Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua | PNADc

Taxa de desocupação

No trimestre de outubro a dezembro de 2024, a taxa de desocupação no Brasil foi estimada em 6,2%, acima da mediana das expectativas (intervalo de 5,8% a 6,2%, mediana de 6,1%). Esta estimativa apresentou queda em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (7,4%).

A taxa anual de desocupação foi de 6,6% em 2024. O resultado representou um recuo de 1,2 ponto percentual (p.p.) frente à média de 2023 (7,8%).

Com ajuste sazonal (cálculo SPE), a taxa de desocupação ficou em 6,5% em dezembro de 2024, acelerando ante novembro (6,4%).

Fonte: IBGE

Taxa de subutilização

A taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 15,2%, com queda em comparação ao mesmo período de 2023 (17,3%).

Com ajuste sazonal, a taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 15,6%, permanecendo estável em comparação a novembro (15,6%).

Fonte: IBGE

Taxa de Participação (FT/PIA)

A taxa de participação da força de trabalho (FT/PIA) apresentou alta, passando de 62,2% em dezembro de 2023 para 62,6% em dezembro de 2024. A PIA teve alta de 0,8% e a FT registrou alta de 1,4%.

Com ajuste sazonal, a taxa de participação ficou em 62,5%, estável em comparação a novembro (62,5%).

Fonte: IBGE

 

População ocupada e Força de trabalho

O nível de ocupação (PO/PIA) chegou a 58,7%, alta ante dezembro de 2023 (57,6%). A PO registrou alta de 2,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior, alcançando 103.818 mil pessoas.

PO e FT: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior

Fonte: IBGE

Formais e informais: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior

Fonte: IBGE

Em dezembro de 2024, a população ocupada cresceu 0,05% na margem (com ajuste sazonal), desacelerando em relação ao mês anterior (0,13%).

A força de Trabalho (PEA) ficou estável em 0,0% na margem (com ajuste sazonal), desacelerando em relação ao mês anterior (0,18%).

 

PO e FT: variação em relação ao mês anterior - dado com ajuste sazonal, cálculo SPE

Fonte: IBGE

Formais e informais: variação em relação ao mês anterior - dado com ajuste sazonal, cálculo SPE

Fonte: IBGE

 

Taxa de informalidade

Fonte: IBGE

Rendimento real habitual de todos os trabalhos

O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi de R$3.315 no período de referência, alta de 4,3%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Rendimento médio real habitual de todos os trabalhos

Fonte: IBGE

 

Em dezembro de 2024, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos cresceu 0,67% na margem (com ajuste sazonal), acelerando em relação ao mês anterior (0,31%).

Rendimento médio real habitual de todos os trabalhos: variação em relação ao mês anterior - dado com ajuste sazonal, cálculo SPE

Fonte: IBGE (dado com ajuste sazonal, cálculo SPE)

Massa de rendimento real habitual

A massa de rendimento real habitual atingiu R$ 339.45 bilhões em dezembro de 2024, com alta de 7,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Componentes da massa salarial real total: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior

Fonte: IBGE

 

Componentes da massa salarial real dos Empregados com Carteira no Setor Privado: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior

Fonte: IBGE

A massa de rendimento real habitual de todos os trabalhos registrou alta de 0,58% na margem (com ajuste sazonal), acelerando em relação ao mês anterior (0,46%).

Componentes da massa salarial real total: variação em relação ao mês anterior - dado com ajuste sazonal, cálculo SPE

Fonte: IBGE

Os informativos econômicos da Secretaria de Política Econômica (SPE) são elaborados a partir de dados de conhecimento público, cujas fontes primárias são instituições autônomas, públicas ou privadas. O objetivo é organizar informações de conhecimento público para ampliar o entendimento sobre a economia brasileira. O conteúdo deste material é meramente informativo, não possuindo caráter prospectivo, nem delimitando as ações de política econômica adotadas pelo Ministério da Fazenda.