No trimestre de fevereiro a abril de 2025, a taxa de desocupação no Brasil foi estimada em 6,6%, abaixo das expectativas de mercado (intervalo de 6,7% a 7,1%, mediana de 6,9%). Esta estimativa apresentou queda em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (7,5%).
Com ajuste sazonal (cálculo SPE), a taxa de desocupação ficou em 6,3% em abril de 2025, desacelerando ante março (6,5%).
Fonte: IBGE
A taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 15,4%, com queda em comparação ao mesmo período de 2024 (17,4%).
Com ajuste sazonal, a taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 15,0%, desacelerando em comparação a março (15,3%).
Fonte: IBGE
A taxa de participação da força de trabalho (FT/PIA) apresentou alta, passando de 62,0% em abril de 2024 para 62,3% em abril de 2025. A PIA teve alta de 0,8% e a FT registrou alta de 1,4%.
Com ajuste sazonal, a taxa de participação ficou em 62,5%, com alta em comparação a março (62,4%).
Fonte: IBGE
O nível de ocupação (PO/PIA) chegou a 58,2%, alta ante abril de 2024 (57,3%). A PO registrou alta de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior, alcançando 103.257 mil pessoas.
PO e FT: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: IBGE
Formais e informais: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: IBGE
Em abril de 2025, a população ocupada cresceu 0,39% na margem (com ajuste sazonal), acelerando em relação ao mês anterior (0,2%).
A força de Trabalho (PEA) cresceu 0,24% na margem (com ajuste sazonal), acelerando em relação ao mês anterior (0,14%).
PO e FT: variação em relação ao mês anterior - dado com ajuste sazonal, cálculo SPE
Fonte: IBGE
Formais e informais: variação em relação ao mês anterior - dado com ajuste sazonal, cálculo SPE
Fonte: IBGE
Taxa de informalidade
Fonte: IBGE
O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi de R$3.426 no período de referência, alta de 3,2%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Rendimento médio real habitual de todos os trabalhos
Fonte: IBGE
Em abril de 2025, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos recuou -0,05% na margem (com ajuste sazonal), desacelerando em relação ao mês anterior (0,32%).
Rendimento médio real habitual de todos os trabalhos: variação em relação ao mês anterior - dado com ajuste sazonal, cálculo SPE
Fonte: IBGE (dado com ajuste sazonal, cálculo SPE)
A massa de rendimento real habitual atingiu R$ 349.36 bilhões em abril de 2025, com alta de 5,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Componentes da massa salarial real total: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: IBGE
Componentes da massa salarial real dos Empregados com Carteira no Setor Privado: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: IBGE
A massa de rendimento real habitual de todos os trabalhos registrou alta de 0,76% na margem (com ajuste sazonal), acelerando em relação ao mês anterior (0,43%).
Componentes da massa salarial real total: variação em relação ao mês anterior - dado com ajuste sazonal, cálculo SPE
Fonte: IBGE
Os informativos econômicos da Secretaria de Política Econômica (SPE) são elaborados a partir de dados de conhecimento público, cujas fontes primárias são instituições autônomas, públicas ou privadas. O objetivo é organizar informações de conhecimento público para ampliar o entendimento sobre a economia brasileira. O conteúdo deste material é meramente informativo, não possuindo caráter prospectivo, nem delimitando as ações de política econômica adotadas pelo Ministério da Fazenda.