já foi construída com aversão a tudo que se refere à natureza”. Recentemente, o contato com a natureza passou a ser uma das recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria para o desenvolvimento infantil, visando a saúde mental e física da criança. Uma forma simples de promover esses e outros benefícios, é levando seu filho para plantar uma árvore. Ele se beneficia e ainda deixa um presentão para o planeta! “Plantar árvores é uma aula prática de cuidado com o meio ambiente e ajuda a criança a entender a importância da preservação”, conta Isabela Abreu, mãe da Clara e fundadora do programa Natureza de Criança. Acompanhar o desenvolvimento de uma árvore que ela mesma plantou constrói um respeito e um afeto maior pelos elementos naturais. “Ela passa a entender que, para que a árvore cresça, não basta plantar a semente; é preciso cuidar”, completa Isabela. É uma excelente forma de apresentar os ciclos da natureza, pois os pequenos poderão observar que, nos períodos chuvosos, não precisarão regar tanto quanto em momentos de seca, ou que a quantidade de sol interfere no crescimento das plantas. Também serão testemunha das folhas da árvore caindo ou até do desenvolvimento de uma lagarta e ou- tros insetos. Plantar árvores traz conhecimento sobre o processo de desenvolvimento da vida vegetal, além de uma maior consciência da origem dos alimentos. “Depois que nos tornamos sedentários, a plantação foi nosso meio de sobrevivência”, revela a internacionalista Renata. “Mas, com o passar do tempo, deixamos de ser responsáveis pelo que comemos”, acrescenta. Segundo ela, mexer na terra é um resgate da *ancestralidade* e do instinto de sobrevivência. Essa atividade vai muito além de um aprendizado teórico, e contribui para o desenvolvimento sócio emocional quando é realizada, por exemplo, de forma coletiva. “O contato com a natureza gera um espírito colaborativo maior entre as crianças e ainda ajuda no desenvolvimento cognitivo e motor”, relata a educadora ao ar livre Isabela. “Diferentes sons, texturas, cheiros, cores e movimento: todas essas experiências sensoriais contribuem para a criatividade, diminuição da ansiedade e melhora na atenção”, completa ela.

Isso auxilia na clareza de pensamento porque a criança está presente e focada, observando coisas que podem não ser do cotidiano dela. “Imagine tudo que é ativado dentro da criança ao caminhar por um ambiente cheio de raízes de árvores, barro, folhas secas escorregadias”, sugere Isabela. “O solo irregular, por exemplo, acorda a musculatura do corpo e faz a criança tomar decisões o tempo todo: onde colocar os pés, as mãos, como se segurar”, exemplifica ela. As crianças são muito ob- servadoras e curiosas. Não é preciso muito para que elas se engajem em atividades como essa. Se estimuladas desde pequenas, elas se envolverão cada vez mais com brincadeiras na terra, sem medo de se sujar! Por isso, basta preparar o ambiente para que o plantio aconteça e convidá-las para plantar árvores. Não há uma idade ideal para isso pois, sempre que possível, os pequenos vão colher os benefícios do contato com a natureza. Desde cedo é possível introduzir atividades que vão desde plantar um grão de feijão no algodão, até de fato plantar uma muda de árvore. Essa atividade pode ser feita em muitos lugares. “Na cidade, é importante verificar antes, com a administração local, a possibilidade de plantar em canteiros e praças, porque algumas raízes podem quebrar calçadas, por exemplo”, alerta Renata, que implementou o sistema agroflorestal em seu sítio e sempre recebe ajuda dos pequenos que moram por lá. Um sítio, inclusive, é o lugar ideal para a atividade, ou mesmo o quintal de alguma casa. Mesmo em apartamentos, é possível plantar mudas em vasos com as crianças. “Nesse caso, é preciso saber o quanto a árvore vai crescer para uma escolha adequada no tamanho do vaso e local em que vai ficar”, conta Isabela Abreu. A sugestão dela é o Manacá da Serra, que se adapta bem a áreas urbanas e tem um lindo processo para acompanhar com as crianças: as borboletas colocam seus ovos nas folhas do Manacá! Eles formam lagartas que não saem pela casa, mas que comem as folhas da árvore e se alojam nos galhos secos. “Com uma dose de sorte você consegue ver a borboleta preta e amarela nascendo daquele casulo, um super processo educativo para os pequenos”, com- partilha Isabela. Outra recomendação é apostar nas árvores frutíferas nativas da nossa Mata Atlântica. Além de terem porte menor, essas espécies acabam sendo esquecidas por não terem finalidade comercial. “São boas opções tanto as mais populares, como o pé de pitanga, jabuticaba e amora, quanto as menos conhecidas, como as árvores de uvaia e grumixama”, indica Renata. Plantar árvores contribui para a regeneração do meio ambiente? Em termos ambientais, tudo que gera vida é válido. “As árvores tem uma função muito importante na regeneração do planeta”, explica Renata. “Além da transformação do gás carbônico em oxigênio, o plantio de árvores é uma forma de acumular carbono no solo”, completa ela. Os benefícios de plantar uma árvore são ampliados quando isso é feito em um ambiente em que ela tenha condições de, naturalmente, se propagar. “A partir de uma árvore, você atrai, por exemplo, insetos, pássaros e polinizadores que, ao vir àquela árvore, vão trazer outras espécies ou vão levar sementes dessas espécies para outros lugares”, exemplifica Renata. Plantar árvores não deve ser visto nem como insuficiente, pois toda ação é válida, nem como ação única pois, sozinha, uma árvore não tem condições de fazer a regeneração que é necessária hoje. No caso das crianças, o diálogo sobre isso não precisa ser sobre culpa ou responsabilidade na regeneração do planeta. “Uma linguagem lúdica, que as aproxime da natureza, já traz a reflexão de querer cuidar do meio ambiente”. “O cenário ideal é que isso seja feito em um ambiente onde a árvore consiga exercer ou- tros papéis, ou seja, consiga formar um ecossistema”, conta Renata. Ainda assim, essa é uma atividade muito incentivada até porque, uma vez que você planta uma árvore, há grandes chances de querer plantar outras. ~,https:ÿÿrevistacrescer.~ globo.comÿUm-So-Planetaÿ~ noticiaÿ2021ÿ06ÿleve-~ seu-filho-para-plantar-~ uma-arvore.html~, Vocabulário *Ancestralidade*: s. f. O que se recebeu das gerações anteriores; hereditariedade. *Intrínseca*: adj. Que faz parte do íntimo; particular. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Tirinhas Radical Chic Radical Chic é a personagem de cabelo vermelho e curtinho criada pelo cartunista Miguel Paiva. Seus quadrinhos, originalmente publicados no suplemento dominical do Jornal do Brasil a partir de 1982, apresentam como temas principais a feminilidade, o sexo, o papel das mulheres na sociedade e as diferenças entre elas e os homens na maneira de reagir às situações cotidianas. Miguel Paiva tinha a intenção de criar, para suas tiras, uma mulher que fosse, ao mesmo tempo, preocupada com a realidade (visto que, na época em que a Radical foi criada, o Brasil vivia um momento de redemocratização) e que também buscasse o prazer e a realização pessoal. _`[tirinha "Radical Chic em Os sete pecados radicais" em dois quadrinhos: Q1: Mulher, sentada de lado na cama, diz: "Deixa eu te ajudar amiga. Sei que você está mal, arrasada, desanimada, deprimida." Radical Chic, deitada abraçando travesseiro, diz: "Eu não fico deprimida..." Q2: Em destaque, rosto da Radical Chic, que diz: "O resto do mundo é que, de vez em quando, fica ridiculamente alegre e idiota."_`] _`[tirinha "Radical Chic" em três quadrinhos: Q1: Radical Chic olha para cima, com a sobrancelha franzida e a boca aberta. Q2: Radical Chic olha para frente com a boca fechada.

