No trimestre de junho a agosto de 2025, a taxa de desocupação no Brasil foi estimada em 5,6%, em linha com a mediana das expectativas (intervalo de 5,5% a 5,7%, mediana de 5,6%). Esta estimativa apresentou queda em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (6,6%).
Com ajuste sazonal (cálculo SPE), a taxa de desocupação ficou em 5,8% em agosto de 2025, acelerando ante julho (5,7%).
Fonte: IBGE
A taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 14,1%, com queda em comparação ao mesmo período de 2024 (16,0%).
Com ajuste sazonal, a taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 14,3%, permanecendo estável em comparação a julho (14,3%).
Fonte: IBGE
A taxa de participação da força de trabalho (FT/PIA) permaneceu estável, passando de 62,3% em agosto de 2024 para 62,3% em agosto de 2025. A PIA teve alta de 0,8% e a FT registrou alta de 0,8%.
Com ajuste sazonal, a taxa de participação ficou em 62,3%, com queda em comparação a julho (62,4%).
Fonte: IBGE
O nível de ocupação (PO/PIA) chegou a 58,8%, alta ante agosto de 2024 (58,1%). A PO registrou alta de 1,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior, alcançando 102.418 mil pessoas.
PO e FT: variação em relação ao mesmo trimestre do ano
anterior
Fonte: IBGE
Formais e informais: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: IBGE
Em agosto de 2025, a população ocupada recuou -0,12% na margem (com ajuste sazonal), desacelerando em relação ao mês anterior (0,03%).
A força de Trabalho (PEA) recuou -0,11% na margem (com ajuste sazonal), desacelerando em relação ao mês anterior (-0,05%).
PO e FT: variação em relação ao mês anterior - dado com ajuste sazonal, cálculo SPEFonte: IBGE
Formais e informais: variação em relação ao mês anterior - dado com ajuste sazonal, cálculo SPE
Fonte: IBGE
Taxa de informalidade
Fonte: IBGE
O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi de R$3.488 no período de referência, alta de 3,3%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Rendimento médio real habitual de todos os trabalhos
Fonte: IBGE
Em agosto de 2025, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos cresceu 0,05% na margem (com ajuste sazonal), permanecendo estável em relação ao mês anterior (0,05%).
Rendimento médio real habitual de todos os trabalhos: variação em relação ao mês anterior - dado com ajuste sazonal, cálculo SPE
Fonte: IBGE (dado com ajuste sazonal, cálculo SPE)
A massa de rendimento real habitual atingiu R$ 352.6 bilhões em agosto de 2025, com alta de 5,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Componentes da massa salarial real total: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: IBGE
Componentes da massa salarial real dos Empregados com Carteira no Setor Privado: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: IBGE
A massa de rendimento real habitual de todos os trabalhos registrou queda de -0,10% na margem (com ajuste sazonal), acelerando em relação ao mês anterior (-0,39%).
Componentes da massa salarial real total: variação em relação ao mês anterior - dado com ajuste sazonal, cálculo SPE
Fonte: IBGE
Os informativos econômicos da Secretaria de Política Econômica (SPE) são elaborados a partir de dados de conhecimento público, cujas fontes primárias são instituições autônomas, públicas ou privadas. O objetivo é organizar informações de conhecimento público para ampliar o entendimento sobre a economia brasileira. O conteúdo deste material é meramente informativo, não possuindo caráter prospectivo, nem delimitando as ações de política econômica adotadas pelo Ministério da Fazenda.