Avaliação da eficácia de EPIs contra ruído
Avaliação da eficácia de protetores auditivos no controle de agravos à saúde dos trabalhadores, considerando-se diferentes níveis de pressão sonora
Ano de início do projeto: 2021
Previsão de término: 2022
O que propomos?
Realizar estudo epidemiológico, buscando identificar a população de trabalhadores formais no Brasil com risco de exposição ao agente físico ruído e se estes apresentam maior prevalência na perda auditiva e nos agravos à saúde relacionados à exposição ocupacional.
Desenvolver um protocolo de conjunto de variáveis a ser aplicado aos bancos de dados para correlacionar com a exposição ocupacional ao ruído e os agravos à saúde.
Avaliar a eficácia dos protetores auditivos e do programa de PCA implementado nas empresas avaliadas, assim como se esses programas atendem o preconizado pela legislação vigente.
Por que este caminho?
Nas bases governamentais, serão identificados os registros com possível vinculação à exposição ocupacional, sendo incluídos: trabalhadores com reconhecimento de exposição ao agente físico ruído; trabalhadores que apresentarem doenças possivelmente decorrentes da exposição com afastamento por mais de 15 dias; e, através das análises anteriores , trabalhadores em atividade de setores industriais classificados por CNAE com maior frequência de exposição ao agente ruído.
O tratamento estatístico dos dados será executado de forma a avaliar associação entre a incidência do desfecho em trabalhadores expostos e não expostos
O que já realizamos?
Não se aplica (projeto recém-iniciado)
Onde pretendemos chegar?
Pretende-se identificar se a perda auditiva está relacionada a fatores comportamentais dos trabalhadores, à exposição à vibração ou substâncias tóxicas e à eficácia do protetor auditivo em campo. Pretende-se também verificar os fatores que podem contribuir com a redução da eficácia do protetor auditivo em campo. Além disso, correlacionar a exposição ao agente nocivo ruído com possíveis efeitos extra-auditivos, como, por exemplo, perda da qualidade do sono, efeitos psicossomáticos, alterações cardiovasculares, perturbação do equilíbrio hormonal e neurovegetativo, prejuízo cognitivo e outros.
Equipe
Adriana Hilu B. Moreira – CRSER – Coordenadora
Elisa Kayo Shibuya - CTN
Guilherme Koreeda - CTN
Frederico Reinaldo C. de Queiroz (bolsista) – CTN
Rafael Nagi Cruz Gerges (bolsista) – CTN
Publicação
One page - Acesse o material