Q3: De perfil, radical Chic sorri, olhando de lado e diz: "Penso, logo, mudo de ideia!"_`] õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Desafios 1. O que é, o que é? a) Quanto mais se perde mais se tem? b) O rei da horta? c) A diferença entre o padre e o bule. d) O que a minhoca falou para o minhoco? e) O que o filho do matemático fala quando quer ir ao banheiro? 2. Ana teve 5 filhas. A primeira chama-se Segunda, A segunda chama-se Terça, A terceira chama-se Quarta, A quarta chama-se Quinta, Qual é o nome da quinta. 3) Qual o número da sequência 3, 13, 30, 31, 32...? 4) Quatro amigos se reuniram. Carlos tem a metade da idade de Matheus mais 2 anos. Henrique tem 8 anos. Matheus tem a idade de Henrique mais a metade de sua idade. Paulo tem a metade da idade de Carlos mais a metade da idade de Henrique. Qual dos amigos é o mais velho? 5) Descubra os valores desconhecidos: x+x+x=30 y+x+y=20 y+x+z=30 Respostas: 1) a) O sono. b) O rei-polho. c) O padre é de muita fé e o bule é de pôr o café. d) Você minhoquece. e) Pi-pi.

2) Se você respondeu que o nome da quinta filha é Sexta, está errado. Parece muito lógico, mas a quinta filha chama-se Qual, tal como está escrito na última frase, em que consta essa afirmação. Repare que a última frase não é uma pergunta. 3) 33. A sequência está relacionada com os números que começam com a letra “t”: três, treze, trinta, trinta e um, trinta e dois, trinta e três, trinta e quatro, e assim por diante. 4) Henrique tem 8 anos. Matheus tem a idade de Henrique, 8, mais metade de sua idade, que é 4. Logo, 8+4=12 anos. Carlos tem a metade de 12, que é 6, mais 2. Temos que 6+2=8. Carlos tem 8 anos.

Paulo tem a metade da idade de Carlos, que é 4, mais a metade da idade de Henrique, que também é 4. Logo Paulo tem 8. Portanto, Matheus é o mais velho com 12 anos. Todos os outros amigos têm 8 anos cada. 5) x=10; y=5; z=15 õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Pensamentos "No fim, o que conta não é quantos anos você teve em sua vida. É quanta vida você teve em seus anos." (Abraham Lincoln, 1809-1865). "Não julgue seus dias com base na colheita, mas sim pelas sementes que você plantou." (Robert Louis Stevenson, 1850-1894).

“Toda dor pode ser suportada se sobre ela puder ser contada uma história.” (Hannah Arendt, 1906-1975) “Se sou amado, quanto mais amado mais correspondo ao amor. Se sou esquecido, devo esquecer também, pois amor é feito espelho: tem que ter reflexo.” (Pablo Neruda, 1904-1975) “Se eu tivesse mais alma para dar, eu daria; isso, para mim, é viver.” (Djavan, 1949). “Você deve amar de tal maneira que a pessoa que você ama se sinta livre.” (Thich Nhat Hanh, 1926) õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

