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CRIANÇAS NO G20

Crianças no G20: uma parceria para colocar as crianças no centro do debate

Espaço do grupo “Crianças no G20” no site do G20 Social busca conscientizar governos a priorizar as crianças nas decisões globais, garantindo seus direitos e reconhecendo-as como agentes de mudança em um mundo com múltiplas crises.

04/11/2024 19:29 - Modificado há um ano
Como pensar o futuro sem levar em consideração exatamente quem construirá o amanhã, as crianças? Foto: Getty Images
Como pensar o futuro sem levar em consideração exatamente quem construirá o amanhã, as crianças? Foto: Getty Images

Você sabia que mais da metade das crianças do mundo vive em países do G20? Apesar disso, esses milhões de meninos e meninas são mencionados e mencionadas apenas de forma ocasional nas declarações e iniciativas de líderes mundiais na agenda do principal fórum de cooperação econômica internacional.

As crianças, todos os seres humanos com menos de 18 anos de idade, segundo a Convenção sobre os Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU), são as principais vítimas dos grandes desafios e das múltiplas crises que o mundo enfrenta atualmente. E são elas cujos direitos e participação devem ser considerados em primeiro lugar em todas as decisões socioeconômicas e políticas. 

Por isso, a Comunicação do G20 Brasil estabeleceu uma parceria com o grupo “Crianças no G20” (saiba mais sobre a iniciativa aqui) para divulgar conteúdos de organizações da sociedade civil que defendem os direitos das crianças e seu melhor interesse, buscando engajar os países a reconhecê-las como agentes de mudança e a garantir cuidados e investimentos adequados para esse público.

O “Crianças no G20” é um esforço colaborativo, liderado por uma coalizão de organizações brasileiras e internacionais dedicadas à integração dos direitos e do bem-estar de crianças e adolescentes na agenda do G20. Assim, o grupo nasceu buscando institucionalizar a agenda de direitos de crianças e adolescentes no fórum, abrindo um precedente, a partir da experiência brasileira, para a sua expansão nas futuras presidências, como na África do Sul, em 2025, e nos Estados Unidos, em 2026.

A partir desta segunda-feira, dia 4, este espaço será destinado a notícias sobre temas que afetam diretamente as infâncias e adolescências, como fome e pobreza; economia justa e inclusiva; justiça climática e transição energética justa; educação e cultura; digitalização e tecnologia; e igualdade de gênero – muitos destes que, aliás, estão entre as prioridades da presidência brasileira que sedia o fórum deste ano.

Esses temas também estão incluídos no policy pack “Crianças no G20” (disponível aqui), elaborado pelo grupo e que contém recomendações para assegurar que as crianças não sejam deixadas para trás nas agendas do G20. Haverá um pré-lançamento do documento amanhã, dia 5 de novembro, às 9h (horário de Brasília). Inscrições aqui

A proposta do grupo é também fortalecer a representatividade política e a participação de crianças e adolescentes nas tomadas de decisão. Além disso, propõe promover o engajamento de líderes globais com políticas focadas em crianças e adolescentes, assegurando que as necessidades desse público estejam no centro das decisões e recursos, e alinhando essa defesa a estratégias e compromissos financeiros e econômicos para transformá-los em ações efetivas. Convidamos você a acompanhar as reflexões que serão aqui apresentadas e se juntar a nós na implementação dessas propostas.

O grupo "Crianças no G20" é composto por Save the Children, Plan International, Instituto Alana, ANDI - Comunicação e Direitos, Childhood, FamilyTalks, Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Instituto Promundo, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância (CIESPI/PUC-Rio), Coalizão Brasileira pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes, Associação pela Saúde Emocional de Crianças (ASEc+), Soulbeegood, Vertentes - Ecossistema de Saúde Mental, Global Mental Health Action Network, Instituto Árvores Vivas para Conservação e Cultura Ambiental, Instituto Jô Clemente e Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), Orygen, ItotheN e Catalyst 2030. 

Apoie essa iniciativa.

Matéria por Children in G20

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