No trimestre de novembro a janeiro de 2024, a taxa de desocupação no Brasil foi estimada em 7,6%, abaixo da mediana das expectativas (intervalo de 7,4% a 7,9%, mediana de 7,8%). Esta estimativa apresentou queda em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (8,4%).
Com ajuste sazonal (cálculo SPE), a taxa de desocupação ficou em 7,6% em janeiro de 2024, desacelerando ante dezembro (7,8%).
Fonte: IBGE
A taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 17,6%, com queda em comparação ao mesmo período de 2023 (18,7%).
Com ajuste sazonal, a taxa composta de subutilização da força de trabalho ficou em 17,8%, permanecendo estável em comparação a dezembro (17,8%).
Fonte: IBGE
A taxa de participação na força de trabalho (FT/PIA) apresentou alta, passando de 61,9% em janeiro de 2023 para 62,1% em janeiro de 2024. A PIA teve alta de 0,9% e a FT registrou alta de 1,2%.
Com ajuste sazonal, a taxa de participação ficou em 62,1%, ficando estável em comparação a dezembro (62,1%).
Fonte: IBGE
O nível de ocupação (PO/PIA) chegou a 57,3%, alta ante janeiro de 2023 (56,7%). A PO registrou alta de 2% na comparação com o mesmo período do ano anterior, alcançando 100.593 mil pessoas.
PO e FT: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: IBGE
Formais e informais: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: IBGE
Em janeiro de 2024, a população ocupada cresceu 0,32% na margem (com ajuste sazonal), desacelerando em relação ao mês anterior (0,64%).
A força de Trabalho (PEA) cresceu 0,08% na margem (com ajuste sazonal), desacelerando em relação ao mês anterior (0,4%).
PO e FT: variação em relação ao mês anterior
Fonte: IBGE (dado com ajuste sazonal, cálculo SPE)
Formais e informais: variação em relação ao mês anterior
Fonte: IBGE (dado com ajuste sazonal, cálculo SPE)
O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi de R$3.078 no período de referência, alta de 3,8%, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Fonte: IBGE
Em janeiro de 2024, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos cresceu 0,68% na margem (com ajuste sazonal), acelerando em relação ao mês anterior (-0,07%).
Fonte: IBGE (dado com ajuste sazonal, cálculo SPE)
A massa de rendimento real habitual atingiu R$ 305.12 bilhões em janeiro de 2024, com alta de 6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Componentes da massa salarial real total: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: IBGE
Componentes da massa salarial real dos Empregados com Carteira no Setor Privado: variação em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
Fonte: IBGE/SPE
A massa de rendimento real habitual de todos os trabalhos registrou alta de 0,91% na margem (com ajuste sazonal), acelerando em relação ao mês anterior (0,58%).
Componentes da massa salarial real total: variação em relação ao mês anterior
Fonte: IBGE (dado com ajuste sazonal, cálculo SPE)
Os informativos econômicos da Secretaria de Política Econômica (SPE) são elaborados a partir de dados de conhecimento público, cujas fontes primárias são instituições autônomas, públicas ou privadas. O objetivo é organizar informações de conhecimento público para ampliar o entendimento sobre a economia brasileira. O conteúdo deste material é meramente informativo, não possuindo caráter prospectivo, nem delimitando as ações de política econômica adotadas pelo Ministério da Fazenda.