No Mundo das Artes Jazz Laura Aidar (Arte-educadora e artista visual) O jazz é um estilo musical que nasceu nos Estados Unidos, na região de Nova Orleans, no final do século XIX e início do século XX. Tendo como berço a cultura afro-americana, o jazz possui ritmo não linear e sua maior marca é a improvisação. Com o passar dos anos, muitos subgêneros surgiram dessa mesma raiz. É importante destacar tam- bém a grande relação entre os estilos musicais jazz e blues. O surgimento do primeiro tem como matriz principal a cultura africana. As pessoas que foram capturadas na África e levadas ao solo norte-americano para serem escravizadas tinham na música e no canto uma espécie de "refúgio" no qual podiam expressar-se. Assim, durante o trabalho nas plantações de arroz, algodão, cana e tabaco, os trabalhadores entoavam canções coletivas. Depois da abolição da escravidão no país em 1863, os negros aproximaram-se dos instrumentos ocidentais e ocorreu uma mescla de culturas, melodias e ritmos. Posteriormente, em torno de 1890, já com o crescimento das cidades, essa efervescência sonora ganhou corpo em Nova Orleans, Louisiana, mais precisamente no bairro de *Storyville*, em bares chamados de *Honky Tonks*. Nessa região, houve espaço para o desenvolvimento da música folclórica aliada às influências americanas que, por sua vez, foram inspiradas em referências europeias. Daí surgem diversos ritmos como o *Ragtime, Blues* e *Spirituals*. Da combinação desses ritmos e experimentações, se origina o jazz que, assim como o *blues*, se utiliza da *blue note*, uma nota musical específica que confere característica melancólica à música. Foi por volta dos anos 20 que essa vertente musical ganhou espaço em outros locais e passou a fazer parte também da vida cultural da elite. Além disso, nesse período novas tecnologias e maneiras de comunicação apareceram, como o rádio, possibilitando que o jazz se difundesse em diversas partes do planeta. A trajetória do jazz foi marcada por muita experimentação, misturas sonoras e improvisação. Tal fato gerou sub- gêneros, que apareceram mais ou menos nessa ordem cronológica:

*Swing* e *Big bands* Esses foram os primeiros estilos jazzísticos de destaque, surgidos nos anos 30. O *swing* passou a ser tocado em rádios e incitou o fortalecimento da *big bands*, que eram orquestras com vários músicos e instrumentos. Nomes importantes dessa época são: Bix Beiderbecke, Billie Holiday, Ella Fitzgerald e Louis Armstrong, que nessa época, já era bastante reconhecido e ganhou o título de "rei do jazz" *Bebop* e *Hard bop* O bebop e Hard bop são estilos de jazz mais "radicais", com sonoridades mais complexas e rápidas. Foi nessa época que o jazz ganha uma "modernização", nos anos 50. Artistas importantes: Charlie Parker, Dizzy Gillespie e Bill Evans. *Cool* jazz e *Soul* jazz Essas vertentes surgiram como oposição aos estilos anteriores. Apresentavam maior suavidade e linhas melódicas maiores. O *soul* jazz teve muita influência do *blues*. Um grande artista dessa época é Miles Davis. *Free* jazz O *free* jazz apareceu no fim dos anos 50 com estilo mais experimental, livre e descompromissado com a sime- tria sonora. John Coltrane é um músico de destaque desse gênero.

*Fusion* jazz A partir dos anos 1960, o jazz começou a mesclar-se com outros ritmos, principalmente o rock. Aqui temos, por exemplo, nomes como Herbie Hancock e Frank Zappa. Jazz Latino O jazz latino é um ritmo latino-americano que mistura o jazz com outros instrumentos e ritmos de salsa, merengue, mambo e samba. Como são diversos os estilos, suas características tam- bém se alteram de um para ou- tro, entretanto, algumas particularidades se mantêm, tais como: liberdade; improviso; interpretação individual; criatividade; ritmos não lineares; sonoridade dançante. No Brasil, o surgimento do jazz esteve, a princípio, muito colado ao que se fazia nos Estados Unidos. O estilo no país era feito como imitação das jazz *bands* norte-americanas, como é o caso da banda comandada por Severino Araújo, por exemplo. Mais tarde, no final da década de 50, com o aparecimento da Bossa Nova, surgiu também o improviso, criatividade e liberdade tão característicos do jazz. Ou seja, foi criado, enfim, um tipo de música jazzística especificamente brasileira. Nomes importantes dessa vertente no Brasil foram: João Gilberto, Zimbo Trio, Luiz Eça, Hélio Delmiro, Victor Assis Brasil, Raul de Souza, Márcio Montarroyos, Rio Jazz

Orquestra, Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti. Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ todamateria.com.brÿjazzÿ~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Maravilhas do Mundo Um roteiro pelas sete cidades cervejeiras do Vale do Itajaí Uma rota cervejeira por Blumenau, Gaspar, Brusque, Timbó, Pomerode, Jaraguá do Sul e Join- ville, com museu, escola e microcervejarias. O sonho de todo apreciador de cerveja é ir à Europa e conhecer países como Alemanha, Bélgica e República Tcheca, onde são produzidas as melhores *stouts, bocks, weisses* e *pilsens* do mundo. Bem, temos uma boa e uma má notícia a respeito. A má (primeiro, claro) é que, para fazer o roteiro europeu, o entusiasta das fermentadas desembolsará uma quantia nada desprezível e em euro. Agora, a boa: sem sair do Brasil, é possível degustar excelentes cervejas enquanto se conhece belos lugares. Onde? Em Santa Catarina, mais especificamente em Blumenau e arredores, no Vale do Itajaí. Ali, há alguns anos, tem se formado um circuito de microcervejarias que elevou a qualidade da bebida brasileira, inclusive ao patamar internacional. O *boom* dessas microprodutoras no estado tem raízes na colonização alemã. A primeira cervejaria da região é de 1860, e, até a Primeira Guerra Mundial, houve uma expansão natural de marcas artesanais. Com o passar dos anos, e a dificuldade de adquirir insumos (lúpulo, por exemplo), elas foram fechando. Começaram a voltar na década de 90 e, nos últimos anos, o crescimento foi exponencial: só no vale, são 15 cervejarias, em um raio de 70 quilômetros. No início desse *boom*, as cervejarias seguiam estritamente a Reinheitsgebot, a Lei da Pureza da Cerveja. Criada em 1516 na Alemanha, ela proíbe o uso de conservantes e limita sua produção à utilização de apenas quatro ingredientes: água, lúpulo, malte e fermento. Mas a nova geração de cervejeiros passou a ampliar os horizontes. “De uns seis anos para cá surgiu a escola americana, que trabalha com bebidas lupuladas, mais amargas, frutadas e aromáticas; isso foi essencial para o desenvolvimento”, explica Ulysses Kreutzfeld, sócio da Bier Vila, um dos principais estabelecimentos dedicados à cerveja em Blumenau, com mais de 400 rótulos em sua carta. Kreutzfeld, também sócio da premiada Cervejaria Blumenau, salienta que o caminho foi árduo e que, entre os percalços, estava a resistência aos novos paladares e aromas por parte do consumidor. “O brasileiro não estava acostumado a tomar cervejas diferenciadas; para criar esse conceito, foram muitos anos”, diz. Cerca de 10% dos municípios de Santa Catarina têm empresas ligadas ao segmento. São quase meia centena de microcervejarias, outras duas dezenas de marcas terceirizadas e *brewpubs* – bares que produzem cervejas de marca própria. É justamente no Vale do Itajaí que essa produção se concentra. Além de Blumenau, há municípios como Gaspar, Pomerode, Jaraguá do Sul, Brusque, Timbó e Joinville, que fica na fronteira com o vale. Uma das responsáveis pela qualidade técnica dessas microcervejarias, a Escola Superior de Cerveja e Malte (ESCM) ajudou a criar o Festival Brasileiro da Cerveja (uma alternativa à Oktoberfest, em março) e a Rota do Vale da Cerveja, que oferece vários roteiros. O principal deles é o do Vale Europeu, que inclui cinco cidades. Aqui, apresentamos a nossa sugestão de rota – contempla cidades em um raio relativamente próximo e pode ser traçada de carro (com motorista sóbrio, claro). Boa degustação!

Blumenau A terceira cidade mais populosa de Santa Catarina (334 mil habitantes, diz o Censo de 2014) detém o título oficial de Capital Nacional da Cerveja, por obra de um projeto de lei aprovado em março de 2017. Ali, como em boa parte do Vale do Itajaí, a herança alemã evidencia-se na arquitetura e nas ruas margeadas pelo Rio Itajaí-Açu. A cidade continua muito associada às confecções, uma de suas principais atividades, e à Oktoberfest, a festa da cerveja que ocorre anualmente em outubro. Mas aos poucos vai virando também uma cidade moderna, cheia de boas surpresas. Veja as atrações cervejeiras em Blumenau: Museu da Cerveja: Fundado em 1996, fica no circuito histórico de Blumenau e aproveita as antigas instalações da cervejaria Fieldman – boa parte do acervo, inclusive, pertence à antiga fábrica. O Museu da Cerveja em Blumenau é ponto estratégico para planejar a visita às cervejarias da cidade. Entre as atrações estão um vídeo (breve) no qual se narra a história da bebida, peças das primeiras fábricas e explicações dos processos utilizados pelos primeiros colonizadores. Sabe aquela parte sobre Blumenau ser moderna e cheia de surpresas? Pois o pessoal da Container é um dos responsáveis por isso. Embora siga a tradição cervejeira da região, a Container foi por um caminho completamente diferente ao adotar os conceitos da escola britânica. Seu portfólio é formado por cervejas inusitadas e criativas, como a Bakerloo, a Wembley, a Joke e a Black Sheep. Vale uma visita ao seu pub, com decoração caprichada no melhor estilo inglês e programação musical voltada ao rock. Fundada em 2003, a Bierland é uma das maiores cervejarias da cidade. A fábrica possui um agradável bar anexo, com capacidade para 100 pessoas, que serve petiscos variados para acompanhar cervejas do tipo weizen, witbier, english pale ale, bock e american IPA, entre outras. As visitas são feitas em grupos de até 20 pessoas e duram cerca de 30 minutos. Menores de 18 anos devem estar acompanhados pelos responsáveis. Gaspar A 20 minutos de Blumenau, Gaspar é uma pequena cidade de 63 mil habitantes e uma das grandes produtoras de arroz do estado. Com acentuada colonização italiana, tem área rural com sítios, nos quais são vendidos produtos coloniais. Também é uma região propícia a esportes como o moto- cross e o salto de parapente, feito no Morro da Cruz. Na cidade mesmo, a principal atração é a Igreja Matriz São Pedro Apóstolo, de estilo gótico. A cervejaria fica em um pesqueiro, o Schimitt Pesca e Lazer. O restaurante tem um deque com bela vista panorâmica e um playground. Durante o passeio é possível conhecer as dependências da fá- brica e a cave onde as cervejas são guardadas. A carta de chopes próprios conta com 11 variedades, como a braunes ale, a stark bier e a wein mit bier (o chope de vinho). É também uma boa opção para almoço e jantar, com um cardápio que varia entre petiscos, carnes e peixe (filé de tilápia). Brusque Cortada pelo Rio Itajaí- -Mirim e a cerca de uma hora de Blumenau, a cidade é sim- pática – e é berço da indústria têxtil catarinense. Além da colonização alemã, ali se veem também influências italiana e polonesa. Com muitas lojas e confecções, tem turismo principalmente de compras. A cervejaria é uma das que seguem à risca a Reinheitsgebot, a Lei de Pureza da Cerveja. A ZeHn (pronuncia-se “tzén”) produz chopes tipo pilsen e porter e cervejas pilsen, pilsen extra, weizen, porter e heller bock. As visitas à fábrica devem ser agendadas e duram cerca de 30 minutos. Em seu anexo fica o ZeHn Bier German Pub, que serve os rótulos da marca. Timbó A 30 quilômetros de Blumenau (cerca de uma hora), a cidadezinha foi erguida na *confluência* dos rios Benedito e dos Cedros. Com um jeitão *bucólico*, algumas ruas cobertas por paralelepípedo e pontes com cara retrô, a “Pérola do Vale”, como é conhecida, é habitada por 40 mil felizardos. Fundada em 1996, é uma das cervejarias mais antigas de Santa Catarina. Não tem restaurante em sua fábrica, mas aceita visitas, desde que, como de praxe, agendadas. Conhecê-la vale a pena por uma razão: a produção, que compreende quatro tipos de cerveja – red lager, pilsen, malzbier, weizenbier e IPA --, é distribuída apenas na região. Pomerode A cerca de 40 minutos de Blumenau, Pomerode orgulha- -se de ser “a cidade mais alemã do Brasil”. A região foi ocupada por colonos vindos da Pomerânia, e as evidências estão nas ruas, em seus habitantes (não é raro ouvir alemão entre os moradores mais velhos) e na arquitetura – são mais de 100 casas no estilo pomerano tombadas. Se você procura aquele estilo folclórico alemão, com roupas, danças e músicas típicas, esse é o lugar. Fundada em 2006, a cervejaria fica em um dos prédios tombados, no qual se destaca uma chaminé (*schornstein*, em alemão) de 30 metros. Anexo à fábrica está o bar Schornstein Kneipe. O cardápio privilegia a culinária alemã que, claro, pode ser harmonizada com seis tipos de chope: pilsen natural, pilsen cristal, pale ale, bock, weiss e imperial stout. Jaraguá do Sul Uma das cidades com melhor qualidade de vida do país, Jaraguá do Sul fica a cerca de uma hora e meia de Blu- menau e a uma hora de Joinville. Com um entorno dominado pela Mata Atlântica remanescente, a região tem se transformado em um dos destinos dos praticantes de voo livre. Com uma pequena produção de 2.500 litros por mês, a Cervejaria Karsten não tem bar, mas agenda visitas (para até

20 pessoas), monitoradas por um mestre cervejeiro. Charmoso, o bar Stannis Pub fica num subsolo sem janelas que lembra bastante os pubs britânicos. No cardápio, alguns dos melhores hambúrgueres da região e cervejas de seis tipos: blond marilyn, dark molly, red sonja, doppel nataly, gold amélia e white renate – todas servidas na pressão e em copos, ao melhor estilo pub. O bar tem também uma área de vendas de sua produção. Chegue cedo, porque lota. Joinville Distante duas horas de Blumenau, Joinville é a maior cidade de Santa Catarina (562 mil habitantes, segundo o Censo de 2014) e a terceira maior da Região Sul. Possui uma vida cultural intensa e um dos índices de desenvolvimento humano (IDH) mais altos do Brasil. Tem apelidos como “Manchester Catarinense” e “Cidade da Dança”, porque também abriga um dos mais importantes festivais de dança do Brasil. A Opa, apesar de jovem (foi fundada em 2006), está inserida na tradição cervejeira da cidade e, como tal, segue a Reinheitsgebot. Tem um *portfólio* formado por nove tipos de cerveja, com variações tchecas, inglesas e alemãs. As visitas à fábrica são agendadas, mas não será por falta de endereços da marca que você deixará de conhecer a Opa: entre lojas e bares, são 11. Um deles, o Bar da Fá- brica, fica entre a cervejaria e a distribuidora. Além de bar e restaurante, tem

também uma loja com produtos e suvenires da marca. Fonte: ~,https:ÿÿviagemeturismo.~ abril.com.brÿmateriasÿum-~ roteiro-pelas-7-cidades-~ cervejeiras-do-vale-do-~ itajaiÿ~, Vocabulário *Bucólico*: adj. Relativo à vida e aos costumes do campo; campestre. *Confluência*: s. f. Encontro, junção. *Portfólio*: s. m. É o nome que se dá ao conjunto dos dados reunidos, por imagem ou texto, formando material de uma pesquisa ou apresentação. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Nossa casa Limpando o forno Esta é uma das tarefas mais complicadas em uma cozinha, portanto é preciso tomar o máximo cuidado. Para começar, é preciso evitar na limpeza materiais ásperos como esponjas de aço. Usar facas para raspar crostas de sujeira também não é nada recomendável. A melhor dica é aquecer o forno por alguns segundos e, em seguida, remover os resíduos com um pano úmido ou com a face mais macia da esponja para louças. Cuidado para não deixar o forno quente demais. Quando ele esfriar totalmente, faça uma segunda limpeza para retirar os últimos detritos.

Janelas de alumínio A limpeza de janelas e esquadrias de alumínio é bastante delicada. Não se deve repetir os mesmos procedimentos utilizados em outros materiais, como madeira ou ferro, pois há risco de danificá-las. A forma correta de limpar essas peças é misturando óleo de cozinha e álcool, em porções iguais. Em seguida, basta passar um pano macio, de preferência flanela, sobre a região. Esse tipo de medida deve ser feita apenas uma vez por mês. É o suficiente para que o brilho seja mantido. Para limpar os vidros, o ideal é uma solução de vinagre ou limão, misturados à água. Perfumando o ambiente Vários produtos para perfumar o ambiente, hoje em dia, podem ser encontrados em supermercados. No entanto, ainda há quem prefira os métodos naturais. Experimente encher um recipiente com grãos de café e colocar uma vela em cima. Adicione algumas gotas de essência de baunilha. Outra tática é criar um perfumador caseiro: junte pedaços de limão, alecrim, óleos essenciais e paus de canela e coloque em água para ferver. O cheiro vai se espalhar pelos cômodos da casa. No banheiro, a dica é colocar óleo essencial no interior do rolo de papel higiênico. Toda vez que for usado, ele irá liberar bons odores. Passando camisas Passar roupas é uma tarefa relativamente simples, mas algumas peças exigem cuidados especiais. Com as camisas, por exemplo, é preciso seguir um pequeno ritual para que não fiquem com vincos comprometedores. A primeira parte da peça a ser passada é o colarinho. Faça-o de fora para dentro, assim, não há riscos de o tecido ficar enrugado. Coloque a parte dos ombros na ponta mais estreita da tábua antes de passar. Em seguida, faça o mesmo com a parte superior das costas. Passe os punhos e as mangas, as duas metades da frente e, por fim, a parte de trás. Armário embolorado Quartos muito úmidos são um grande problema na hora de guardar as roupas. As peças guardadas por muito tempo correm o risco de ficar emboloradas. Sem falar nos males para a respiração que um ambiente mofado pode provocar. Uma maneira prática de evitar a proliferação dos fungos no guarda-roupas é utilizar uma mistura de água, vinagre e água sanitária na hora de fazer a limpeza. Não borrife perfumes no interior do móvel: eles só ajudam a proliferar ainda mais o mofo, sem falar nos riscos de manchar as roupas. Guarde as peças em plásticos, pois eles retêm a umidade. Espantando as moscas Moscas são uma presença constante em muitas residências, especialmente na cozinha. A maneira mais simples de evitá-las é cobrindo muito bem todos os alimentos e mantendo as lixeiras tampadas. Outra dica é deixar, nas portas de entrada, plantas que sirvam como repelentes desses insetos, como menta e broto de folha de lavanda, atanásia ou poejo. Uma opção é ferver vinagre de malte em uma panela. Essa é uma tática que funciona muito bem, mas é preciso estar por perto, pois se o líquido for fervido por muito tempo, ele pode queimar e deixar um cheiro forte. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vida e Saúde Doação de sangue no Brasil: um ato de solidariedade e de cidadania Sandra Chalhub de Oliveira, Aires da Conceição Silva, Marco Aurélio Horta, Elba Regina Sampaio de Lemos A doação de sangue, um ato voluntário que pode salvar muitas vidas, consiste na coleta de aproximadamente 450 ml de sangue, considerando que a retirada de até 10% do volume sanguíneo total não produz danos a um indivíduo saudável cujo bem estar é garantido por uma equipe capacitada de profissionais da saúde. Existem oito grupos sanguíneos: Grupo O positivo; Grupo A positivo; Grupo B positivo; Grupo O negativo; Grupo A negativo; Grupo AB positivo; Grupo B negativo e Grupo AB negativo, na ordem decrescente de frequência na população brasileira, com mais de 70% da população pertencentes aos grupos O e A positivos. No Brasil, o primeiro relato de doação de sangue ocorreu no século XIX com o surgimento dos primeiros bancos de sangue, após a Segunda Grande Guerra. Posteriormente, em 1950, com a promulgação da Lei Federal n.o 1.075 de 27 de março de 1950 que dispôs sobre a doação voluntária de sangue, ocorreu a primeira determinação legal no Brasil direcionada à hemoterapia, uma área da medicina que realiza tratamento com um produto derivado do sangue de um doador. Inicialmente remunerada, diferentemente dos países europeus, a doação de sangue era realizada sem controle de agentes infecciosos causadores de doença de Chagas, hepa- tites virais e sífilis, por exemplo. Este cenário foi alterado com o surgimento da AIDS, na década de 1980, que culminou na inclusão do artigo 199 na Constituição Brasileira de 1988, posteriormente regulamentado pela Lei n.o 10.205 de 21 de março de 2001. Assim, diante do elevado número de pacientes contaminados pelo vírus HIV, através da hemotransfusão, passou a ser estabelecido que “toda doação de sangue deve ser voluntária, *altruísta* e não remunerada, direta ou indiretamente”. Também conhecida como a Lei do Sangue, Lei Betinho, em homenagem a Herbert de Souza, pelo seu empenho na luta pelo controle e oferta de sangue, a lei n.o 10.205 dispõe sobre a coleta, processamento, estocagem, distribuição e aplicação do sangue, seus componentes e derivados, estabelecendo o ordenamento institucional indispensável à execução adequada dessas atividades e dando outras providências. Desta forma, mais uma vez, semelhante ao ocorrido nas Grandes Guerras Mundiais, o evento da AIDS *fomentou* o aprimoramento das técnicas hemoterápicas e foi determinante para uma prática transfusional mais segura.

Tocando com o coração O que é o sangue? É um liquido vermelho que circula pelos vasos sanguíneos e transporta nutrientes para todos os órgãos e oxigênio para todas as células do corpo. É insubstituível e essencial para a cura de muitas doenças e somente é obtido através de doação. Quando você doa sangue, até quatro pessoas podem se beneficiar deste gesto de solidariedade. Você pode mudar para sempre a vida de uma pessoa. Todo material utilizado é descartável. Não há risco de contaminação. O sangue doado é separado em diversos hemocomponentes: plasma, hemácias e plaquetas; podendo beneficiar vários pacientes, salvando vidas com uma única doação. O ato de doar contribui para: realização de cirurgias; atendimento de acidentados; atendimento de adultos e crianças que necessitam de tratamento clínico. Etapas da doação de sangue: cadastro do doador; preenchimento do questionário; triagem clínica, avaliação do peso, altura, temperatura, frequência cardíaca e teste de anemia; hidratação pré-coleta; preenchimento de voto de autoexclusão; coleta de sangue; lanche após a coleta para repor as calorias. Requisitos dos doadores: -- Estar bem de saúde; -- Ter entre 16 e 60 anos de idade. Candidatos com doação anterior aos 60 anos podem doar até os 69 anos; -- Portar documento oficial de identidade com foto; -- Dormir, no mínimo, 6 horas; -- Não estar em jejum;

-- Não ter ingerido alimentos gordurosos nas últimas 3 horas; -- Não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas; -- Homens podem doar a cada 2 meses, não ultrapassando 4 doações em um ano. Mulheres podem doar a cada 3 meses, não ultrapassando 3 doações em um ano. Depois que doar fique atento: -- Permaneça nas dependências do hemocentro por aproximadamente 15 minutos; -- Não flexione o braço onde foi realizada a coleta por pelo menos 10 minutos e mantenha o curativo no local por 4 horas; -- Se houver sangramento no local da punção, faça compressão até estancar, podendo elevar o braço; -- Se tiver outros sintomas no braço como: vermelhidão, edema, dor, formigamento, entre em contato com o setor de coleta do Hemocentro; -- Evite ingestão de bebida alcoólica por 12 horas; -- Evite fumar por 2 horas após a doação; -- Beba bastante líquido nas próximas 6 horas e alimente-se normalmente; -- Nas próximas 12 horas, evite atividades com esforço físico (musculação, academia e outros) e atividades de risco (dirigir caminhão, ônibus, pilotar avião, usar andaimes); -- Se até 15 dias após a doação você apresentar febre, diarreia, quadro gripal, ou outros sintomas importantes, entre em contato com o Hemocentro. Resultados dos exames: -- Ficam prontos em 30 dias;

-- Poderá receber uma carta solicitando que faça contato com o hemocentro e faça um agendamento para repetição de exames. Isso não é motivo de apreensão. -- Exames são realizados para detectar algumas doenças que podem ser transmitidas pelo sangue, como: sífilis, doença de Chagas, hepatite B e C, HIV, HTLV e outras. Considerações finais Como ainda não existem produtos que possam substituir o sangue humano, é preciso chamar a atenção para o risco de estoque reduzido de sangue e de seus hemoderivados nos bancos de sangue e nos hemocentros. Pacientes que necessitam de procedimentos cirúrgicos tais como cirurgias cardíacas e de transplantes de órgãos, além dos acidentados e dos que se encontram em tratamento quimioterápico, podem ser prejudicados e até evoluírem para óbito, diante da falta de estoque, fato que torna necessária uma maior conscientização da população quanto à importância da doação de sangue. Desde 2005 a Organização Mundial da Saúde estabeleceu o dia 14 de junho como o Dia Mundial do Doador de Sangue. No entanto, mais do que comemorar, precisamos intensificar a divulgação para sensibilizar a população quanto à necessidade da transfusão de sangue para que, com a colaboração de voluntários, seja possível aumentar o número de doadores de sangue no Brasil, onde, segundo estimativas do Ministério da Saúde, é de apenas 1,8% da população.

Vocabulário *Altruísta*: adj. Abnegado, que não age por interesse. *Fomentar*: v. Estimular, aumentar. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Culinária Torta salgada no liquidificador com recheio de atum Ingredientes para a massa: 2 xícaras (chá) de leite; 1 xícara (chá) de óleo; meia xícara (chá) de farinha de trigo; 1 colher (sopa) de fermento químico; 3 ovos. Modo de Preparo da massa: No liquidificador bata o leite, o óleo e os ovos. Coloque numa tigela e adicione a farinha de trigo aos poucos e vá mexendo. Por fim, junte o

fermento e misture bem. Reserve essa massa. Ingredientes para o recheio: 200 gramas de queijo ralado; 2 latas de atum escorrido; 1 colher (chá) de orégano; 150 gramas de azeitonas. Modo de Preparo – finalização: Misture todos os ingredientes em uma tigela. Unte uma assadeira e coloque nela metade da massa para torta. Espalhe sobre ela os ingredientes do recheio e cubra com a massa restante. Polvilhe o restante do queijo ralado e leve ao forno a 180°C por 25 minutos. Quando estiver pronta retire a torta do forno e deixe esfriar. Coxa de frango assada no forno com maionese Ingredientes: 1 quilo de coxa de frango; 1 limão (suco e raspas); 2 dentes de alho amassados; 2 colheres de (sopa) de maionese; 1 colher de (chá) de mostarda; 1 colher de chá de páprica ardida ou doce. Modo de preparo: Pré-aqueça o forno nos 180°C (forno médio). Coloque as coxas em um refratário de vidro e tem- pere com o alho, o sal, a pá- prica, as raspas e suco de limão. Deixe por, no mínimo, 30 minutos para pegar melhor o sabor. Misture a maionese e a mostarda e distribua por todas as coxas de frango, espalhando bem para que todas peguem esse molho. Deste jeito você garante que seu frango assado no forno com maionese fique bem saboroso! Coloque as coxas em uma assadeira e leve ao forno, 180°C (forno médio), por 40, 45 minutos ou até ficar douradinha. Dica: O tempo de assar a coxa depende do seu forno, por isso fique de olho nela após os primeiros 30 minutos. Quando estiver pronta, retire do forno e sirva em seguida! Com certeza seus convidados vão amar! Omelete no forno Ingredientes: 5 ovos; 4 colheres (sopa) de leite; meia colher (chá) de sal; 4 colheres (sopa) de cebolinha-verde picada; 1 tomate sem sementes e picado; 1 abobrinha pequena ralada; 1 cenoura pequena ralada; meia xícara (chá) de queijo branco em cubos. Modo de preparo: Em um recipiente bata levemente os ovos com o leite e o sal. Adicione a cebolinha-verde, o tomate, a abobrinha, a cenoura e o queijo branco e misture bem. Coloque em um recipiente refratário pequeno (cerca de 16"23 cm) e leve para assar em forno médio-alto (200°C), preaquecido, até que esteja firme e dourado (cerca de 20 minutos). Sirva a seguir. Sobremesa de leite ninho Super rápida e fácil de fazer. Uma excelente dica para a Páscoa. Faça essa novidade e surpreenda toda sua famíla e amigos. Ingredientes: 200 gramas de margarina para massas e cremes ou manteiga sem sal, 1 lata de leite condensado, 2 caixas de creme de leite, 200 gramas de leite em pó inte- gral, 1 colher de sobremesa rasa de emulsificante. Cobertura: 500 gramas de chocolate, 1 caixa de creme de leite Modo de preparo: Bata o leite condensado com a margarina até ficar um creme, acrescente o leite em pó integral e continue batendo. Acrescente o creme de leite, bata mais um pouco e misture o emulsificante. Bata por mais 4 minutos e leve para gelar até ficar mais consistente (no mínimo, 2 horas). Cobertura: Derreta o chocolate e misture o creme de leite. Coloque a cobertura quando o creme estiver mais consistente, para não afundar, e volte à geladeira até a hora de servir. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Humor Por que são necessários milhões de espermatozoides para fertilizar apenas um óvulo? Porque os espermatozoides são masculinos e claro nunca perguntam o caminho. :::::::::::::::::::::::: Certo dia um cavalo torceu a perna e não andava, o dono falou com o veterinário que disse: -- Se ele amanhã não levantar terá que sacrificá-lo. O porco escutando correu e foi avisar o cavalo: -- Amigão! Levanta “veio”, senão vão te matar. O cavalo rapidamente levantou. O dono pela manhã viu e ficou muito alegre dizendo: -- Vamos matar o porco para comemorar.

Moral da história, nunca ajude o filho de uma égua. :::::::::::::::::::::::: Dois amigos se encontram depois de muitos anos. -- Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens. -- E as crianças? -- O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu. -- Então ficaram com a mãe? -- Não. Ficaram com nosso advogado. :::::::::::::::::::::::: Depois de horas flertando com a garota em um bar, o camarada finalmente parte para o ataque: -- Eu estive observando... Você sabia que sua boca foi feita especialmente para mim?

-- Não diga! Mas como você é romântico!... -- Não! Eu sou dentista. :::::::::::::::::::::::: Um rapaz chega em uma empresa à procura de um emprego. Depois de discorrer sobre tudo o que sabe, fala: -- Preencho todos os requisitos. Só que tenho um pequeno defeito: Sou surdo! Ao que o funcionário responde: -- Está contratado. O senhor irá trabalhar no setor de reclamações. :::::::::::::::::::::::: Naquela noite, o fotógrafo esportivo foi cobrir uma partida, justamente de seu time predileto. É claro que acabou mais torcendo do que trabalhando. Tanto que, na hora em que seu time fez o gol, foi tanta a emoção que acabou não fotografando o lance. No jornal, o editor estranha que o lance mais importante da partida não tenha sido registrado: -- Ué, mas você não pegou o gol? -- Ora, se o goleiro, que era obrigado a pegar, não pegou, imagine eu, um simples fotógrafo... õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo RBC News Atenção, assinantes! A assinatura das revistas em braille, Pontinhos e RBC, publicações do Instituto Benjamin Constant, é totalmente gratuita. Cobrança de taxas, pedidos de doação ou qualquer solicitação de

natureza financeira, devem ser desconsideradas. :::::::::::::::::::::::: Prezado leitor, nesta edição da RBC você recebe de brinde um livro falado gravado e editado pela Coordenação do Livro Falado do Instituto Benjamin Constant. O livro falado é seu, não é necessária a devolução! Boa leitura!!! :::::::::::::::::::::::: Notas da Comissão Editorial 1. Agradecemos todos aqueles que têm enviado colaborações, sejam elas textos sejam sugestões para nossas revistas. Nem sempre será possível atender a todos, pois existem abordagens que não fazem sentido em nossas publicações e não expressam um desejo geral. Agradecemos também pelas críticas e pelas observações de possíveis falhas na impressão. Elas mostram que o leitor é atento e cuidadoso e fazem com que busquemos realizar um trabalho cada vez melhor. 2. Recebemos várias colaborações para a publicação especial em comemoração aos 80 anos da RBC. Como seria impossível contemplar a todos e consideramos muito valiosa a participação de nossos leitores, colocaremos em outros números da revista os textos não publicados na Edição Especial, afinal, o que é bom pode ser lido a qualquer momento. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Espaço do leitor Olá, amigos do IBC. Eu sou Anderson Luiz Cândido. Moro em Nova Iguaçu no Rio de Janeiro. Gostaria de que vocês voltassem com os quadros Mulher e Troca de Ideias que havia na Revista Brasileira para Cegos. Aproveito esse recado para deixar meus dados para futuras amizades: Meu nome: Anderson Luiz Cândido. Idade: 53 anos. Estado Civil: Casado. Intuito: fazer novas amizades. Pode ser de qualquer sexo, idade, religião e de qualquer país. O que mais gosto: Filmes instrutivos, música (afinal, sou músico: guitarrista, tecladista e *crooner*).

Endereço de e-mail: ~,marollagraca@gmail.com~, Espero respostas em breve. Anderson Luiz Cândido Nova Iguaçu – RJ :::::::::::::::::::::::: Caros leitores das revistas RBC e Pontinhos Estou tocando no YouTube, com nome de “vovô jp” e “músico jp”. Gostaria de receber as opiniões de vocês sobre esse trabalho. Contato: (11) 4112-7373 Endereço: Avenida Albert Schweitzer, 57, bairro Ferrazópolis, São Bernardo do Campo – SP CEP 09790-000 Obrigado. João Pedro :::::::::::::::::::::::: Meu endereço é o da Associação Louis Braille. Sou leitora da Revista Brasileira para Cegos e gostaria muito que vocês publicassem, por favor, algumas poesias de Maria de Lourdes Macedo e de Castro Alves. Obrigada. Maria Francisca da Silva Belo Horizonte – MG õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da obra Transcrição: Diogo Silva Müller Dunley Coordenação de revisão: Geni Pinto de Abreu Revisão: João Eterno de Castro Nascimento